Introdução a Enfermagem- AULA 01,02,03,04 - Fundamentos, equipe, intrumentos,paciente (1).ppt

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About This Presentation

Introdução de enfermagem


Slide Content

INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM
Professor: João V. Felisbino
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ENFERMAGEM - CONCEITO
Segundo a Dra. Wanda de Aguiar Horta,
“Enfermagem é a ciência e a arte de assistir ao ser
humano (indivíduo, família e comunidade, no
atendimento de suas necessidades básicas; de torná-
lo independente desta assistência, quando possível,
pelo ensino do auto cuidado, de recuperar, manter e
promover sua saúde em colaboração com outros
profissionais”.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ENFERMAGEM - CONCEITO
“Enfermagem é a arte de cuidar e também uma
ciência cuja essência e especificidade é o
cuidado ao ser humano, individualmente, na
família ou em comunidade de modo integral e
holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou
em equipe atividades de promoção, proteção,
prevenção e recuperação da saúde”.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ENFERMAGEM - HISTÓRICO
Por muitos séculos a enfermagem foi exercida de
maneira empírica pelas mães, sacerdotes,
feiticeiros e religiosos, e, em quase todas as
civilizações antigas, não mencionando o trabalho
do enfermeiro no cuidado com os doentes.
Essa liberdade de a Igreja exercer suas
atividades estimulou a fundação de hospitais, e,
deste modo, a enfermagem passou a ser
exercida, em sua maioria, por religiosos e
pessoas de espírito cristão.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ENFERMAGEM - HISTÓRICO
A enfermagem moderna iniciou-se em 1854 com
a atuação de Florence Nightingale na guerra da
Criméia. Ao final da guerra, esta retornou à
Inglaterra fundando uma escola de enfermeiras
no Hospital São Tomás determinando três
normas essenciais:
- Direção da escola por uma enfermeira;
- Ensino mais metódico;
- Seleção das candidatas sob o ponto de vista
intelectual, moral, físico e aptidão profissional.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ENFERMAGEM - HISTÓRICO
No Brasil, a enfermagem foi exercida durante
muitos anos pelos religiosos da Companhia de
Jesus, Irmãs da caridade, voluntários e outros
leigos.
No século XIX, durante a Guerra Brasil-Paraguai,
Ana Néri, uma senhora baiana foi cognominada
“mãe dos brasileiros” devido ao seu trabalho
junto aos feridos de guerra.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ENFERMAGEM - HISTÓRICO
Os fatores decisivos para o progresso da
enfermagem brasileira foram:
-Fundação da Escola Alfredo Pinto no Rio de
Janeiro, em 1890;
-Programa de enfermeiras visitadoras, iniciado
por Carlos Chagas e Fundação Rockefeller;
-Fundação da Escola Ana Néri em 1923, sendo
Raquel Haddock Lobo sua primeira diretora
brasileira.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ENFERMAGEM - HISTÓRICO
Em 1945, foi incorporada à Universidade do
Brasil;
-Determinação dos requisitos e funções dos
profissionais de enfermagem através da
regulamentação profissional;
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

EQUIPE DE ENFERMAGEM
Basicamente, a equipe de enfermagem é composta
por Enfermeiro, técnico e auxiliar.
Prestam assistência ao paciente ou cliente em
clínicas, hospitais, ambulatórios, empresas de grande
porte, transportes aéreos, navios, postos de saúde e
em domicílio, realizando atendimento de
enfermagem.
Trabalha de forma coordenada e integrada para
atingir a satisfação pessoal e profissional com o bem
estar do paciente e família.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

FATORES QUE FACILITAM O TRABALHO EM
EQUIPE
Esforço conjunto para o alcance dos objetivos
propostos;
Comunicação eficiente entre os membros da
equipe;
Respeito as pessoas;
Cooperação com colegas e chefia.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

INSTRUMENTOS DE ENFERMAGEM
Cada membro da equipe de enfermagem deve
utilizar conhecimentos, atitudes e habilidades que
permitam um desempenho eficiente de suas funções.
Os instrumentos básicos de enfermagem mais
utilizados são:
- Observação: utilizam-se todos os órgãos dos
sentidos (visão, audição, olfato, tato). Uma
observação objetiva baseia-se em conhecimentos
científicos; portanto o profissional deve adquirir
conhecimentos que o levem a compreender o que
observa;
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

