Inovação no mercado de trabalho e atualidades.pdf

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About This Presentation

Inovação


Slide Content

DESCRIÇÃO
Descrição do conceito de inovação e dos exemplos ilustrativos de sua categorização, além dos aspectos relativos a equipes inovadoras e das
medidas de avaliação de processos de inovação.
PROPÓSITO

Compreender o conceito de inovação e suas classificações, assim como as etapas do processo e as práticas de gestão de equipes e de
avaliação, para o entendimento de sua importância estratégica no contexto das organizações.
PREPARAÇÃO
Tenha papel e lápis à mão para acompanhar a leitura deste tema.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever o conceito de inovação e seu desenvolvimento nas organizações
MÓDULO 2
Identificar características de uma equipe inovadora e medidas de avaliação de desempenho

INTRODUÇÃO
De maneira geral, o que é uma inovação?
Trata-se de um fenômeno relacionado ao progresso e à geração de riquezas na sociedade. A inovação, portanto, definitivamente está no
coração das atividades contemporâneas modernas, sendo o motor de nossa sociedade.
Em muitas ocasiões, ela até personifica a transformação de problemas em soluções. Entretanto, a inovação é um processo complexo, já que
envolve um esforço de gestão contínuo com resultados cujo sucesso pode ser alto ou baixo.
Inspiração e criatividade, afinal, não são suficientes para uma ideia transformar-se em inovação. É necessário que o espírito empreendedor
lidere um processo longo e arriscado. Por esse motivo, é importante ter como referência os estudos e as boas práticas nessa área.
Tendo em vista essas observações, inicialmente descreveremos neste tema o que é uma inovação, estabelecendo quais são suas
características principais. Também falaremos sobre as diferenças e as semelhanças existentes entre as inovações e as invenções. Em
seguida, listaremos diversos exemplos de tipos de inovação, mostrando como eles podem ser categorizados.
Dando continuidade ao tópico, ainda abordaremos os pontos principais do desenvolvimento dela dentro de uma organização. Por fim,
descreveremos os aspectos fundamentais de gestão de equipes inovadoras, bem como as medidas de avaliação ao longo do tempo do
processo de inovação nas organizações.
MÓDULO 1
Descrever o conceito de inovação e seu desenvolvimento nas organizações

LIGANDO OS PONTOS
A inovação pode e deve ocorrer em qualquer circunstância e situação. Essa frase pode parecer clichê, mas não poderia ser mais verdadeira.
Isso significa que a busca da inovação deve ocorrer em todos os aspectos de uma organização e de seus produtos e serviços.
A principal pergunta que deve nortear qualquer processo inovador é sempre: “E se...?”. As lacunas devem ser preenchidas com o problema
em pauta. E se mudássemos a cor? E se mudássemos o material? E se mudássemos a forma de entrega? Enfim, cada caso apresenta um
conjunto de perguntas.
Para entender melhor o conceito de inovação nas organizações, vamos analisar o case a seguir.
Imagem: Shutterstock.com

O processo de construção civil no Brasil é um dos mais ineficientes, o que gera desperdícios de material e de tempo. Há diversas tentativas
de buscar soluções por parte das empresas e do governo. Busca-se ter melhorias em materiais, processos construtivos, técnicas e demais
aspectos da obra, mas a organização de uma construção civil no Brasil atual pouco difere da construção das pirâmides do Egito antigo.
Em uma construtora localizada no estado do Mato Grosso do Sul, um engenheiro observou que, na construção de um edifício de vários
andares, o fluxo de entrada de materiais e saída de detritos era caótico, gerando confusão, engarrafamentos e brigas nas vias internas e nos
corredores.
Ao observar as falhas no processo de fluxo de materiais do canteiro de obras, o engenheiro começou a se perguntar:
“E se organizássemos o fluxo de materiais como o trânsito de veículos é organizado nas ruas?”
“E se separássemos os fluxos de entrada e saída como organizamos os fluxos de papéis em nossas mesas no escritório?”
Desse modo, com base nos conhecimentos da engenharia de tráfego, o engenheiro estabeleceu “rotas” de entrada e saída, com mão e
contramão em cada uma delas. O caos desapareceu imediatamente, junto com as brigas decorrentes do problema. A eficiência aumentou
com a redução do tempo gerado pelos engarrafamentos. Consequentemente, o clima organizacional dentro da obra também melhorou.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. COM BASE EM SUA CONCEPÇÃO SOBRE O CONCEITO DE INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL, QUE TIPO DE
INOVAÇÃO FOI REALIZADO PELO ENGENHEIRO DA CONSTRUTORA?
A) Novo serviço.
B) Novo processo.
C) Novo modelo de negócios.

D) Novo posicionamento.
E) Novo produto.
2. COMO PROFISSIONAL QUE ATUA NO MEIO EMPRESARIAL, VOCÊ CONHECE AS ESTRATÉGIAS TÍPICAS
DESSE AMBIENTE: PREÇO, DIFERENCIAÇÃO E EXCELÊNCIA OPERACIONAL. CONSIDERANDO O PAPEL DA
INOVAÇÃO NA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL, VOCÊ DIRIA QUE:
A) Inovar o fluxo de materiais em uma operação produtiva não contribui para uma estratégia de preço.
B) Não inovar o fluxo de materiais em uma operação produtiva contribui para uma estratégia de preço.
C) Inovar o fluxo de materiais em uma operação produtiva contribui para uma estratégia de preço e para uma estratégia de excelência
operacional.
D) Inovar o fluxo de materiais em uma operação produtiva contribui para uma estratégia de excelência operacional, mas não contribui para
uma estratégia de preço.
E) Inovar o fluxo de materiais em uma operação produtiva contribui para uma estratégia de preço, mas não contribui para uma estratégia de
excelência operacional.
GABARITO
1. Com base em sua concepção sobre o conceito de inovação organizacional, que tipo de inovação foi realizado pelo engenheiro da
construtora?
A alternativa "B " está correta.

O fluxo de materiais em um canteiro de obras consiste em um processo produtivo. Portanto, ao recorrer aos conhecimentos de engenharia de
tráfego para resolver esse problema, o engenheiro inovou tal processo.
2. Como profissional que atua no meio empresarial, você conhece as estratégias típicas desse ambiente: preço, diferenciação e
excelência operacional. Considerando o papel da inovação na estratégia empresarial, você diria que:
A alternativa "C " está correta.
A inovação de processos em uma operação produtiva é parte fundamental para o alcance dos objetivos de uma estratégia de excelência
operacional. Além disso, essa excelência operacional alcançada por meio da inovação de processos reduz o desperdício de recursos e, como
consequência direta, contribui para uma estratégia de preço.
3. IMAGINE QUE VOCÊ SEJA UM CONSULTOR EMPRESARIAL E QUE AUXILIE O
ENGENHEIRO DA CONSTRUTORA A RESOLVER A PROBLEMÁTICA EM
QUESTÃO. A SOLUÇÃO IMPLEMENTADA PELO ENGENHEIRO E SUGERIDA POR
VOCÊ PARA O FLUXO DE MATERIAIS NO CANTEIRO DE OBRAS CORRESPONDE
A QUAL TIPO DE CATEGORIA DE INOVAÇÃO: LATERAL, INCREMENTAL,
DIAGONAL, DISRUPTIVA OU MARGINAL? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.

