Invasões bárbaras e formação do feudalismo

renatatelha 18,626 views 108 slides Mar 30, 2015
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Slides para aula de história para o 7º ano do Ensino Fundamental sobre invasões germânicas, fim do Império Romano e formação da Europa Medieval


Slide Content

A EUROPA MEDIEVAL Por que estudamos a Idade Média?

Idade Média ou Idade das Trevas? Qual é a origem do termo idade média?

Linha do tempo: idade média

Postura pagã: aceitava a existência de um tempo cíclico. Mito do eterno retorno. Exemplo: festa de Ano Novo. Postura judaico-cristã: intervenção de Deus na História. Caráter linear, com ponto de partida (Gênese) e de chegada (Juízo Final). Também recebeu, contudo a influência do tempo cíclico, quando da cristianização das camadas populares. Repetição de eventos como Natividade, Paixão, Ressureição . Como os homens da idade média compreendiam seu próprio tempo?

ALTA IDADE MÉDIA: século V ao X Baixa densidade demográfica Epidemias de malária e varíola Controle da natalidade (aborto, contraceptivos, infanticídio) Muitos viúvos e celibatários BAIXA IDADE MÉDIA: século XI ao XV Inovações nas técnicas agrícolas Suavização do clima; Crescimento da população urbana As guerras não eram devastadoras, não envolvia grande número de pessoas; Migrações diversas. A idade média é dividida em períodos

Crise do Império Romano; Esvaziamento das cidades; O centro da vida social e econômica passou a ser o campo ( Ruralização ); Colono: O trabalhador cultivava um lote de terra do proprietário e, como pagamento pelo uso do lote, entregava a ele parte da colheita. A formação da E uropa medieval

As invasões germânicas e o fim do Império Romano 7º ano – 2012 História Prof. Renata Telha

O império Romano do Ocidente

Relembrando... O que teria levado o Império Romano do Ocidente ao seu fim em 476 d.c. ?

O esvaziamento das cidades e a migração para o campo A maioria dos moradores das cidades não encontrava trabalho e não conseguia mais comprar nem pagar aluguel, pois os preços haviam aumentado muito; Os povos germânicos passaram a atacar e saquear as cidades do Império; Algumas cidades foram destruídas pelos germanos e perderam seus habitantes por doença ou morte;

INVASÕES GERMÂNICAS

Ruralização do Império O medo tomou conta das pessoas, e milhares delas fugiram para o campo em busca de trabalho e segurança. Assim, o centro da vida social deixou de ser a cidade e passou a ser o campo.

A vida dura no campo: colonato No campo, as maiores e melhores terras estavam nas mãos de grandes proprietários. Todos que ali chegaram passaram a ter de trabalhar para eles como colonos.

Quem eram os colonos? O colono era um trabalhador que culti-vava um lote de terra do proprietário e, co-mo pagamento pelo u-so do lote, entregava a ele parte da colheita. A essa relação de tra-balho chamamos de colonato.

Por que temer os germanos? Os germanos davam importância à guerra, valorizavam a coragem no campo de batalha, a morte em combate e a fidelidade entre guerreiros.

Os bárbaros germanos Os jovens guerreiros formavam um bando comandado por um chefe ao qual pres-tavam juramento de fi-delidade . Esse bando era chamado de comitatus .

Leis e costumes Os germanos não tinham lei escrita. As leis, como toda cultura germânica, eram transmitidas oralmente. O direito germânico, por sua vez, era consuetudinário. Ou seja, baseava-se nos costumes. Cada comunidade tinha leis e costumes próprios. Se alguém fosse acusado de crime podia provar sua inocência por meio de duelo de espadas. Se vencesse, era considerado inocente. Pois a vitória era um sinal de que os deuses estavam com ele.

