IBADEP BÁSICO PROFETAS MENORES AULA 1 - OSÉIAS, JOÉL E AMÓS

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PRIMEIRA AULA DO IBADEP BASICO , PROFETAS MENORES, OSÉIAS, JOÉL E AMÓS


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PROFETAS MENORES AULA 1 – OSÉIAS, JOÉL E AMÓS

INTRODUÇÃO AOS PROFETAS MENORES

Iniciamos agora o estudo dos profetas que deixaram as suas mensagens registradas em livros. Tomando o cativeiro babilônico como ponto de referência, eles podem ser divididos em: Profetas Antes do Cativeiro: Oséias Joel Amós Obadias Jonas Isaías Miquéias Naum Habacuque Sofonias Jeremias Profetas Durante o Cativeiro: Jeremias Ezequiel Daniel Profetas Pós Cativeiro: Ageu Zacarias Malaquias.

Estudaremos nestas lições os livros dos Profetas Menores. São chamados “Menores” não por causa da sua importância, mas em relação ao seu tamanho, e a esse respeito estão em contraste com os escritos dos Profetas Maiores. PROFETAS DE ISRAEL PROFETAS DE JUDÁ PROFETAS PÓS CATIVEIRO Oséias Amós Jonas Obadias Joel Miquéias Naum Habacuque Sofonias. Ageu Zacarias Malaquias.

Grande parte da revelação bíblica do Antigo Testamento foi entregue ao povo de Deus em forma de profecia (Hb. 1.1) e sem o dom profético, o povo se corrompia (Pv. 29.18) Os profetas possuíam um papel vital na comunicação do plano divino para Israel

Em sua natureza, a profecia era vivaz e alarmante Às vezes, era exemplificada por meio de atos simbólicos e a finalidade era despertar o povo PROFECIA Exemplo de Oséias

Em uma época em que o cânon bíblico não estava completo e a revelação de Deus estava em pleno desenvolvimento histórico, os profetas representavam a voz de Deus na Terra (Mt. 5.17,18)

Justiça social Foram os pregadores da justiça que profetizaram a respeito dos seguintes temas O verdadeiro culto ao Senhor A retribuição divina A importância da família e muitos outros temas atuais e fundamentais para nossa edificação Os profetas menores apresentaram grandes mensagens em pequenos textos

PROFETA OSÉIAS

OS PROFÉTICOS 12 MENORES OSÉIAS JOÉL AMÓS OBADIAS JONAS MIQUÉIAS NAUM HABACUQUE SOFONIAS AGEU ZACARIAS MALAQUIAS DIVISÃO HISTÓRICA DA BÍBLIA OS PROFÉTICOS 12 MENORES OSÉIAS JOÉL AMÓS OBADIAS JONAS MIQUÉIAS NAUM HABACUQUE SOFONIAS AGEU ZACARIAS MALAQUIAS

INFORMAÇÕES BÁSICAS O S É I A S Autor: Oséias. Tema: O Julgamento Divino e o Amor Redentor de De us Palavras-Chave: Pecado, Julgamento, Amor. Versículo-chave: Os. 3.1 Data: 715-710 a.C.

PROPÓSITO Oseias escreveu este livro para lembrar aos israelitas e a nós, de que o nosso Deus é um Deus amoroso, cuja lealdade ao povo de Sua aliança é constante. Embora Israel tenha continuado a recorrer a falsos deuses, o amor inabalável de Deus é retratado no marido sofredor e da esposa infiel. A mensagem de Oseias é também de advertência àqueles que dariam as costas ao amor de Deus. Através da representação simbólica do casamento de Oseias e Gomer, o amor de Deus pela nação idólatra de Israel é exibido em uma rica metáfora com temas de pecado, juízo e amor perdoador.