INSTRUMENTOS DE ENFERMAGEM
-Resolução de problemas: perante um problema
observado, deve-se defini-lo, apontar soluções
práticas, submeter essas soluções a uma apreciação
e aplicar as conclusões.
-Aplicação dos princípios científicos: utiliza-se nas
tomadas de decisões, resolução de problemas,
orientações, prestação de cuidados de
enfermagem e outros.
-Planejamento: Compreende a seleção de
objetivos e determinação dos procedimentos,
baseando-se nos dados coletados e avaliados.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

INSTRUMENTOS DE ENFERMAGEM
-Avaliação: através da observação faz-se a apreciação
e controle daquilo que foi planejado.
-Criatividade: É o comportamento novo para o
indivíduo. Para demonstrá-la, é necessário segurança
psicológica, sensibilidade ás mudanças, flexibilidade e
autenticidade. Para enfermagem, ela é importante no
atendimento individual aos pacientes. E na resolução de
determinados problemas;
-Destreza manual: é a capacidade de utilizar
adequadamente as mãos na execução de um trabalho.

ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

INSTRUMENTOS DE ENFERMAGEM
-Comunicação: é o mecanismo pelo qual se
desenvolvem as relações humanas através de
mensagens verbais, escritas, gestuais, emotivas e outros.
A interação enfermeiro/ paciente depende
basicamente da comunicação, e para que ela ocorra, é
necessário bom relacionamento, pensamento objetivo,
linguagem adequada, escolha do momento e local
apropriados, demonstração de interesse, atenção ao
escutar o paciente, honestidade na entrevista;
-Trabalho de equipe: é o trabalho de um pequeno
grupo por um objetivo comum.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ENFERMAGEM
Pode-se considerar que a enfermagem sempre
esteve voltada para atender as necessidades de
assistência de saúde da sociedade . Ela originou-se
do desejo de manter as pessoas saudáveis, assim
como propiciar conforto, cuidado e confiança ao
enfermo .
“A enfermagem como profissão, é a única na
medida, em que se dedica humanista, ás reações
dos pacientes e de suas famílias, frente aos
problemas reais e potenciais” .
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

SAÚDE X DOENÇA
CONCEITOS:CONCEITOS:
SAÚDE:SAÚDE: é um estado de completo bem-estar
físico, mental e social, não meramente a ausência
de doença ou enfermidade .
DOENÇADOENÇA: é um processo anormal no qual o
funcionamento do organismo de uma pessoa está
diminuído ou prejudicado em uma ou mais
dimensões .
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

