Japão aspectos naturais, humanos e econômicos

FernandaLopes 13,907 views 58 slides Mar 08, 2014
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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Arquipélago formado por
milhares de ilhas, algumas
grandes, outras pequenas.
Entre as ilhas japonesas
destacam-se as quatro
maiores:

Hokkaido,
Honshu (a maior),
Shikoku e
Kiushu,

que concentram a maior
parte das atividades
econômicas e da população
japonesa.


Hokkaido
Honshu
Shikoku
Kiushu

Essas ilhas surgiram há milhões de anos, formados por inúmeros vulcões
que passaram a existir na área de atrito de placas tectônicas.
Elas fazem parte do Círculo de Fogo do Pacífico e até hoje registram um
intenso tectonismo.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Essas ilhas estão localizadas exatamente na região de contato entre as
placas tectônicas Euroasiática, do Pacífico e das Filipinas.

Como as placas estão em constante movimento, o território japonês
sofre continuamente pequenos abalos e, eventualmente, terremotos de
grande magnitude que causam muita destruição.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Muitas vezes, os meios de comunicação noticiam que os japoneses
estão acostumados com os terremotos.

O Japão sempre faz campanhas educativas para prevenir acidentes
maiores. As propagandas recomendam que os móveis sejam presos as
paredes, que a válvula de gás fique fechada, que não sejam colocados
objetos pesados nas partes altas da casa (que possam machuca alguém
se caírem).
VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Atualmente, as cidades japonesas preocupam-se com os prédios mais
antigos que não tem como resistir a um abalo forte. Os prédios mais
novos já são feitos para resistir terremotos.

A preocupação no Japão é tão grande que existe uma escala japonesa
para terremotos, que difere um pouco da escala Richter.

VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS
Grau Acontecimento
0
Não sente o tremor
1
Em ambientes fechados sente-se um leve tremor
2
Em ambientes fechados sente-se um leve tremor
3
Em ambientes fechados o tremor assusta
4
As pessoas tentam se proteger
5
Muitos tentam se proteger e alguns têm dificuldade
de se mover
5+
Tumultos e muitas pessoas têm dificuldade de se
locomover
6
É muito difícil ficar em pé
6+
Pessoas rastejam para se locomover
7
Impossível se locomover voluntáriamente
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Como o Japão foi formado por esse movimento de placas,
cerca de 75% do território apresenta relevo extremamente
enrugado e montanhoso.
O RELEVO E OS RIOS
São poucas as áreas
planas e em algumas
localidades, as
montanhas chegam até
o litoral.
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Rio Ishikari, em Hokkaido. Apesar de comporem paisagens belíssimas, os rios
japoneses têm poucos trechos navegáveis.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

O país é pequeno (cerca de
3800Km na direção norte-
sul)

O relevo apresenta uma
enorme quantidade de
cadeias de montanhas
(ocupam 75% do território)

Território extremamente
recortado e com relevo
elevado, consequentemente
existe uma falta de
riquezas minerais
e espaço para a
prática
agropecuária e
outras atividades.
O país é pequeno (cerca de
3800Km na direção norte-
sul)

O relevo apresenta uma
enorme quantidade de
cadeias de montanhas
(ocupam 80% do território)

O litoral do Japão apresenta-se bastante recortado, o que facilita a pesca
e a presença de portos naturais. Muitos destes, assim como aeroportos
e áreas industriais estão construídos em áreas aterradas no mar, os
chamados pôlderes.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

POLDER - é uma porção de terrenos baixos e planos construídos de
forma artificial, incluída entre aterros conhecidos como diques utilizados
para a agricultura ou habitação, comum na Holanda.
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O formato acidentado do relevo deixou uma marca
interessante sobre o território japonês. O país é
recortado por centenas de pequenos rios fortemente
encachoeirados, fato que no passado, dificultava a
locomoção pelo território.

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Com a hidrografia relativamente pobre, os rios do país são pouco
extensos, com pouco volume d´água e de fluxo rápido (pela pequena
área do país).