● Oseias em uma sentença: Usando sua família e a traição da esposa, o profeta mostra a infidelidade do povo de Israel e o amor leal do Senhor ESBOÇO Pessoas Mensagem Os. 1-3 Família de Oseias Infidelidade, castigo e restauração da esposa de Oseias Os. 4-10 Povo de Israel O juízo do povo de Israel Os. 11-14 Povo de Israel A restauração do povo

PRINCIPAIS PERSONAGENS Oseias : profeta para Israel (Reino do Norte); seu casamento refletiu o relacionamento de Deus com Israel (1.1 – 14.9). Seus filhos: Jezreel, Lo-Ruama, Lo-Ami; o nome de cada filho ilustra o relacionamento de Deus com Israel (1.3 – 2.1). Gômer: prostituta que se tornou esposa de Oseias, que o traiu e representava a nação de Israel (1.3-9).

Jesus Josué Hoshea Oseias ficou conhecido como o primeiro “profeta da graça" ou o “evangelista de Israel” Seu nome vem da forma hebraica “ Hoshea ”, que no original procede da mesma raiz da palavra “ Jesus ” ou “ Josué ”

“Nosso rei” (Os. 7.5). É provável que Oseias fosse natural de Bete-Semes e pertencesse à tribo de Issacar Ele citou diversas referências geográficas envolvendo as cidades do norte: Efraim, Mizpa, Tabor, Gilgal, Betei, Jezreel, Gibeá, Ramá e Gileade, indicando o conhecimento de alguém natural daquela área Ao referir-se ao rei de Israel utilizou o pronome da primeira pessoa do plural

Possivelmente foi um padeiro, visto que descreveu o ato de sovar a massa apresentando um conhecimento prático na área (Os. 7.4) Acreditamos que ele era um simples mercador, que ao vender seu produto aproveitava para exortar sua geração nas cidades próximas, como Jezreel e Samaria

PROFECIA O livro de Oseias pode ser dividido em duas partes Os capítulos 1 ao 3 descrevem sua vida pessoal ao comparar sua crise conjugal com a infidelidade de Israel Dos capítulos 4 ao 14 apresentam profecias poéticas entregues em um longo intervalo de tempo

Seu ministério foi longevo Jeroboão II reinou no Norte de 793-753 a.C. Ezequias reinou no Sul de 715-686 a.C. No mínimo podemos afirmar que ele profetizou entre 753 a.C. à 715 a.C. Os judeus calculavam que ele tinha profetizado por aproximadamente 90 anos, tendo como base o meado dos reinados de Jeroboão e Ezequias

Ele foi contemporâneo de Amós, Isaías e Miqueias e viveu no tempo áureo da profecia, tanto em Israel como em Judá Oseias foi testemunha da destruição do Reino do Norte em 722 a.C., e com muita tristeza, presenciou o cumprimento de suas profecias

A PROFECIA DE OSÉIAS

Oseias por meio de sua própria experiência exortou Israel sobre o perigo da infidelidade (trai­ção) a Deus (Jr. 3.1,2; Tg. 4.4) A metáfora do casamento foi utilizada para demonstrar o fascinante amor de Deus, mesmo em um contexto de decadência moral (Os. 2.14-16; 6.1-4; 11.1-4)

Oseias também usou a figura do divórcio para mostrar a tristeza do Senhor em executar o juízo (Os. 2.2-7) As jovens se prostituíam e as mulheres casadas adulteravam (Os. 4.13) Os homens não poderiam reivindicar juízo sobre elas porque também se desviavam com as meretrizes (Os. 4.14) O pecado estava generalizado em Israel (Os. 4.1,2) O culto ao Senhor tinha sido descaracterizado

“Betei” (Casa de Deus) foi ironicamente apelidada por Oseias de “Bete-Áven” (casa dos ídolos), pois o lugar que antes era conhecido como um centro de adoração tornou-se um local marcado pela idolatria (Os. 4.15) O Senhor estava cansado de uma adoração superficial e falsa (Os. 6.6) O juízo se aproximava (Os. 8.1)

A nação que antes era esposa foi comparada a figura de uma meretriz (Os. 9.1) O juízo de Deus seria iminente (Os. 10.10,13-15)