RESPOSTA
Embora com menos eficiência, o processo de fluxo de materiais no canteiro de obras já era realizado na
operação. O engenheiro apenas implementou uma melhoria nesse processo já existente. Desse modo,
realizou uma inovação incremental.
INVENÇÃO E INOVAÇÃO: RELAÇÃO E DIFERENÇAS
Para começarmos nosso estudo, precisamos saber o que é considerado uma inovação. Nesse sentido, será importante discutirmos a relação
e a diferença entre invenção e inovação.
INVENÇÃO

A invenção é o resultado de uma ação de criação, da concepção de algo novo, seja um objeto concreto ou mesmo uma ideia teórica. Em
outras palavras, pode-se inventar uma nova forma de se construir física ou mentalmente alguma coisa. Contudo, nem sempre uma invenção
torna-se uma inovação.
Por isso, destacaremos a seguir o exemplo de uma invenção que, só depois de muitos séculos, pôde ser considerada uma inovação.
O italiano Leonardo Da Vinci (pintor da clássica pintura mundialmente conhecida como Mona Lisa) também era um grande inventor. No
distante século XV, ele criou desenhos de objetos voadores muito parecidos com o que, hoje em dia, é conhecido como um helicóptero.
Veja as figuras a seguir para compará-los:

Da Vinci foi a primeira pessoa a ter a ideia do que seria um helicóptero, mas não foi o criador da primeira fábrica que o produzia. Ou seja, o
famoso pintor é considerado o inventor do helicóptero, e não a pessoa inovadora responsável por produzi-los e vendê-los pela primeira vez.

INOVAÇÃO
Uma invenção torna-se uma inovação quando passa a gerar valor econômico e/ou social.
Fonte: Nikodash/shutterstock
Uma inovação é algo novo que passa a fazer parte da vida das pessoas e das empresas. Do ponto de vista empresarial, ela é introduzida no
mercado durante o processo de produção de um produto ou serviço vendido aos consumidores.
O produto inovador surge, por exemplo, quando o helicóptero moderno inspirado no desenho de Da Vinci passa a ser produzido e
comercializado. Vale destacar que nem todas as invenções – inclusive as de Da Vinci – tornaram-se inovações.
UM CONCEITO RESUMIDO DE INOVAÇÃO

Segundo Tidd e Bessant (2009), inovação é o processo de transformar ideias em realidade, obtendo ganhos por meio desse processo e
impactando o mercado e a sociedade.
O pulo do gato de uma inovação é saber identificar conexões, ver oportunidades e, por fim, obter ganhos como resultado disso.
Fonte: Vlad Kochelaevskiy/shutterstock
Já observamos ao longo de nossas vidas como novas tecnologias têm o potencial de provocar mudanças radicais. Porém, apesar do
consenso em torno do assunto, uma ideia ou um objeto inovador não é necessariamente a consequência do uso de uma nova tecnologia
sofisticada. Afinal, a revisão de um processo de produção bem estabelecido pode gerar práticas inovadoras de alto impacto.
Isso não significa, no entanto, que uma inovação possa surgir apenas da sorte ou do acaso. Uma grande inspiração ou criatividade não será
suficiente para esse processo poder se desenvolver.
Como falaremos mais adiante, inovações são o resultado de muito trabalho, de reflexão sobre estratégias e de enfrentamento de riscos.

VOCÊ CONHECE UM EXEMPLO BRASILEIRO DE INOVAÇÃO DE
SUCESSO?
RESPOSTA
Fonte: rocharibeiro/shutterstock

Atualmente encontrado em qualquer supermercado, o pão de queijo congelado é considerado um caso de
sucesso. Esse produto inovador nasceu da transformação de uma receita tradicionalmente caseira de Minas
Gerais em um item industrializado.
Nos anos 1990, foi criada uma massa de pão de queijo que, após ser congelada, mantinha o mesmo gosto e
sabor da receita mineira de sempre quando era assada. Esse processo aconteceu graças à parceria entre
uma universidade mineira e os empreendedores locais.
TIPOS DE INOVAÇÃO
Apontaremos agora os caminhos diversos que uma inovação pode trilhar. Para isso, ofereceremos alguns exemplos concretos de sua
aplicação.

Fonte: NYC Russ/Shutterstock
NOVO PRODUTO
Um produto é um objeto material que tenha sido fabricado. Trata-se, em suma, do resultado de uma produção industrial que será vendido aos
consumidores.
Exemplo: Iphone (2007). Em um passado não muito distante, o mercado de celulares smartphones era dominado por modelos com teclados
físicos. A empresa norte-americana Apple inovou ao trazer um dispositivo com tela sensível ao toque, dispensando, assim, a grande
quantidade de botões físicos. O mercado de celulares nunca mais foi o mesmo depois do lançamento do iPhone.

Fonte: Ascannio/Shutterstock
NOVO SERVIÇO
Um serviço é alguma atividade feita para atender à necessidade do consumidor. Ele não se trata de um objeto físico, e sim de algo não
material que é servido ao cliente.
Exemplo: Nubank (2013). A empresa de serviços financeiros inovou ao criar um cartão de crédito que juntava tecnologia e prioridade dada ao
consumidor. Gerenciado exclusivamente por um aplicativo de celular, o cartão tornou-se um sucesso no Brasil. Sem as altas taxas de

anuidade cobradas pelos concorrentes na época de seu lançamento e com um atendimento realizado por meio de mensagens, a empresa
conquistou milhões de clientes.
Fonte: msm clicks/Shutterstock
NOVO PROCESSO
Exemplo: Toyota (1970). A montadora de automóveis inovou ao criar seu processo de gerenciamento da produção. O esforço da empresa era
para produzir somente o necessário e no tempo devido para tal (just in time). Seu objetivo era evitar desperdícios e organizar a produção.
Graças a isso, foi possível aumentar a produtividade e a eficiência da montadora.

Fonte: Varavin88/Shutterstock
NOVO MODELO DE NEGÓCIOS
Um modelo de negócios é a maneira que uma empresa encontra para ser rentável, ou seja, conseguir faturamento. Trata-se do mecanismo
pelo qual ela cria, entrega e captura valor para os clientes.
Exemplo: Tinder (2012). O aplicativo de celular voltado para relacionamentos inovou ao usar a localização dos usuários para conectar
pessoas desconhecidas. O modelo de negócios inovador da empresa oferece vantagens por assinatura, como, por exemplo, oferecer ao
usuário mais facilidades para encontrar seu par.

