Klaxon 01

956 views 23 slides May 29, 2010
Slide 1
Slide 1 of 23
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23

About This Presentation

No description available for this slideshow.


Slide Content

KL XON

mens rio
de rte
mo

dern
oa N

=
10

MAIO 15 1922

klaxon

Mensario de arte moderna

REDACCAO E ADMINISTRACAO:
R. Uruguay, n. 14 — Tel. 4098 Centr.

ASSIGNATURAS — Anno 12$000
Numero avulso — 1$000

REPRESENTACAO:

Rio de Janeiro — Sergio Buarque de Hollanda
Rua S, Salvador, 72 - A.

Suissa — L. Charles Baudouin (Le Carmel —

Saconnex d'Arve — Genebra)
Belgica — Roger Avermaete (Antuerpia —

Avenue d'Amerique, n. 160)
A Redacçäo náo se responsabiliza pelas ideias de seus
collaboradores. Todos os artigos devem ser asignados
por extenso ou pelas iniciaes. E’ permitido o pseudony-
mo, uma vez que fique registrada a identidade do autor,
na redacgäo. Nao se devolvem manucriptos. - - - - - - -

SUMMARIO
KLAKON iy gous edaccto
A701 Our que i Sois = Chie Beadoala
AS visbes DE CRITON pat du Phin
SÖBRE A SAUDADE, (terme de Amada

‚Chroniea:
PIANOLATRIA

ActuéLLis be LA PEINTURE

EXPOSIKAO HERMANN
LUZRS E REPRACÇOES
ES

klaxon

Significaçäo

pelas columnas do “Jornal do Commercio” e do

“Correio Paulistano” Primeiro resultado : “Se-
mana de Arte Moderna” — especie de Conselho Interna-
cional de Versalhes. Como este, a Semana teve sua razäo
de ser, Como elle: nem desastre, nem triumpho. Como elle:
deu fructos verdes, Houve erros proclamados em voz alta
Pregaram-se ideias inadmissiveis. E’ preciso reflectir. E’
preciso esclarecer. E” preciso construir. D'ahi, KLAXON.

a lucta comegou de verdade em principios de 1921

E KLAXON näo se queixará jamais de ser incom-
prehendido pelo Brasil. O Brasil é que deverá se esforcar
para comprehender KLAXON.

Esthetica

KLAXON sabe que a vida existe. E, aconselhado por
Pascal, visa o presente. KLAXON náo se preoccupará
de ser novo, mas de ser actual, Essa é a grande lei da
novidade.

KLAXON sabe que a humanidade existe. Por isso €
internacionalista, O que nao impede que, pela integridade
da patria, KLAXON morra e seus membros brasileiros
morram.

KLAXON sabe que a natureza existe. Mas sabe que
0 moto Iyrico, productor da obra de arte, € uma lente
transformadora e mesmo deformadora da natureza.

KLAXON sabe que o progresso existe. Por isso, sem
renegar o passado, caminha para deante, sempre, sempr
O campanile de Säo Marcos era uma obra prima. Devia
ser conservado. Cahiu. Reconstruil-o foi uma erronia
sentimental e dispendiosa — o que berra deante das ne-
cessidades contemporaneas.

KLAXON sabe que o laboratorio existe. Por isso
quer dar leis scientificas 4 arte; leis sobretudo baseadas
nos progressos da psychologia experimental. Abaixo os
preconceitos artisticos! Liberdade! Mas liberdade em-
bridade pela observacio.

KLAXON sabe que o cinematographo existe. Perola
White € preferivel a Sarah Bernhardt. Sarah € tragedia,
romantismo sentimental e technico. Perola é raciocinio,
instrucgáo, esporte, rapidez, alegria, vida. Sarah Ber-
nhardt = seculo 19. Perola White = seculo 20. A cine-
matographia € a criaçäo artistica mais representativa da
nossa epoca. E’ preciso observar-Ihe a ligáo.

KLAXON näo é exclusivista. Apezar disso jamais
publicará ineditos maus de bons escriptores jä mortos
KLAXON náo é futurista.

KLAXON é klaxista.

klaxon

3

Cartaz

KLAXON cogita principalmente de arte. Mas quer
representar a epoca de 1920 em diante. Por isso é poly-
morpho, omnipresente, inquieto, comico, irritante, contra-
ditorio, invejado, insultado, feliz.

KLAXON procura: achará. Bate: a porta se abrirá.
Klaxon nao derruba campanile algum. Mas nao recons-
truirá o que ruir. Antes aproveitará o terreno para soli-
dos, hygienicos, altivos edificios de cimento armado.

KLAXON tem uma alma collectiva que se caracte-
risa pelo impeto constructivo. Mas cada engenheiro se
utilizará dos materiaes que Ihe convierem. Isto significa
que os escriptores de KLAXON responderáo apenas pelas
ideias que assignarem.

