Indumentária na Idade Média

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About This Presentation

Aula de história da indumentária na Idade Média até o surgimento da moda como conhecemos hoje.


Slide Content

Indumentária na Idade Média

P eríodo de migração e início da idade média

alta idade média Idade das Trevas - Séculos V a X

Alta IM – Contexto Histórico Crise do Império Romano - Invasões Bárbaras Êxodo urbano Eliminação de redes de navegação e estradas Decadência do comércio Surgem os feudos Teocentrismo Inquisição

A imunda história do banho Três banhos ao ano Acreditava-se que a água abria os poros e deixava o corpo exposto a doenças Recursos escassos Recriminado pela igreja

Indumentária Alta IM Tecidos feitos à mão pelas mulheres camponesas T ingidos de forma natural - rústicos Roupas de momentos mais cerimoniosos eram inspiradas em Bizâncio Roupas com preocupação utilitária

Cortes semelhantes - diferença nos tecidos e ornamentos Ricos - lã de arminho e esquilo Pobres - coelho e carneiro A seda era nobre, mas também eram usados lã e linho A riqueza era mostrada com jóias O broche usado para segurar o manto - um dos principais itens de decoração

Cores Vermelho - cor favorita dos nobres Roxo - reservado para os extremamente ricos, como o Rei e o Papa Camponeses ficavam com as discretas e sóbrias

Indumentária Masculina Alta IM Túnica frouxa de mangas compridas Sobretúnica ajustada com cinto (origem da blusa moderna) - mais ricos na altura da panturrilha e dos menos ricos na altura dos joelhos Capa semicircular atada ao ombro por um broche e era forrada de pele para dias frios

Usavam calções por baixo das túnicas que eram amarrados por tiras de tecido na perna, quando compridos . Linho usado para roupas de baixo - facilmente lavável e mais confortável do que a lã

A Mulher na Alta IM A partir de Teodora vemos cabelos femininos presos e escondidos em toucados “Padrão cristão” para moda, maquiagem e penteados Maquiagem passa a ser supérflua Perde status de “deusa” – Eva / perdição

Indumentária Feminina Alta IM Adaptavam vestuário masculino Usavam túnicas com ou sem mangas vestidas pela cabeça e atadas à cintura por um cinto. Sobre os ombros usavam um lenço, e também usavam um manto longo que podia chegar ao comprimento da própria túnica. Passam a usar véus

Sapatos Usavam um tipo de calçado de couro que chegava até a barriga da perna ou um modelo usado também por mulheres que exibia um requintado trabalho em couro com tiras que se cruzavam na perna.

Cabelos Cabelos longos – Símbolo de castidade Para ambos os sexos os cabelos eram longos J ovens solteiras usavam duas tranças de cada lado da cabeça ou os cabelos soltos C asadas – cabelos presos Uso de gorros, redes de cabelo e  véus Loiro – sinal de luxúria e vício. Descoloriam às escondidas

Barbette: Acessório de cabeça que vai sob o queixo antes de colocar um chapéu Gorjal : de linho ou seda que cobria o pescoço e parte do colo, sendo às vezes colocado por dentro do decote do vestido.

Diferença entre povos Nos povos descendentes dos bárbaros, como os germânicos, as mulheres usavam mais tranças que chegavam até abaixo dos joelhos Os franco germanicos enfeitavam os cabelos com fitas ou fios de ouro. Os homens teutões usavam o cabelo preso do lado direito da cabeça com as pontas enrigecidas como chifres. Os saxões usavam o cabelo curto, cacheado e uma barba curta Escandinavos usavam cabelos compridos

Trajes da Realeza Alemã Dalmática – púrpura, debruada em ouro, mangas longas. Ouro e pérolas. Alva – usada sobre a dalmática. De seda branca, enfeitada nas faixas. Na barra há bainha dividida por listras Estola – faixa longa e estreita de seda violeta salpicada de pedras preciosas, ouro e pérolas. Pluviale ou pallium – manto aberto, chegava até os pés, seda vermelha.

Dalmática A Igreja Cristã adotou a dalmática como veste litúrgica  No tempo de São Cipriano, bispo de Cartago (249 a 258 ) já se fazia uso dessa veste

Baixa idade média Europa Gótica - Séculos XI a XV

Baixa IM – Contexto Histórico Renascimento do mundo urbano Reaquecimento das atividades comerciais Fim do trabalho servil Surgimento da burguesia Crescimento do poder da Igreja Católica na autoridade do Papa Cruzadas – séculos XI ao XIII Aumento populacional Princípio do capitalismo

Indumentária na Baixa IM Unidade visual pela junção dos povos em ocasião das Cruzadas X peculiaridade por conta das diversas cortes européias Invenção da roda de fiar e do tear horizontal Suntuosos tecidos levados à Europa pelas Cruzadas O azul foi introduzido e tornou-se moda, sendo adotado pelos reis da França O vestuário passa a ter um caráter ornamental Aristocracia passa a fabricar suas roupas em alfaiates

