INDICADORES SOCIOECONÔMICO indice de desenvolvimento humano

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Indicadores socioeconômicos


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INDICADORES SOCIOECONÔMICOS – 2º ANO
1. IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)
Segundo o PNUD (Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento):
“O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo
prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde. O
objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o
Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do
desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya
Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral e
sintética que, apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, não abrange nem
esgota todos os aspectos de desenvolvimento. Apesar de ampliar a perspectiva sobre o
desenvolvimento humano, o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma
representação da "felicidade" das pessoas, nem indica " o melhor lugar no mundo para se viver".
Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são outros dos muitos aspectos do
desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH.” (Fonte:
https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0.html)

Como já exemplificado no primeiro material sobre indicadores socioeconômicos, existem 3
aspectos que são considerados para cálculo do IDH:
Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida (quantidade aproximada
de anos que um grupo de indivíduos nascidos no mesmo ano irá viver);
O acesso ao conhecimento (educação) medido por: i) média de anos de educação de adultos,
que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25
anos; e ii) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar,
que é o número total de anos de escolaridade que um criança na idade de iniciar a vida escolar
pode esperar receber se os padrões prevalecentes de taxas de matrículas específicas por idade
permanecerem os mesmos durante a vida da criança;
E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em
poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência.

O IDH varia de 0 – 1, quanto mais próximo ao 1, mais desenvolvido seria a área analisada, e quanto
mais próximo à 0, menos desenvolvida. Como já indicado, apenas o IDH não é suficiente para
termos análise detalhada das áreas estudadas já que a média dos índices utilizados tende a
generalizar e não apontar as diferenças entre as condições de vida ali existentes.

2 – Índice de Gini
Segundo o IPEA:
“O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau
de concentração de renda em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos
mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a
cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor
um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o
Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de
Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo Pnud, o Brasil aparece com Índice de 0,591, quase
no final da lista de 127 países. Apenas sete nações apresentam maior concentração de renda.”
(Fonte:https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2048:catid=28&Itemid=
23)

Leia trechos da matéria do jornal O Globo
1
(16/10/2019) abaixo:
Concentração de renda aumenta e Índice de Gini é o maior desde 2012, mostra pesquisa do
IBGE
O Brasil, que já é um dos 15 países mais desiguais do mundo, conseguiu ver a concentração de
renda aumentar fortemente no ano passado, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra
Domicílios Contínua (Pnadc), que trata de todas as fontes de rendimento, divulgada nesta quarta-
feira pelo IBGE. Por qualquer medida que se use, os mais ricos no país concentraram renda,
enquanto os mais pobres sofreram com queda na renda e nas condições de vida.
A renda média do 1% dos trabalhadores mais ricos subiu de R$ 25.593 para R$ 27.744, alta de
8,4%. Já entre os 5% mais pobres, o rendimento do trabalho caiu 3,2%. Nesse grupo, o ganho
mensal baixou de R$ 158 para R$ 153.
Com isso, o Índice de Gini, que mede a concentração de renda e, quanto mais perto de 1, pior,
subiu de 0,538 para 0,545, considerando todas as rendas das famílias - trabalho, aposentadorias,
pensões, aluguéis, Bolsa Família e outros benefícios sociais. É o maior Gini desde 2012.
No mercado de trabalho, a concentração também aumentou. O Índice de Gini da renda do trabalho
subiu de 0,501 para 0,509, a maior taxa desde 2012.
Com isso, o topo da pirâmide no Brasil está se apropriando de uma fatia maior da renda nacional.
O 1% mais rico recebe 12,2% de todos os rendimentos no país. Em 2017, essa fatia era de 11,7%.