Problema

Seculo 19 — Romantismo, Torre de Marfim, Symbo-
lismo. Em seguida o fogo de artificio internacional de
1914. Ha perto de 130 annos que a humanidade está fa
zendo manha. A tevolta é justissima. Queremos construir
a alegría. A propria farca, o burlesco näo nos repugna,
como náo repugnou a Dante, a Shakespeare, a Cervantes.
Molhados, resfriados, rheumatisados por uma tradiçäo de
lagrimas artisticas, decidimo-nos. Operacáo cirurgica.
Extirpagäo das glandulas lacrimaes. Era dos 8 Batutas,
do Jazz-Band, de Chicharräo, de Carlito, de Mutt & Jeff.
Era do riso e da sinceridade. Era de construcgäo. Era de
KLAXON

A REDACÇAO

klaxon

4

A TOI QUI QUE TU SOIS
(INEDITO)

€ suis celui qui passe et dont on se souvient.
de dénouerai mes sandales devant ton seull,
Qui que tu sols, et je ne te demanderai rien

Que ton accueil,

Et tu m'accueilleras.

Car peut-être délà m'attendals-tu, pauvre âme,

Depuis des j ours, depuis des nuits où ta lampe s'est
(consumée,

Car sans doute délà tu m'attendais, chère âme,

Comme la Vierge mystique attend le Bien-Aimé.

Tu ne seras pas étonné quand Je frapperai à ta porte.

Sans doute, ta lampe sera morte;

Je m'asseoiral au feu de l'être,

Py sécheral mes Jambes et mon manteau; je ne serai
(qu'une présence brunátre

Et tu ne sauras pas ma face.

de suis celui qu'on ne connait pas, et qui passe.

de suis le vagabond des routes de Pespace.

Tu ne sauras pas combien d'heures je resteral courbé
(dans ce coin,

Les mots que je dirai ne t’étonneront point,

Car tu les attendais peut-être

Et tout portant, cette nuit étrange.

Ces mots au'avant tu n'avais Jamais entendus,

Tu croiras les reconnaître,

Alors tu me questionneras mais j'aurai déjà répondu,

Je m'en iral comme je serai venu,
Avec mon manteau d'ombre et mon bâton,
de ne C'aurai pas dit mon nom,

Mais l'aurai déposé en tol

Tout un fardeau muet d'inquiétude et de joie.

L. CHARLES-BOUDOUIN (do “Miracle de Vivre”)

klaxon

AS VISOES DE CRITON
(D'O Homem e a Morte)

©... levara-me ao Braz,

onde, num pardieiro, ago-
nizava um operario que trabalha-
va na Esphynge. Uma lage, esca-
pando á garra articulada de um
guindaste, esmigalhara-lhe me-
tade do corpo. A posta de carne
grangrenada era, na cama bran-
<a, uma sanfona arfante jungida
a um sacco de pelle cheio de ossos
triturados. Aquella massa em
agonia palpitava numa ridicula e
braceante ansia de viver.

Voltavamos a pé do bairro con-
fuso, cheirando a ulha ea miseria
Numa curva de esquina um bon-
de abalroára uma carroça. Um
burro, entalado entre as rodas e
os trilhos, com as patas poste-
riores trituradas, raspava, com
os cascos dianteiros o cháo de
parallelepipedos.

Milhares de homens atrefega-
dos e hediondos mexiam-se co-
mo formigas. A vida, anonyma e
borborinhante, rodava, ululan-
do de ambiçäo e miseria como
uma hiena faminta. Um cocheiro

kla

vomitava insultos porque a car-
roga atravancava a rua. Numa
taverna, bebedos ganiam como
câes. Maes embrulhadas em tra-
pos esbordoavam esqueletos dis-
farçados em creangas. Estas as
insultavam, atirando-Ihes pedras.
E um pobre estendeu-nos a mao
que parecia a estrella dissecada
de um polypo:

— Esmola.

— Para que?

Vi, no olhar de Criton, o assas-
sino desejo de estrangular o mi-
seravel. E 0 architecto disse,
abrangendo com a phrase a pra-
ça tumultuaria:

— Elles sujam a vida.

No alto do Carmo parámos.
Como uma escara de ferida na
epiderme de um monstro, o bair-
ro violaceo no crepusculo se em-
polava com os dardos hirtos das
chaminés fisgadas no seu flanco.
Flammulas de fumaça lembra-
vam crinas de hippogryphos ga-
lopando nas nuvens. E um ceu de
incubo, com cumulus de chumbo,
esmagava o casario cor de chapa,
onde o formigueiro humano, tra-
gico e pululante, espumava na
maldigáo do Paraiso Perdido, ar-
rancando dos proprios ossos, a0s

xX on

poucos, a vestimento ephemera
de carne com que o Senhor, por
castigo, thes mascarára os esque-
letos de mortos, para representa-
rem a farga da Vida.