CLIENTE/PACIENTE
Doente é a pessoa que está sob cuidados médicos.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
•Em 1979, Wanda de Aguiar Horta fundamentou
a Teoria das Necessidades Humanas Básicas;
•Essa teoria permite a avaliação do paciente
como um todo indivisível ;
• Reforça a importância do cuidado ao ser
humano, compreendendo este ser como a pessoa
alvo do cuidado, em que se deve avaliar e
prestar uma assistência voltada para as
necessidades psicobiológicas, psicossociais e
psicoespirituais.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
•Segundo a autora o ser humano (indivíduo, família
ou comunidade), agente de mudanças, também
pode estar em equilíbrio ou desequilíbrio.
• Define Saúde como estar em equilíbrio dinâmico no
tempo e no espaço;
• A Doença é resultante dos desequilíbrios que
causam necessidades não atendidas.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
"Enfermagem é ciência e a arte de assistir o
ser humano no atendimento de suas
necessidades básicas, de torna-lo
independente desta assistência através da
educação; de recuperar, manter e promover
sua saúde, contando para isso com a
colaboração de outros grupos
profissionais."
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
Maslow, em sua teoria da motivação humana, afirma
que todo o ser humano possui necessidades comuns
que motivam o seu comportamento e estão
organizados em cinco níveis distintos e
hierarquizados:
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
1)1)Necessidades fisiológicas:Necessidades fisiológicas:
•As necessidades fisiológicas são bem óbvias e
geralmente, se referem a requisitos para a
sobrevivência do indivíduo ou da sua espécie.
• Estas são as necessidades mais básicas
(respiração-oxigênio, hidratação, nutrição,
temperatura, excreção, fome, sede, sono, sexo-
reprodução).
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
2)2) Necessidade de segurança;Necessidade de segurança;
• As necessidades de segurança referem-se à
estabilidade ou manutenção do que se tem;
• Podemos exemplificar como: segurança física,
do emprego, da família, da saúde, da
propriedade.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
3)Necessidades Sociais (amor / relacionamento):3)Necessidades Sociais (amor / relacionamento):
• As necessidades Sociais incluem aspectos que
envolvem relacionamentos baseados na emoção, pois
seres humanos precisam sentir-se aceitos, amados, e
fazendo parte de algum grupo;
• Amizade, intimidade (amigos íntimos sexual,
confidentes), convivência social (círculos de convivência
variados), família, organizações (clubes, igrejas,
torcidas).
• A ausência destes elementos torna as pessoas
suscetíveis à solidão, ansiedade e depressão. 
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
4) Necessidades de Estima:4) Necessidades de Estima:
• Após alcançar as necessidades fisiológicas, de
segurança e sociais, o ser humano passa a perseguir
a necessidade de estima, ou de respeitar e ser
respeitado em busca de autoestima e autorrespeito. 
• A estima é um desejo humano de ser aceito e
valorizado por si e pelos outros;
• Quando não se consegue atingir esta necessidade,
aparece a baixa estima e o complexo de
inferioridade.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
5) Necessidade de autorrealização:5) Necessidade de autorrealização:
• O indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser;
• É neste último patamar da pirâmide que Maslow
considera que a pessoa tem que ser coerente com
aquilo que é na realidade "... temos de ser tudo o que
somos capazes de ser, desenvolver os nossos
potenciais".
• Exemplo: moralidade, criatividade, espontaneidade,
solução de problemas, ausência de preconceitos.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

SINAIS E SINTOMAS
Sinal e sintoma parecem uma coisa só, mas há
diferença entre eles:
• Sinais: são alterações do organismo de uma
pessoa que podem ser percebidas através
do exame médico ou medidas em exames
complementares. Não é necessário que o
paciente relate o sinal, pois outra pessoa pode
identificá-lo. É uma característica objetiva da
doença. Ex.: febre, edema (inchaço), coloração
da pele, arritmia.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

SINAIS E SINTOMAS
Sintomas: são frequentemente confundidos com sinais.
São alterações do organismo relatadas pelo próprio
paciente, de acordo com sua percepção de sua saúde.
Apenas a pessoa consegue identificá-los, não sendo
possível outra pessoa diagnosticar. É uma
característica subjetiva, pois depende da
interpretação do próprio paciente. Ex.: dor, fome ou
sede excessiva, fraqueza.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

