Presos, n o dia 27 de agosto de 68, nas proximidades das águas termais de Caracala , no Monte Aventino , Joana, junto a outros 500 cristãos, foi levada ao poste do martírio. Fiéis do Cristo, amarrados, cobertos de alcatrão, eram usados como tochas humanas. De cabelos nevados, ela ouve as queixas de um homem novo, amarrado ao poste próximo. É seu filho que exclama, entre lágrimas: "Repudia a Jesus, minha mãe! Não vês que nos perdemos? Abjura! Por mim, que sou teu filho!“ As lágrimas acodem aos olhos daquela mulher. Pela sua mente, passam rapidamente as cenas de sua juventude, os primeiros anos do casamento, os dissabores, as alegrias da maternidade, as lutas, a viuvez, as necessidades mais duras. Lembra de Maria, mãe de Jesus, que assistira, por horas, o suplício do seu amado filho.