Criton disse, sem me olhar:

— Elles sáo settas disparadas
para o cos, illuminadas pelo ful-
gor do minuto transitorio
Porque no antecipar a queda,
vencendo, pela intelligencia e
pela vontade, a forga inicial que
nos projecton do bergo, com a
tragectoria marcada de um desti-
no? Olha: movem-se como ce-
gos. — Correm sobre trilhos tra-
gados pela fatalidade, indifferen-
tes uns aos outros. Parecem for-
migas. Lembram vermes na car-
cassa podre de um morto.

Eu olhava.

— Reajamos! Mudemos a hori:
zontalidade da trajectoria traga-
da para a vertical vertiginosa do
nosso destino dominado, até tom-
barmos, mais depressa, cegos de
luz e de sonho, como Tearo da
lenda

Eu olhava. E pensei, acciden-
talmente, que no meio daquelle
formigueiro voracissimo um ani-
mal e um homem agonizavam,
sem que a vida parasse, como pa-
raria, e o proprio movimento dos
astros, no dia em que eu, como
um Deus vencido, cerrasse os
olhos para a absurda violencia da
vida.

MENOTTI DEL PICCHIA

klaxon

7

SOBRE A SAUDADE
(Das “Cangöes Gregas”)

n: madrugada toda rosea,
eu desci ao fundo do valle verde
enfeitado de bruma,
para encher meu cantaro de argila porosa
numa agua nocturna,
que foi o espelho das estrellas.

Quando a séde
póz um beijo secco, de fogo, em minha bocca,
eu extendi meus labios para a argila fosca :
—eoreflexo branco de uma estrella gelada
boiava na superficie da agua exilada.

GUILHERME DE ALMEIDA

klaxon

CHRONICAS

Pianolatria
coutume distrse que Sto Paulo está m
seauaente mais adlanado de que o Mi. E

musico mais Inspirado nem mais Importante que
on Gone

9 Bast ata mio p

oe Gomes & Inegareimente a mals domine
odor on nono musicon Seu valor Mateo,
Snob prima, poro represented hm Deich
ar aa ee ake dona, Ca 3
Sia Boa mao etes
repré Sato pasar em

‘amie do Soy nto npreseata ot
sen fron sonnet do
air". "Dies mess, emo Paolo, get
1: nique audio de alos.

‘Gaalgoer i
‘catia kacndicen

kla

© como unio destine tose vais de

seen, prieto e limo, pin.

Some be Apocalps,

Knigge mala ler

Bo quete à infor
Ana Paulo ho consepuh atada eutentar uma
ried. de "musica de cámara. E ad aroma

Sato patos ata um posto os dater

htm Bea pls a Socetae de Concertos Bu

o Mio be tado imo. Ha trucho de vii

Brslaser a Sociedade de concertos Baton
Ext dos do

spore.
edo provonceto plastic, Mo

ial
M. DE A

Les tendances actuelles
de la peinture

1
Posons dubont cette rt: 1 7 a pan d'en.
Cost m miodjeetert--on, un superbe porel.
Tren conviene mais 1 west pas tonto de YE.

moncer, pulse y a do noe Jour den artistes

xX On

a pas davantage qu
vence, content le etal.

Autre povelf dont l'énoncé n'apparait com:

ou wécrtent plas ou melas, de I.
Formate te par ik.

Que le poatre wenferme dans ane formule
‘rote, nous 16 comprenons. Quid ne peat être
Geletetigue dans see gons, cost logique en
meme. Trop souvent la Autte Qu dat rer,
pour détendre sen propres Idée, ost telement
pre, qu'il ne peut garder de Pindulgence où de
la aympathle pour des tendances autres.

Mala los ami de le pelutaro, os défenseurs
désatéreats de cet art ne peuvent sous peine
“etre octavos, avolr de cos Boris de pra:
pes ou de ces emballementa vonlun. Cast
Fun ‘celectieme fado qui euch we atado
tranchte. An contrate... Un ecacthme au
ettorce adggager do chaque effort co au Dor
‘audacious, one ter des conclusion

"

mayons de pricser queles sont actuelle
ment ls principales tendances qui regneat ei
Se combettent, poor I pion grand bien de Tart
Ditural. Tachens ans de tradaive Pitre de
Chaque teadence, Brnmtnonn an valer, su por-

Tit toot d'abord, ne nous luerons pas de mats
Néligeoas les laz de cabltos, expertos
Minen, futuras (et an ta autres). De repens
ent à des tendancen, non & den cales, Con ta
dances groupent des alien de tempérament

ts détient Do pios, crias arten pro
ent dex oeuvres he Ttiachant € dirons de

rola courants primondiauz celal du
retisme, coal de Plnterprétation (rupture des
formes plastique), soul de Tubetrction pure.

tro primordial deal, 1e caaiiome (qu
faut par confondre avec Tlcadómisme)

(de glige matariement le genre pompler,

le nombre et Ie medien
par os command ot
“ont on Fabreure)

(Quant Je parle de rie courant primorilaw,
Je comes In pelatore uniquement au polat de
‘yee de le factura, lo mul, & mon ses, permettant
‘one claafieation exemple arbitrio.