Fonte: Sean Locke Photography/Shutterstock
NOVO POSICIONAMENTO
Ele indica o reposicionamento de mercado de um produto, de um serviço ou de uma marca como um todo. Isso significa provocar uma
mudança de percepção dos consumidores em relação ao valor ou à utilidade de um produto ou de um serviço já estabelecido.
Exemplo: Häagen-Dazs (1959). A fábrica de sorvetes de Nova York passava por dificuldades para competir com grandes fabricantes da
iguaria. Desse modo, seus fundadores resolveram inovar ao reposicionarem seus sorvetes como um produto de luxo (premium) voltado para
adultos.

Fonte: John Dvorak/Shutterstock
INOVAÇÃO SOCIAL
Uma inovação social é uma ação direcionada a resolver ou enfrentar problemas da sociedade. Ela, dessa forma, aponta estratégias ou
soluções capazes de criar valor para a coletividade.
Exemplo: Bike Anjo (2010). Plataforma que cria e conecta uma comunidade de ciclistas voluntários, a Bike Anjo ajuda aqueles considerados
novatos a adotar o estilo de vida da bicicleta. O objetivo do grupo é apresentar uma alternativa sobre duas rodas para o problema de
transporte nas cidades.

CATEGORIAS DE INOVAÇÃO
As inovações também podem ser classificadas de acordo com seu impacto em categorias de inovação.
Descreveremos a seguir as principais categorias das inovações:
INOVAÇÃO DISRUPTIVA
Uma disrupção acontece quando há uma interrupção no curso normal de alguma coisa. Em outras palavras, ela é uma inovação que
transforma radicalmente um mercado, substituindo seus competidores por uma solução mais acessível, conveniente e simples. O que era
anteriormente oferecido no mercado torna-se obsoleto, não consegue competir com seus concorrentes e praticamente desaparece. O
lançamento do iPhone, por exemplo, foi disruptivo.
INOVAÇÃO INCREMENTAL
Oferece uma melhoria a uma solução que já existe, mas não provoca mudança radical. Em geral, a inovação incremental acontece quando
uma empresa que já atua no mercado promove uma melhoria gradual em sua solução. Como exemplo, podemos pensar nos medicamentos
de combate ao HIV: originalmente, eles precisavam ser mantidos em refrigeração, mas uma inovação incremental dispensou essa
necessidade. Não se trata da criação de um novo medicamento, e sim de algo extremamente importante em termos de distribuição e
armazenamento, especialmente nos países africanos com alta incidência do vírus e problemas de logística.
INOVAÇÃO LATERAL
Ela acontece quando uma empresa aproveita em seu setor de atuação uma inovação que já foi implementada em outro mercado. Isso ocorre
com frequência em pesquisa médica: um medicamento para uma doença pode, anos depois, mostrar-se útil para o tratamento de outros
problemas.

O DESENVOLVIMENTO DE UMA INOVAÇÃO
Fonte: Rawpixel.com/shutterstock
Como falamos anteriormente, a inovação é o resultado de muito trabalho, dedicação e espírito empreendedor.
Esse processo pode ser facilitado por ações voltadas para uma gestão criteriosa de dados, recursos financeiros e equipes dentro de uma
organização. Desenvolveremos essas ideias a seguir, assim como no segundo módulo.
POR QUE É IMPORTANTE INOVAR?


AS INOVAÇÕES SÃO FATOR-CHAVE PARA O CRESCIMENTO E A
SOBREVIVÊNCIA DE UMA EMPRESA. AS EMPRESAS DESENVOLVEM
ESTRATÉGIAS DE COMPETIÇÃO POR CONSUMIDORES. COMO
QUALQUER ATIVIDADE ECONÔMICA ESTÁ SUJEITA A INCERTEZAS E
RISCOS, O OBJETIVO É FACILITAR SEU POSICIONAMENTO DE
MERCADO — ESTAR EM UMA POSIÇÃO DE VANTAGEM FRENTE AOS
SEUS CONCORRENTES.
(TIGRE, 2014).
A empresa tenta adaptar-se da melhor forma possível ao ambiente para melhorar suas chances de sucesso. Como falamos anteriormente,
uma estratégia inovadora pode ser implementada de diversas maneiras: lançamento de produtos, adoção de uma tecnologia visando à
redução de custos de produção, lucratividade etc.
Além da competição natural entre as empresas, pode haver mudanças inesperadas no ambiente de negócios que as “empurram” na busca de
soluções inovadoras. Mencionaremos agora alguns exemplos disso:

ETAPA 01
Avanços tecnológicos radicais.
ETAPA 02
Mudanças no comportamento dos consumidores.
ETAPA 03
Intensificação da competição com a entrada de novas empresas.
ETAPA 04
Mudanças na regulamentação (leis e normas) do setor econômico.
ETAPA 05
Escassez de insumos e/ou fornecedores.
ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS TÍPICAS
Diante desse cenário, as empresas adotam estratégias competitivas para enfrentar os desafios que se impõem. Contudo, a depender do
segmento de atuação, uma organização pode, por exemplo, adotar mais de uma estratégia.

ESTRATÉGIA DE PREÇO
O objetivo é conquistar o mercado pelo menor preço. A empresa considera que os consumidores fazem suas escolhas levando em conta o
preço em primeiro lugar. Para oferecer os mais baixos, ela precisa ter custos menores.
Em geral, isso é alcançado pelo emprego de mão de obra barata, ou seja, com o pagamento de baixos salários.
ESTRATÉGIA DE DIFERENCIAÇÃO
A empresa busca oferecer ao mercado produtos ou serviços que a diferenciem de seus concorrentes. Ela o faz empregando uma mão de
obra com mais escolaridade e pagando salários mais altos para reter talentos.
Frequentemente, organizações do tipo possuem uma equipe interna de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Além disso, elas fazem parcerias
em rede com outras empresas e/ou universidades e centros de pesquisa.
Até uma cópia ou imitação pode ser um instrumento de aprendizado desde que o produto ou serviço final seja superior ao da fonte de
inspiração inicial. Aprende-se, portanto, como fazer ainda melhor. O objetivo dessa estratégia inovadora é produzir e ganhar valor.
ESTRATÉGIA DE EXCELÊNCIA OPERACIONAL
A estratégia de excelência operacional compõe um objetivo constante, pois uma posição de excelência ou vantagem não é permanente,
devendo ser renovada de tempos em tempos para que não seja ultrapassada.
Ter excelência na produção de um produto inovador que já foi ultrapassado não configura uma vantagem. Um segredo industrial até pode
garantir uma posição vantajosa, mas, em geral, ela não dura para sempre.
As empresas que adotam processos inovadores são copiadas por suas concorrentes depois de certo tempo. Vimos isso anteriormente ao
falarmos da empresa montadora de carros Toyota. Hoje em dia, outras montadoras já adotam processos similares de produção, o que diminui
ou anula a vantagem da Toyota.