Diferenciação das roupas masculinas e femininas Roupas passam a delinear mais os corpos Os camponeses - roupas simples e funcionais comumente nas cores cinza ou marrom. Os sapatos eram de pano pois couro era muito caro e muitas vezes andavam descalços enquanto trabalhavam Cores determinavam a quem você pertencia

Indumentária Masculina BIM Roupas masculinas encurtaram - origem d o Gibão Calções longos Origem da bolsa

Gibão Vestuário acolchoado usado sob a armadura Trazido para o em traje civil 1 ª peça de vestuário cortada diferente frente e trás

Gibão Proveniente do vestuário militar Passou a ser acolchoado para realçar o peito. Mangas bufantes, gola alta e dava a impressão de cintura fina. Usado pelos homens mais jovens da corte

Gibão (evolução) Cada vez mais curto Ajustado ao corpo

Codpiece Gibão encurtou tanto a ponto de ser considerado indecente e exigir o uso do codpiece - aba (tipo de tapa sexo estofado) que cobria a frente dos calções masculinos e também guardava pertences

Cyclas Veste usada sobre a túnica Origem nas cruzadas/no vestuário militar Função de proteger a malha metálica contra aquecimentos Mulheres também usavam

Garnache Veste de formas amplas com fendas e costuras laterais dos ombros até o quadril Séculos XIII e XIV

Hérigault Tipo de capa curta

Os homens começaram a usar um manto ou xale longo, largo e sem mangas aberto dos lados, e um sobretudo comprido e largo com mangas longas e amplas

Chaussées - longas meias em cores brilhantes. Eram duas peças presas por um cinto embaixo da túnica ou calções Braies - roupa interior que chegava até aos joelhos.

Usavam túnicas lisas de tamanhos variados e mangas justas, sobreveste e um casaco curto e justo. Roupas multicoloridas feitas de dois tecidos contrastantes, um de cada lado - especialmente popular na Corte Inglesa.

As mangas eram amarradas à roupa, podendo-se trocá-las As chausses se aperfeiçoaram, sendo ligadas à parte superior do traje, cobrindo não apenas as pernas mas também a parte inferior do tronco.

Poulaines Sapatos de bico pontudo - quanto maior o grau de nobreza, maior o bico Pontas chegaram a até 60 cm S ola de madeira para poder forma Dura até a era Tudor

Cabelos Masculinos na Baixa IM Curtos e encaracolados caídos sobre as orelhas P odendo-se usar barba terminada em ponta Na cabeça capirotes ou chaperon

Touca Usada debaixo de um chapéu ou como uma cobertura de noite

Liripipe

A Mulher na Baixa IM “A mulher é criada apenas para procriação.” São Tomás de Aquino Tipo mulher frágil era o preferido Pele pálida indicadora de riqueza - Uso de sanguessugas na face Testa raspada Veias acentuadas com índigo

Indumentária Feminina Baixa IM A túnica longa substituída por um traje feminino como um vestido longo Sobreposição de vestidos

As vestes eram fechadas com cordões na frente, do lado e nas costas - mais acinturados

A silhueta verticalizada e magra - reflexo da arquitetura Leonor de Aquitânia populariza vestido de formas amplas As mangas ficaram muito amplas na altura dos punhos

Mangas

Calçados pontudos Tecidos pesados Surge o corpete do vestido Decotes pequenos Saia ampla caindo até os pés, às vezes formando uma cauda Vestes com cores de suas famílias

Sobreveste/ Surcoat Sobreveste torna-se popular F eita de tecido mais valioso

Surcot sem laterais (versão posterior) Usado por mulheres da realeza Objeto à esquerda é o Plastron o qual cobria o corpete

Cabelos Femininos na Baixa IM Raspavam sobrancelhas, linha da testa, orelhas e nuca Loiro – pureza do ouro, visão angelical S oltos ou repartidos no meio enfeitados com fitas, grinalda de flores, diademas com pedras preciosas, coroas ou tiaras Levantados sobre as orelhas formando um caracol e presos com redes crespine Tranças enroladas de cada lado da cabeça Uso de cabelos falsos ou de pessoas mortas Enfeites de cabeça cada vez mais elaborados Ficar sem toucado era permitido dentro do castelo e longe da visão masculina

Diferença entre povos As calças em lã, linho ou seda, eram normalmente elaboradas com tecidos listrados ou com cores vivas. A moda eram roupas multicoloridas feitas de dois tecidos contrastantes, um de cada lado, o que foi especialmente popular na Corte Inglesa Na França, entre os jovens cortesãos, a roupa caiu no ridículo e extravagante, sendo tão curtas e tão apertadas que era necessário a ajuda de duas pessoas para vestir e despi-los. Na Espanha, a roupa feminina tinha cores vivas como vermelho, azul, rosa, violeta e verde-mar. Os sapatos eram enfeitados com bordados e debruns dourados. As espanholas não usavam adorno de cabeça até o final do século XIV, e sim um lenço preso por uma faixa e cabelos soltos ou presos com pérolas. As damas espanholas achavam elegante usar unhas num comprimento que hoje seria considerado absurdo