SINAIS E SINTOMAS
A diferença entre sintoma e sinal é que o sinal é
aquilo que pode ser percebido por outra pessoa sem
o relato ou comunicação do paciente e o sintoma é a
queixa relatada pelo paciente mas que só ele
consegue perceber.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ADMISSÃO
• Trata-se da internação do cliente em uma unidade
hospitalar.
• A admissão de um paciente em um hospital significa
a sua entrada na instituição.
• O paciente ao ser admitido, deve ser bem recebido
no hospital e a interação entre o paciente e o
pessoal de enfermagem, revestida de cordialidade
e atenção.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ADMISSÃO
O QUE PODE GERAR UMA INTERNAÇÃO:O QUE PODE GERAR UMA INTERNAÇÃO:
Interrupção do ritmo e das atividades cotidianas:
* Desequilíbrio orçamentário e financeiro;
* Afastamento do meio social;
* Necessidade de adaptação no ambiente
hospitalar;
* Perda da privacidade e individualidade;
* Insegurança;
* Medo;
* Sensação de abandono.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ADMISSÃO
RECEPÇÃO DO PACIENTE:RECEPÇÃO DO PACIENTE:
• Recepcionar o paciente com cortesia, segurança, transmitir confiança;
• Apresenta-lo as dependências do hospital;
• Orientar o paciente quanto as rotinas do hospital, ao local e horários a
serem cumpridos;
• Apresentar a equipe de enfermagem ao paciente;
• Guardar objetos de valores do paciente;
• Preparar o prontuário, identifica-lo, anotar valores de todos os sinais vitais
avaliados;
• Registrar no relatório de enfermagem , a hora de entrada do paciente, e
suas queixas principais ;
• Comunicar a Nutrição a dieta e iniciar o tratamento prescrito.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ADMISSÃO
O profissional irá realizar a anamnese do paciente na
Unidade:
• Horário e motivo da internação;
• Diagnóstico médico;
• Meio de locomoção;
• Estado geral;
• Sinais e sintomas;
• Hábitos (alimentação, eliminação, sono e repouso);
• Uso de medicamentos;
• Alergias;
• Comorbidades;
• Uso de próteses;
• Sinais vitais.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ADMISSÃO
MATERIAIS NECESSÁRIOS NA ADMISSÃO DO PACIENTE:
Bandeja Contendo:
• Termômetro;
• Esfigmomanômetro;
• Estetoscópio;
• Balança;
• Algodão embebido em álcool a 70%;
• Cuba rim forrada com papel;
• Pijama ou camisola do hospital;
• Toalha de Banho;
• Sabonete;
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

TRANSFERÊNCIA HOSPITALAR
•É a remoção do cliente de uma clínica para outra,
para outra unidade do mesmo hospital ou para
hospital diferente.
• A saída do cliente não significa necessariamente o fim
do tratamento, mas a transferência da
responsabilidade da sua continuidade para o cliente,
família ou outra unidade hospitalar.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

TRANSFERÊNCIA HOSPITALAR
TÉCNICA DA TRANSFERÊNCIA HOSPITALAR:
• Avisar o paciente com antecedência;
•Verificar a assinatura do médico na folha de
transferência (relatório);
•Avisar a família, a tesouraria e o serviço de nutrição;
• Reunir os objetos pertencentes ao paciente e
providenciar sua roupa;
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

TRANSFERÊNCIA HOSPITALAR
•Orientar o paciente e/ou familiares sobre:
prescrição médica, exames de laboratório, e retorno
ao hospital;
• Providenciar os medicamentos necessários;
• Anotar no prontuário , na folha de evolução, as
condições do paciente e as anotações feitas no
momento da transferência;
• Acompanhar o paciente a portaria;
• Devolver a documentação do SAME ( Serviço de
Arquivo Médico ).
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

TRANSFERÊNCIA HOSPITALAR
 IMPORTANTE: encaminhar o paciente
transportando-o mediante suas condições físicas,
levando junto os pertences e o relatório baseado no
prontuário.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ALTA HOSPITALAR
•Saída do cliente da unidade hospitalar.
•alta hospitalar deve ser por escrito no prontuário e
assinada pelo médico.
• Algumas vezes, o paciente poderá desejar ir
embora, sem a permissão médica. Para que isso
ocorra ele deverá assinar um termo de
responsabilidade, isentando o médico e o hospital
de qualquer responsabilidade que possa ocasionar
complicações pela sua saída.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ALTA HOSPITALAR
TÉCNICA DA ALTA HOSPITALAR:
• Avisar o paciente com antecedência;
• Verificar a assinatura do médico na folha de alta;
• Avisar a família, a tesouraria e o serviço de nutrição;
• Reunir os objetos pertencentes ao paciente e providenciar
sua roupa;
• Orientar o paciente e/ou familiares sobre: cuidados no
domicílio, prescrição médica, exames de laboratório, e
retorno ao hospital;
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ALTA HOSPITALAR
• Providenciar os medicamentos necessários;
• Anotar no prontuário , na folha de evolução, as
condições do paciente e as anotações feitas no
momento da alta;
• Acompanhar o paciente a portaria;
• Devolver a documentação do SAME ( Serviço de
Arquivo Médico ).
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ÓBITO
Conjunto de cuidados prestados ao cliente após seu falecimento.
IMPORTANTE:
 Registro do óbito;
 Avisar a família (serviço social ou médico);
 Realizar cuidados com o corpo pós-morte.
 Realização dos demais passos aplicados à técnica da alta
hospitalar.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