Deuses germânicos ODIN – Deus da Guerra THOR – Deus do trovão e das tempestades

Odin é o Pai de Todos, relembrado hoje como o Deus da guerra e da fúria dos vikings. Odin é o Deus da sabedoria e do poder mágico, pois foi ele que resgatou as runas, o alfabeto que guarda os mistérios do universo. É considerado Deus da morte, por que ele juntamente com Freya , recebiam os guerreiros que chegavam em Valhalla . Símbolos : os corvos: Munin e Hugin , os lobos: Geri e Freki , o cavalo Sleipnir , e a lança Gungnir politeísmo

Frigg , mulher de Odin , sabia do futuro dos Deuses e dos homens. Associada à fertilidade , ela é considerada a Deusa do casamento, da família, do destino e das crianças. Simboliza a manutenção da ordem, da harmonia e da paz. politeísmo

Filho de Odin e Jord . O patrono dos guerreiros e do povo . Thor é conhecido pelas suas grandes aventuras e por suas batalhas contra os gigantes. Possui uma tremenda força e o martelo Mjölnir , que foi feito pelos Anões. Mjölnir é considerado o maior tesouro dos Deuses por ser a proteção contra os gigantes. Thor é associado ao trovão, também é o Deus da chuva e das tempestades. Símbolos: o martelo e a briga . politeísmo

Thor - Marvel

Hagar - o terrível

Barco Viking

Formação dos Reinos Bárbaros na Europa Com o aumento das guerras contra os romanos, os chefes desses bandos guerreiros foram ganhando riqueza, e alguns deles tornaram-se reis.

Reinos germânicos Os reinos germânicos, formados ao final do século V, com o fim do Império Romano, foram: Reino dos Anglo-saxões Reino dos Visigodos Reino dos Suevos Reino dos Vândalos Reino dos Ostrogodos Reino dos Francos

Você seria capaz de responder? O texto a seguir é de Tácito, historiador romano, que viveu entre 55 e 120 d.C. Leia o texto com atenção. “ Quando vem o combate é vergonhoso para o chefe que excedam em valor e vergonhoso para os companheiros não igualar esse valor do chefe. É até uma infâmia [...] sair de um combate sobrevivendo a seu chefe: primeiro dever é defendê-lo, protegê-lo [...]; lutam os chefes pela vitória, pelo seu chefe [lutam] os companheiro.” De acordo com o texto: Quais são os valores cultivados pelos germanos?

Vamos investigar? As leis dos germanos eram consuetudinárias. E no Brasil, como são as leis? Descubra como é o sistema de leis brasileiro e compare com o sistema de leis germânico. Seu trabalho vale 1,0.

A formação do feudalismo O Império Franco

Os Francos se destacaram Dentre os reinos germânicos, os francos, que se situavam na Gália, se destacaram. Formaram um grande império, que estabilizou a Europa Central por um período, e expandiram o Cristianismo entre os bárbaros.

Dinastia Merovíngia http://heroismedievais.blogspot.com.br Rei Clóvis

Dinastia Merovíngia Clóvis foi o primeiro rei franco daquela que ficou conhecida como dinastia Merovíngia. A dinastia recebeu esse nome por causa de um ancestral de Clóvis, chamado Meroveu , que reinara em uma das tribos francas. Cena de Batalha contra os Visigodos

Dinastia Merovíngia Clóvis estabeleceu a capital do seu reino em uma antiga cidade romana chamada Lutetia Parisiorum , mais tarde Paris. Converteu-se ao catolicismo em 496 e, com a ajuda da Igreja Católica, organizou o seu reino enquanto conquistava mais terras.

Dinastia Merovíngia CARACTERÍSTICAS: Os francos não tinham noção de Estado – eles entendiam o poder e o reino como propriedades particulares do soberano; Foi marcada por desordem, violência, assassinatos e traições constantes, enfraquecendo a autoridade do rei; Criação do cargo de prefeito do palácio ou mordomo do paço : membro da aristocracia que cuidava da administração do reino.

Quem escolhe o rei? Um dos mais importantes desses prefeitos foi Carlos Martel, que impediu a conquista da Gália pelos árabes vindos da Espanha, no século VIII, na Batalha de Poitiers . Após a morte de Carlos Martel, seu filho, Pepino, o Breve (assim chamado pela sua baixa estatura), assumiu a função do pai. Carlos Martel

Início da Dinastia Carolíngia Temendo ser chamado de usurpador em sua pretensão de ser rei, Pepino buscou e obteve o apoio do papa Zacarias. Só então Pepino afastou Childerico III, o último rei merovíngio, iniciando assim uma nova dinastia. Mais tarde ficou conhecida como dinastia carolíngia, por causa de seu representante mais famoso: o rei Carlos Magno, filho de Pepino.

