Introdução - mulheres que correm com lobos - clarissa pinkola estés

ThaysBaes 622 views 17 slides Feb 14, 2017
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Mulheres que correm com lobos


Slide Content

SUMARIO

PREFACIO..
INTRODUGAO: CAN

B
15

ANDO SOBRE OS 0850:

A GENEROSIDADE DA MULHER SELVAGEM:
‘AS HISTÓRIAS

1. © UIVO: A RESSURREIGAO DA MULHER
SELVAGEM .. .

2. ATTOCAIA AO INTRUSO: O PRINCÍPIO DA
INICIAÇAO
—0 Barbaazıl ”
© predador natural de psique
A mulher ingénua como pres...
‘A chave do conhecimento: a importénca de
Jarear.… ud
O noi animal
Cheiro de sangue
Recuar e dar a vo
‘Como dar o grito.
(Os devoradores de pecados.
O homem snisio nos sonhos das miles. 89

3. FARÉJANDO OS FATOS: O RESGATE DA
INTUIÇAO COMO INICIAÇAOur
~A boneca no bolso: Vasalisa, a sa

4 prête tra = Bm mor de ‘mie be.
demais. pantie

A segunda tarefa ~ Denunciar a natureza sombr
A terceira tareja — Navegar nas treves.

A sétima tarefa ~ Perguntar sobre
A oitava tareja ~ De pe nas quatro par
À nona tarefa — Reformular a sombre.

4. O PARCEIRO: A UNIAO COM O OUTRO...
= Um hino para o Homem Selvagem: Manawec.
A natureza dual das mulheres,
A Jorça de ser dois.
0 poder do nome.

5. A CACADA: QUANDO O CORAGAO E UM
CAÇADOR SOLITÁRIO.....
— À Mulher-esqueleto: encarando a natureza de
vida-morte-vida do amor.
A morte na casa do amor.

© sono da confianga.
A doaçäo

$. A PROCURA DA NOSSA TURMA: A SENSACAO
DA INTEGRACAO COMO UMA BÉNÇAO.
nk flo: a descobera daquio à que

emos
rejeisdo à cranga diferent

210

Tipos de
A mae ambivalente, 2
A nde prostate z Be
A mde criança e sem mae, mma
A inde fort a pole forte 2

As más comparas. 0

mE]
m
=

Be
as

A lembranga € persistncia ni importa à que
acontess.
© amor

a
29
zu

O CORPO JUBILOSO: A CARNE SELVAGEM 250
A fala do corpo. ve 82
corpo nos conios de faa. 256

© poder das ances. à
La Mariposa, à Mulher

APRESERVACAODO SELF: A IDENTIFICACAO
DE ARMADILHAS, ARABUCAS E ISCAS
ENVENENADAS.

299

zu
ys
28
zu

au
283
286

“consequéncia do cath sa

me: A ten
Vida secret, a dvist..

soe 24

A ecologia inata ds mulheres.

RAS: O SUSTENTO DA VIDA

© C10: A RECUPERACAO DE
SEXUALIDADE SARA PUMA
AS densas suas

Baubar a deu
Coyote Dick
Uma viagem à Ruan

A DEMARCACAO DO TERRITÓRIO:
OS LIMITES A RAIVA E DO PERDAO.
~0 urso da meiaa.

1. LA SELVA SUBTERRÁNEA: A

NA FLORESTA SUBTERRÁNEA,

15. AGIR COMO SOMBRA: CANTO HONDO,
O CANTO PROFUNDO...

set

POSFACIO: AS HISTÓRIAS COMO BÁLSAMOS
MEDICINA!

