Folder elaborado no âmbito do curso de Ciências Biológicas com foco na relação entre hipertensão e COVID-19. O material aborda mecanismos imunológicos, terapias antihipertensivas durante a infecção por SARS-CoV-2 e impactos clínicos da inflamação crônica, reunindo dados de instituiçõe...
Folder elaborado no âmbito do curso de Ciências Biológicas com foco na relação entre hipertensão e COVID-19. O material aborda mecanismos imunológicos, terapias antihipertensivas durante a infecção por SARS-CoV-2 e impactos clínicos da inflamação crônica, reunindo dados de instituições oficiais de saúde.
Size: 767.8 KB
Language: pt
Added: Oct 29, 2025
Slides: 2 pages
Slide Content
A hipertensão, de acordo com o Ministério
da Saúde, é uma doença crônica
caracterizada pelos níveis elevados da
pressão sanguínea nas artérias. 30% 6 Ciências Biológicas
Bacharelado
Na pandemia da COVID-19, os
pesquisadores descobriram que um número
expressivo dos pacientes internados com
COVID-19 tinham comorbidades, sendo
hipertensão a mais comum.
IMUNIDADE:
Hipertensão e COVID-19
Os pacientes com hipertensão são afetados
frequentemente por inflamação crônica de
baixo grau, que pode afetar a forma como
esses pacientes respondem à infecções
virais.
O Ministério da Saúde,
através do estudo VIGITEL
(2021), realizado com 1001
pessoas da cidade do
Recife, informa que 30%
dos entrevistados
apresentam diagnóstico de
hipertensão.1 5
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE
COVID-19 E HIPERTENSÃO:
Ministério da Saúde:
https://www.gov.br/saude/pt-br
Sociedade Brasileira de Patologia:
https://www.sbp.org.br/
Sociedade Brasileira de Cardiologia:
https://www.portal.cardiol.br/
Sociedade Brasileira de Virologia:
https://www.sbv.org.br/
Sociedade Brasileira de Imunologia:
https://sbi.org.br/
Organização das Nações Unidas:
https://brasil.un.org/pt-br
Organização Mundial da Saúde:
https://www.who.int/pt
Organização Pan-Americana da Saúde:
https://iris.paho.org/
A COVID-19, conforme a OMS, é uma
doença infecciosa causada pelo coronavírus
SARS-CoV-2.
EQUIPE
Ana Elisa Coelho da Costa
Dilson kauê Avelino Chagas da Silva
Jefferson Gomes da Silva
Pedro Henrique Ferreira de Brito Morais
Inibidores de RAAS não aumentaram
o risco de hospitalização por COVID-
19, reduziram complicações e
mortalidade nos pacientes.
Sem diferença significativa nos
resultados clínicos entre IECA sozinho
e BRA sozinho;
Terapia com IECA se relaciona à
supressão da inflamação excessiva
da COVID-19 e aumento da resposta
antiviral intracelular, já o BRA não é.
TERAPIA DE HIPERTENSÃO SOB COVID-19
TERAPIA DE COVID-19 SOB HIPERTENSÃOExemplos de tratamentos usados em
pacientes com COVID-19 hipertensos:
ACE2
Proteína S
Célula infectada
com SARS-CoV-2 PAMPs e DAMPs Ligam-se aos PRRs e
liberam citocinas As células conectam-se
às ANGII Proliferam Células T
e produzem citocinas Aumentam a ativação
de células B que
produzem citocinas Ativam células NK que
produzem citocinas Ativam monócitos que
produzem citocinas ANGII controla a hipertensão Atraem mais células
imunes e liberam
citocinas A quantidade de citocinas liberadas,
formam a tempestade de citocinas
INVASÃO DO SARS-CoV-2
ALTERAÇÕES IMUNOLÓGICAS NO
COVID-19 LEVAM A HIPERTENSÃO
O nível de ACE2 e Ang-(1-7) em pacientes
com hipertensão é relativamente alto, o que
pode ter um certo efeito protetor em vários
órgãos. 3 4 2
INTERAÇÃO DO SARS-CoV-2 E O SISTEMA
IMUNOLÓGICO DA HIPERTENSÃO
COVID-19 COM HIPERTENSÃO LEVA
A RESULTADOS ADVERSOS
No entanto, o SARS-CoV-2 liga a sua
proteína Spike (proteína S) a proteína ACE2
(angiotensina 2), usando-a como receptor
para facilitar sua entrada na célula humana.
Angiotensina II causa a
contração do musculo liso
vascular;
Sua inibição leva a
tempestades inflamatórias;
Estimulam o sistema oxidase
de nicotinamida adenina
dinucleotídeo (NADH) - dano
aos órgão por contração
celular.
Estado especial de pessoas
infectadas, com hipertensão.
Disfunção endotelial e estresse
oxidativo.
Tempestedade de citocinas, pode
levar a pneumonia e morte.
PAMPs e DAMPs e receptores de
reconhecimento trazem o acumulo
de celumas imunes e promovem
uma cascata de citocinas que atrem
mais celulas imune e que liberam de
citocinas.
Pacientes com doença cardiovascular com
COVID-19 têm maior prevalência de dano
miocárdico e são mais propensos a
necessitar de internação na Unidade de
Terapia Intensiva (UTI);
A inflamação pré-existente combinada com
o ataque direto do SARS-CoV-2 pode tornar
os pacientes com hipertensão mais
propensos a desenvolver tempestades de
citocinas e causam danos às células
cardíacas;
Pessoas com pressão alta que têm COVID-
19 têm maior probabilidade de desenvolver
danos ao miocárdio e arritmias;
Pacientes com hipertensão infectados por
SARS-COV-2, um estado de coagulação
anormal existente no corpo promoverá
ainda mais a formação de trombose;
A co-ocorrência de hipertensão e COVID-19
pode aumentar o risco de insuficiência renal