Introdução a sistemática vegetal

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About This Presentation

Descreve as regras de nomenclatura botânica.


Slide Content

FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA CURSO DE AGRONOMIA Professora : Joseanny Pereira Disciplina : Morfoanatomia e taxonomia vegetal Introdução à S istemática Vegetal e Nomenclatura Botânica

Introdução

Introdução Existem mais de 400 mil espécies no reino vegetal! Como lidar com toda essa diversidade?

Sistemática vegetal Ciência que estuda a diversidade das plantas com base na variação morfológica e nas relações evolutivas, produzindo um sistema de classificação.

Qual é o objetivo da Sistemática Vegetal? Agrupar as plantas dentro de um sistema. Baseado em características morfológicas externas e internas, relações genéticas e suas afinidades.

Sistemática Vegetal Antiga baseada principalmente na anatomia e morfologia Comportamento da planta na natureza Caracteres genéticos Ecologia Distribuição geográfica Estudo dos antepassados Moderna

A sistemática abrange a taxonomia ! Ciência que elabora as leis da classificação Na taxonomia, grupos de organismos são descritos e nomes científicos lhes são designados Táxon: termo estabelecido pelo Código de Internacional de Nomenclatura Botânica para designar uma categoria taxonômica de qualquer hierarquia (família, gênero, espécie...)

Não confunda táxon com categoria taxonômica ! Categoria Filo Ordem Família Táxon Magnoliophyta , Briophyta Malvales, Rosales Araceae , Rutaceae

A Sistemática compreende : Classificação Identificação Nomenclatura

O que é a classificação ? É a ordenação das plantas em categorias hierárquicas, segundo as afinidades naturais ou graus de parentesco e de acordo com um sistema de classificação. Procura localizar uma planta ainda não conhecida dentro de um sistema de classificação.

O que é a classificação ? Classificar é agrupar, tomando por base as características em comum. A classificação é uma característica inata do ser humano e que, embora possamos não nos aperceber, é essencial à nossa sobrevivência.

Nomenclatura Emprego dos nomes corretos das plantas, obedecendo princípios, regras e recomendações determinadas pelo CINB. Nomenclatura

O que é a identificação ? Determinação de um táxon, como idêntico ou semelhante a outro já conhecido, utilizando como comparação: Utilizada para designar uma unidade taxonômica de qualquer hierarquia (família, gênero, espécie).

Não confundam c lassificação com identificação ! Quando se dá nome a uma planta já conhecida, isto é, já descrita. Identificação Quando se procura enquadrar um planta ainda não conhecida, dentro de um sistema de classificação. Classificação

Categorias taxonômicas ou unidades sistemáticas Categorias que indica as afinidades entre plantas Ordem Malvales Família Malvaceae Subfamília Malvoideae Atenção à pronúncia: AE pronuncia-se E Gossypium hirsutum L. Algodão Hibiscus sabdariffa L . Hibisco Abelmoschus esculentus L. Moench . Quiabo

Representa um grupo de plantas, havendo categorias maiores e menores Categorias taxonômicas ou unidades sistemáticas

Representam níveis hierárquicos, segundo critérios adotados nos diversos sistemas de classificação São estabelecidas pelo CINB e os nomes aplicados a todas as categorias são latinos ou latinizados Categorias taxonômicas ou unidades sistemáticas

Táxon (plural táxons ou taxa) Termo estabelecido pelo CINB (ICBN –inglês) para designar uma categoria taxonômica de qualquer hierarquia. O CINB reconhece 7 categorias principais

Táxon Lembram-se do REFICOFAGE ? Ainda vale! RE : Reino FI : Filo C : Classe O : Ordem FA : Família G : Gênero E : Espécie

Táxon Terminações próprias de nomes de grupos taxonômicos (ênfase em família e ordem) Família : categoria de maior interesse nos textos de botânica e sistemática

Família: sempre citada em artigos

Família: sempre citada em artigos

Terminações Filo : phyta Ex: Magnolio phyta Classe : opsida Ex: Magnoli opsida Ordem : família tipo + ales Ex: Rosales Família : Formado pelo radical do nome de um dos seus gênero-tipo, + a terminação aceae . Exemplos de Gênero-tipo: Ros aceae : Rosa Aster aceae : Aster Eric aceae : Erica Cyper aceae : Cyperus

