Império Bizantino: Breve Resumo Prof. Izaac Erder Uno Vértice
Império Bizantino O Império Bizantino se formou depois da queda do Império Romano do Ocidente em 476, combinou a cultura romana, a cultura grega e a cultura cristã. O Bizâncio perdurou até o século XV, quando foi dominado definitivamente pelo Império Turco Otomano.
Império Bizantino A capital do Império Romano do Oriente era uma antiga cidade grega (bizâncio) que fica em uma área privilegiada às margens do Estreito de Bósforo , que une o Mar Egeu e o Mar Negro, área onde desembocam antigas e importantes rotas de comércio que ligam a Ásia, a África, a Arábia e a Europa. Recebeu o nome de Constantinopla logo que se tornou capital do Império do Oriente. Ao contrário da parte ocidental do Império Romano, o oriente não tinha sua economia atrelada ao escravismo, mas ligado à rotas comerciais que traziam produtos da Índia, China, Arábia, reinos de África. Outro ponto importante para a sobrevivência do Império do Oriente foi que seus governantes fizeram vários acordos com as tribos “bárbaras”, pagando pesados tributos em jóias e ouro para se manter. Desta forma, as tribos “bárbaras” não fizeram grandes incursões em território oriental.
Império Bizantino Em 457 tem o início a Dinastia Leonina. É o momento em que o Império do Oriente se separa definitivamente do Império do Ocidente. A organização política do Império Bizantino está caracterizada pela Monarquia hereditária, teocrática e cesaropapista . O governo era extremamente centralizador e intervencionista. Havia um controle rígido do Imperador sobre a Igreja, exército, corte, administração, sistema fiscal e econômico. Seu centro político era Constantinopla, pois comandava uma vasta região e muitos povos. E m 527, o Império de Justiniano é que mais vai se destacar, com ele o Império Bizantino viveria seus melhores dias. Justiniano vai inclusive tentar retomar o Império Romano Ocidental, e avança seus territórios no norte da África, Itália e na península Ibérica.
Império Bizantino Durante seu governo Justiniano Aprimorou as leis do Império Bizantino criando o Corpus Júris Civilis , que era marcado por: Código Justiniano – Conjunto de todas as Leis; Digesto ou Pandecta : Comentários, opiniões dos juristas romanos; Institutas : Resumo de todas as leis para estudantes e a Novelas ou Autênticas : Novas Leis criadas pelos seu juristas. Os objetivos de Justiniano eram: Unir o Oriente com o Ocidente por meio da Religião, para tanto se fazia necessário vencer e superar as diferenças doutrinárias e acabar com o paganismo. Além de buscar um desenvolvimento arquitetônico e cultural monumental e que superasse o estilo criado por Roma. Com a morte de Justiniano inicia-se a lenta decadência do Império. Isto porque os sucessores não conseguiram manter o esplendor que Justiniano teve outrora. O Império também começou a enfraquecer com ataques externos, sobretudo dos búlgaros e dos Turcos.
Império Bizantino A cultura Bizantina está totalmente relacionada com o cristianismo, religião oficial e obrigatório em todo território. Sua influência estava presente em todos os setores sociais. Isto que dizer que para os bizantinos a vida neste tinha pouca importância o interessante era o reino dos céus. Em todos os lugares da capital do império havia pessoas que estavam envolvidas em discussões teológicas e detalhes religiosos. Podemos destacar duas discussões mais evidentes: Monofisismo: estes negavam a natureza terrestre de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía apenas a natureza divina, espiritual. Esse movimento teve início no século V com auge no reinado de Justiniano. Iconoclastia: para estes a ordem era a destruição das imagens de santos, e a proibição do uso delas em templos. Com base na forte espiritualidade da religião cristã oriental. Teve apoio no século VIII, com o imperador Leão II, que proibiu o uso de imagens de Deus, Cristo e Santos nos templos e teve forte apoio popular. No ano de 1054 ocorreu uma grande divisão n a igreja cristã: entre a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa: essa separação na cristandade é denominada de o Cisma grego oriental ou o Grande Cisma do oriente .
Império Bizantino A Igreja era tão importante para esse sociedade que o historiador Steven Runciman chegou afirmar que: “A atenção principal do bizantino estava dirigida para as questões e os detalhes religiosos que lhe poderiam abrir ou fechar as portas do Céu”. A sobrevivência do império romano do oriente garantiu um papel ativo do imperador em assuntos da Igreja. O Estado bizantino herdou dos tempos pagãos a rotina financeira de administrar assuntos religiosos, e essa rotina foi aplicada à Igreja Cristã. Os bizantinos viam o imperador como um representando ou mensageiro de Cristo, responsável em particular para a propagação do cristianismo entre os pagãos, e para o “externo” da religião, como administração e finanças. A construção imponente e bela da Igreja de Santa Sófia, em Constantinopla. Que é um dos exemplos mais claros de como a arquitetura bizantina é majestosa. Trabalharam na construção da igreja de Santa Sófia, cerca de 10 mil homens, durante cinco anos. Sua cúpula, de 34 metros de diâmetro, eleva-se gradualmente até 56 metros de altura. No interior da igreja , toda noção de peso desaparece. A cúpula parece flutuar, assentada num anel luminoso de janelas justaposta. O interior da igreja é totalmente ornamentada com belos mosaicos, marfins e pedras preciosas. Foram utilizadas nessa decoração cerca de 18 toneladas de ouro.
Império Bizantino A decadência do Império Bizantino se deu de forma gradual e lenta, foi causada por constantes guerras; conflitos religiosos; corrupção dos oficiais e coletores de impostos; rivalidades militares internas e por fim, quando o Império se reduzia apenas a cidade de Constantinopla, a invasão dos T urcos Otomanos no ano de 1453, que domina e põe fim ao Império Bizantino.