Aliança entre reis e papas A base dos acordos era simples: os reis bárbaros recebiam apoio político e espiritual da Igreja Católica , que reconhecia o poder dos reis. Em troca, os reis reconheciam a autoridade moral e política da Igreja Católica , pagavam-lhe tributos e adotavam o catolicismo como religião oficial e única. Os acordos eram celebrados com a conversão dos reis bárbaros e de seus súditos ao cristianismo.

Aliança entre reis e papas A primeira aliança ocorreu em o rei carolíngio Pepino, o Breve. Em troca de favores, entregaria as terras da Península Itálica ao Papa Estevão II. Em troca, o papa reconheceria Pepino como rei e seus descendentes como legítimos herdeiros do trono franco.

Coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III, em Roma do ano 800. O gesto simbolizava que o poder vinha de Deus, reafirmando a autoridade da Igreja sobre os homens e os reis.

Império carolíngio

Qual era a extensão do Império Carolíngio? Ao longo dos séculos V a IX, a Europa conheceu uma série de reinos germânicos. Dentre eles, se fortaleceu o reino dos Francos. Carlos Magno, no século IX, formou o chamado Império Carolíngio, que abrangia boa parte da Europa (atual França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Suíça, Áustria, Hungria, Eslováquia, República Tcheca, além de parte da Itália e da Espanha)

Atividade 1 Observe a imagem de Carlos Magno, ao ado. Que elementos presentes nessa imagem ajudam a compreender melhor o Império Carolíngio? O que cada um desses elementos representa?

Administração do Império Carolíngio Para facilitar a administração do Império, Carlos Magno, dividiu o território e entregou sua administração a funcionários de confiança. Surgiram assim as marcas , territórios localizados na fronteira do império, controlados pelos marqueses ; os ducados , próximos às fronteiras, governados pelos duques ; e os condados , os demais territórios, dirigidos pelos condes . Mais tarde, esses funcionários formaram a base da nobreza europeia.

Atividade 2: Responda: O que os marqueses, duques e condes tinham em comum? Em que eram diferentes?

Fidelidade e Honra Para evitar as agitações e traições que marcaram a dinastia merovíngia, os reis carolíngios estimularam o costume germânico das relações de fidelidade e honra entre senhor e súditos, criando a instituição da vassalagem. Para garantir a fidelidade de seus comandados, Carlos Magno usou suas conquistas para doar terras. Com isso o poder real acabou enfraquecido, pois entre o rei e os súditos surgiram muitos intermediários – os senhores de terras, com muitos poderes em suas propriedades.

Alianças e Fidelidade Com base no comitatus , ou seja, na aliança entre guerreiros em troca de fidelidade, estabeleceu-se a política de alianças, conhecida como relação de suserania e vassalagem . Esta relação consistia em um nobre (na maior parte das vezes, o rei) doar feudos a outro nobre em troca de auxílio militar, apoio e doação de terras.

Suserania e Vassalagem Suserano era quem doava feudos em troca de apoio militar contra invasores. E vassalo era quem recebia feudos . Assim acontecia o estabelecimento de alianças entre senhores feudais e o que estava em jogo era a proteção, apoio militar e a doação de terras.

Homenagem e Investidura O vínculo entre suserano e vassalo era estabelecido nas cerimônias de Homenagem e Investidura, que possuíam caráter religioso devido a realização de juramentos de fidelidade entre ambos os senhores perante à Bíblia ou outra relíquia considerada sagrada pela Igreja Católica da época. A iluminura, anterior, representa seu acontecimento.

Homenagem e Investidura

Responda: A miniatura anterior é francesa e data do século XIII. Ela mostra a cerimônia de juramento de lealdade do vassalo a seu suserano. Como identificar o suserano e o vassalo? O que o vassalo recebia nessa cerimônia?

