II Reinado: o regresso conservador

araujombarbara 1,883 views 7 slides Apr 06, 2015
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About This Presentation

Slides sobre alguns aspectos do II Reinado


Slide Content

II Reinado: o regresso conservador
D. Pedro II representado como o eixo de um carrossel. Na barra do vestido
da mulher, lê-se “Partido Liberal”. Em oposição, o homem representa o
Partido Conservador. Quem gira o carrossel é a Diplomacia.

●Revolução Praieira (Pernambuco, 1848): a última revolta liberal
●Exigências: voto universal, federalismo e extinção do Poder
Moderador.
●Restabelecimento da autoridade central
(monarquia/centralização)
●“Parlamentarismo às avessas”:
●Parlamentarismo: Regime político no qual o chefe do governo
(poder Executivo) é o primeiro-ministro e não o rei ou o
presidente. O primeiro-ministro é escolhido pelo partido
majoritário do Parlamento (poder Legislativo).
Assim, Legislativo > Executivo.
●No Brasil: Primeiro-ministro escolhido pelo Imperador e
Manipulação da Câmara (Legislativo) para que vencesse o
partido do primeiro-ministro escolhido.
Assim, Executivo > Legislativo

●Partido Conservador e Partido Liberal: alternância
pacífica no poder:
“O debate foi substituído pela negociação e pela troca de
favores, em vez de oposição e rivalidade, havia a
concordância entre os partidos. (…) O arranjo entre
liberais e conservadores foi possível porque ambos tinham
muito em comum: pertenciam à camada senhorial (…);
queriam o poder político para ampliar seu prestígio e
fortalecer sua autoridade (…); defendiam a manutenção
da escravidão; e temiam as revoltas populares por
ameaçarem a posição social de seus membros”.
(DOMINGUES, p. 168)

●Ascensão dos barões do café aumento do

consumo mundial em fins do XVIII

●Mudança do eixo econômico do nordeste para o
sudeste manutenção da escravidão

Produtos 1821-18301831-18401841-18501851-1860
Açúcar 30,1 24,0 26,7 21,2
Algodão 20,6 10,8 7,5 6,2
Café 18,4 43,8 41,5 48,8
Brasil: Principais produtos exportados (em %)
(Adaptado de NOYA PINTO, apud MONTEIRO, 1990:140)

“O açúcar e o algodão, que eram os principais produtos da
exportação brasileira, tinham sua produção concentrada
fundamentalmente no Nordeste do país. Ao assumir o café
esse papel de proeminência, dava-se a mudança do eixo
econômico daquela região para o sudeste (…). O grupo
ligado ao café (…) assume no novo bloco de poder a
hegemonia (…). As demais regiões e seus respectivos
grupos dominantes entrariam nesse grupo em posição
secundárias, porém concordes [de acordo] com os barões
do café, porque, apesar das divergências eventuais,
estavam unidos em torno da defesa da ordem e da
manutenção da grande propriedade escravocrata.”
(MONTEIRO, 1990: p.140)

“O açúcar e o algodão, que eram os principais produtos da
exportação brasileira, tinham sua produção concentrada
fundamentalmente no Nordeste do país. Ao assumir o café
esse papel de proeminência, dava-se a mudança do eixo
econômico daquela região para o sudeste (…). O grupo
ligado ao café (…) assume no novo bloco de poder a
hegemonia (…). As demais regiões e seus respectivos
grupos dominantes entrariam nesse grupo em posição
secundárias, porém concordes [de acordo] com os barões
do café, porque, apesar das divergências eventuais,
estavam unidos em torno da defesa da ordem e da
manutenção da grande propriedade escravocrata.”
(MONTEIRO, 1990: p.140)