Barreiras físicas,
químicas e biológicas
da imunidade inata.
Profª Izabelle Venâncio
Barreiras da
Imunidade Inata Incluem defesas físicas (pele, mucosas, cílios), químicas (ácido
gástrico, lisozima ( é uma proteína/enzima encontrada em
secreções como lágrimas e saliva, além de alimentos como
clara de ovo e leite, que age como uma defesa natural do
corpo) e biológicas (microbiota normal, células fagocitárias
como macrófagos e neutrófilos, células NK, interferons (são
citocinas, ou proteínas sinalizadoras, que o corpo produz
para combater infecções, especialmente virais, e para
modular a resposta imune. e o sistema complemento) que
agem de forma inespecífica para impedir a entrada e a
proliferação de patógenos no organismo.
Barreiras Físicas
da Imunidade
Inata São as defesas que impedem a entrada de microrganismos
no corpo.
Pele: A camada mais externa da pele, rica em queratina, é
uma barreira física que, junto com a descamação e a
presença de lipídios e ácidos graxos, dificulta a fixação e a
invasão de patógenos.
Barreiras Físicas
da Imunidade
Inata Mucosas:
Revestem os tratos respiratório, gastrointestinal e
geniturinário. Produzem muco, uma substância aderente
que retém os microrganismos e impede sua penetração.
Cílios:
Presentes no epitélio do trato respiratório, eles ajudam a
expulsar o muco, junto com os patógenos retidos, para fora do
corpo através da tosse e espirros.
Barreiras Físicas
da Imunidade
Inata Peristaltismo:
A movimentação das paredes do trato gastrintestinal que auxilia na expulsão de
microrganismos.
Fluxo urinário:
Garante que os microrganismos não se fixem no trato urinário.
Barreiras
Químicas da
Imunidade Inata São substâncias produzidas pelo corpo que impedem o crescimento ou matam patógenos.
Ácido gástrico:
O ácido clorídrico do estômago cria um ambiente ácido que mata a maioria das
bactérias presentes nos alimentos.
Enzimas e peptídeos antimicrobianos:
Lisozima: Encontrada nas lágrimas e saliva, destrói a parede celular bacteriana.
Defensinas: Peptídeos que criam poros na membrana bacteriana, levando à sua
morte.
Barreiras
Químicas da
Imunidade Inata pH ácido da pele:
O suor possui ácidos graxos e um pH ácido, que inibe o crescimento de muitos
microrganismos.
Barreiras
Biológicas da
Imunidade Inata Envolvem a interação com outros microrganismos e células do sistema imune.
Microbiota Normal:
A flora bacteriana presente na pele e nas mucosas competem com os patógenos por
nutrientes e espaço, impedindo sua colonização e invasão.
Células Fagocitárias:
Células como macrófagos e neutrófilos que ingerem e destroem microrganismos.
Células Natural Killer (NK):
Células de defesa que reconhecem e destroem células infectadas por vírus e células
tumorais.
Barreiras
Biológicas da
Imunidade Inata Interferons:
Proteínas produzidas por células infectadas por vírus que alertam as células vizinhas e
inibem a replicação viral.
Sistema Complemento:
Um grupo de proteínas que, ao serem ativadas por um patógeno, ajudam a destruir
bactérias, atrair outras células de defesa e aumentar a resposta inflamatória.
Componentes
Moleculares
Função da
Imunidade Inata Defesa imediata contra patógenos
Reconhecimento de padrões moleculares: Reconhecer padrões moleculares associados a
patógenos PAMPs, por meio de receptores especializados, como os receptores Toll-like
(TLRs). Esses receptores permitem que células imunes identifiquem microrganismos
estranhos e iniciem uma resposta apropriada. Além disso, a imunidade inata também
reconhece sinais de danos celulares DAMPs, ajudando a reparar tecidos lesados.
Função da
Imunidade Inata Inflamação e Recrutamento Celular: Promover a inflamação, um processo que ajuda a
combater infecções e reparar tecidos. Citocinas e quimiocinas liberadas por células como
macrófagos e mastócitos aumentam o fluxo sanguíneo para o local da infecção, facilitando
o recrutamento de neutrófilos, monócitos e outras células imunes. Esse processo garante
que o local afetado receba os recursos necessários para conter a infecção e restaurar a
integridade do tecido.
Ativação da
Imunidade
Adaptativa Células dendríticas e macrófagos, ao fagocitar patógenos, apresentam seus antígenos às
células T por meio do complexo de histocompatibilidade (MHC). Essa interação é o ponto
de partida para uma resposta adaptativa mais específica e duradoura, estabelecendo uma
ligação crítica entre as duas formas de imunidade.