AGRADECIMENTOS.
NOTAS.

ser
sn
sm

¡CACAO DE UMA JOVEM LOBA: UMA
IOGRAFIA as

2

PREFÁCIO

‘Todas nóstemos ansco peo que 6 sagen. Esso poucos
Anidotos aceite pr nos cltr pars ese de
Ehsaan os verona dese lp piano Do
sos creer D cael € Usamos pra econ

oda Mur
tude dae denote Nao importa on
que one sri de nbs tem Bechldamente quo

CLARISSA PINKOLA ESTÉS, PRD.
Cheyenne, Wyoming

INTRODUCAO.
Cantando sobre os ossos

‘A fauna silvestre e a Mulher Selvagem slo espécies em rico
de extinglo.
Observamos, 20 longo dos séculos,

longos períodos, ela foi mal gerida à semelhança
vestree das florestas virgens. Hi

com seus refigios des

mados à forga em ritmos artificial para agradar os outros
Nao é por acaso que as regides a

nos planeta denpancmäme

sho da nossa prépria natureza se

dificil compreender por que as velhas fresas € as mulheres
as näo säo consideradas reservas de grande importinca.

No ha tanto mistério nisso. Nao écoincidéncia que os lobos

ue Fene a compron-

semelhantes. Todos eles compartilham arqu
por iss, tém a reputaso equivo-
mente pergosos, alt de vorazes

como analii junguiana econ-
tho como anal junguina car

Sscavaçôes “psíquico-arqueológicas” nas
terránco feminino. Com essesmétodo:
«instintiva natural; 6

16 MULHERES QUE CORREM COM 0510805

sentido de ser tudo para todos. A vel
Ed tha sabedoria hé muito

deste veo, Mulheres que correm com

as do arguétipo da Mulher Sehagem fo oe
ne sus sobre a biologia de animais selvagens, om
especial os lobos. Os estudos dos lobos Canis Ay ie Cono
‘rufus sio como a historia das mulheres, no que de rea
à sua vivacidade e à sua labuta. RE
lobos saudáveis eas mulheres saudvels tem certs ca.
as psíquicas em comum: perepsto aguenda,
brincalhäo e uma elevada capacidade para a dota. Os
bos eas mulheres 680 gregários por malıreza, curiosos,
éncia orga. Sao profundamente in
os em grande preocupaso para com sus lots seu ar
€ sua matitha. Tem experiencia em se adaptar runs
Sas em constante mutagao. Tem uma detrminasio feroz

Comprecnden € de uma semelhanga supe
"pos foa que concalo do argutipo da Male chagem

primer se conertizou para mim: no etude dos

De rambémoutas ratura como, por empl, osurs

fans os psarosdaalma —asborboleas. Ar carac

decada especie fornecem idicagós abundantes do

serconhcaido sobre a Pique à

A Mulher Selvagem passou pelo meu esp
a primeira, pelo fato de haver nascido de ur a
‘pano-mexicana tipicamente passiona) ‚unda, po!
do adotada por uma familia de hangar

próximo à frontera dos estados de Michigan ¢ Indians
ques, pomares e campos e perto dos Grandes
Aroÿbes € os rlimpagos cam meu principe! 2

mousse 5
mori, os lobos vnham até as claras a lua, paa pla ©
Vivar Todos podíamos beber dos menos regalos sen meda.

Tmbora cu ndo achamaste por es nome na pc es
amor pela Mulher Sevagem comegou quando cu er Pete
ha, Eu er uma sea, no ume alt, cmeu nico deseo
de perambular em rate. A mess cad

das de camundongosrerelavam que a morte era amenizada pela
nova vida. Ao desenterar “contas de ndios”, lobte da tera
‘compreendia que os seres humanos estäo por aqui

muito tempo. Tive aulas sobre a sagrada arte da au
todecoragdo com borboletas pousadas no alto da minha cabe-
le joias durante as notes eräs verde-

Para min fol como uma dura lig sobre a com-
jue morte venha aos que

ia, crescew numa época em que as
mo propriedade. Ela eram mantis como jar”
"mas Felizmente sempre chegava alguna s-
sg vento. Embora o que esrevessem fosse
ado, las insistiam asim mest
Wi reocbesse reconhecimento,
ra de implorar
las abriam espago em ärvores, cavernas bosau

iaaalma do mesmo.
ls istrumentos e plo

" MULHERES QUE CORREM COM 05 Lonos

A danga mal conseguía ser oleada, se € que oer, ¢ por
isso clas dangavam na florestz ninguém podia vel if
porto ou no caminho para evaziar a lta de ine À
Que se enfiava despertava sus