UM MODELO SIMPLIFICADO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO
As inovações dependem da maneira como a empresa faz a organização e a gestão de seus processos de inovação. É fundamental ter um
processo estruturado para poder dar seguimento às ideias surgidas.
A figura a seguir lista etapas importantes no gerenciamento de uma inovação distribuídas pelo tempo (ordem cronológica):
Fonte: Adaptado de (TIDD; BESSANT; 2009)
Figura: Processo de inovação

Fonte: REDPIXEL.PL/Shutterstock
1. BUSCA
A primeira fase de uma inovação envolve a identificação de oportunidades de mudança, observando os sinais e fazendo novas conexões.
Trata-se do momento de gerar ideias e propor soluções. Podemos pensar, por exemplo, no modelo de reunião de tempestade de ideias (o
chamado brainstorming), fase que lida com o maior número de informações e de possibilidades de atuação.
O desafio é saber organizar o grande volume de informações que pode surgir da análise de dados de produção e vendas, do feedback dos
consumidores e principalmente dos funcionários da empresa.

Contudo, não há tempo nem recurso para se realizar uma busca infinita por soluções. É necessário ter foco nos objetivos da empresa e, ao
mesmo tempo, não construir barreiras à própria criatividade.
Fonte: Mangostar/Shutterstock
2. SELEÇÃO
A segunda fase está preocupada com a escolha das ideias a serem transformadas em decisões estratégicas. De todas as soluções propostas
na etapa anterior, é preciso escolher a que vai para a frente.

Essa seleção leva em consideração as limitações que a empresa enfrenta e os riscos do mercado, assim como a competência e a expertise
já existentes na organização. Lançar um novo produto ou serviço muito longe da área de atuação tradicional de uma organização aumenta as
chances de que a inovação não seja bem-sucedida.
Isso não significa que a empresa não possa explorar novas áreas de competência: inovação requer justamente estudo e aprendizado. Uma
organização inovadora deve encontrar caminhos e relacionamentos para ter acesso ao conhecimento, à tecnologia e aos recursos
necessários.
Fonte: George Rudy/Shutterstock

3. IMPLEMENTAÇÃO
A terceira etapa tem como objetivo o desenvolvimento da ideia. Seu desafio é transformar em algo mais próximo da realidade o que já foi
proposto como solução inovadora. Em outras palavras, é como se, após termos reunido todas as peças de um quebra-cabeça, agora fosse o
momento de juntá-las.
Nesta etapa, as incertezas vão gradualmente sendo substituídas pelo conhecimento. A percepção mais realista das fraquezas do projeto
inovador leva a um vai e vem de identificação e resolução de problemas.
Após etapas anteriores mais exploratórias, a surgida nesse momento sugere uma lógica equivalente à de um funil que se torna cada vez mais
estreito. O esforço inovador lida com dificuldades inesperadas que sempre aparecerão – mesmo naqueles planejamentos mais detalhistas.
O pulo do gato, nesta etapa, é envolver o usuário o mais cedo possível. Ele, aliás, pode ser tanto um consumidor (caso a inovação seja a de
um produto ou serviço) quanto um funcionário da empresa (se ela for a de processo gerencial).
O usuário deve participar ativamente do processo de implementação da solução inovadora. Esse movimento favorece a qualidade da
inovação.

Fonte: wavebreakmedia/Shutterstock
4. CAPTURA
Nas empresas, o processo de inovação, na maioria das vezes, é uma ferramenta para obter ganhos. Ou seja, no final, ela está preocupada
em conseguir benefícios econômicos ao introduzir uma inovação.
Esses benefícios são aqueles que já mencionamos anteriormente, como, por exemplo, o aumento das vendas, a redução de custos e uma
maior rentabilidade.

Esta última etapa diz respeito justamente ao momento de colher os frutos que a empresa plantou ao longo do processo de inovação. Em
termos objetivos, isso deve traduzir-se em um melhor posicionamento dela em seu mercado de atuação e/ou um aumento de sua
rentabilidade.
AS ETAPAS DO PROCESSO DE INOV AÇÃO.

VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DESCREVEMOS AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE UMA INOVAÇÃO E SEUS IMPACTOS NA
SOCIEDADE. ENTRE AS ALTERNATIVAS A SEGUIR, QUAL DELAS REPRESENTA DA MELHOR FORMA A
DIFERENÇA ENTRE INOVAÇÃO E INVENÇÃO?
A) Inovações são diferentes de invenções, porque usam alta tecnologia em seu processo criativo.
B) Inovações são diferentes de invenções, pois elas geram valor econômico ou social.
C) Inovações são diferentes de invenções, já que têm um impacto menor na prática das empresas e na sociedade em geral.
D) Inovações são diferentes de invenções, uma vez que não necessariamente elas são o fruto de trabalho de um cientista.
E) Inovações, ao contrário das inovações, não dependem da criatividade.

2. OS ESTUDOS EM ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS DÃO GRANDE IMPORTÂNCIA ÀS PRÁTICAS
EMPRESARIAIS QUE LEVAM AO SUCESSO DE UMA INOVAÇÃO. SOBRE O PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO
DELA, É CORRETO AFIRMAR QUE:
A) Uma estratégia de inovação de sucesso é uma ferramenta para obter prestígio.
B) A seleção de ideias inovadoras não pode se restringir às limitações que a empresa enfrenta, como os riscos do mercado, a competência e
a expertise já existentes na organização.
C) Uma boa prática de inovação tem como requisito a adoção pela empresa de novas tecnologias que provoquem mudanças significativas no
mercado.
D) Uma inovação envolve a identificação de oportunidades de mudança, observando os sinais de mercado e fazendo novas conexões de
informação.
E) Uma ideia inovadora surge apenas quando muitas pessoas trabalham no mesmo ambiente físico e debatem diariamente formas de se
inovar.
GABARITO
1. Descrevemos as características principais de uma inovação e seus impactos na sociedade. Entre as alternativas a seguir, qual
delas representa da melhor forma a diferença entre inovação e invenção?
A alternativa "B " está correta.
O principal ponto de diferença entre uma inovação e uma invenção é justamente o impacto que a inovação traz para a sociedade. Invenções
podem trazer conhecimento, mas são as inovações que transformam as ideias em realidade. Uma inovação é algo concreto que atende às

necessidades de empresas e pessoas.
2. Os estudos em estratégias de negócios dão grande importância às práticas empresariais que levam ao sucesso de uma inovação.
Sobre o processo de implementação dela, é correto afirmar que:
A alternativa "D " está correta.
O pulo do gato de uma inovação é captar a energia empreendedora que existe dentro das pessoas. Ou seja, trata-se de observar tanto a
realidade quanto os problemas que as empresas e a sociedade enfrentam, propondo soluções para eles.
MÓDULO 2
Identificar características de uma equipe inovadora e medidas de avaliação de desempenho
LIGANDO OS PONTOS
O que, de fato, caracteriza uma equipe inovadora? Qual é o resultado da implementação de estratégias de inovação no ambiente
empresarial? Para responder a essas perguntas e entender o importante papel das pessoas dentro desse contexto, vamos analisar o case a
seguir.

imagem: Shutterstock.com
A famosa empresa de brinquedos LEGO foi fundada em 1932, na Dinamarca. Inicialmente, produzia brinquedos de madeira e, em 1958,
passou para o mercado de brinquedos de plástico injetado, com os conhecidos tijolinhos de armar.
A partir de 1993, a empresa começou a enfrentar uma crise. Dois problemas diferentes convergiram para esse cenário:
Por um lado, a empresa atingiu seu ponto alto na curva de crescimento, no qual a fabricação de mais produtos não se convertia em
mais receitas e lucros, embora os custos fossem crescendo.
Por outro, a estratégia de buscar parcerias com produtoras de filmes de sucesso, como Star Wars e Batman, resultou em um pico
temporário de vendas, com quedas significativas depois que os filmes saíram de evidência. Isso fez com que os brinquedos
encalhassem nas lojas, gerando uma nova crise em 2003.