Da rela­ção de Oseias com Gomer nasceram três filhos: dois meninos e uma menina Não foi somente o matrimônio de Oseias que ilustrou sua mensagem , mas também seus filhos, pois todos receberam nomes proféticos JESREEL LO-RUAMA LO-AMI

Seu primeiro filho chamou Jezreel, que significa Deus semeia ou espalha” Anunciando que em breve Deus provocaria uma grande dispersão em Israel (Os. 1.4,5) Seu segundo filho, uma menina, recebeu o nome de Lo-Ruama, que significa “desfavorecida” Deus não teria mais compaixão do seu povo (Os. 1.6), pois Deus não tolera para sempre um povo que odeia ser corrigido

Seu terceiro filho recebeu o nome de Lo-Ami, que significa “não meu povo” (Os. 1.9) “Lo-Ami” fazia referência ao afastamento temporário de Deus sobre Israel que de acordo com a linguagem do casamento foi tipificado pelo divórcio

“Toda a sua malícia se acha em Gilgal, porque ali os odiei; por causa da maldade das suas obras lançá-los-ei para fora de minha casa. Não os amarei mais; todos os seus príncipes são rebeldes” (Os 9.15). Deus nunca deixa alguém que antes não o tenha deixado primeiro (Os. 9.15) Essa rejeição não seria permanente, mas resultaria no exílio e na destruição do Reino do Norte como entidade política, entretanto, esse período terminaria diante da conversão de Israel e de sua reunião com Judá (Os. 3.4,5)

Assim como Oseias resgatou Gomer do mercado da escravidão/prostituição (Os. 3.1-3) Deus resgataria o seu povo (Os. 3.4,5) O amor de Deus é a tese central do livro de Oseias Deus decidiu amar Israel, e para restaurá-los, imporia sobre eles algumas restrições (Os. 3 4 .5)

A disciplina é resultado de um julgamento fundamentado no amor No deserto, Deus falou ao coração do seu povo A expressão “e lhe falarei ao coração” (Os. 2.14). Reflete um diálogo íntimo e romântico, tal como um esposo se dirige a sua mulher

Há poucas passagens nas Escrituras que se aproximam das expressões emocionais do amor de Deus por Israel tal como vemos em Oseias (Os. 11.1-11) Apesar da ira justificada, Deus sentia compaixão de Israel (Os. 11.8-11) O profeta anunciou que o Senhor dos Exércitos livrá-los-ia da perversidade e de modo voluntário os amaria (Os. 14.4)

Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido e isso considerarei; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto. Oséias 14:8 Deus faria mais do que perdoar o seu povo, iria transformá-lo (Os. 14.8) O amor seria o instrumento empregado nesta restauração

CONCLUSÃO Oseias tem muito a nos ensinar, sobretudo, com a sua vida. Sua pregação apresenta um Deus que ama incondicionalmente. Deus abençoou Israel com liberdade e terra, transformando escravos em um a grande nação. Porém, Israel mostrou-se infiel. Oseias denunciou com veemência a infidelidade de Israel um pouco antes de sua destruição pela Assíria em 722 a.C. Ele nos ensinou que a relação de Deus com seu povo é fundamentada no amor e na fidelidade, ou à semelhança de um casamento.

PROFETA JOÉL

OS PROFÉTICOS 12 MENORES OSÉIAS JOÉL AMÓS OBADIAS JONAS MIQUÉIAS NAUM HABACUQUE SOFONIAS AGEU ZACARIAS MALAQUIAS DIVISÃO HISTÓRICA DA BÍBLIA OS PROFÉTICOS 12 MENORES OSÉIAS JOÉL AMÓS OBADIAS JONAS MIQUÉIAS NAUM HABACUQUE SOFONIAS AGEU ZACARIAS MALAQUIAS

INFORMAÇÕES BÁSICAS J O É L Autor: Joél Tema: O Grande e Terrível Dia do Senhor. Palavras-Chave: Visitação. Versículo-chave: Jl. 2.28-29. Data: 835-830 a.C.