ia sexual. Nao se podi
as roupas que cobriam os seus pröprios ombros,

Era uma época em que os pais que maltratavam seus fr.
hos eram si te chamados de *

amordaçadas
”, enquanto aquelas que
‘uma ou duas vezes na vida eram

‘mulheres antes e depois de mim,
vida como uma criatura disfargada, A semel

eu air do fuga
Ind parar do ou

esqueci do alegre canto hondo, o canto profundo, cuja letra
volta à nossa mente quando nos dedicamos à regenerasáo do

ionou meu trabalho sobre o arquétipo da
‘durante quase duas décadas.

INTRODUCAO. >

© As questdes da alma feminina ndo podem ser tratadas
tentando se sua de uma forma mai aqua a um cu
tura inconsciente, nem é poss

ato intelectual mais a

escolher o caminho deixado pela natureza slvagem. As ins
trugdes encontradas nas his

Ier. Llamar o tocar a la puerta significa literalmente tocar o
instrumento do nome para abrir uma porta. Significa usar pa-
Javras para obter a abertura de uma passagem, Näo importa
a cultura pela qual a mulher sea influenciada, ea compreen-

ga muito antiga € acionada, voltando a ter ida. Tras ds lem-
brança do nosso parenteso absoluto, incgável e rrexogávelcom.
© feminino selvagem, um relacionamento que pode er se tor-

a man estaca
agen Emol oer lla ma:
ams un presen ne
ous donde de co

«vio que asc

ao da Mae
eat scales em que
E que transitoriamente, ¢ ficamos |

» MULHERES QUE CORREM COM 05 LOBOS

também quando vi os dedinhos dos pés do meu
nascido, todos enfi

islumbres fugazes, originados tant

130

uma pista, um resquício, um.
de que náo perdemos nossa opor
pu By eu rastro, é natural que

mos muito para aleangé-la, que nos ivremos da mesa de tra-

INTRODUGLO

‘quando as coisas devem morrer
bem como ir embora e como fica,

Quando as mulheres reafirmam seu relacionamento com
a natureza selvagem, elas reccbem o dom de dispor de uma
observadora interna permanente, uma sábia, uma visionéria,

termo selvagem neste context

de controle, mas
em seu natural, uma vida
em que a inegridade inata € limites sau
davis. Essas pal Iher e selvagem, fazem com que as

‘mulheres se lembrem de quem so e do que representar, Elas
criam uma imagem para descrever a forga que sustenta todas
fs fémeas, Elas encarnam uma forga sem a qual as mulheres

ver.
100 da Mulher Selvagem pode ser expresso em.

ers polos de nat ns, ma
Hose Fang et por us dea, Podes han

= MULMERES QUE CORREM COM OS Logos

de psique natural, mas também o arquétipo da Mulher Selva-
dela. Pode-se chamd-la de natureza

fundamental

No entanto, por ser tácita, presciente e visceral, entre as
cantadores la € conhecida como a natureza sébia ou conhe-
dor. Ela € As vezes chamada de ‘mulher que mora no final
do tempo” ou de “mulber que mora no fim do mundo”. E
(a criatura € sempre uma megera-criadora, uma deusa da

a Mulher Selvagem emana — a Mulher Selvagem näo tem no-
me, por ser tdo vasta. Contudo, como ela cria todas as facetas.

criando para la um espago de pensamento e sentimento den-
‘to de nos. Assim, ela viré, e se for valorizada, permanecerá.
Portano, em espanhol ela poderia ser chamada de Río

que tece o destino dos
das plantas e das rochas. Na Guate-

INTRODUGAO. "

cia € Amaterasu Omikami a Fora Espia), que ga
a luz, toda a consciéncia. No Tit RE