Bien entendu, Je ne prends pas le mot dae
lo sens rerzelat non a Thabitade d'y anche.
Par salirme Fantesdo toute peature demen-
rant dle, dans lo soft représenté, à Varpest
(ister den objets ot des tres,

"Daza le deuxième groupe, je range ceux qu
prennent les pects extérieur pour point de
épars, mals à qu leur simple reproduction ne
Auf plan. D'aseuns Brent ler forms réal
‘ex poor montrer siltenément plas den e
pect du sujet Dantrn rompeat ns non Dar
testé dynamique, Malt quel que leat 1
vuclto ayant condatt Yariste A répader a re.
production pls où molos file de la nature, Ie
forme réal den objets constitte la Base, le
point de départ, et demeure toujours viable
dans Vocero,

“quant au trusme groupe, 1 englobe ceux
dent Toourre ne rappelle plus aucun objet ma-
rt, dont Toeurze cot partatament abstraite
Ge reprtsentatcn (plant, contara, gue) dont
oeuvre we représente aucune Image, ancan
aspect du monde pubic,

m

1 comme je Ya di plus haut, certain pl
res no dédalgneat pew de cultiver deur de cm
tendances, 00 meme toutes os trs (Pleas
par exemple) 1 on eat d'autres qu steven ve
Bémentement conte co quils appallent une
‘compromiaion, Surton parmi es peitres du
tral groupe, Il 7 en a, condamnant ans
rails tout pelatre ayant nde un sonpcon
de plats, genre dont His annocent, comme
‘ale la mort dune un avenir asses rapproce,

de 37 rola pat. Je rin, an costal, que

a reproduction siete des objects ot den ton,
dlemearem toujours à 1a base do la peatare. Je
l cota parce que Cest la chove I plas slp!’
a plas face. De ping e retour do canine
able confirmar ma manlre do vr

Lo peintre ost un Jangage comme 1a musique
ela Mttiratar, Elle dole done tre capable de
traduce un dat d'ame. Mate Cost un langage
S'ébanchant à pein, D et done logique et a
tar que le pelntre manie d'abord 08 couleurs,
son Tes Mararda du jet, Jusqu'à ce que las
comicos par leu oppostions on leurs harm
‘les, 108 riet un seno propre. Di lors, I à
‘trouvé los rodiments d'un ngage nouveas,
Male Jusque 1 1 era de la posture e'gremect

e nomme pelature dagrement tonte pelts:
re rate, Ct la diferente een entr
la alte et le clumicimno.” Bile west fate
val, el eu sopertcale. Sn recherches no te
ont que vers la conquête d'ambiances isbn.
On won de rendre atmosphère d'un Day
axe, Verprenion d'une payaonomie

‘Cette tendance commence dene A la repro
auction servile de la nature (co qu et atrio:
mest la négation de Part) Jemqu la trade
fon sigue de atmosphere des choses, male
sana que cette Interprution sorte des formes

Cette tendance garder comme adopte tous
los talents mavens, ta ceux qu sagement, en

piquant, acqulrene do eavotrfaire. Be

6 permet plus qui quelques tempéramens tre
personnels de se dltinguer dient dans
Un genre pesaba un past Want de cota

Ans de nos Jours Je plate donó ne #0 con
tente plas guère de la reproduction lle dos
chores, Cos pages d'agrément no I ent 5
as. ve pin, tl veut rendre tes choses
GU volt me I entend y ater tout ce qu'il
feat cn elles Son effrt, qui commence à la
Milton alga, peut Ir mener de béton,
8 Ineratton, jnqu'an bora de Vabatration.

1 le qu pardo la materias comme base
1 Vinterprbte, La matériaté Magpie, mals

1 wottorce A ia trsanciion de ton émotion In
tral. Ainsi un village avec dos maño
tos de l'église peut suggérer Yao dan en
tassemont patie, Lo peine jttern don los
matsons satunrée var ma tole, on paa tl quee
lo partage vu photopraphiquement, mal ta que
Int palates, 1 sent

La mouvement est une chose trop importante
pour aser le poate Indifférent. Cortas men-
ements Tol mront woe obteslos- Voie tr
ui l'aspect dune rue de grande vil, avec doe
teta Immoblle au toe traison D'où nice
4 d'une Interetation aynamlame. (Sere).