Joel iniciou sua pregação a partir de um desastre natural A praga dos gafanhotos Enquanto Oseias se apropriou de um a tragédia pessoal para compor a sua mensagem Joel se utilizou de uma calamidade nacional para escrever as linhas do seu sermão profético

O livro de Joel pode ser dividido em duas partes Na primeira, há uma descrição histórica da devastação de Judá imposta por uma praga de gafanhotos Na segunda, o profeta anunciou o juízo divino que viria sobre o povo de Deus, seguido por uma restauração futura sem precedentes

O profeta não ficou limitado às dificuldades do presente, à tragédia natural ou ao indiferentismo religioso Mas transportou sua visão para uma época vindoura e enxergou o derramar do Espírito sobre toda a carne

Significa “Yahweh é Deus” ou “O Senhor é Deus” Joel, no hebraico “Yôél” Na cultura hebraica o nome do indivíduo apresentava uma conexão muito forte com sua vida

“Palavra do SENHOR, que foi dirigida a Joel, filho de Petuel” (Jl. 1.1). “Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel” (Jl. 2.16). Em toda a Bíblia, o profeta Joel é citado apenas em duas ocasiões, sendo uma única vez em ambos os Testamentos A primeira na apresentação do seu livro (Jl. 1.1) E a segunda, em lembrança ao cumprimento de sua profecia (At. 2.16)

O texto bíblico não fornece informações pessoais sobre ele, devido à sua familiaridade com o Templo, tem sido identificado como um profeta do Templo ou até mesmo um sacerdote, (Jl. 1.13,14; 2.17), uma vez que suas profecias demonstram muita familiaridade com as cerimônias do templo (Jl. 2.1,15, 32; 3.17, 20, 21)

Joel profetizou para Jerusalém, os “filhos de Sião” Em princípio, Joel fala para o seu povo (Reino do Sul), no entanto, sua profecia abrangeu a Igreja, conforme o próprio apóstolo Pedro reconheceu (A.t 2.16,17) Não podemos negar que também existe um caráter abrangente e escatológico em sua mensagem (Jl. 3.1-21)

Acreditamos que Joel representou a ponte entre os profetas antigos com os demais profetas escritores do Antigo Testamento De acordo com as evidências internas do livro, ele profetizou no tempo do rei Joás, de Judá, por volta de 835 a.C. a 830 a.C., quando o sacerdote Joiada respondia pela liderança da na­ção (2 Rs. 12.2)

“Fazei sobre isto uma narração a vossos filhos, e vossos filhos a seus filhos, e os filhos destes à outra geração” (Jl. 1.3). Joel apresentou a devastação, a seca e a fome que atingiu a nação de Judá ao ser atacada por uma praga de gafanhotos A ideia do profeta é registrar para as gerações posteriores o relato da catástrofe que atingiu a nação (Jl. 1.3)

A devastação foi total O que ficou da lagarta, comeu o gafanhoto, e o que ficou do gafanhoto, comeu a locusta, e o que ficou da locusta, o comeu o pulgão” (Jl. 1.4). No original hebraico, “largata, gafanhoto, locusta e pulgão” não indicam insetos de diferentes espécies, mas o mesmo inseto, o gafanhoto, em quatro fases de seu desenvolvimento

Lagarta A representa o gafanhoto em seu estágio inicial, ao nascer, sem asas, quando apenas consegue roer Gafanhoto Representa o estágio que começa a procriar e se multiplicar Locusta Desenvolve asas, mas ainda não voa, apenas salta e já começa a devorar Pulgão Já estão plenamente desenvolvido, com asas completas

Judá foi desolada por causa deste ataque de gafanhotos em seus vários estágios de desenvolvimento O descaso para com Deus precipitou o povo à assolação O fruto de quem vira as costas para Deus sempre será amargo

Os compatriotas de Joel agiram com indiferença diante da tragédia, acreditavam que essas situações simplesmente “aconteciam” O profeta começou sua mensagem fazendo uma invocação solene para chamar a atenção do seu povo, suas palavras iniciais foram “ouvi isto” (Jl. 1.2).