«e eaquecem do motivo palo qual eo aqul; agarran
sas quando seria melhor afastarem-se delas, Sem
‘gem demais, de menos ou nada. Sem ela, elas se calam quan-
do de fat eto ardendo, A Mulher Selvagem é seu instrumento
regulador, seu coraçäo, da mesma forma que 0 coragdo hu-
mano regula o corpo fisico.
Quando perdemos contato com a psique instintiva, vive
mos num estado de destruiçäo pare!
‘que sdo naturais à mulher nio tem.
volvimento, Quando sio
Fonte de origem,
io perdidos, em
0 intelecto oy ao ego — dela propria ou de

sêncla ela nño muda. El
la abre eanais através das mulheres. Se els estverem re-
Primidas, ela luta para erguß-las. Se elas forem live, ela € ir
‘re. Felizmente, por mais que seja humilhada, ela sempre vol-
do natural. Por mais que seja proibida sl
Traqueeida, torturada, rotulada de perigosa loues
deeciativos, ela volta à superficie nas mulheres,

44 MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS
jue mesmo a mulher mais tranqüila, mais conti-

detal forma q
ivagem. Mesmo

y mais pelos pensamentos, sentimer
lecem as mulheres e computar corretamente
os e culturais que as debil

"Em geral, quando compreendemos a natureza selvagem

que, a partir do sis-
m com impacto qual

INTRODUGKO

plos representa ter um relacionament.
cado ou inteiramente perdido com a ue ata
Sado o mamen pedido coma pique

piracdo, sem ánimo,
‘hada, com uma fürla cró

Cscolhendo pareeos, empregos ou amizades que In
a enel, solendo por iver em desacord com os

aslo, deixar-se envolver exageradamente na domest
no intelectualismo, no trabalho ou na inércia, po

dos outros, ter medo de náo conseguir parar, dese esgota, de
“curvar se diante da autoridade, perdera energia dian-

ingulada, conci-

se par
imentos de

fom extrema facilidade, de

vinganca. i
“Ter medo de parar, ter medo de agir, contar até

tidamente sem conseguir comegar, ter complexo de

Gade, ambivaléncia , no entanto, náo fosse por isso, ser ple.

hameate capaz, em perféto funcionament. Essas rupl

ma doenga nao de uma era, nem de um século, mas

a MULMERES QUE CORKEN COM 08 LOBOS

do les. Ela carrega hi
hos, palaras € cangöes, signos e símbolos, Ela étanto o vei-
alo quanto o destino.

Aproximarse da natureza ins
desestraturarse, mudar tudo da esque
preto para 0 Dranco, passar o

mé que pertencemos, des-
igidade € manter o máximo de consciéncia pos.
© arquétipo da Mull

ste,

het Sagem, bem como
‚dem como tudo oque
feo de todas spinors, eros

NTRODUGAO. ”

escultora dangarinas, pensadoras, rezadeiras, de todas as que

a voz que diz, “Por aqui, por

Ela é quem se enfurece diante da injustica. Ela é a que
ira como uma roda enorme. É a criadora dos ciclos, É à pro-
‘cura dela que saimos de casa. É à procura dela que voltamos
para casa, Ela € a raiz estrumada de todas as mulheres. Ela
‘tudo que nos mantém vivas quando achamos que chegamos.

‘a geradora de acordos e idéias pequenas e inci-
€ a mente que nos concebe; n6s somos os seus

2 Onde se
ues, ocea-
vive entre raie

presente? Onde se pode se

RES QUE CORREM COM OS LOBOS

tempo para nos encontrar agora

la vive no verde que surge através da neve; nos caules
farfahantes do milho seco do outono; ali onde os mortos vém
ser beijadose para onde os vivos dirigem suas preces. Ela vive
no lugar onde éeriada a linguagem. Ela vive da

¿Cada uma e todas nés comprovamos näo 56 a
existencia da Mulher Selvagem, mas também a sua condicäo
em termos coleivos Somos a prova do inefével numen fetni-
ino. Nossa existencia € paralela à dela.

res e milhôes de encontros ui-
SBE com ela, em nossos sonhos noturnos e pensamentos diur-
dim nossos aseios e aspiraçôes, slo a confirmagai de que
das coos de BO sentimos esoladas a su auséncia,
amos por sua presenca quando dela separa.
«ai estamos 5
‘ses slo manifestardes de ela ter passado por aqui,

Rene dotado

Bam m Picolognemclnica,que6o es

BEE ica olor dado due do
Piola de grupos em espe de

INTRODUÇO .

ps doutrado fi em scologia aaa, o queme
3 para talar como anal Jung. Mite oe

a cura: as historias, Acompanhamos o m
los sonhos da paciente, material que

enredos. As sensagdesfsica e as recordagdes do corpo da ana
lisanda sho também historias que podem ser interpretadas ¢
trazidas para o nivel consciente.

ara seu atual desenvolvimento psi-
Quico. Essas histórias compreendem o drama da alma de uma
‘mulher, É como uma pega de teatro, com instrugdes sobre o
palco, os personagens e as acessórios.