Em 2004, a empresa entendeu que tinha havido um descompasso entre o processo criativo, o desenvolvimento de novos produtos, os
objetivos de negócio e o propósito de desenvolvimento da empresa.
O programa LEGO’s Shared Vision foi desenvolvido para reunir criatividade e crescimento, em um esforço concentrado de sete anos.
Primeiramente, um subprograma chamado Design For Business (D4B) foi implementado, visando estimular a criatividade, mas a conectando
a objetivos concretos. Esses objetivos incluíam reposicionar a marca como fornecedora de brinquedos criativos, entendendo que as crianças
das novas gerações eram mais criativas que as anteriores, além de integrar melhor as equipes de desenvolvimento de produtos e de
negócios, que, normalmente, trabalhavam de forma isolada.
Dentro da nova visão, entusiastas dos brinquedos LEGO do mundo todo foram convidados a contribuir com ideias de produtos, enquanto
outros votavam em seus favoritos. Aqueles que chegassem ao mercado proporcionariam royalties a seus criadores. A participação foi além da
expectativa, e a empresa começou a produzir brinquedos cada vez mais interessantes, com foco nos novos mercados.
Uma frase desse período resume o que a LEGO queria:
“PESSOAS NÃO PRECISAM TRABALHAR PARA NÓS PARA TRABALHAR
CONOSCO.”
Já em 2006, a receita da empresa atingiu £ 717 milhões, após um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Assim, a LEGO foi descrita
como a sexta maior fabricante de brinquedos do mundo. Os custos fixos também baixaram 33% em decorrência da nova estratégia.
A empresa possui 5.000 funcionários em todo o mundo, e suas principais instalações estão localizadas na LEGOLAND, na Dinamarca. A
LEGO dispõe ainda de 12.500 depósitos e mais de 11.000 fornecedores. Além da LEGOLAND, as regiões de produção da empresa estão
localizadas na Suíça, na República Tcheca, nos Estados Unidos e na Coreia do Sul.

A equipe de design da LEGO é composta de 120 pessoas na Dinamarca e 15 em Slough, no Reino Unido. A união de criatividade e inovação
à visão de negócios da empresa só trouxe benefícios, e a LEGO voltou a crescer.
Após a leitura do  case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. A CONSTRUÇÃO DE EQUIPES COM ALTO DESEMPENHO É FUNDAMENTAL PARA QUE AS EMPRESAS
POSSAM INOVAR. IMAGINE QUE VOCÊ FAÇA PARTE DA EQUIPE DE INOVAÇÃO DA LEGO. CONSIDERANDO
SEU PAPEL DENTRO DESSA EQUIPE E A IMPORTÂNCIA DAS MEDIDAS INOVADORAS PARA O
CRESCIMENTO DA EMPRESA, VOCÊ ACREDITA QUE O PROGRAMA LEGO’S SHARED VISION:
A) Reduziu o controle da empresa sobre os processos de inovação, apesar de ter trazido retorno financeiro à LEGO.
B) Inovou não somente os produtos da empresa, mas também o processo de busca por fonte de ideias para inovação.
C) Assumiu altos riscos de lançar produtos sem qualidade ao apoiar-se em ideias propostas por pessoas fora do quadro funcional da
empresa.
D) Foi criado com o objetivo de obter mão de obra gratuita para a empresa.
E) Tinha como objetivo recrutar novos talentos para a empresa.
2. IMAGINE, AGORA, QUE VOCÊ PRECISE IMPLEMENTAR UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE INOVAÇÕES NA
LEGO. NESSE CASO, O PROGRAMA LEGO’S SHARED VISION CONTRIBUI PARA QUE INDICADOR DE
IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA?
A) Construção de rede.

B) Rentabilidade da empresa.
C) Gerenciamento da estrutura.
D) Valor adquirido.
E) Execução.
GABARITO
1. A construção de equipes com alto desempenho é fundamental para que as empresas possam inovar. Imagine que você faça parte
da equipe de inovação da LEGO. Considerando seu papel dentro dessa equipe e a importância das medidas inovadoras para o
crescimento da empresa, você acredita que o programa LEGO’s Shared Vision:
A alternativa "B " está correta.
Normalmente, as empresas que desejam inovar buscam ideias de membros de seus quadros funcionais, que, por sua vez, recorrem a
pesquisas de mercado. Ao se abrir para analisar ideias do público consumidor, a fim de inovar seus produtos, a LEGO também inovou o
processo de busca por fonte de ideias para inovação. Como a empresa tem o poder de decidir quais ideias serão aceitas ou não, o programa
LEGO’s Shared Vision reduziu o controle da empresa sobre a inovação sem trazer riscos à qualidade.
2. Imagine, agora, que você precise implementar um sistema de avaliação de inovações na LEGO. Nesse caso, o programa LEGO’s
Shared Vision contribui para que indicador de implementação da estratégia?
A alternativa "A " está correta.

Dentre os indicadores de implementação da estratégia, a construção de rede diz respeito à quantidade de alianças estabelecidas com outras
organizações, à distribuição entre as fontes de inovação (interna ou externa) e à quantidade de funcionários com experiência para inovar. Ao
receber suas propostas de melhoria nos produtos diretamente de seu público consumidor, o programa LEGO’s Shared Vision integra o cliente
à sua rede de inovação.
3. AS EMPRESAS NECESSITAM AVALIAR PERIODICAMENTE SUAS
ESTRATÉGIAS. EM SUA OPINIÃO COMO INTEGRANTE DA EQUIPE DE INOVAÇÃO
DA LEGO, AS IDEIAS PROPOSTAS PELO PROGRAMA LEGO’S SHARED VISION
CONTRIBUÍRAM PARA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DA LEGO?
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.
RESPOSTA