“Despertai-vos, bêbados, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque tirado é da vossa boca” (Jl. 1.5). Os ébrios deveriam se despertar (Jl. 1.5); a virgem deveria lamentar (Jl. 1.8) e os sacerdotes deveriam gemer e clamar (Jl. 1.13) A devastação foi tão grande que não havia material para oferecer a oferta de manjar (Jl. 1.9)

O mesmo ocorria com as libações e com o vinho A seca se alastrou pela terra (Jl. 1.12) Não havia materiais para o culto A interrupção da adoração ao Senhor deveria ser considerada uma grande calamidade (Jl. 1.13) Joel se incomodou com a indiferença de sua geração, por isto, chamou a atenção deles dizendo que mais calamidades estavam por vir

Enquanto o primeiro capítulo narrava um acontecimento histórico, o segundo previa uma calamidade que assombraria a nação A derrota para uma nação estrangeira Parecia que Joel estava descrevendo um futuro ataque de gafanhotos, pois falava de um dilúvio escuro com milhares de gafanhotos cobrindo os céus (Jl. 2.2)

Ele comparou os insetos ao fogo (Jl. 2.3) e descreveu-os com a aparência de um cavalo (em miniatura) (Jl. 2.4) Em suas palavras o exército invasor seria obstinado, como valentes correriam cada um pelo seu carreio (Jl. 2.7,8)

Joel se valeu do simbolismo do ataque dos gafanhotos para prever um ataque militar como resultado de um juízo divino sobre o povo Provavelmente o profeta estava se referindo ao futuro ataque da Babilônia Para Joel, a praga dos gafanhotos prefigurava uma desolação muito maior

A PROFECIA DO BATISMO NO ESPÍRITO

“Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto” (Jl. 2.12). Joel conclamou seus compatriotas ao verdadeiro arrependimento A expressão “agora mesmo” revelou a urgência do apelo (Jl. 2.12)

Na Bíblia, o arrependimento é sempre para hoje (Mt. 3.2: 4.17: At. 2.38: 3.19) O profeta afirma que Deus não se deixa enganar com “falsos arrependimentos” ou com “rituais aparentes” A conversão deve ser de todo o coração (Jr. 29.13) Ele comparou os insetos ao fogo (Jl. 2.3) e descreveu-os com a aparência de um cavalo (em miniatura) (Jl. 2.4)

A nação inteira precisava se voltar para Deus (Jl. 2.16) Os sacerdotes deveriam chorar e clamar pelo povo (Jl. 2.17) Eles estavam tão envolvidos com a política (na frente do governo durante o período de menoridade do rei Joás) que deixaram suas atividades sacerdotais de lado Era preciso voltar a interceder pelo povo

A promessa do derramar do Espírito Santo Requer de nós uma conversão sincera e uma entrega total

Trigo Vinho Óleo Deus prometeu agir não apenas como o provedor de recursos, mas também como o protetor do seu povo (Jl. 2.20,21) “Mas removerei para longe de vós o exército do norte, e lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque fez grandes coisas. Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te, porque o Senhor fez grandes coisas” (Joel 2.20,21). O arrependimento muda destinos Mediante a conversão sincera, Deus prometeu derramar fartura A resposta viria com a providência dos mantimentos que antes estavam Escassos (Jl. 2.19)

Deus prometeu ordenar aos recursos naturais, a chuva (temporã e serôdia) e ao próprio desenvolvimento da colheita e do fruto, que fossem derramados na medida correta para trazerem prosperidade sobre Israel Deus prometeu restituir os anos de sofrimento (Jl. 2.23-25) Toda restauração tem o propósito de revelar a presença de Deus e fornecer motivos para uma adoração verdadeira e ininterrupta (Jl. 2.26,27)

“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos sonharão sonhos” (At. 2.17). Pedro interpretou esse “depois” como sendo os “últimos dias” (At. 2.17) “ Os últimos dias” representam um período bem abrangente, que começa com a primeira vinda de Cristo na Terra e se encerra em sua Segunda Vinda

