Lesões celulares reversíveis e irreversíveis 15.09.21

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About This Presentation

Medicina veterinária - Universidade Salgado de Oliveira - Campus Goiânia


Slide Content

Lesões celulares reversíveis e irreversíveis Prof. Marília Gomes

LESÕES CELULARES Ocorrem quando as células são submetidas: Estresse fisiológico Agente patogênico

AGENTES Distúrbios genéticos Deficiências nutricionais Doenças autoimunes Hipóxia celular Senescência Físicos Quimicos Biológicos

Reversíveis Degeneração ou lesão regressiva

O processo patológico reversível é caracterizado por alterações morfofuncionais e bioquímicas decorrentes da incapacidade celular de manter a homeostasia, resultando em alterações físico-químicas e no acúmulo de substâncias no citoplasma celular

Classificação: Degeneração hidrópica Degeneração gordurosa Degeneração hialina Degeneração glicogênica

Degeneração hidrópica Também conhecida como tumefação celular, degeneração vacuolar ou balonosa Local: principalmente rins, fígado e coração Patogenia: comprometimento da regulação do volume celular - acumulo de água no citoplasma Tornando-o volumoso e pálido com núcleo normal

Etiologia: Baixa concentração de ATP - (hipóxia, anóxia) Lise enzimática da ATPase - (tóxicos ou infecciosos) Lesão direta na membrana plasmática - (vírus, bactérias, príon, substâncias químicos)

Mal da vaca louca: príon degrada a membrana plasmática da célula, causando a alteração da bomba de Na/K e acumulo de água intracelular

Aspectos macroscópicos: Órgãos pálidos e sem brilho Aumentados de volume e peso Após o corte o parênquima sobrepõe-se á capsula 

Aspectos microscópicos: Células tumefeitas: Vacúolos pequenos e claros Grânulos pequenos

Degeneração gordurosa Conhecida como esteatose, lipidose, infiltração gordurosa e ,etamorfose gordurosa Acúmulo anormal de lipídios no citoplasma de células parenquimatosas Patogenia: entrada excessiva de ácidos graxos livres no fígado com diminuição na oxidação de ácidos graxos e, consequente falha na formação de lipoproteínas

Etiologia: Fome ou jejum prolongado Dietas ricas em gorduras Aumento da ingestão de alimentos Aumento da secreção de hormônios Quando a esteatose é crônica pode evoluir para morte dos hepatócitos e cirrose

Fígado de cão

Degeneração hialina Conhecida como hialinose Depósito excessivo de proteína no tecido conjuntivo fibroso e nas paredes dos vasos Patogênia: alteração fisico-química dos elementos proteicos, resultando acúmulo no citoplasma Aspectos: homogêneo, amorfo, vítreo, hialino (eosinofílico - róseo) e brilhante

Coração de cordeiro

Intracelular: Plasmócitos - produção de imunoglobulina Intestino delgado de recém-nascidos - permeável  às Igs Corpúsculos de inclusão viral Intracitoplasmáticos: Corpúsculo de Negri (raiva), Corpúsculo de Lentz (Cinomose) Intranucleares: Cinomose, Corpúsculo de Rubarth (hepatite - HVC)

Extracelular: Amiloidose Rim aumentado de volume e pálido, com superfície capsular lisa ou finamente granular

Rim de ovelha

Tecido fibroso relacionado ao processo cicatricial Cicatriz recente: vermelha e tumefeitas Cicatriz antiga: branca (amarelada ou rósea) sem tumefação

Degeneração glicogênica Acúmulo excessivo de glicogênio nas células Patogenia: d istúrbios no metabolismo da glicose ou glicogênio Etiologia: Hiperglicemias, obesidade, Diabetes miellitus, s índrome de cushing (hiperadrenocorticismo)

Aspectos macroscópicos: Órgão firme Aumentado de tamanho Bordas arredondadas Não gorduroso ao corte

Aspectos microscópicos: Pode-se confundir com esteatose no início Presença de vacúolos Núcleo não deslocado Coloração com ácido periódico de Schiff

Irreversíveis

NECROSE

O que leva a necrose: Perda de permeabilidade da membrana Perda de enzimas Lesão de DNA Alteração da síntese proteica Acúmulo de radicais livres

Tipos de necrose: De coagulação De liquefação Caseosa Gangrenosa Fibrinoide Gordurosa

De coagulação Arquitetura tecidual preservada por alguns dias Desnaturação parcial de enzimas e proteínas estruturais que bloqueam a proteólise da célula morta

De liquefação Isquemia ou hipóxia causada por agentes biológicos As células mortas são rapidamente fagocitadas e digeridas (autólise completa) Formação de um tecido necrótico amorfo com pus

Caseosa Coagulação + liquefação

Linfonodo de ovelha

Gangrenosa Evolução da necrose de coagulação Ocorre normalmente nas extremidades Gangrena seguida de infecção bacteriana e putrefação tecidual

Pulmão de ovelha

Fibrinoide O tecido necrótico adquire um aspecto hialino e acidofílico, parecido com fibrina Ocorre em pequenas artérias em doenças autoimunes e na hipertensão arterial maligna

Gordurosa Ocorre quando enzimas lipolíticas extravasam para o tecido adiposo, levando a liquefação do mesmo Comum nas pancreatites agudas

As consequências dependem do local e do tamanho da necrose

Evolução da necrose

APOPTOSE

Funções fisiológicas Destruição programada das células durante a embriogênese Involução hormônio dependente de tecidos adultos Depleção de células de tecidos proliferantes Morte de células sanguíneas

Formação de bolhas celulares Fragmentação em corpos apoptóticos Condensação e fragmentação da cromatina Retração celular Fagocitose dos corpos apoptóticos por celúlas sádias ou macrófagos adjacentes Sem processo inflamatório

OBRIGADA