5 oo de fer una parte important d mba.
Esfórgo-me para capacitar minhas pacientes, ensinando-hes
oficios amigússimos das mos... entre le a confeogdo de amu-
Letos e alismás, sendo que eles podem ser qualquer cosa, desde
Simples varinhas com ftas até pegas sofisticadas de escultura.

da qu que vito depois de nö.
F* Poe sera de s imagina, o trabalho com cada pessoa
€ extrmament nóvidualizado pol €verade que ndo ens

ses fatores, o entanto, permanecem cons-
balho com pessoas; e eles sáo 0s fundamen-
alho dos seres humanos, o meu assim co-

LES QUE CORREM COM OS LOBOS.
»

ses
osa. Oo de penas, 0 oo de contar Mira,
Oe onion — todos ese repreentam a cia
ne Sempre os akmentamas
ens
nr q cm néons

‘Sav apresntagies Os cotos so presen
fics em so inegidadearquepca
aguas ds parut que peo as mulheres que respon:
dam, pos relie sobre cls, para propiciar uma conver-
{Eva onsite com o preioso Self serge.
‘Alem dso, decreto em detalhes algumas das atvidades

a a, € todos els, ou qualquer um,
“sio eis para a reemergencia da nossa natureza selvagem. Co-
vocèsconeluam, traa-

postas desorga-
xemplo, no caso dos

|

NTRODUCAO oT

olecionadores de contos de fa-
forte suspeita de que os

que continham instrugdes sobre o sexo, o amor, o dinheiro, o
casamento, o parto, a morte ea transformagáo. Foi assim que
foram arrasados e encobertos os mitos e contos de fadas que
explicavam misterios antiquíssimos das mulheres. Da maioria
das coletäneas de contos de fadas e mitos hoje

novas e antigas. Comparo, entdo, as formas num traba-
Iho de reconstruçäo a partir de antigos modelos arquetípicos

das, das lendas e dos mitos com o objetivo de comprender
as 8 dos seres humanos. Recebo ajuda de mo-
3s presentes nos mundos imaginários

MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS

is, como por exemplo
"cerámica rituais. Em suma, usando 0 es
fas, passo muito tempo remexendo as cin-

‚Coletar históias € uma atividade paleontológica contínua.
x 0 número de oss0s do esqueleto de his

ve a sorte de viver cercada de pessoas
Daises da Europa e do México, Muitos

aia ose amigos am
a sio ou aia oleada tooo

a Rs

INTRODUGAO »

das aldeas fronterizas entre o México, o Texas e 0 Arizona, Eles
chegavam para trabalhar nos campos, na colheita, nas usinas

sda familia eda vizinhanga ao meu re-
loa campos de trabalhos forgados, a cam-
‘campos de deportacáo € de conzentragdo,

aprendi que os contos de fadas dos livros haviam de algum
modo sido modelados para que grande parte do seu vigor se

ais tarde, na década de 1960, quando migrei para o oeste
na direçäo das Montanhas Rochosas, vivi entre desconhecidos
deus, i

nidades de latinos no sudc
“Trampas e Truchas, Novo Mé
algum tempo com americanos nati

dos EUA, como por exemplo
ive a felicidade de

16, mayan-kaqehiquel, moskito, c
ca/quechua e jivaro na América Central e do Sul.

para ressuscitar 0
sas sem telhado, Sentei-me perto do fogo para me aqueoer para
Jantar ou para as duas possibilidades, em Little Italy, Polish

nicas por todo o meio-oeste € o extremo oeste urbar
sobre sparats, maus espiitos, com

tt

HERES QUE CORREM COM OS LOBOS

l Country, Los Barrios € em outras comunidades &t-

euli-

ia de que, onde quer que eu fosse,
homens em pleno vigor, os vll

12 — salam dos bosques, das flor
‘dos prados e das dunas para me regalar com seus sons rou-

quenhos. E eu, também, a eles.

cos

Nat. Olhei para by

a alguém dando ta

Ima vez sonhei que estava con.
apinhas no meu pé pas
main € vi que estava em IE has

INTRODUCKO.