Homens e mulheres, jovens e velhos, servos e livres (Jl. 2.28, 29) Atualmente, vivemos o cumprimento da profecia de Joel No Antigo Testamento somente sacerdotes e profetas recebiam a unção, todavia, a bênção do Espírito Santo é universal, não só para Israel, mas para todos os povos

“Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja” (1 Co. 14.12). Os efeitos da efusão do Espírito são as profecias, sonhos e visões, cujo principal propósito é gerar a nossa edificação (1 Co. 14.12)

CONCLUSÃO Joel fez o registro histórico da praga dos gafanhotos e exortou sua geração sobre a iminência do juízo divino. No entanto, a promessa da descida do Espírito Santo foi o tema-chave de sua profecia. O Livro de Joel nos ensina principalmente a respeito da atualidade das ações do Espírito Santo, pois mediante uma conversão verdadeira, o Consolador será derramado de forma efusiva e sobrenatural sobre todos aqueles que se aproximam de Deus em busca de salvação.

PROFETA AMÓS

OS PROFÉTICOS 12 MENORES OSÉIAS JOÉL AMÓS OBADIAS JONAS MIQUÉIAS NAUM HABACUQUE SOFONIAS AGEU ZACARIAS MALAQUIAS DIVISÃO HISTÓRICA DA BÍBLIA OS PROFÉTICOS 12 MENORES OSÉIAS JOÉL AMÓS OBADIAS JONAS MIQUÉIAS NAUM HABACUQUE SOFONIAS AGEU ZACARIAS MALAQUIAS

INFORMAÇÕES BÁSICAS A M Ó S Autor: Amós Tema: Justiça, Retidão e Retribuição Divina pelo Pecado. Palavras-Chave: Julgamento e Justiça. Versículo-chave: Am. 4.11 e 12. Data: 760-755 a.C.

Sua profecia condena a idolatria e denuncia as injustiças sociais que às vezes são normatizadas pelo “status quo” de um determinado grupo social O Livro de Amós é surpreendentemente atual Amós não pensou duas vezes em tocar o dedo na ferida de Israel e desafiá -los ao arrependimento, caso contrário, a nação receberia o juízo de Deus Ele profetizou aproximadamente três décadas antes da destruição de Israel pelas tropas da Assíria

Ainda hoje, a voz do profeta continua a ecoar alteando a bandeira da justiça no estandarte da adoração cristã O livro de Amós é conhecido como o livro da justiça de Deus e nos ensina que a adoração não pode desassociar-se da retidão e dos “princípios bíblicos e justos” revelados na Palavra de Deus

“Carregador de fardos" O nome Amós significa Em alusão ao seu nome, podemos dizer que sua fala era pesada e a sua palavra, uma carga do Senhor Por causa de sua origem humilde o profeta não apresenta seu sobrenome, indicando que sua família não era conhecida (Am 1.1) “ As palavras de Amós, que estava entre os pastores de Tecoa, as quais viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto” (Am. 1.1).

Ele provinha de uma classe trabalhadora, portanto, estava acostumado a “carregar fardos“ Deus chamou um homem calejado para uma dura tarefa Amós permaneceu resoluto em cumprir sua missão Foi duro nas denúncias e exortações porque sabia que se o povo não ouvisse suas palavras o peso do juízo divino derramado sobre Israel seria ainda maior

Ele era natural de Tecoa (Am. 1.1) Essa cidade ficava a uns 20 km ao sul de Jerusalém, junto ao deserto da Judeia Essa região ficava próxima à estrada que ligava Jerusalém a Hebrom e Berseba Foi nessa região que João Batista se levantou como profeta

Amós foi um profeta sulista que atuou como missionário no Reino do Norte (Israel). A certeza do chamado divino revestiu o profeta de coragem para denunciar Amós fala a partir de sua realidade, por isto, se apresenta como um legítimo representante de uma classe explorada, que não tinha voz nem vez. Ele era pastor, boieiro e cultivador de sicômoros (Am. 1,1; 7.14) Era um homem trabalhador que fez questão de identificar sua origem humilde (Am. 7.14,15)