Abaixo, vocês poderão ler um trecho de uma homenagem e uma investidura: «… quinta-feira, foram prestadas homenagens ao conde. Realizaram-se segundo as fórmulas estabelecidas, na ordem seguinte: – Em primeiro lugar fizeram a homenagem assim: – O conde perguntou ao futuro vassalo se ele queria ser seu verdadeiro homem, e este respondeu: “Eu quero”. Depois, colocando as mãos entre as do conde, aliaram-se, beijando-se. Em segundo lugar, o que havia prestado homenagem, prestou juramento perante o conde, nestes termos: – “Prometo, por minha honra, ser, a partir deste instante, fiel ao conde Guilherme, guardar-lhe, contra todos e inteiramente, a minha homenagem, de boa fé e sem mentira”. E, em terceiro lugar, fez este juramento sobre as relíquias dos santos . Em seguida, com a vara que tinha na mão, o conde deu-lhe a investidura, a ele e a todos os que acabavam de lhe prestar homenagem, de lhe prestar fidelidade e também de lhe prestar juramento». Galberto de Bruges - Hist. du meurtre de Charles le Bon, ed. Pirenne .

Resumindo... Os laços de suserania e vassalagem tinham as seguintes características: Vitalício (os compromissos cessavam com a morte de uma das partes); Alguém se tornava “moço” ( vassalus ) de um ancião ( senior ), como pai e filho; Relação de respeito e fidelidade; Um sustentava e outro servia; um liderava e outro lutava;

Resumindo... Enquanto os reis carolíngios perdiam poder, os nobres se fortaleciam, ao receber benefícios reais em troca de auxílio militar. Assim, aos poucos, o território foi se fragmentando em diversos feudos. Os reis ao doarem feudos cediam aos senhores os direitos sobre a população ali existente.

Divisão do Império Carolíngio Após a morte de Carlos Magno em 814 d.C , o Império é dividido, já que seu filho e sucessor, Luís, o Piedoso, teve dificuldade para impor sua autoridade. E, após sua morte, seus filhos disputaram e dividiram o trono entre si. Com a divisão, o poder dos reis enfraqueceu. Tornou-se difícil combater os vikings, árabes e húngaros que invadiram a Europa entre os séculos IX e X. Assim, tiveram que pedir auxílio aos nobres e, em troca, doaram a eles feudos .

Império Carolíngio Em pouco mais de 40 anos, Carlos Magno conquisto a maior parte da Europa Central, o norte e o centro da Península Itálica. As vitórias militares eram sempre seguidas da imposição da religião cristã.

Tratado de Verdum

A origem da palavra feudo Feudo é uma palavra que vem do germânico vieh e significa bem de importância. Também pode significar benefício . Naquela época, este benefício poderia ser: uma grande área de terra, direito de ocupar um cargo, direito de receber impostos, direito de cobrar pedágios sobre pontes.

Uma combinação de elementos O feudalismo formou-se por meio de um longo processo que combinou elementos de origem romana, como o colonato , com outras de origem germânica, como o comitatus . Somente entre os séculos IX e X, o feudalismo consolidou-se. E por quê?

As principais características do feudalismo: Relações baseadas na dependência e na fidelidade (suserania e vassalagem); Poder político descentralizado (poder dividido entre diversas pessoas e não concentrado em um rei); Predomínio do Cristianismo; Produção econômica girava em torno da agricultura e estava voltada para subsistência.

O feudo O que era o feudo? Suserania e vassalagem: o feudo como moeda de troca Quem vivia no feudo? Como era a vida no feudo?

Você lembra o que é feudo? Feudo é uma palavra que vem do germânico vieh e significa bem de importância. Também pode significar benefício. Naquela época, este benefício poderia ser: uma grande área de terra, direito de ocupar um cargo, direito de receber impostos, direito de cobrar pedágios sobre pontes.

Alianças e Fidelidade: uma troca por feudo Em geral, o feudo era dado para um nobre em caso de estabelecimento de alianças e pactos de fidelidades. A esta relação chamamos de suserania e vassalagem. É importante lembrar que isso só acontecia entre nobres! E, mais, na maior parte das vezes, o feudo era uma extensão de terra concedida a um vassalo, que passava a ter plenos poderes sobre o lugar e sobre quem o habitava.