Mats it n'y a pee que lo mouvement. Un ob-
Jet, un ample objet, Gans son tat atatlane, pont
mggérer tonto une gamma d'émotions Cele!
e sont pas provogutes Dar un aspect de Tab-
Jet, mals par tou tee aspect de Tobit. Or. e
Delete, da pola de Yoo nalite wa gun a
ect de Yobt A traders. Ba mémoire cepen-
dant 101 rapbele os antes, I elt comment
‘int es autres. Tt ani que la permpectire,
‘So somme, wertte pan, Cat ano particulars
I nos yous. Le pelntre en arrive done op
Queen, rompre I forse plastique poor mos
er un abject sou Aiärete aspects, pour com>
later par une Interpretation libre, ce que le
ole de vae némtuto a do trop paurre, de trop
Hike dans sa von. (Lote),

Celta tendance groupe pour alas dire tonto
‘avant-garde pietaık. Los polares fotitos,
endeten ot expresionalates #7 condon, A

pies importante Dar rapport
A Vopintretó otk ende den recherche Qu
que de date récente, ee à eincontstalen con.
‘otter k non act

Las pelatres do In troisième tendance (pen:
ture autre) forment Feztrmo-gauche du pros
‘pe prebdent, avs lequel cn lo confond gtndea-

Mata af au point de vue de Yérootio, te
sont ta eapprochée de Ware confrère da deu
ième groupe, au poto de vue des réal par
contre, Hi méritent, à mon seas, un easement
‘ootoment ditt Da etft at pour lo vue!

klaxon

11

19, a ditérenco vnuellement parlant, ert mia

fotze une tl À formen rompees st une tal
Jo paremect abotate, parce que dane Tune
comme dam Yautre, ia TERMO. photographique
fas dues, pour le connalsar, au central,
lus dteences, sont ensntleln,

La peinture abetmito peat prendre comme
pola de départ un object mittee, pos Importe,
16 pat capital, Cor quien. pot de vue du
lat ello ne rérle pios aucua carecitre de
plasueli. À ce tte elle se sépare eetewment
tontas ln autre teodances, lle commence
“aiment un genre noavent, Filo est tne con
Conton entièrement nouvelle. Une émotion, un
Sentient ment plus Don di dro réal.
La pelnture abetrlt trado alrctament tes
émotions où ie sentaioss de artist, sano
une nterrenton materiiete (Kandinsky)
‘ree I colour qu acquiert I valeur d'u arm.
bole, Cato valeur n'est pas Anirinadane. Elle
dépend de la cocer amblate ot de la forme
en plana de couleur. Rendre émotion
tos aves des coule, comme u mua
rec den coms, cet une chose ef alle, sl ats
rol, qu'on se demande comment cette tendan-
e peat rencontrer tant de détracteurs, I nous
elle Gi depuis longtempr sur la valer
du sootiment avtetique chez a plupart do. ces
meneur 40 la Drone et de contes. La po.
ture directo exige évidemment de la part de
tear une Gmetiit6 toute epale, I no sa
st pino de vo pair devant one vache ben
rota, devant ow ferme Gate oun vieux
paye. Uy a de quot déseptrer nombre de
pres
8 Cote tendance de sgnale par on astro ane
ret. Mile no délatéruss pas, comme Im au-
tros, de Tare primordial dot la pelar st le
o: Varentacture. An contraro” lle stores
‘de oodre A cette dernläre la vertable place
‘arm Les arta plastigues: la premitre. Be ven
Uairement, elle astro lo role do caishertrce
‘do Tarchtectae. a co falsa, lle winnere
pas, elle ne fale que continner I tradition dee

grands peoples bateeere, égrpten,inlon, ge.
ie surf a foe dépendance de la palate
a Reiaeance — A Tordonnance

Sorat ma place netement dämie

‘Get dire que som cat ampect, cite tendance
va done à Fencontre de tonte virtuous peros
lle devant colaborer a une contraction ac
stur, Te tables ent” Tolman contrat”
Son ection, dane l'ensemble se maniferte par e
‘tbe de sos plane de cole.

Bata, a root trouve moras de se mao!
foster duna un antro aspect de Beate: a fan
faite. La faste des lice de conleur Jets
ur Is olla pu le paper, sans pecoceapation ar
Shteetoigue, pour le simple palate pen. Lat
Valet dela fants mele Lt encore 1 fat
‘tor Kandinsky.

Abe cut exposé, quí est surtout ancre,
2 Importe de rifle aus resaltate le valeur des
at déj ait ma façon de pooner an salt de
An tendance alte, Romont les deux antes,
duquel Le puntre du deusibme groupe,
qui sont de grande déformatonre se slgaalent
par leur Inditfranee pour, le colore te par I
monotone de tears ses, (Braque Juan Ors)
Je dtsapproure Van ot Taste, La pasto qu se
désottrenx de la couleur a tot, de pipe.
Ja couleur ot lo langage nature du peat ef
ent absurd de la dédalgner afin de donner
Plus d'importance sur seehercbes de contra
on et de déformation. La monotone des mu
Jen est cose tout ami grave, Ak la natur
more règne avee une abondance proiiue, Dee
lora cela seat lo Proc. Dow nadia
‘avon réclome une pios grande Ubesté dates
Drtation pour Aétormer aves. uno Ilaemblo
constanes ane, nature morte toujours invariable,
Pofat meat beso, An reste, d'une de tant de
tories, de tant d'expletons pour 2e es ap
Heureusement qu" A oO de cel, L 7 à du
tren palmes dene le champ ¿ción ert ples