PRONTUÁRIO MÉDICO
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

PRONTUÁRIO
É o conjunto de documentos e informações
relativos à história da vida de um paciente
e da sua doença sob o ponto de vista
médico-social para garantir a necessária
uniformidade estatística.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

PRONTUÁRIO
É constituído basicamente de: 
1.Informações médicas relativas à HDA (História da Doença Atual),
antecedentes pessoais e familiares, exame físico, diagnósticos,
evolução da doença, descrição de cirurgia, ficha de anestesia,
relatório médico.
2.Prescrição médica e de enfermagem;
3.Evolução e registro de enfermagem;
4.Exames complementares de diagnóstico;
5.Gráficos e ficha de controle hidroeletrolítico. 
O prontuário médico é um documento legal e após a alta do
paciente fica arquivado no Serviço de Arquivo Médico e
Estatística (SAME).
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

PRONTUÁRIO - FINALIDADE
É de grande valor para:
 
 O paciente;
 O médico;
 O ensino e a pesquisa;
 A equipe de saúde;
 A defesa e a proteção a todos.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

PRONTUÁRIO - FINALIDADE
Como instrumento de comunicação que é, deve
conter uma linguagem clara e concisa e evitar
códigos pessoais, taquígrafos e, sobretudo, a grafia
ilegível, que é um problema universal nos hospitais.
O prontuário é um instrumento de
intercomunicação bastante eficiente, por meio do
qual os profissionais comunicam-se, fornecendo
informações dentro da própria especialidade.
Portanto, ele é um grande fator de integração da
equipe de saúde do hospital.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

O QUE ANOTAR
No preenchimento dos impressos, os dados devem ser precisos,
sintéticos e escritos com letra que possa ser reconhecida por
todos. Um prontuário completo é aquele que inclui:
- Número de identificação do prontuário;
- Dados de identificação pessoal do paciente;
- Data do ingresso;
- Antecedentes pessoais e familiares história da doença atual
exame físico (anamnese);
- Diagnóstico provisório e final;
- Tratamento médico e/ou cirúrgico;

ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

O QUE ANOTAR
- Exames complementares de diagnóstico;
- Evolução da doença;
- Relatórios (médicos, enfermagem e toda a equipe de saúde);
-Gráfico de TRP (Temperatura, Pulso e Respiração) e PA
(Pressão Arterial);
- Outros.
Trata-se de um documento de grande valor, elaborado por
diversos profissionais de alto nível.
A cada hospital cabe o direito de optar pelos impressos que
mais lhe convir, os quais devem proporcionar facilidade para
que a equipe de saúde possa anotar as observações que lhe
competem.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

REGISTROS DE ENFERMAGEM
Efetuados pela equipe e enfermagem
(enfermeiro, técnico, auxiliar de enfermagem) têm
como finalidade essencial oferecer informações
sobre a assistência prestada, assegurar a
comunicação entre os membros da equipe de
saúde e garantir a continuidade das informações
nas 24 horas, condição indispensável para uma
compreensão do paciente de um modo global.
A Anotação de Enfermagem e a Evolução de
Enfermagem compõem este registro.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

REGISTROS DE ENFERMAGEM
O que você entende sobre evolução e anotação
de Enfermagem?
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

EVOLUÇÃO
A evolução de Enfermagem é uma
avaliação contínua das condições do
paciente, desde a sua internação á sua
alta hospitalar, verificando os resultados
positivos ou negativos da assistência
prestada.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

EVOLUÇÃO
É por meio da evolução diária do paciente que o
Enfermeiro pode acrescentar diagnósticos de
enfermagem ou excluí- los e elaborar novas
prescrições de enfermagem ou modificar as já
existentes em benefício do paciente;
A evolução de enfermagem é uma atividade
exclusiva do Enfermeiro.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ANOTAÇÃO
 A anotação de enfermagem refere-se ao
registro das ocorrências relacionadas ao
cliente, onde os profissionais de enfermagem
devem registrar os resultados de suas
observações e de todo o tratamento
ministrado.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ANOTAÇÃO
 O prontuário, contendo as anotações de
enfermagem adequadas, constitui um valioso
documento para o paciente, para os profissionais
de saúde e para a Instituição.
 O prontuário atua como meio de comunicação
entre a equipe multiprofissional, contribuindo
para o ensino e pesquisa e ainda servindo como
instrumento de defesa legal.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