São R$ 34,8 bilhões nas mãos de pouco mais de 2 milhões de pessoas.
Já os 10% mais pobres abocanharam bem menos: 0,8% da massa de rendimentos em 2018 contra
0,9% em 2017. Significa dizer que 20 milhões de pessoas ficaram com apenas R$ 2,2 bilhões.
1
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/concentracao-de-renda-aumenta-indice-de-gini-
o-maior-desde-2012-mostra-pesquisa-do-ibge- 2402041
“A parcela dos 10% com menores rendimentos da população detinha 0,8% da massa, vis à-vis 43,1%
dos 10% com os mais rendimentos. Além disso, cabe observar que este último grupo mostrou possuir
uma parcela da massa de rendimentos superior à dos 80% da população com os menores
rendimentos (41,2%)”, diz a pesquisa.
Segundo a pesquisa, o ganho médio do topo da pirâmide de renda era “33,8 vezes mais que o
rendimento médio da metade da população com menores rendimentos (cujo rendimento médio
mensal era de R$ 820)”, constata a publicação.
Essa diferença é a maior desde 2012, início da nova pesquisa do IBGE, quando era de 33,1 vezes.
A distância salarial vinha caindo até 2014, ficou estável até 2016. No ano seguinte, começa a subir.
Sudeste, a região mais rica do país, convive com o maior abismo salarial. O 1% mais rico ganha
34,4 vezes mais que os 50% mais pobres, que conseguiram manter apenas os R$ 971 que
ganhavam, ligeiramente acima do salário mínimo vigente em 2018 de R$ 954.
Os trabalhadores que estão entre 30% mais pobres perderam renda em 2018. Recomposição
salarial só acontece para os que estão dos 40% mais ricos para cima.

1) Leia o texto e observe a imagem para responder o que se pede:
O Brasil está em 84º (0,765), atrás da Colômbia (0,767) e à frente da China (0,761) e do Equador
(0,759).
Na América do Sul, nosso IDH é menor do que o de 5 vizinhos: Chile (0,851), Argentina (0,845),
Uruguai (0,817), Peru (0,777) e Colômbia (0,767)
SAMPAIO. L. Medalhas, IDH, Covid, PIB per capita: como o Brasil se compara aos outros países do
mundo. Disponível em:<https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/07.ghtml>. Acesso em: 08, abr.
2022.
Escala do IDH:




a) Considerando a escala do IDH, apresente a classificação (Muito Baixo, Baixo, Médio, Alto e Muito
Alto) de cada país citado no texto.
b) Segundo a reportagem o Brasil apresenta IDH alto, você consegue perceber no seu cotidiano
elementos que evidenciam o alto nível de desenvolvimento humano no Brasil?

2) Considerando as Pirâmides Etárias presentes na imagem, assinale a alternativa correta.

(A) A pirâmide que apresenta a base mais larga evidência uma região desenvolvida com baixa
natalidade.
(B) Quanto maior for o topo da pirâmide, maior será a taxa de mortalidade da população
representada.
(C) A pirâmide envelhecida apresenta a base mais larga em decorrência da maior participação dos
idosos nas atividades econômicas.
(D) Pirâmides com a base mais larga representam regiões com elevada taxa de natalidade.

3)

Distribuição de renda – Fonte: https://br.pinterest.com/pin/505388389417014399/
O PIB brasileiro segundo o IBGE, em 2019, foi de 1,455 trilhões de dólares, o PIB per capita (por
pessoa) foi de R$ 35.161,27. Considerando a sua percepção da qualidade de vida do brasileiro,
analise e descreva qual é a crítica presente na charge e faça as relações possíveis com a realidade
do Brasil.

4)













Assinale alternativa que apresente a resposta correta que o Pai deve dar ao seu filho, caso ele
acorde no dia seguinte.
(A) IDH diz respeito ao número de pessoas que moram em situação de rua, com esse dado é
possível criar políticas públicas que atendam essa população.
(B) IDH é o Índice de Humanização da população, este indicador afere o quanto as pessoas estão
dispostas a contribuir pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
(C) IDH é um indicador econômico utilizado para aferir o quão aquecido encontra- se a economia de
uma determinada região.
(D) Índice de Desenvolvimento Humano, afere a qualidade de vida da população utilizando a
combinação entre expectativa de vida, acesso à educação e PIB per capita.
5) Pesquise o que garante com que países como Hungria, Dinamarca e Japão tenham um baixo
índice de Gini, indicando a baixa desigualdade em tais países. Faça um texto comparando tais
características com as que encontramos em nosso país.
6) De acordo com a charge e com os conhecimentos adquiridos o que é PIB per capita?
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