Características O feudo era dividido em 3 partes: reservas senhoriais, mansos servis, terras comunais.

Manso senhorial Reservas (mansos) senhoriais: terras exclusivas do senhor, cultivadas pelos camponeses durante alguns dias da semana. Toda produção pertencia ao senhor . No centro, ficava o Castelo. No caso de ter sido concedido à Igreja, ficava a abadia.

Manso servil Mansos servis: pequenas faixas de terras cedidas aos camponeses. Em troca, esses trabalhadores entregavam ao senhor uma parte da colheita, ou o equivalente em dinheiro, ou ainda trabalhavam alguns dias do ano para o senhor .

Terras comunais Terras comunais: pastagens, pântanos, bosques. Muitas vezes, usado para fuga dos camponeses .

O feudo

As principais partes de um feudo: Castelo Campos Pastos Moinho de Vento Aldeia Igreja

Como era a vida no feudo? Sociedade, Economia, Cultura

Como era a vida no feudo? O feudo produzia quase tudo de que necessitavam: alimentos, roupas, ferramentas, tecidas, etc. Vinha de fora apenas o sal, necessário para conservar a carne, e o ferro, para fabricar armas e utensílios. Por isso se diz que a economia era autossuficiente ou de subsistência . .

A economia agrária As principais atividades econômicas dos feudos medievais eram: A agricultura: cultivo de trigo, cevada, feijão,, ervilha, uva A criação de animais: bois, carneiros, cabras e cavalos; O comércio era restrito. Em geral, as trocas eram feitas de produto por produto. Quando existia moeda, era cunhada no próprio feudo. Em geral o que prevalecia era o escambo ; O artesanato: nas vilas e nos feudos havia a atividade dos artesãos, que produziam tecidos, móveis, utensílios domésticos, ferramentas de trabalho (enxadas, foices, etc.) e vários produtos. A maioria dos artigos destinava-se ao consumo dos senhores feudais, mas também, em menor escala, ao uso dos camponeses, que os adquiriam por escambo.

A Sociedade Medieval

3 Ordens ou grupos sociais Na sociedade feudal, a posição social de uma pessoa dependia de seu nascimento. Assim, o filho de nobres era nobre por toda vida. E o filho de camponeses, mesmo trabalhando duro, não conseguia alterar sua posição social. No auge do feudalismo europeu, a sociedade era dividida em três grupos: nobreza, o clero e os camponeses.

Cada grupo tinha sua função na sociedade O clero era responsável pela oração; Os nobres eram responsáveis pela defesa do feudo; Os camponeses eram responsáveis pelo trabalho que alimentaria o clero e os nobres.

A NOBREZA: OS QUE LUTAM

A NOBREZA: LUTAR A nobreza era composta por reis, duques, marqueses, condes, viscondes, barões e sua principal atividade era a guerra. Os nobres ofereciam proteção e exigiam ser sustentados e alimentados pelo povo desarmado. Viviam na ociosidade e consideravam o trabalho era indigna. Suas principais ocupações eram a guerra, a caça e os torneios, por meio do qual participava para obter ganhos (armas dos perdedores e resgate para libertá-los)

O CLERO: ORAR O Clero era formado pelo papa, pelos cardeais, bispos, abades, monges e padres. A maioria desses religiosos tinha origem nobre e possuía feudos, muitos deles enormes. Cerca de um terço das terras da Europa Ocidental pertencia à Igreja, num tempo em que a terra era a principal medida de riqueza. A Igreja Católica era a instituição mais rica e mais importante da sociedade feudal. Sua obrigação era orar pela salvação dos pecadores.

Imagem de um manuscrito do século XIV que mostra um bispo abençoando a feira de St. Denis (próximo de Paris), realizada todo ano no mês de junho.

Os camponeses: trabalhar Os camponeses eram em sua maioria servos da gleba (terra). O servo era assim chamado por se encontrar preso à terra, isto é, sem liberdade para deixar o feudo em que vivia e trabalhava. Porém servo não é o mesmo que escravo! O servo não podia ser vendido, trocado ou punido, como se fazia com um escravo. Além disso, era dono de seus instrumentos de trabalho.