‘mulher ainda mais velha do que ela, que estava nos ombros
de uma mulher usando manto, que estava nos ombros de ou-

ei no que disse a velha do sonho a respeito de co-
mo as coisas devem ser. A energia para contar histórias vem
daquelas que já se foram: Contar ou ouvir
energia de uma altísima coluna de seres
dos através do tempo e do espago, sofisticadamente
com farrapos,

rias sño muito mais antigas do que a arte ea psi-
© serdo sempre as mais velhas nessa comparaçäo, náo
importa quanto tempo passe. Um dos.

relato que muito me intriga € 0 estado

adora em transe e transmitida através
histórias propiciando o fazer-se da alma.

‘A contadora em transe convoca I Duende, o vento que
sopra o espírito sobre o rosto dos ouvintes, Uma contadora.
em transe aprende a ser maleável em termos psíquicos através

go a fim de permitir que a voz se pronuncie, a voz que € mais
antiga do que as pedras. Quando isso acontece, a história po-
de seguir qualquer trilha, pode virar de cabega para baixo, pode
virar uma sopa e ser servida para que algum pobre se banque
teie, pode ser carregada de ouro à vontade ou pode perseguir
© ouvinte levando-o ao outro mundo. A contadora nunca sa-

be como tudo vai acabar, e nisso reside pelo menos a metade
da magia orvalhada da história.
Este é um livro de relatos sobre os costumes do arquétipo

a MULHERES QUE CORREM COM 08 LOBOS.

da Mulber Selvagem, Tentar esque
a psíquica dentro de escaninhos, sc
‘um processo permanente, um processo que

é por isso que esta obra & um trabalho

‘mato rastro amassado, guiando o trajeto de volta a el mun-
do subterráneo, nosso lar psíquico.

senimeno etorpeid pode
e fundo. Os dons da Velha Me Mor-
te podem ser encontrados napersonagem de Baba Yaga, velha
men sehagem. A bonequinha que mestr 0 caminho quando

¡NTRODUCAO.

dos já estäo de acordo. Estas

presentam 0 insight

sa, isso é uma porta.
‘© material contido neste live fo selecionado para the dar

coragem. O trabalho & oferecido como um

aquelas que estáo no meio do caminho, ine

‘uma cor determinada, uma instruçäo determinada, um estilo
de vida ou classe económica determinados. Na relidade, la

‘dividual. Ela viceja com sua pröpria natureza.

Portanto, se voc for introvesida ou extrovertida, uma mu
que ama mulheres, uma mulher que ama homens, uma
her que ama a Deus ou todas as opçôes anteriores se vocé

um coragäo singelo ou as ambigöes de uma amazona;
Se vocé está querendo chegar ao topo, ou apenas levar a vida
um dia após o outro; se voce é animada ou triste, majestosa
où vulgar — a Mulher Selvagem Ihe pertence. Bla pertence a
todas as mulheres.

"Para encontrar a Mulher Selvagem, € necessério que
‘mulheres se voltem para suas vidas instintiva, sua sabedor
mais profunda.* Portanto, vamos nos apressar

” MULHERES QUE CORREM COM OS LODOS

nossas lembrangas de volta ao espirito da Mulher Selvagem,
‘Vamos cantar sua carne de volta aos nossos ossos. Despi quais
quer mantos falsos que tenhamos recebido, Assumir 0 ment
verdadeiro

gem morre Sem
verdadeira vida, amt

tém de existir

A GENEROSIDADE
DA MULHER SELVAGEM:
AS HISTÓRIAS