TIPOS DE ANOTAÇÕES
Gráficas:
Facilita a visualização dos parâmetros do
paciente:
Ex.: mapa de controle dos sinais vitais (pulso,
temperatura, respiração, pressão arterial) e
balanço hídrico.
Descritivas:
Registro de forma narrativa daquilo que foi
realizado durante a assistência prestada ao
paciente.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

RECOMENDAÇÕES
O registro deve ser claro, objetivo e preciso; com
letras legíveis e sem rasuras;
Ser realizado em impresso apropriado, com data e
hora;
Deverá constar a identificação do profissional com
nome (assinatura), COREN e carimbo;
Não registrar ou assinar ações de enfermagem que
não executou;
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

RECOMENDAÇÕES
Não permitir que outros profissionais registrem e
assinem ações que você executou;
As anotações devem ser feitas de maneira a
conter informações para toda a equipe de saúde;
Deve ser realizada a tempo e corretamente,
trazendo a identificação do profissional;
Utilizar a caligrafia e ortografia corretas;
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

RECOMENDAÇÕES
Utilizar caneta esferográfica com a cor
estipulada pela instituição;
Utilizar apenas abreviaturas padronizadas e
convencionadas;
Não rasurar o impresso devido ao seu valor
legal, em caso de erros utilizar a palavra
“digo” e depois prosseguir com a anotação;
Não deixar espaços em branco nem pular
linhas, o texto é corrido apenas com pontos de
continuação.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

RECOMENDAÇÕES
O QUE CONTÉM EM UMA ANOTAÇÃO?
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

AÇÕES DE ENFERMAGEM
Todos os cuidados prestados, inclusive os
procedimentos de rotina;
Respostas do paciente ás ações de enfermagem
realizadas;
Intercorrências e providências tomadas;
Preparo pré operatório;
Preparo do corpo, em casos de óbito;
Medidas de segurança: colocação de grades,
restrições mecânicas, identificação de alergias,
entre outros.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

MANIFESTAÇÕES FÍSICAS
Sinais e sintomas;
Nível de consciência, de acordo com as respostas
do paciente e aos estímulos sensoriais;
Integridade cutânea mucosa;
Condições de drenos, sondas, cateteres, curativos,
entre outros.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

FUNÇÕES FISIOLÓGICAS
Aceitação da alimentação e de líquidos;
Eliminações;
Sono e repouso;
Oxigenação: baseando-se na coloração da pele,
padrão respiratório e dados da saturação do
oxímetro;
Condições de locomoção e uso de artefatos.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
Condições emocionais;
Visitas e respostas ás situações ocorridas no
momento das visitas.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

MOVIMENTAÇÃO DO PACIENTE, INTERNA OU EXTERNAMENTE
Á INSTITUIÇÃO
Transferência interna ou alta hospitalar: horário de
chegada ou saída da unidade na admissão,
presença de acompanhantes, condições de
locomoção, condições físicas e emocionais, cuidados
prestados;
Encaminhamento para exames e\ou procedimentos:
local de destino, objetivo, horários de saída e de
retorno, condições de locomoção, condições físicas
e emocionais, nome do responsável pelo
encaminhamento.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

EXEMPLO
 11 / 06 / 2012 - 07:00 - Paciente idoso, 72 anos, com SD: DPOC,
encontra-se restrito ao leito, calmo, lúcido, orientado, ativo, responsivo
as solicitações verbais, anictérico, descorado, emagrecido, dispnéico,
afebril. Ao exame físico couro cabeludo íntegro; pupilas isocóricas,
escleróticas anictéricas; mucosas normocrômicas, cavidade nasal sem
alterações; cavidade oral apresentando sujidade e halitose; pescoço
com ausência de gânglios; tórax apresentando expansibilidade
prejudicada em forma de barril; abdome escavado e flácido;
genitália e região anal sem alterações; MMSSII sem alterações;
extremidades aquecidas e perfundidas; pele desidratada, porém
íntegra. Em uso de fralda, cateter tipo óculos fluindo 3l de O2, cateter
periférico nº 22 em MSD sem sinais flogísticos, porém aguarda troca.
Refere diurese e dejeções presentes, sem alterações. Insônia e boa
aceitação da dieta; No momento não refere queixas álgicas. SSVV:
TA: 120x80mmHg, T: 36ºC; P: 82 bpm; R: 16 inc|min.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