Daí a opção por obter energia elétrica basicamente a partir de usinas
nucleares.

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Com cerca de 3.776 metros de altitude, o monte Fuji é um vulcão e o
ponto mais alto do país, reverenciado como um símbolo pelo japonês.

O MONTE FUJI
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A ultima grande erupção aconteceu há mais de 300 anos. Nos últimos
tempos, porém, ele emite sinais de que está despertando com
pequenos tremores no seu interior.

A possibilidade de que ele entre em atividade é causa de grande
preocupação, pois o monte Fuji está muito próximo das grandes cidades
concentradas na região de Tóquio, onde residem mais de 20 milhões de
pessoas.
O MONTE FUJI
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

-POPULAÇÃO ABSOLUTA:
aproximadamente 130
milhões

-POPULAÇÃO RELATIVA: 340
hab/km2


PAÍS POPULOSO E
POVOADO.
POPULAÇÃO
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Hotel cubículo no Japão-2007.
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http://photomichaelwolf.co
m/#tokyo-compression/1

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Evolução da População Absoluta e Relativa: Japão 2009-2014
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

No início do século XIX, a agricultura era a principal atividade do Japão, e
politicamente o país se mantinha isolado, opondo-se a qualquer aproximação com a
civilização ocidental.

Em 1868, o imperador Matsuhito (Era Meiji) assumiu o trono e restabeleceu o poder
imperial no país.

O Japão imperial abria-se para o Ocidente.

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Durante a ERA MEIJI foram implantadas diversas medidas:

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Em busca de matérias-primas e de
mercado consumidor, os japoneses
decidiram-se por campanhas militares
expansionistas.


O AUGE expansionista japonês
Ao iniciar a Primeira Guerra Mundial, o Japão conquistou importantes mercados dos países
europeus (debilitados pelo conflito), principalmente nos setores da indústria naval, química, de
adubos, medicamentos e têxteis.
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Indústrias e grandes bancos se fortaleceram nessa época, constituídos a partir do
enriquecimento de famílias tradicionais de comerciantes, donos de terras e de
manufaturas. (formaram-se grandes grupos empresariais, chamados zaibatsu, como
Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo, Yasuda e Daiichi).

A economia passou a ser dominada pelos ZAIBATSUS (grandes
corporações empresariais japonesas de origem familiar).

Essas gigantescas empresas atuavam em diversos ramos da economia e seus líderes
tinham muita influência na política japonesa.


Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Durante sua reconstrução, o Japão foi proibido de desenvolver a indústria
armamentista.

Assim, milhares de trabalhadores ficaram disponíveis para atuar em outros setores da
economia e o dinheiro que seria utilizado em armas foi destinado a atividades mais
produtivas

O novo governo acabou com os monopólios dos zaibatsus, permitindo o surgimento de
novas empresas e ajudou os camponeses a retomarem a produção agrícola.

Assim que a Segunda Guerra foi encerrada, os Estados Unidos ajudaram na
recuperação japonesa.

(Após Mao Tsé-Tung ter transformado a China num país socialista, em 1949, os norte-americanos
redobraram seu empenho em reerguer o Japão, pois notaram que seu poder estava, mais uma vez,
fortemente ameaçado na Ásia).

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

As indústrias japonesas que queriam continuar crescendo precisavam
entregar os produtos encomendados pelos Estados Unidos no prazo e
com qualidade.


Por isso, o governo e as empresas começaram a
investir em tecnologia e educação. A meta era
produzir mercadorias perfeitas com preços
baixos para exportá-las, uma vez que a
população japonesa comprava muito pouco
nesse período (preferindo poupar seu dinheiro).
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Essas exportações sustentavam o país e, ao mesmo tempo, permitiam a importação de carvão
mineral, petróleo e minério de ferro, recursos naturais de que seu território era carente.


Portanto, o Japão passou a exportar produtos caros, com avançada tecnologia de alta qualidade,
e a importar produtos baratos (matérias-primas e fontes de energia).