Servidão O camponês tornava-se um servo em troca de proteção senhorial e direito de usar a terra para o próprio sustento. Em troca, tinham uma série de obrigações para com o seu senhor. A seguir, vamos ver algumas delas:

Obrigações do servo Corveia: Obrigação de trabalhar de graça para o senhor alguns dias da semana. Além de cuidar das plantações do senhor, deveria construir ou consertar caminhos, reparar pontes, cortar e carregar madeira, etc . Talha: Obrigação de entregar ao senhor parte do que produzia no lote reservado ao seu uso; Banalidade: Pagamento em produtos que os servos deviam aos senhor por usar o forno, o moinho, as prensas, e outros equipamentos do feudo. Dízimo: Pagar 10% de tudo que produziam para a Igreja.

Muitas obrigações e pouca produtividade O sistema feudal era caracterizado pelas obrigações (ou impostos) destinadas aos servos, que não se sentiam estimulados a aumentar a produção com inovações tecnológicas, pois isso significava produzir mais. Porém, não para si, mas para o senhor. Por esse motivo, o desenvolvimento técnico do período foi irrelevante, de certa maneira, limitando a produção.

Potentes X humiles A distinção social predominante era entre potentes e humiles , quer dizer poderosos e fracos. A partir do século XIII, passou a ser substituída por dives e pauper , ou seja, ricos e pobres O símbolo de riqueza até esse período, contudo, não era o dinheiro (como conhecemos hoje), mas a posse de terras e homens.

Atividade 1: Observe a imagem ao lado com atenção: Identifique os grupos sociais nela representados. Explique a ocupação de cada um desses grupos na sociedade medieval.

Atividade 2: O que se pode concluir com base na leitura do trecho a seguir? “ Na sociedade feudal, a posição social de uma pessoa dependia do seu nascimento. Assim, o filho de nobres era nobre por toda vida. E o filho de camponeses, mesmo trabalhando duro, não conseguia alterar sua posição social.”

Atividade 3: Explique com suas palavras como era a vida no Feudo:

Atividade 4: 5,0 Em grupo, façam uma maquete de um feudo usando material de sua escolha. Depois, cada grupo apresentará à turma o seu trabalho. E a professora fará perguntas sobre a matéria dada.

TESTE 5,0 1º Bimestre

Responda as questões abaixo: O que era feudo? Por que a sociedade feudal é conhecida pelo termo “sociedade de ordens”? Explique. Cite as principais características do feudalismo e comente cada uma delas: Dê 2 exemplos de obrigações dos servos e explique cada uma delas. Explique com suas palavras: A formação do feudalismo A consolidação do Feudalismo

http:// www.historiadomundo.com.br/germanica/mitologia-germanica.htm http:// nordicosantigos.blogspot.com.br/2011/03/povos-vikings.html Fontes:

As transformações no feudalismo

Inovações tecnológicas a partid do século X Essas inovações aumentaram a produção de alimentos e o crescimento populacional, transformando o feudalismo europeu.

Inovações Tecnológicas a) O uso do arado de ferro ( A CHARRUA ) em um lugar do arado de madeira;

Inovações Tecnológicas A introdução do sistema de cultura em três campos ( ROTAÇÃO TRIENAL ). Antes, eram usados apenas dois campos ( ROTAÇÃO BIENAL ). A partir do século XI, cada área passou a ser dividida em três campos.

Inovações Tecnológicas c)A utilização do cavalo para puxar o arado. O cavalo antes era atrelado pelo pescoço, fato que limitava seu rendimento e resistência;

Inovações Tecnológicas d) O aproveitamento e a difusão dos moinhos acionados pela força do vento ou da água contribuíram para aumentar a velocidade e a qualidade da margem do trigo.

Crescimento Populacional As melhorias técnicas praticadas a partir do século X, a redução das guerras feudais e o fim das invasões externas possibilitaram uma produção maior de alimentos, originando assim um excedente agrícola. Os efeitos do excedente agrícola: Aumento populacional; Possibilitou o revigoramento do comércio e das cidades.