Ao abrir um canal de comunicação direta com o público consumidor para ouvir suas propostas de melhoria
nos produtos, por meio do programa em questão, a LEGO pôde entender melhor as expectativas do mercado
e, assim, redirecionar sua estratégia. Isso contribuiu muito para o processo de avaliação em questão.
PALAVRAS INICIAIS
Neste módulo, analisaremos de maneira mais profunda os aspectos importantes da estratégia inovadora de uma empresa. Como discutimos
anteriormente, o processo de inovação só acontece quando há um esforço grande de organização e planejamento para transformar ideias em
alguma ação concreta.
Em primeiro lugar, é fundamental podermos descrever o papel humano nesse processo, apontando maneiras de se gerenciar os membros de
uma organização, sejam eles gerentes ou funcionários, para o favorecimento das práticas inovadoras.
Em seguida, apresentaremos a estratégia de avaliação das práticas empresariais em relação ao seu desempenho quando se procura inovar.
Com isso, veremos como é possível medir o sucesso de uma empresa que implementa a inovação.
FORMAÇÃO DE EQUIPES
Não existe tecnologia capaz de superar a inteligência e a criatividade humana, pelo menos até o momento atual. É verdade que observamos
como as novas tecnologias são responsáveis por mudanças inovadoras radicais. Contudo, qualquer processo de inovação depende de
decisões de pessoas dentro de uma organização.

Fonte: fotogestoeber/shutterstock
Tecnologias e métodos são instrumentos criados para servir a necessidades das pessoas.
Em outras palavras, as novas tecnologias são a lenha da fogueira – e não o fósforo que acende o fogo. As pessoas é que decidem não só
acendê-lo como também mantê-lo aceso.
Desse modo, o ponto de partida da inovação reside em três pilares: criatividade, empreendedorismo e empenho. A seleção de boas ideias
com potencial inovador é uma decisão humana. Ainda existe outro fator não menos importante: a capacidade de as pessoas correrem riscos
e ficarem vulneráveis a erros.
Atualmente, a inovação é cada vez mais estudada e analisada do ponto de vista dos recursos humanos e da psicologia social aplicada aos
negócios. Por conta disso, a estratégia empresarial está interessada em descobrir quais combinações de equipe e que ambientes de trabalho
são mais favoráveis à inovação.
De modo geral, as histórias de sucesso em inovação veiculadas nos jornais e na televisão costumam colocar em evidência o papel
dos talentos individuais, como, por exemplo, nos casos em que uma pessoa foi, por conta própria, a responsável por criar uma
solução inovadora.

As pesquisas sobre as características determinantes para a inovação indicam que o trabalho em equipe tem se mostrado mais bem-sucedido.
Comparada ao trabalho solitário, a combinação de talentos no mesmo time favorece mais a criatividade, a flexibilidade e a implementação de
ideias inovadoras.
O desafio é fortalecer os benefícios do trabalho realizado em grupo e reduzir ao máximo tanto as desvantagens quanto os conflitos que
podem surgir em um time. Tendo isso em vista, apontaremos a seguir as principais vantagens e desvantagens do trabalho em equipe:
4zevar/shutterstock
VANTAGENS
Maior disponibilidade de informação e conhecimento;

Mais oportunidades de criar e melhorar ideias na interação de colegas de trabalho;
A participação e o envolvimento na solução de problemas aumentam o comprometimento e a identificação com os resultados futuros;
O desenvolvimento do grupo aumenta a coesão e o espírito de companheirismo entre as pessoas integrantes da equipe.

4zevar/shutterstock

DESVANTAGENS
A pressão social para o consenso e a uniformidade de opiniões pode limitar as contribuições individuais e levar a soluções de qualidade
menor;
Pessoas com personalidade dominante podem ter poder de influência desigual em relação aos outros e aos resultados da equipe;
Pessoas respondem menos por suas escolhas quando estão em grupo. Isso pode propiciar uma tomada de decisões mais arriscadas;
Visões individuais de pré-julgamento podem estimular níveis de competição não produtivos e a ideia de que há vencedores e
perdedores.
Fonte: (ISAKSEN; TIDD; 2006)
Após conhecermos essas vantagens e desvantagens, devemos observar agora as importantes características que, segundo Tidd e Bessant
(2009), são úteis para a construção de uma equipe de alto desempenho inovador:
ESTABELECER OBJETIVOS CLAROS E DESAFIADORES
É importante que a equipe tenha um entendimento comum e um alinhamento das tarefas prioritárias e do objetivo do trabalho. Com isso,
todos se comprometem a alcançar os benefícios advindos do cumprimento das metas.
Tarefas conflitantes e visões diferentes quanto ao objetivo podem dificultar o desempenho criativo.
SELEÇÃO DE PESSOAS COMPETENTES
O que parece óbvio, mas nem sempre é colocado em prática, diz respeito à seleção de pessoas que tenham habilidades compatíveis com os
resultados que se espera da equipe. O conhecimento não precisa ser o mesmo, mas as habilidades individuais devem se encaixar para fazer
a engrenagem dela funcionar.

As pessoas selecionadas precisam igualmente estar dispostas a colaborar em grupo e a cooperar com seus colegas. A escolha dos
integrantes deve, na medida do possível, promover o equilíbrio de papéis e estilos de comportamento.
LIDERANÇA DE GRUPO COM BASE EM PRINCÍPIOS
Os líderes de uma equipe podem ser pessoas formalmente apontadas na estrutura da hierarquia da empresa ou aquelas que despontem
naturalmente como líderes. Sua função é exercer influência e motivar a equipe para alcançar os objetivos finais. Líderes também são
responsáveis pelas conexões realizadas com atores externos à equipe.
Uma liderança deve ser guiada por princípios de respeito e inclusão de todos. O clima de espaço seguro e de pertencimento é necessário
para que todos os membros da equipe se sintam motivados para contribuir.
Além disso, o líder precisa manter mecanismos de resolução de conflitos dentro dela. O pior cenário ocorre quando, por ele provocar medo,
as pessoas da equipe não se sentem confortáveis para fazer perguntas ou propor novas ideias.
COMUNICAÇÃO
A comunicação bem-sucedida em uma equipe pode ser descrita como a vontade e a abertura de seus integrantes para escutarem um ao
outro e estarem abertos à opinião de todos. Há, portanto, muito respeito pelas contribuições dos demais integrantes.
Isso facilita a liberdade para o desenvolvimento de novas ideias. Se não houver esforço para uma comunicação e um entendimento real entre
os membros da equipe, o desempenho criativo será prejudicado.
APOIO EXTERNO E RECONHECIMENTO
Os integrantes da equipe precisam de recursos, incentivos e reconhecimento dentro e fora de seu grupo. Ser admirado e respeitado pela
contribuição de seu trabalho ajuda a manter um nível elevado de energia e motivação – e, consequentemente, um bom desempenho ao longo
do tempo.
Nos ambientes de inovação contemporâneos, as equipes têm ligação contínua tanto com outras dentro da mesma empresa quanto com
aquelas provenientes de organizações externas. Esses parceiros e redes existentes fora da equipe são fontes de aprovação e incentivo.