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Após 1953, engenheiros japoneses visitaram fábricas nos Estados Unidos e ficaram
impressionados com o tamanho gigantesco das instalações (grandes estoques, grande número
de trabalhadores). Eles perceberam que ela produziam sem parar e só depois ofertavam e
vendiam os produtos.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Após 1953, engenheiros japoneses visitaram fábricas nos Estados Unidos e ficaram
impressionados com o tamanho gigantesco das instalações (grandes estoques, grande número
de trabalhadores). Eles perceberam que ela produziam sem parar e só depois ofertavam e
vendiam os produtos.
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http://arli-historia.blogspot.com.br/2012/09/modelos-de-producao.html
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

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http://ensinogeo.blogspot.com.br/2011_05_15_archive.html
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Esses métodos eram inviáveis no Japão, pois o consumo era muito pequeno e eles não
dispunham de todo aquele espaço das fábricas estadunidenses.

A única solução era exportar os produtos, mas para isso as mercadorias japonesas teriam que
ser mais baratas e melhores do que as produzidas em outros países.

A busca por uma produção mais eficiente levou engenheiros especialistas em produção da
Toyota a criar um novo método de trabalho, chamado JUST-IN-TIME (ou Toyotismo).
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Segundo essa forma de produção, as mercadorias seriam produzidas apenas quando houvesse a
necessidade de atender encomendas (sem necessidade de criar e manter estoques).

Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja
a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Fábrica da Toyota em Tóquio, Japão. Hoje o toyotismo é adotado universalmente, em fábricas
espalhadas pelo mundo todo.

Sem gastar com a manutenção de grandes estoques, as fábricas japonesas tiveram recursos para
investir em educação.

Foram implantados centros de pesquisas que passaram a desenvolver tecnologias mais
avançadas. As fábricas, por sua vez, deram mais atenção ao controle de qualidade.

E as mercadorias japonesas evoluíram.

Nas décadas de 60/70 e 80, as exportações japonesas cresceram tanto que proporcionaram ao
país gigantescos superávits comerciais.

Grande parte desses recursos foi reinvestida em mais Pesquisa e Desenvolvimento, que por sua
vez, proporcionava novos produtos para serem consumidos no mundo inteiro, gerando saldos
comerciais maiores ainda.

Por mais de 40 anos (desde a década de 70 até 2013, o Japão foi a 2° economia do mundo.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

Hoje, a evoluída
tecnologia japonesa pode
ser notada em muitas
áreas, como por exemplo,
nos sistemas robotizados,
muito comuns em muitas
de suas fábricas.

O Japão é o país que mais tem robôs executando tarefas
produtivas.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia

É um dos líderes mundiais
no desenvolvimento
tecnológico em
microeletrônica, em
nanorrobótica e em
microinformática, entre
outras áreas do
conhecimento.

ALMANAQUE ABRIL, 2014

CASTELLAR, Sônia; MAESTRO, Valter. Geografia, uma leitura do mundi. São Paulo: Quinteto Editorial, 2009.

GARCIA, Helio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. O espaço geográfico da América, Oceania e regiões polares.
São Paulo: Scipione, 2009.

LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia: homem & espaço. São Paulo: Saraiva, 2010.

TAMDIJIAN, James Onnig, MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: o espaço do mundo I. São Paulo: FTD,
2008.

TAMDIJIAN, James Onnig, MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: o espaço do mundo II. São Paulo:
FTD, 2008.

VESENTINI, José Willian; VLACH, Vânia. Geografia Crítica: Geografia do mundo industrializado. São Paulo:
Ática,2010.
Sites consultados
http://ensinogeo.blogspot.com.br/2011_05_15_archive.html
http://forumcienciassociais.blogspot.com.br/2013/04/a-educacao-utopica-num-mundo-que-nao.html
http://www.infoescola.com/japao/era-meiji/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Meiji
http://www.zashi.com.br/zashi_historiajapao/316.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bakufu
http://w00.middlebury.edu/ID085A/film/gallery2.html
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