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Instituições sociais

Instituições sociais são como membros constituintes de nossa sociedade civilizada que
criam regras e normas para o bom convívio de todos os cidadãos. Instituições sociais são
organizações da sociedade que existem para que haja a organização e a coesão social. São elas
que passam as regras e normas da sociedade para os cidadãos e forma-os enquanto cidadãos
pertencentes a determinado grupo social. Podemos considerar como instituições sociais: a
família, a escola, o trabalho, a Igreja e o Estado. As instituições sociais atuam no processo de
socialização, visando a adequação de cada indivíduo no grupo social.

Devemos levar em consideração que, para que a vida social seja levada a cabo, faz-se
necessário que certas instituições atuem como mediadoras do conflito entre a individualidade
e a coletividade. Nós, seres humanos, vivemos em sociedade e temos a dupla tarefa de
desenvolver-nos enquanto seres individuais e sociais. Enquanto seres individuais, devemos
adaptar-nos à vida individual, mas, enquanto seres sociais, precisamos enquadrar-nos em certas
normas morais e sociais que permitem a pacífica vida entre integrantes de um mesmo grupo.
As instituições sociais são criações humanas para que haja uma verdadeira integração social,
sem conflitos e com as mesmas ideologias predominantes. Nesse sentido, as instituições sociais
atuam na homogenização da massa, fazendo com que todos agem e pensem da mesma maneira,
evitando-se o caos. As instituições sociais servem como mediadoras entre a vida individual e a
vida privada, levando às pessoas a oportunidade de enquadrarem-se nos modos de vida e nos
padrões sociais, a fim de que não haja divergência entre vida individual e vida social.

Em termos gerais, as instituições sociais servem para tornar a vida social menos
agressiva. A moral social é uma necessidade criada para que as pessoas vivam de acordo com
normas e regras que imponham respeito entre as individualidades. Desse modo, as instituições
sociais atuam como mediadoras no processo de socialização do ser humano, fazendo com que
haja um respeito a certos preceitos sociais. Elas são, portanto, formadoras e educativas, atuando
na coesão social.

Instituições sociais para Émile Durkheim

O sociólogo clássico Émile Durkheim foi um defensor do papel das instituições sociais na
composição da sociedade. Defensor também do capitalismo, ele pensou a sociedade como um
todo coeso que necessita das instituições para a sua composição. Para Durkheim, existem duas
formas de coesão social:

Solidariedade mecânica: é característica das sociedades pré-capitalistas, cuja organização é feita
com base em pontos de coesão mais próximos e nas quais não há grande distância entre seus
membros. Tudo funciona como um grande mecanismo.

Solidariedade orgânica: é aquela em que há uma formação de um organismo social, com vários
órgãos diferentes que possuem entre si uma coesão interna. Esse tipo de coesão é típico das
sociedades capitalistas, que dividem a formação social em grupos diferentes.

Para Émile Durkheim, as instituições sociais são uma forma de garantir a ordem da
sociedade, sendo elos que unem os cidadãos em torno de uma formação social. Para o sociólogo,
existem duas formas de socialização que separam as instituições sociais:

Socialização primária: é provida pelas primeiras instituições com as quais o indivíduo tem
contato. A principal delas é a família. Baseia-se nas normas da afetividade.

Socialização secundária: coloca o indivíduo em convívio com outras formas de socialização,
entrando em contato com indivíduos fora do convívio familiar. Ela está baseada em normas
sociais mais rígidas e exteriores ao indivíduo e ao grupo familiar. São elas a Igreja, a escola, o
trabalho e o Estado.

Quais são as principais instituições sociais?
As instituições sociais acompanham-nos desde a nossa inserção no mundo dividido em
sociedades. Podemos elencá-las desta forma:
Família: é a primeira instituição com a qual temos contato. Ela ensina as primeiras regras que
devemos seguir e guia-nos para os primeiros passos esperados pela sociedade. Essa instituição
baseia-se na afetividade para o ensinamento de regras que devemos absorver e levar para o
convívio social.
Igreja: é a segunda instituição com a qual a maioria da população tem contato. As religiões
apontam as normas sociais e morais que devem ser seguidas pela população de uma
determinada cultura, tornando-se, assim, muito importantes. Como as regras dessa instituição
saem do convívio familiar e tornam-se mais gerais, ela é considerada uma instituição de
socialização secundária.

Escola: é a instituição de socialização secundária por excelência. Ela é responsável por introjetar
no indivíduo as normas sociais, legais e de comportamento que ele deve levar para o resto da
vida, além de prepará-lo para as duas etapas sociais seguintes, o trabalho e o Estado.

Trabalho: é a instituição social para qual todos os indivíduos são preparados na sociedade
capitalista. Ele consiste num conjunto de normas e regras que devem ser desempenhadas pelo
indivíduo para que haja o correto funcionamento da sociedade, na visão de Durkheim. Essa
etapa da vida consiste na maior e mais importante fase da convivência em sociedade, sendo que
ela necessita da aplicação de tudo aquilo que foi aprendido nas etapas anteriores de
socialização.

Estado: consiste na formação de um conglomerado de normas e regras sociais que compõem as
instituições sociais anteriores. O Estado é a última e mais complexa instituição social, pois ele
necessita da socialização primária promovida pelas famílias e de todas as outras etapas
descritas. O Estado é constituído por normas e regras regidas por um corpo de leis. É no Estado
que encontramos a maior impessoalidade e um modo de agir mais técnico em sociedades
civilizadas.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/instituicoes-sociais.htm