Vamos ver se vocês aprenderam! Brassicales Bignoniaceae Anthophyta Orchidaceae Ericales Liliopsida Família Família Ordem Ordem Filo Classe

Terminações Filo : phyta Ex: Magnolio phyta Classe : opsida Ex: Magnoli opsida Ordem : família tipo + ales Ex: Rosales Família : Formado pelo radical do nome de um dos seus gênero-tipo, + a terminação aceae . Exemplos de Gênero-tipo: Ros aceae : Rosa Aster aceae : Aster Eric aceae : Erica Cyper aceae : Cyperus Gênero : nome é escolhido arbritrariamente pelo autor Deve ser um substantivo ou adjetivo substantivado

Exemplos de gêneros Assim, gênero não tem terminação característica. Exemplos: Oriza Glycine Phaseolus Ricinus Helianthus Saccharum

Espécie Nomenclatura binária: gênero + epíteto específico O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie. O sistema atual identifica cada espécie por 2 nomes em latim. 1º: um substantivo, escrito com inicial maiúscula, é o gênero. 2º: geralmente um adjetivo, com inicial em minúscula, é o epíteto específico. ESPÉCIE

Espécie – Epíteto específico Refere-se aos atributos morfológicos , ecológicos, químicos, etc. Manihot esculenta (comida) Carica papaya (mamão) Brachiaria brizantha (reclinável) Eugenia dysenterica (desinteria)

Espécie O epíteto específico não pode ser grafado sozinho, pois muitos gêneros podem ser compostos de adjetivos iguais. Jambosa vulgaris Thymus vulgaris Lagenaria vulgaris Devem vir em itálico (digitado ) ou sublinhado (manuscrito).

Espécie É seguido pelo nome de um ou mais autores, que deve ser abreviado. O(s) nome(s) do(s) autor(es) que descreveu ( ou descreveram) o táxon pela primeira vez

Espécie Lactuca sativa Linnaeus ( Lactuca sativa L .) Byrsonima crassifolia L. Hibiscus coccineus Walt. Pinus ponderosa Dougl. Aloe barbadensis Mill. Persea gratissima Gaert.

Categorias adicionais O CINB permite que outras categorias adicionais sejam intercaladas; Estas se utilizam dos prefixos Super- (acima) Sub- (abaixo)

Categoria Sufixo padrão Categoria Sufixo padrão Reino -bionta Subordem -ineae Filo (ou divisão ) -phyta Superfamília -ariae Subfilo Família -aceae (ou Subdivisão) -phytina Subfamilia -oideae Classe -opsida Tribo -eae Subclasse -idae Subtribo Superordem -anae Gênero Nenhum Ordem -ales Espécie Nenhum Categorias taxonômicas aceitas pelo CINB

Exemplo geral das categorias taxonômicas Filo: Magnolio phyta Classe: Magnoli opsida Sub-classe: Ros idae Ordem:Ros ales Sub-ordem: Ros ineae Família: Ros aceae Sub-família: Ros oideae Tribo: Ros eae Sub-tribo: Ros inae Gênero: Rosa Espécie: Rosa gallica L. Variedade: Rosa gallica L. var. versicolor Thory uninomiais binomial trinomial

Categorias infra-específicas Não prevista pelo CINB Cultivar – cv. Nome reservado a variedade cultivada, criada pelo homem em seus trabalhos de melhoramento . Diferenciação agronômica ou química (resistência a geada, a seca e a parasitas, produtividade, teores de proteína, etc).

Categorias infra-especícifas Se opõe a variedade botânica, criada e selecionada pela natureza. Deve ser precedido por cv. ou colaca-se entre aspas. Deve ser escrito em línguas modernas, não se usa latim Ex. Zea mays cv. P iranão Phaseolus vulgaris cv. R osinha

Como citar o nome dos autores? Somente um autor: Ex: Mimosa platycarpa Ducke Cassia catartica var. tenuicaulis Irwin Com dois autores: Usa-se et ou & Ex: Didymopanax gleasonil Britton et Wilson E m itálico só o nome científico

Como citar o nome dos autores? Mais de dois autores: Cita-se o primeiro, seguido de et al Ex: Tillandsia tomentelli De Luca et al Se os autores são botânicos muito conhecidos, pode-se abreviar o nome: Ex: Tricogonia sp . Endl . Abreviação extrema: Lineu – L. Ex: Jatropha curcas L.
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