Durante os meses de verão, os pastores mudavam o rebanho para lugares mais baixos e pegavam serviços paralelos como “boieiro” ou “cultivador de sicômoros” para terem o direito de pastar com seus gados naquelas regiões Sicômoros era a fruta consumida pelos mais pobres Os ricos se deliciavam com o figo comum

O pecado do orgulho combatido por ele, não fazia parte de sua vida, ele era um homem simples Como pastor, ele passava muito tempo sozinho, meditando e observando a natureza, As ilustrações utilizadas em suas profecias foram extraídas da vida diária , indicando a originalidade dos seus pensamentos

Era leigo no sentido que não havia recebido formação em um estabelecimento oficial, visto que não tinha estudado nas escolas de profetas, embora não tivesse passado por uma educação profética formal, ele demonstrou muito conhecimento. Assim como Moisés e Davi, o tempo com o gado lhe proporcionou uma cultura mental destinada à reflexão, Amós demonstrou um grande conhecimento da lei de Moisés

Amós desenvolveu o seu ministério na época em que Jeroboão II reinava em Israel, e Uzias, em Judá Foi um período de grande prosperidade para ambos os reinos O clima do governo entre Jeroboão II e Uzias era amistoso As nações que poderiam perturbar Israel tinham sido dominadas. A luta contra a Síria terminou com a vitória de Israel, O rei tinha restabelecido os termos de Israel (2 Rs. 14.25) De acordo com o Antigo Testamento, ele foi contemporâneo de Oseias, Jonas, Isaías e Miqueias

Os reinos do Norte e Sul expandiram seus territórios de tal modo que conseguiram recuperar quase todo o território do império davídico-salomônico. Esse período ficou conhecido como a idade de ouro para ambos os reinos. A ideia de um juízo divino parecia não se adequar as circunstâncias daquela época As ameaças assírias de Tiglate-Pileser III (745-727 a.C.) se manifestariam apenas algum tempo depois

A paz experimentada pelos israelitas lhes trouxe uma sensação enganosa de segurança, por isto rejeitaram a mensagem de Amós A paz política e a expansão territorial conduziram Israel para um período de prosperidade material. As nações vizinhas eram tributárias do Norte. As riquezas afluíam para Israel Os novos ricos perdiam a paciência com as restrições de trabalho impostas pela lei do sábado A vontade de acumular riquezas se tornou maior do que o anseio de obedecer a Lei do Senhor

A ganância tem sido uma fonte de tropeço para muitos (1 Tm. 6.9,10) Os pobres não eram tratados de forma justa (Dt. 15.11; 24.15) A luxúria dos ricos era conseguida à custa da opressão e exploração (Am. 2.6-8) Os ricos controlavam tudo, inclusive o judiciário As decisões dos tribunais eram todas favoráveis aos ricos e extremamente opressivas aos pobres Amós se levantou contra as injustiças sociais e combateu os sistemas desonestos que pervertiam o direito dos necessitados

Os homens de sua época estavam tão contumazes em acumular riquezas que se esqueciam de atentar para a necessidade de seus irmãos A força material de Israel contrastava com sua fraqueza moral O sumo sacerdote Amazias, por exemplo, era de classe leiga e não provinha da descendência sacerdotal; Tal questão era um grande ultraje a fé verdadeira em Israel

Quando Amós profetizou que Israel se achava fora do prumo por causa dos pecados de idolatria e materialismo introduzidos pela casa de Jeroboão (Am. 7.7-9) Amazias demonstrou que era um “sacerdote comprado” defendendo os interesses do rei ao tentar proibi-lo de continuar profetizando (Am. 7.12,13) As leis divinas estavam sendo burladas A religião tinha se corrompido (Am. 7.10-14) Jeroboão II incentivou a prática dos cultos à fertilidade por meio de um sistema de adoração ao bezerro de ouro (2 Rs. 14.24,25)