08:30 Realizado banho no leito, apresentando pele
desidratada, porém íntegra. Realizada massagem de conforto
e mudança de decúbito para lateral direita. Cuidado com a
grade da cama. Apresentou halitose e lesão em cavidade oral.
Realizada higiene oral e aplicado Oncilon Orobase de acordo
com a prescrição médica. ----------------------------ASS, carimbo.
09:30 Apresentou diurese com odor caracterísco e sem
alterações fisiológicas. Realizada troca de fralda e mudança
de decúbito para lateral esquerda. Pele desidratada, porém
íntegra---------------------------------------------------ASS, carimbo.
10:00 Administrada NBZ conforme prescrição médica. Paciente
segue sem alterações e queixas álgicas.------------ASS, carimbo.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

10:20 Realizada troca do cateter periférico. Punção venosa
realizada em dorso da mão esquerda, utilizado jelco número
22. Fluindo soroterapia, conforme prescrição médica.
-------------------------------------------------------------------ASS,
carimbo.
12:00 Oferecida dieta com boa aceitação. Segue sem
queixas álgicas. -------------------------------------ASS, carimbo.
12:50 Refere melhora da dispnéia, permanece restrito ao
leito e sem queixas álgicas. Aferido SSVV: TA:
120x80mmHg, T: 37ºC; P: 84 bpm; R: 18 inc|min. Segue aos
cuidados da equipe de enfermagem.-------------ASS, carimbo.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

EM RESUMO
Os Registros de Enfermagem são itens
fundamentais para a comprovação da aplicação
de uma assistência baseada em princípios técnicos
científicos, sem os quais a enfermagem deixaria
de ser uma ciência, passando ao simples cuidar
prestado sem qualquer direcionamento, gerando
resultados imprevistos e, possivelmente, nocivos ao
paciente.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

EM RESUMO
Na busca da melhoria da qualidade da
Assistência de Enfermagem, buscamos
constantemente proporcionar apoio ao
profissional, visando ao aprimoramento na
aplicação dessa ciência, o que inclui os
esclarecimentos diante de fatores que podem
gerar entendimentos inadequados.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

EM RESUMO
Ao tratar do assunto Registros de
Enfermagem, destacamos que uma das
principais interpretações distorcidas aplica-se
à diferença entre Anotação de Enfermagem e
Evolução de Enfermagem. Diante disso,
apresentamos resumidamente, as principais
diferenças entre esses registros .
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

EM RESUMO
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

REFERÊNCIAS
PERRY, Anne Griffin; POTTER, Patricia Ann. Perry & Potter guia
completo de procedimentos e competências de enfermagem. 9.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. 
Silva, E. de S., Lins, G. A., & Castro, E. M. N. V. de. (2017).
Historicidade e olhares sobre o processo saúde-doença: uma nova
percepção. Revista Sustinere , 4(2), 171–186.
https://doi.org/10.12957/sustinere.2016.25976
PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):29-41, 2007
Obrigada!
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

"A Enfermagem é: Todo o bem que
pudermos fazer, toda a ternura que
pudermos dar a um ser humano; que o
façamos agora, neste momento, porque
não passaremos duas vezes pelo mesmo
caminho“.
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO

Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da
noite amedronta os enfermos.
Escolhi estar presente na dor porque já estive
muito perto do sofrimento.
Escolhi servir ao próximo porque sei que todos
nós um dia precisamos de ajuda.
Escolhi o branco porque quero transmitir paz.
Escolhi estudar métodos de trabalho porque os
livros são fonte de saber.
Escolhi ser parte da Enfermagem porque Amo e
respeito a vida!!!
ENF. JOÃO VANDERLEI FELISBINO
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