Igreja pirenopolis analise arq

caliandradesenhos 2,841 views 7 slides Oct 01, 2013
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Slide Content

- Situada em uma praça quadrangular de aproximadamente
44m de largura e 30m de comprimento
- Implantada no início do declive do terreno que cai em
direção ao rio das Almas que corta a cidade
Igreja Nossa Senhora do Rosário – Pirenópolis – Goiás

-  Escolha da implantação confere à edificação aspecto
mais elevado do que realmente tem, altura da nave é de
15,40m e as torres tem 18,82m
-  Edificação é a principal moldura da cidade
-  Caráter monumental e simbólico
-  Percepção da edificação não necessita de deslocamentos
-  Espaço infinito, estático e contínuo
-  Início da construção é apontado como sendo em 1732
-  A técnica empregada foi a taipa de pilão
-  A fundação é em cantaria de pedra
-  As paredes variam em espessura entre 1,80m nas
sacristias e atingem até 2,10m na nave
-  Os telhados da nave e capela-mor são em duas águas, os
das sacristias em uma e os das torres em 4 águas
-  Apenas nave e capela-mor possuem forro sendo o da
capela-mor decorado

Fachada Principal
-  Forma pregnante em 3 volumes: duas torres em torno de
um corpo central
-  Composição simétrica, organizada em torno de um eixo
vertical – cruzeiro, óculo e portada principal
-  Eixo de simetria e elementos da fachada que se repetem
de em espaçamentos iguais para os dois lados: Ritmo
-  Predominância de cheios sobre os vazios
-  Portada principal recebe tratamento solenemente e marca
a entrada do templo, distinção entre o externo e o interno
- Composição linear e não pictórica
reforçada pelas molduras de madeira que
delimitam os volumes da fachada
-  Proporção, equivalência e equilíbrio:
seção áurea entre retas marca a divisão de
pavimentos em 3 volumes
a
b
-  Hierarquia dos elementos na fachada, cada vedação recebe
um tipo de tratamento, janelas pequenas de guilhotina nas
torres e janelas rasgadas de balcão com peitoril entalado e
balaústres talhados em madeira

Planta Baixa, Fachadas e Corte
-  Partido adotado compõe-se de corpo principal,
dividido em nave e capela-mor, sendo a nave
ladeada pelas torres e a capela-mor por duas
sacristias
-  Recurso plástico da simetria no sentido
longitudinal
- A organização do espaço na edificação formado por relações que se repetem ao redor de um eixo regulador

O Interior da Edificação
-  Visão bloqueada pelo para-vento, vestíbulo é um espaço de transição entre
exterior - interior
-  Percepção do espaço interior independe de deslocamentos do sujeito, valorização
do absoluto, do universal, do eterno
-  Espaço da nave é composto por 4 retábulos ladeando a nave, arco cruzeiro
marcado por elementos decorativos
-  Altar-mor, centro do olhar do observador, na capela-mor que também tem forro
decorado

“ A expressão “arte barroca” não significa, assim, apenas um estilo. Ela abrange
todo um sistema, verdadeira confederação de estilos – uma “commonwealth”
barroca, poder-se-ia dizer. Estilos perfeitamente diferentes entre si, mas que mantêm
uma norma comum de conduta em relação aos preceitos e módulos renascentistas.
No caso particular brasileiro, é na composição e talha dos retábulos de altar que se
pode observar com nitidez essa extraordinária variedade de estilos peculiar ao
barroco.”
Lúcio Costa
“ Sem embargo da evolução estilística dos vários períodos das artes na Colônia, a composição dos retábulos
de nossas igrejas obedeceu a uma trama de quatro divisões principais: o embasamento geral; o embasamento
dos pés-direitos; o corpo propriamente dito, com a marcação do terço inferior das colunas; e o coroamento;
localizando-se no eixo da composição os elementos vitais dos altares – frontal com a banqueta, o sacrário, a
imagem – orago entronada e a figuração sagrada superior.”
Lígia Martins Costa
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