A adoração a Jeová permanecia concomitantemente ao paganismo (Os. 2.13,16,17) Centros pagãos foram construídos nas principais cidades do Norte: Gilgal, Betei, Dã e Samaria (Am. 4.4; 8.14) Alguém precisava combater estes pecados, e por este motivo, Deus levantou o corajoso Amós

O livro de Amós pode ser dividido em duas partes principais Na primeira seção situam-se os oráculos que vieram pela palavra (Am. 1 - 6), aqui encontramos juízos entregues para oito nações: Damasco, Gaza, Tiro, Edom, Amom, Moabe, Judá e Israel (Am. 1-2) Na segunda seção do seu livro estão as visões (Am. 7 - 9)

O profeta apresentou uma série de discursos de julgamento contra Israel (Am. 3-6) As denúncias de Amós partem do geral para o específico: Primeiro falou às nações, depois foi específico em detalhar os pecados de Israel Para fortalecer sua intimação, Amós apresentou uma série de símbolos do juízo vindouro (Am. 7,8 e 9) Por fim, terminou sua mensagem apresentando a restauração futura de Israel (Am. 9.11-15)

Sua profecia confrontou, principalmente, as instituições de Israel, ao denunciar os pecados que destruíam os fundamentos sociais, morais e espirituais da nação Amós encontrou um mau governo em Israel Oseias, seu contemporâneo, fez denúncias semelhantes (Os. 5.1; 7.5-7) As instituições de Israel transformaram a justiça em alosna, uma erva daninha (Am. 5.7) Eles perverteram o direito do próximo Não aceitavam a repreensão e aborreciam na porta aqueles que os repreendiam (Am. 5.10)

O portão de qualquer cidade era o lugar onde a justiça era administrada (Dt. 22.15) Se um profeta ou juiz os repreendessem , sofreria represálias; e por uma questão de conveniência, muitos se silenciaram (Am. 5.13) Os pobres eram pisados, extorquidos e explorados (Am. 5,11), também eram rejeitados nos tribunais de justiça (Am. 5.12) Seus direitos eram violados (Am. 2.7; 4.1; 5.11)

Amós denunciou a prática do suborno (Am. 8,4,6) e cumpriu o seu papel de responsabilidade social ao denunciar a injustiça A ira de Deus, na pregação de Amós era a justiça divina reagindo contra as injustiças humanas

Conforme vimos, apesar dos múltiplos pecados e das injustiças sociais, a adoração nos espaços supostamente “sagrados” continuava de forma natural O sacrifício desprovido de justiça representava uma transgressão ao Senhor Os “ricos injustos“ gostavam de frequentar os santuários e exibirem seus sacrifícios sonegando a Deus a verdadeira adoração (Os. 8.13; Am. 5.22)

Os cultos foram embelezados com a contratação de levitas Muitos músicos profissionais que não descendiam da linhagem de Levi foram contratados para tocar nestes templos A música oferecida para as pessoas era excelente, enquanto a adoração sincera a Deus era precária (Am. 5.23) O espetáculo em volta do culto maquiava a superficialidade da adoração Amós declarou que a adoração era como “estrépito”, um “barulho ensurdecedor” diante dos ouvidos do Senhor (Am. 5.23)

“Mas os cânticos do templo naquele dia serão gemidos, diz o Senhor DEUS; multiplicar-se-ão os cadáveres; em todos os lugares serão lançados fora em silêncio” (Am. 8.3). Deus não estava aceitando aquela adoração sincrética, espetaculosa, teatral e desprovida de justiça Os cânticos cultuais perdem o valor quando não há arrependimento sincero (Am. 8.3)

A justiça social pregada por Amós aponta para a obediência aos princípios da Palavra de Deus. Devemos lembrar religião são constituídos pela forma como tratamos o próximo. Adoração sem justiça é uma ofensa a Deus Uma religião que diz honrar a Deus, mas despreza, explora ou oprime o semelhante é um a fraude. Amós nos ensina que a verdadeira adoração exige comunhão vertical, com Deus, e horizontal, com 0 próximo. CONCLUSÃO
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