Klaxon

12

vaste. Bt tout dba, cour qu anes ter pré
lotonent tes ones, mal par dee fustapontons:
fen arrivent A des sompowitlone (de Aarmonten-
See eta complites exprosion Cet, à mon.
ena, le vélable expresioanlme, (Chagall

‘Ave molnt de récheree de line et de cow
tear, scan plus e lato A la pemonoalté
detente, cette manlare mäapperalt Gomme
on des sommets de la peinture indépendante.
tro la plata rate frcóment mide dane
en expremlon, et la picture mésptyaque, ello
ses place Men marquée. À le fle Dtlaste ot
‘rofonde, pormettant tous im eux de la fatale
la polntre un art complet. (Le Fauconle).

vu.

Malo je puis aifilement englober sons la
‘asl suchsrnent ur des naturesmorten, Dé
‘her par apor, pour le simple pille do dé.
‘er, ne peat pater.

D'autant plas qu'on peut se demander pour
que d'autres pourraient lear Le, et déforment
avantage. Ghee eux, Wut est contrat on
vertu d'une logique Implacable. Leu rae
ons ont des erations de Yespet. Le rte du
feotinent y eat dt À an Dies mialme ex
preston

als noue vole on ples dans le tositme
groupe, los peintres aéelandals Mondrian ot
Van Doesburg font de la pelatore strate, on
sl on préfère mötaphreigue. Laura “Compt.
tone” ne sont abutalee que comme rust,
ar nous sarons quals sent 1a constquence
‘Pun cortan nombro de déformations qua sob
un qucionque soft, par exemple une nature.
monte, Cola est faux: La pettare atatrate doit
pouvoir se enter aretement, Uhkrnie den cone

fences, Dis lors, sentiment ct sensation 7
Joueroat un re plus marquant,

De qua été tat dans eet ordre den, eat
Iofime. Las pelntres abatats, non element

kla

sont raros mate nombro de leurs stalattions
ont trop entachées d'un dogmatieno otre
‘ler. Enfin, co quí est plan grave, ia ne leur
(St toujours pas possible de distinguer Te fer
ear du chercheur probe. Le champ ext ei rats,
o control st minime geile e tonvent presos
comme des avenge ls una en face des autres
ER les glorias tatommementa de Tarte ao
tre ne so latingueat pas avec a netteté cs
faire du all mötlnlsor du ftesr, Cet Ik
ne chose terble. Cest 8 coup zur, lo plas for
midablo Gute de cet art en onfanen, Tent que
los peitros de cette tendance ne rent pus
ices str d'eux même pour pendre ca mee
temps des efor des autres, et at conca
sn duro Int parmi Vhostiite regante. Maa.
ra beancoup de temps, N'oublions pus que le
allome décadent a cu betola de quolgues a
‘les pour attelndre son apogée. I uan, de
ineatlone arten pour fer, pour develop:
por los conduite der premiers plonners. Co
est quatora qulapparatra époque do la peta
fare d'expresson, Ge que nous nommons asu
“bla expreranaleme demeure princhalenent
e la peintre descriptiva,

Crest dire que Je ne crol pas A la verts de
nombre de théorie ayant cours de nos Jour.
‘les oot valeur d'un moment, Elles eyes
de Jalonner la route faconate. Leur ol dat we

Ce west pas avec des théories qu'on tlt de
art, Ine tort en sot ler conatgaeno. IL
‘nous faut erier de Tart nova, pour avi de
monter chris,

‘ou conclan que Jura nouvel oni da
peinte d'interprétation contiuera à dominr.
Ele est a ave le Lo ce gra eut dr.
Bile le dca, le le aim d'une vol otro des

1 faat quite tue les formalen, paille
Aénerris races faut quelle se débarrame
de ces faux petra dilettante, sooty, srl
Iitaeary, fabricate

OGRE AVERMABTR

x on

13

Livros
BOB CLAESSENS, VOYAGE,
pokmes en prose, eve ola gracés
de Henri Von Straten, préface de
Marcel Miet. Edition «Lami?
re", Acera, Belgique

Com o lve Voyage «Lumitren continua
suas edigieo artisticas brilbantamente ai.
lads o anno passado. Sempre flostrados
por xylographos de valo, impreseos sobre
hom papel e apresentadon com almplidao,
seus lvzoe devem servi de modelo para ot
<dltares Draaltros Go avaron de bom gue
Lo. As gravoras em madeira de Heart Van
Straten, de um eensuelinno flamengo, sho
originaca e suggetivan A epigraphe do Le
vr 0 define suficientemente:

“Ceci west pas le voyage d'une Ame.