França e Alemanha 1100-1350

França – Séc. XIII ao XV Os trajes franceses assumiram a liderança da moda. Casaco mais curto Uso de cinto Sobreveste Housse Houppelande Barba entra na moda

Houpplande Poderia ser usado em tribunal por homens e mulheres Origem na antiga " Tunica dalmatica " do império romano Longa ou curta Mangas muito amplas Podia ser forrada de pele Mais tarde foi usada por classes profissionais , e manteve-se na civilização ocidental como as vestes acadêmicas e legais de hoje.

Pós PESTE NEGRA 1347-1353

Peste Negra – Contexto Histórico Mata um terço da população Européia Empobrecimento da nobreza Ascensão da burguesia - comércio A s pessoas começaram a vestir-se de modo extravagante, m ostrar a riqueza adquirida entrou em jogo, uma dos modos foi o consumo exagerado de tecidos.

Indumentária Masculina Jaquette - túnica ajustada com cinto ou cordão na cintura, decorada nos decotes ou punho com pele. B eca - justa no ombro, mangas amplas e compridas, solta e longa, usada com um cinto na cintura era vista em todas as classes sociais, por ser uma peça funcional. Ombros almofadados e mangas bufantes Barbette passou a ser usada pelos homens da corte

Cabelos Masculinos Curtos ao estilo pajem ou compridos e encaracolados podendo ter uma franja O cabelo na altura dos ombros tornou-se moda

Indumentária feminina

Pregnancy Look E stilo gravidez - mulheres vestiam um travesseiro sob a roupa para simular estarem sadias a ponto de carregarem um bebê no ventre

Cintura sobe para abaixo do busto Cinto decorativo para enfatizar a área Decotes em V na parte da frente e de trás Caudas dos vestidos longas , saias largas Mangas ajustadas ou com corte amplo Bordas serrilhadas (origem da renda) Os sapatos eram de bico longo e finos como o dos homens.

Adornos de Cabeça Sofisticados penteados com adornos Fios que cresciam na testa e nas sobrancelhas eram raspados para que o chapéu fosse a atração principal - imitar as esculturas clássicas

Crespine Rede de cabelo que tinha estrutura de arame e era usada nas laterais do rosto Cabelos divididos ao meio e torcidos

Hénnin de cone ou pré hénnin

Hénnin (campanário) A tingiu proporções extremas V éu preso na parte mais alta – por vezes caía até o chão

Hénnin - Modelo de dois cones

Borboleta Estrutura presa a um pequeno chapéu que escondia os cabelos Servia de apoio a um véu diáfano com forma de asas de borboleta.

Coração

O Casal Arnolfini de 1435, mostra o rico comerciante e sua esposa vestidos à moda da época. O homem veste casaco de veludo, camisa preta acolchoada com bordado de ouro nos punhos, meias pretas cobrem suas as pernas. O chapéu indica sua riqueza. No canto inferior esquerdo, um sapato poulaine . A esposa usa uma sobreveste de lã verde com mangas tipo saco e debrum em pele na cor creme e cintura muito alta. Ela não está grávida. Esse é o famoso pregnancy comum nesse século. A veste de baixo tem a cor azul. Ela também tem os cabelos da testa raspada e usa um crespine com um véu em fino linho

Agnès Sorel Abandona véus e outras peças de vestuário Os seus vestidos eram bordados com pêlos preciosos Ganha do rei o primeiro diamante cortado que se conhece Lança o vestido com ombros descobertos

Diferença entre povos A indumentária italiana era igual à inglesa, francesa e alemã, porém o requinte dos tecidos era maior e lá os casacos justos e curtos (acima do quadril) exibiam uma espécie de saia pregueada enfeitada por um cinto ou fivela. Lá por 1450, na Borgonha, viu-se o que parece ter sido a primeira ocorrência da moda masculina em vestir-se todo de preto, posteriormente conhecido como o estilo "espanhol" (meados do século XVII), a moda da roupa preta foi iniciada pelo duque francês Filipe, o Bom.

Foi neste momento de final da Idade Média e início do Renascimento que surgiu o fenômeno Moda. Os nobres, especialmente da corte de Borgonha (hoje, França) começaram a mudar com frequência as linhas de seus trajes para fugirem da imitação dos burgueses. Neste momento se instituiu um ciclo de criação e cópia e a cada vez que a roupas dos nobres era copiada - moda como diferenciador social, de sexos, valorizando as individualidades e com caráter de sazonalidade.