Individualismo

heraldocso 4,041 views 18 slides Oct 10, 2013
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Individualista, eu?Individualista, eu?
Antônio Gabriel
Filipe
Juliana
Katherine
Luís Otávio

Individualista, eu?
A idéia mais comum que temos do individualista é
a de alguém que só pensa em si mesmo. Seriam
pessoas com dificuldade de relacionamento e
isoladas da sociedade, em uma espécie de
egoísmo.

Individualista, eu?
Entretanto, alguns pensadores até valorizam o
lado positivo do individualismo, como consolidar
os direitos subjetivos (liberdade individual,
privacidade, dignidade, autonomia, etc).
Para Aristóteles, todas as coisas são
naturalmente individuais, tendo características
próprias – para entender o grupo basta uma
concepção de base.

Grécia Antiga
Na Grécia antiga, a vida cotidiana era conjunta.
O testemunho de cada um sobre as ações do
outro era importante.
O ideal máximo era a conquista da imortalidade:
a única forma de se imortalizar era deixar marcas
na memória de gerações futuras.

Idade Média
Na Idade Média, quem se torna eterna é a alma,
não mais a memória. A religião torna-se o
caminho para a eternidade. Quem dirige a política
são os reis. Não precisando mais se preocupar
com a imortalidade e o bem comum, as pessoas
passam a cuidar de seus próprios negócios.

Idade Média
Desde esse tempo, nossa noção de indivíduo é
politicamente conveniente, porque para os
governos é mais fácil que cada um cuide de si e
não participe da vida comum.

Reforma Protestante
A Reforma Protestante foi uma forma de
valorização do indivíduo: a pessoa conquistou o
direito de sozinha falar com Deus e ler a Bíblia
em seu próprio idioma.

Revolução Industrial
Até a Revolução Industrial, o trabalhador era
ligado à terra e às pessoas que lá trabalhavam,
sendo tais relações comunitárias.
Com o advento da indústria, o homem passou a
ser ele próprio uma força de produção: o trabalho
de cada um começa a ser vendido no mercado,
por contratos.

Até quando o individualismo é vantajoso?
Quando a atitude é superdimensionada, o
individualismo torna-se uma patologia: a pessoa
torna-se isolada e auto-referente. Este processo
leva a dois fenômenos: a morte do espaço
público e a cultura do eu.

Até quando o individualismo é vantajoso?
Chegou-se a uma era chamada ”consumo de
consciência”, com práticas de alcance
espetacular do mercado, como a auto-ajuda, o
esoterismo, o culto do corpo e a religiosidade
como fuga da vida pública.

Coletivismo X Individualismo
Um exemplo entre a tensão entre o coletivismo e
o individualismo, que existe nos dias atuais, é a
crise do meio ambiente e as manifestações que
tentam reverter a situação. O sujeito compra um
carro baseado em seu direito de consumo, sem
pensar nos prejuízos nas gerações futuras.

Coletivismo X Individualismo
A Internet nos faz defrontar com o individualismo
e o coletivismo: ao mesmo tempo que torna o
usuário isolado (apenas com o computador), a
Internet conecta um ao outro, permitindo a
comunicação entre pessoas distantes.

Soren Kierkegaard (1813-1855)
Para Kierkegaard, a finalidade do homem é
tornar-se indivíduo, que tenha relações consigo
mesmo, com as pessoas e com Deus. Tal
indivíduo é o oposto do homem da massa (que
não pensa sozinho) e do homem hermético
(isolado de outros homens).
É importante que o homem deixe de viver por
hábito e encontre uma verdade pela qual queira
viver e morrer.

Friedrich Nietzsche (1844-1900)
O filósofo desmistifica a idéia de que se deve
trabalhar por grandes ideais coletivos, ou para se
ficar na História. Para ele, o trabalho deve ser
feito porque é bom e se gosta de praticá-lo. O
benefício comum é conseqüência: um
pesquisador pode descobrir coisas que
beneficiarão outros seres.

Friedrich Nietzsche (1844-1900)
Os pensadores que defendem este raciocínio não
lidam com dicotomias (Bem/Mal,
individual/coletivo). Tudo está interligado.
O individualismo é condenável no sentido de
acumular coisas e nunca passar ao próximo.

Outras vantagens
Liberdades individuais:
Direito à privacidade, à inviolabilidade do lar, da
correspondência, ao direito de locomoção (de ir e
vir), de reunião e de livre-manifestação do
pensamento.
Tais liberdades são um legado da Revolução Francesa
e refletem a ideologia burguesa.

Então, qual a desvantagem?
O abandono que se nota não é nas relações
coletivistas, mas no espaço coletivo: as praças
estão despovoadas. Todavia, surgem outros
espaços públicos, como os sites da Internet.
As pessoas também acham que o espaço público
não é mais delas. Neste sentido, a crítica ao
individualismo é pertinente.

FimFim
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