Creat le voyage dun homme parmi sc
Fire,

Bella periphrane para disernos: els um
livro de homanidade. Mas BOB CLAES
SENS nto € mente um espirito arangado,
& tambe um fel que canta o eu credo; a
vide. Portanto, fo 6 nem um penumbrito
om um utopie. 1? independente, 2? mo-
derno, Citagiest

“Le monde brule comme Le corps de a+

Chamma ardento de ida moderaa, Ac-
Ho, Duel. E a victoria viré,

Internacionalíta, BOB CLAESSENS
tem tambem gritos de reolta contra todo.
0 que o impede de commungar com os où
trot homens, com os ontro paises. Diehl
vem, quem sabe, parte de seu odio contra
à Meratara Pécols:

kla

“Bt la Utérature qui wert que de quar.
tor, pas même de village."

‘Uma dóse violenta de sarcasmo, outra de
sensnalidade, outra ainda de piedade, Agi
tee: eis a personalidade de BOB CLAES-
SENS.

sx.

RODRIGO OCTAVIO FILHO
— ALAMBDA NOCTURNA —
(Axiwramo po Baastt, Bio).

O antor reuniu em volume poesias eseri-
ptas em differentes épocas e a que o tom
geral de melancolia dá uma determinada.
ligasño. Subjectiramente, o desconsclo do
autor & mais de ordem sentimental, que
Intelectual. Objectivamente, o que o Im
pressions 6 a sombra des arvores, as aguas
© as folhas mortas, 0 crepusculo, as alame-
das nocturnas... tudo o que € mais ou
menos immorel. O dynamismo da vide, ex
sa cinematographla vertiginosa de movi
mentos multiformes, ndo Ihe causa o mini.
mo abalo. O autor foge ariscamente da tre
úpidagdo moderna, mas sem aquelle raidoso
susto dos patos que uma Hudson surpre-
ende na estrada de rodagem. Mas si Rodri-
o Octavio Filho caminha sobre planos «=
taticos, iento de tremores, nem por isso os
seua versos so equilibrados.

A necessidade imperativa de rimar
actua nos seus versos de tal forma, que
produs verdadolros desastres. Ha sempre
‘um «sonko infindo», um soltar dolentes
(o “dolente” € a sun obsesaio), “uma visto
exul” e outras expressdes acidas, perfeite-
mente corrosivas da emogdo.

© antor 6 um romantico serodio que to-
mon do symbolismo ax suas expressöen mais

X On

14

características, Entretanto, si se fixer a
distilalo intellectual, apparocerá subitu
mente caudal romantic,
Ha cousas, no livro, de prineiplante inex
periente:
Evoco ás vezes a vida,
que ainda me falta viver
Talvez seja uma subida...
Bela, talvez, a descer.
Francamente, mem em folhinha
4.0.8,

Kine-Kosmos

Standowtnd, Cabos, Mundo, Creuse, Pasto
urge et Arola” a 15000 e para Creamos
4100

Seportice escola, Previo das quatre dimen:
‘es do Rinteln. Todo, ideas, gastos, ento
fentumentor na coordenada do tempo. Nocko de
tteraldede: somos corrida», seater concerti
ns, tendencias do home faelutavel,

O probleme do mal — o embugato, evel
empolganto, agindo, mptande Pearl White em
Inotoeycea. Astonio Moreno, anjo de ronda
territori,

A audacia veriznoss, Tom Mix, Dom Qui.
toto de 30 annos, com Duleiens votadas 20
part. Dom Quichete fol sportman, o primero
spariman, erucifearamıno por falta de com
Drcheaafe. No ern 0 sea asco. Hofe fala
lds, tala marcos conmenortivo.

O problema do mal, Indo serpente — Gloria
‘Swenson, mio lls, mas os els où sos cr
Ax espera torva dos espectadores, Ag os AY-
os. Bebb Daniel,

Sobre o clowntann de Chart ¢ Harcd Lert,
a catopider victoriosa de Charlo Ray. Tras
o, Adrento de uma era de Sogensidede, Ets
‘aoe feando clsalar. last,

Mete © Jott, ar cometas de Sonehine, at
comedias qu0 meta n malice antes de matar

k la

‘cect de Mille seaben com 0 mau. theatre
troneee, ea fia, Max Jacob. O ne beats
frances — Data, Bertin, Tarada.
arriva. À fila em serio.
conten à fran allie
do realleme, O caoslo alm, montre sento. O
menus Zolesco apesar de Signoret © dus que
Drancns encobrindo os pen cornudos
art genial americano. lo Partido, aras
regan, ode
rio. sem acolo. sem esper
holgicn (oko à de Feichner 6 Wands —
Shexespearo, de Karla Brito © do Jemila Em

(0 iso, a fosa, o loverosmil slentfien. Mo

MAY CAPRICE.

Esposicáo Hermann

81 © "beto" € de todos os tempos de taten
es hogares o de todas as especies, 6 preto,
Seretar que o “fie” tambem € de todos ot
tempos, da tados o Jar» 40 tods an expect,
lo porque aqul em pleuo scealo wine, na ce
casio om que toda à nora geracko de arias
sa dite ardentemente para a Bellota, nos fol
dudo vtr a esploio do s. Hermann. Que
Becexdo commettemen, para otter to dar pe-

‘que, port, tranquilo o sr. Hermann, ave
cu eee delete, E permita me que Me esten
Francamente a mishe opaifo.