DIVERSIDADE NAS EQUIPES
O ambiente nas empresas ainda não é tão diverso como na sociedade em geral, embora exista um crescente campo de estudos sobre o
papel da diversidade das equipes no desempenho ao inovar. Esse estudo considera a existência de duas dimensões de diversidade:
As dimensões externas são as características mais aparentes nas pessoas, como, por exemplo, gênero, idade, nacionalidade e formação
educacional. Já as internas lidam com os aspectos cognitivos, como as atividades de raciocínio, aprendizado e processamento de
informações.
De acordo com Aggarwal e Woolley (2018), tais dimensões são características pessoais psicológicas que influenciam a forma como uma
pessoa faz a leitura do ambiente ao seu redor. Equipes que têm como característica a diversidade em aspectos externos e internos possuem
um maior potencial inovador.
Um caso de sucesso de uma equipe inovadora é a empresa norte-americana Google.

Fonte: achinthamb/Shutterstock
A gigante de tecnologia Google foi fundada, em 1998, por dois estudantes de doutorado da Universidade de Stanford, na Califórnia, EUA.
Suas atividades iniciais propuseram um modelo inovador para buscas na internet.
A empresa rapidamente transformou-se na principal ferramenta de buscas online, desbancando todos seus concorrentes. Hoje em dia, ela é a
página web mais visitada no mundo.

Fonte: PK Studio/Shutterstock
Desde então, o Google continua expandindo seus negócios, introduzindo constantemente inovações nos diversos segmentos de mercado em
que atua. Dos estágios iniciais até hoje, o número de funcionários da companhia saltou de 2.000 para 55.000 pessoas.
Mesmo com esse tamanho gigante, a organização ainda é referência em gestão de sucesso em inovação.

Fonte: Gorgev/Shutterstock
Google implementa uma cultura organizacional na qual seus funcionários dedicam 20% do tempo deles a atividades que não fazem parte de
suas atribuições principais. Já os seus gerentes são obrigados a reservar 20% do tempo deles fora de seus segmentos de negócio e 10%
dele no desenvolvimento de novos produtos ou soluções.
As metas de dedicação a esse esforço de inovação não têm uma obrigação periódica, podendo ser cumpridas de acordo com a
disponibilidade do funcionário.

Fonte: giggsy25/Shutterstock
Essa cultura da empresa é reforçada por obrigações contratuais, avaliações de desempenho e pressão dos colegas de trabalho. As ideias
surgidas seguem o caminho formal de desenvolvimento de novos produtos, o que inclui protótipos e testes com consumidores finais.
A geração de ideias e o teste massivo de novas soluções fazem com que o Google introduza no mercado cerca de 100 novos produtos todos
os anos. Além disso, graças às receitas crescentes do grande sucesso de seu mecanismo de buscas, a empresa pode ter uma política
ousada de contratação e retenção de talentos.
AVALIAÇÃO DE INOVAÇÕES

Como destacamos anteriormente no módulo 1, a inovação tem uma importância estratégica para o crescimento e a sobrevivência
das empresas.
Até o momento, vínhamos discorrendo sobre as etapas iniciais do processo de inovação. No entanto, nesta seção, descreveremos as ações
que se concentram na última etapa do processo: a avaliação de inovações.
As boas práticas de gestão empresarial têm como princípio sempre avaliar e monitorar a implementação das estratégias de negócios —
dentre elas, as de inovação. Em outras palavras, as empresas acompanham se as estratégias estão dando o resultado esperado, ou seja, se
foram bem-sucedidas.
Fonte: David Pereiras/shutterstock
A avaliação periódica das estratégias de inovação é um exercício de revisão e de aprendizado. Vale sempre lembrar que não existe uma
receita de bolo universal para o sucesso em inovação, pois as necessidades das empresas variam de acordo com sua área de atuação.
Portanto, cada uma constrói e aprimora sua estratégia particular de inovação.
A avaliação de performance e desempenho é uma boa prática de gestão, sendo considerada inquestionável nos dias de hoje. Isso está
ligado ao seguinte raciocínio: o que pode ser avaliado é concretizado e segue adiante.

Entretanto, muitas organizações podem cair na ilusão de coletar dados sobre todas suas atividades e tentar avaliar o maior número possível
delas. Metas muito ambiciosas, contudo, raramente são alcançadas.
Muitos indicadores podem gerar uma avalanche de dados e informações difíceis de se analisar, o que tira o foco dos funcionários para as
atividades realmente produtivas e eficientes.
ATENÇÃO
A estratégia de inovação deve empregar uma quantidade reduzida de indicadores que seja capaz de mostrar claramente o quadro da
situação de desempenho. O principal objetivo é trazer transparência à evolução dos projetos levados adiante.
As principais funções de um sistema de avaliação são:
COMUNICAR
Deixar claro quais são as fontes de valor para a organização e as expectativas de desempenho para todas as pessoas envolvidas no
processo de inovação.

MONITORAR
Acompanhar a execução dos esforços de inovação com um olhar atento para intervir quando for necessário.
APRENDER
Identificar os pontos que precisam de melhoria no processo de inovação e investigar soluções para esses problemas. Além disso, um sistema
de avaliação deve procurar novas oportunidades de ação para a organização inovar.
Como construir um sistema de avaliação de inovações?
Para deixar essas ideias de avaliação mais concretas, apontaremos a seguir alguns exemplos de indicadores utilizados em um sistema de
avaliação. Reunidos por Davila, Epstein e Shelton (2006), eles mostram o que se pode implementar em uma organização. Lembre-se de que
a decisão sobre quais indicadores serão utilizados deve estar alinhada à estratégia de inovação da empresa.

INDICADORES DE RESULTADO
Fonte: SFIO CRACHO/shutterstock
Rentabilidade da empresa:
Valor (preço) das ações, crescimento de vendas, crescimento de receitas e percentual de vendas de novos produtos sobre o total de vendas.
Relação com os consumidores:
Quantidade de novos consumidores como resultado direto da inovação, fatia de mercado que a empresa ocupa em relação ao total de
vendas do setor de atuação, qual é o percentual de lealdade/retorno dos consumidores e seu nível de satisfação, em especial quanto às
soluções inovadoras.
Valor adquirido:

Margem obtida em cada venda de produto ou serviço, receitas advindas das soluções inovadoras, rentabilidade das operações de inovação e
número de novos produtos ou serviços oferecidos.
INDICADORES DE IMPLEMENTAÇÃO
Fonte: Sergey Nivens/shutterstock
Portfólio/catálogo de oferta:
Fatia dos esforços de inovação dedicados a cada categoria de inovação (disruptiva, incremental e lateral), alinhamento entre distribuição de
recursos e estratégia de inovação.
Execução:

