Index

siba73 1,046 views 7 slides Feb 26, 2009
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About This Presentation

Breve descrição do aparecimento e acção do Index


Slide Content

O Index Librorum Prohibitorum ou Index
Librorvm Prohibithorvm ("Índice dos Livros
Proibidos" ou "Lista dos Livros Proibidos" em
português) foi uma lista de publicações
proibidas pela Igreja Católica, de "livros
perniciosos" contendo ainda as regras da igreja
relativamente a livros.
O objectivo desta lista era prevenir a leitura de
livros imorais ou de obras que contivessem
erros teológicos e deste modo "prevenir a
corrupção dos fiéis". Em certas ocasiões, a
proibição de livros prevenia que os católicos
questionassem certos pontos de difícil
compreensão contidos na doutrina da igreja. Os
autores foram encorajados a não publicar
material que os católicos possam achar difícil de
defender.
Foi criado em 1559 pela sagrada congregação da
Inquisição (mais tarde chamada de Congregação
para a Doutrina da Fé).

O índice foi actualizado regularmente até a
trigésima segunda edição, em 1948, tendo os
livros sido escolhidos pela congregação ou
pelo papa. A lista não era simplesmente
reactiva, os autores eram encorajados a
defender os seus trabalhos. Em certos casos
eles podiam voltar a publicar, com omissões,
se pretendessem evitar a interdição. A censura
prévia era encorajada.
A trigésima segunda edição, publicada em
1948, continha 4.000 títulos censurados por
várias razões: heresia, deficiência moral,
sexualidade explícita, incorrecção política, etc.
A escassez dos meios de comunicação da
época dificultava e até impossibilitava que a
Igreja se pudesse defender em tempo útil.
Assim como a igreja católica, membros de
outras religiões também exerceram ou
continuam a exercer tal censura, embora não
tenham um livro explícito para isso
Edição de 1948

O que é notável é que obras de cientistas,
filósofos, enciclopedistas ou pensadores
como Galileu Galilei, Nicolau Copérnico,
Nicolau Maquiavel, Erasmo de Roterdão,
Baruch de Espinosa, John Locke,
Berkeley, Denis Diderot, Blaise Pascal,
Thomas Hobbes, René Descartes,
Rousseau, Montesquieu, David Hume ou
Immanuel Kant tenham pertencido a esta
lista.
Alguns famosos romancistas ou poetas
incluídos na lista são: Laurence Sterne,
Heinrich Heine, John Milton, Alexandre
Dumas (pai e filho), Voltaire, Jonathan
Swift, Daniel Defoe, Vitor Hugo, Emile
Zola, Stendhal, Gustave Flaubert, Anatole
France, Honoré de Balzac, Jean-Paul
Sartre, ou o sexologista holandês
Theodor Hendrik van de Velde, autor do
manual sexual "The Perfect Marriage".

Teve um grande efeito por todo o
mundo católico. Por muitos anos,
em áreas tão diversas como o
Quebec, Portugal, Brasil ou a
Polónia, era muito difícil de
encontrar cópias de livros
banidos, especialmente fora das
grandes cidades.
O índice deixou de ser publicar
em 1966 com o Papa Paulo VI.
Nicolau Copérnico (1473-1543) escreveu “ De
revolutionibus” que foi alvo do Index. No prefácio,
quase no final: Apagar tudo desde “Talvez” (Si
fortasse) até às palavras “o meu trabalho" (hi nostri
labores) e substituí-las por “o meu trabalho e o dos
outros" (ceterum) – adaptado de
www.library.rochester.edu/index.cfm?PAGE=3338