Petmelramente, nonca serditet que va pre
ends fazer o que #0 costume chamar a “es
tra”. Y. 8. que € bastante Iatliente
(arora dito € 0 sen apstene do réclame) pare
porte & sombra. dos antigen © maderaos
Sineindern, frequenton com corteza as Tac
as de Arte 0 sem durlda terminos or seus esta

xon

15

don no Musen Grévin où om algoma fabrica
e bonecos do Nurember.

No conhege Y. 4, ¢ nea tenho motivos e oF
dom pelyada contra a sua personalidad,
cho rergonhono que, vueado-ve demo nome de
Carita”, que 26 Taro» merecen, y 4. exponta
où moon Ebano, Batrtant, sl cane model
fiom +. 0 ae atllzasgo para mostrar, como se
‘ax em ceras for ón Duropa, an devastación
produsidas pels molenian venera, a ma er
Poncho. demmpooharla um importante papa.
propoyistion © sia. Mas qual, nea lao! à
uate encontre 0 opportunlemo de Y... 09
‘ortualmo que 6 0 d um hab Comerciante,
Bases, pores, o de um homem de gosto 9 alto
menon 0 do um arts.

rue leva a ere que v. 6. toate vio um “mar.
mor, & mente caso, dlante da ron sncerdade
Seria tr tan ato querer deecelpae

Comte, existen Jormalsas 400 fuanım
porron dor.» 6 slo elles, no fundo, os vor-
Andeie culpa, St vom porvenlura, Be.

HENRI MUONTER,

Luzes e refracgöes
1

No “Messager de 8. Paulo” de 8 de Abril,
0 st. Henri Magnier assina um artigo sobre
“Moderalsmo”, cheio de bom sens e rule.
0. E? curioso. Os unicos jornaes que pu
licaram criticas independentes sobre a
Semana de Arte Moderna foram o “Fan
falla», o “Messager de 8. Paulo”, o “Dent

sche Zeitung”, a “Revista Coloniale”, Ar
tigos assinados por catrangeiros.

Ao doloroso scepticiamo, com que o sr.
Mugaler termina sea bello artigo, respon-
“demos: A arte para o artista legitimo 6 co:
mo 0 ar € 0 po: elemento de vida. Querem
os passadistus ticarmos o direito de pratt
car a arte, Nos Iutamos pois pela nossa,
como quem luta pela vida. A desesperanga
€ ma concluaño negativa. Nao pode haver
conclusdes negativas numa época de cons.
trago,

1

Pelo “Emporium” de Fevereiro o passa
dista Piccoli ataca a arte austriaca moder-
ma. E, mals una ver, so resolta contra as
associagios de elogio mutuo.... Por quanto
tempo ainda se repetirio tolies tais? Ha
afinidades electivas

Seria possivel ao snr. Brecheret preferir
a companhia do mr. Ximenes 40 convivio
do snr. Maestrovic? O elogio mutuo, deri-
vado da mutua compreensio, 6 uma sincei-
dade orgulhosa e juste, Cada um de nos
traz uma Academia Brasileira de Letiras
no espirito. E as cleiçües so feitas sem
úpedidos de voto, nem visitas. Sho nobres.

a

O me. Bandoin eservre em “L'Emprit
Nouveau” de Fevereiro: “A? arte pela arte,
derivado dam despréso transcendente pela
humanidad activa e produtora o novo ll:
riemo opte a arte pela vida...”. O articw
lista torá razdo desde que entenda por “ar-
te pela vida” aquella que tem como base a
vida, mas ndo se preoceupa de a reproduzir
e sim de tirar della oma coritmia de or

klaxon

dem intellectual que a vida no tem, por
que 6 inconsciente.

A slnceridade em arte no consiste em
reproduzir, sendo em erlar, O seu principio
gerador 6 a econsciencia singular», pelo
qual um homem € verdadelramente digno
se ser chamado poeta — isto é: eriador, Ha
‘um século atrás Schleiermacher excrevia:
‘A poesla no procura a verdade, ou antes,
procure uma verdade que nada tem de com:
mum com a verdade objectiva”.

w
Prorocados por uma enumeragäo gracio-

kla

sa de escriptores regiontes, apparecida na
“Revista do Brasil”, varios jornalistas lem
braram por suas respectivas folbas ume
quantidade fenomenal de nomes esquecidos.
Kuaxox protesta em nome de todos os lite
ratos que ainda desta vez ficaram esquec
dos; em nome de todos os habitantes do
Estado que sabem ltr e eserever, e que una.
ver a0 menos durante a existencia obscure.
de genios desconhecidos que levam, manda:
ram pelo Correio um cartáo de boas fests,
M dea.

x on

rasiliana |
Tags