Redução de custos dentro do planejado, tempo real de desenvolvimento da inovação em comparação com o tempo esperado, velocidade de
produção e entrega, produtividade da equipe de P&D e número de patentes registradas por ano.
Comprometimento:
Fatia do orçamento dedicada ao esforço de inovação comparada com o total do orçamento da empresa, investimentos em treinamento dos
funcionários e grau de envolvimento dos setores da empresa em soluções inovadoras.
Construção de rede:
Número de alianças estratégicas concretizadas com organizações externas à empresa, distribuição entre as fontes de inovação (interna ou
externa) e número de funcionários com experiência anterior em inovação.
Gerenciamento da estrutura:
Percentual de indicadores de performance individual e gratificações alinhados com a estratégia de inovação, qualidade da infraestrutura das
tecnologias da informação (TI) e quantidade de recursos financeiros disponíveis para inovação.
PROPRIEDADE INTELECTUAL E PATENTES
Propriedade intelectual é um conjunto de normas nacionais e internacionais que protege os direitos de recompensa da criação de trabalhos
científicos, industriais ou artísticos. Ou seja, essas normas cobrem invenções em todos os campos da atividade humana.
Dentro da estrutura de normas de propriedade intelectual, existem as patentes, que são um direito concedido pelo governo ao responsável
por uma criação. Esse direito confere exclusividade na fabricação, no uso, na venda ou em qualquer exploração comercial da criação em
questão.
Entretanto, os registros de patente são de acesso livre ao público em geral e funcionam como grandes bases de conhecimento. No Brasil, o
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é o órgão governamental responsável pelo registro delas.

ASPECTOS FUNDAMENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA
DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AO SE INOVAR.

VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. AS INOVAÇÕES PODEM TER UM IMPACTO RADICAL NA VIDA DAS PESSOAS. SOBRE O PAPEL DOS
FUNCIONÁRIOS, É CORRETO AFIRMAR QUE:
A) Qualquer processo de inovação depende de boas ideias selecionadas por pessoas dentro de uma organização.
B) O conhecimento científico é o principal determinante do sucesso de uma inovação. Por esse motivo, a empresa deve concentrar-se na
contratação de engenheiros qualificados.
C) Os avanços tecnológicos recentes demonstram o papel central da inteligência artificial nas inovações, lugar antes ocupado pelos
funcionários de uma empresa.

D) A especialização dos funcionários é fundamental para o processo de inovação florescer. Deve-se separar aqueles que criam soluções
inovadoras daqueles que fazem parte do cotidiano operacional da empresa.
E) Pessoas competentes para inovações têm perfis específicos, e é importante mantê-los em um ambiente de trabalho afastado dos demais
funcionários da empresa.
2. A AVALIAÇÃO DE RESULTADOS É UMA BOA PRÁTICA COM GRANDE ACEITAÇÃO POR PARTE DOS
LÍDERES DENTRO DE UMA EMPRESA. SOBRE O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AO SE
INOVAR, É CORRETO DIZER QUE:
A) O principal objetivo das práticas de avaliação é trazer rapidez para a evolução dos projetos inovadores que são levados adiante pela
empresa.
B) As organizações precisam coletar a maior quantidade possível de dados sobre todos seus funcionários e tentar avaliar o maior número
possível deles.
C) As organizações devem coletar a maior quantidade possível de dados sobre todas as suas atividades inovadoras e tentar avaliar o maior
número possível delas.
D) O principal objetivo das práticas de avaliação é trazer transparência para a evolução dos projetos inovadores que são levados adiante pela
empresa.
E) O processo de avaliação de desempenho deve se concentrar na minimização de custos.
GABARITO
1. As inovações podem ter um impacto radical na vida das pessoas. Sobre o papel dos funcionários, é correto afirmar que:

A alternativa "A " está correta.
As pessoas têm um caráter central dentro do processo de inovação. Não existem tecnologias ou computadores capazes de levar adiante o
desenvolvimento de uma inovação.
2. A avaliação de resultados é uma boa prática com grande aceitação por parte dos líderes dentro de uma empresa. Sobre o
processo de avaliação do desempenho ao se inovar, é correto dizer que:
A alternativa "D " está correta.
Uma grande quantidade de dados coletada sobre as atividades da empresa atrapalha mais o processo de inovação do que o ajuda. O mais
importante é comunicar com clareza e objetividade como está o andamento do esforço de inovação, levando em consideração a estratégia da
empresa.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Verificamos neste tema como os esforços para inovar têm como característica comum o risco de um fracasso. Uma ideia brilhante passa por
um processo longo e cheio de curvas até que possa ser levada ao mercado para tentar sua chance de sucesso. Por conta disso, apontamos

ainda que é preciso cultivar uma cultura de aprendizado contínuo da empresa ao longo do desenvolvimento de uma solução inovadora.
Mesmo que as descobertas tecnológicas constituam avanços com potencial para mudar radicalmente os mercados e as pessoas em pouco
tempo, postulamos que o processo de inovação ainda está centrado nas atividades humanas. As pessoas, afinal, são o motor das inovações
e aquelas que serão beneficiados no final.
Por fim, frisamos que, como toda relação humana, o desenvolvimento de uma inovação se trata de um processo complexo. Por esse motivo,
as estratégias e as ferramentas de negócio são fundamentais para se organizar e avaliar esse processo.
FALA, MESTRE!
Mestres de diversas áreas do conhecimento compartilham as informações que tornaram suas trajetórias únicas e brilhantes, sempre em
conexão com o tema que você acabou de estudar! Aqui você encontra entretenimento de qualidade conectado com a informação que te
transforma.
Estudo de Caso - AirBnB

Sinopse: Leonardo Tristão, Diretor Geral do AirBnB na América do Sul, fala sobre o que é economia compartilhada e como se aplica na
história do Airbnb. Quais são os desafios da plataforma e como ela foi se adaptando aos novos consumidores, tendências de mercado e
também desafios como a Covid-19.
Sinopse: Leonardo Tristão, Diretor Geral do AirBnB na América do Sul, fala sobre o que é economia compartilhada e como se aplica na
história do Airbnb. Quais são os desafios da plataforma e como ela foi se adaptando aos novos consumidores, tendências de mercado e
também desafios como a Covid-19.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
AGGARWAL, I.; WOOLLEY, A. W. Team creativity, cognition, and cognitive style diversity. In: Management science. 2018. p. 1-14.
DAVILA, T.; EPSTEIN, M. J.; SHELTON, R. D. Making innovation work: how to manage it, measure it and profit from it. New Jersey: Pearson
Education, 2006.
ISAKSEN, S.; TIDD, J. Meeting the innovation challenge. Chichester: John Wiley & Sons, 2006.
ISAACSON, W. Steve Jobs: a biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
TIDD, J.; BESSANT, J. Managing innovation: integrating technological, market and organizational change. 4. ed. West Sussex: John Wiley &
Sons, 2009.
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2014.

EXPLORE+
Vale a pena explorar histórias de sucesso do ponto de vista das pessoas que puderam vivenciar tal processo. Um exemplo disso é este livro:
ISAACSON, W. Steve Jobs: a biografia. 1. ed. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2011.
CONTEUDISTA
Ugo Medrado Corrêa
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