Classificação
•Nível 1 (supraganglionar)
•Nível 2 (Infraganglionar)
•Nível 3 (Troncos e fascículos)
•Nível 4 (Abaixo dos fascículos ou
combinação de supra/infraclavicular)
•Sunderland
Tratamento cirúrgico das lesões
•Imediato – trauma aberto / vascular /
lesão penetrante aberta
•Lesão por tração – 2 a 6m após
Tratamento cirúrgico das lesões
•Prioridades nas reparações
–1 – Reparo NMC
–2 – Estabilização do ombro
–3 – Sensibilidade e função da mão
–4 – Extensão de punho
Técnicas de reconstrução
•Neurólise
•Enxertos
•Neurotização:
–Acessório – Supraescapular, NMC
–R. medial n. peitoral – NMC
–Divisão posterior da raiz de C7 contralateral (com enxerto) –
NMC, mediano, radial
–Intercostais T2 a T6 – Mediano, NMC
–Frênico – Supraescapular, div post do tronco superior, axilar,
nmc, radial, mediano
Paralisia Obstétrica - Etiopatogenia
•Distócia do ombro
–Manobras de tração e
hiperinclinação da
cabeça
–Fórceps
–Fx Clavícula pode ser
associada
Paralisia Obstétrica - Diagnóstico
•CLÍNICO
–No berçário
–Membro flácido e doloroso
–Importante – avaliar sempre os MMII (PC)
•IMAGEM
–RX – fratura clavicular, úmero, paralisia
diafragmática
–ENMG
–RNM
Paralisia Obstétrica – Quadro
clínico
•C5 –C6 (Erb-Duchenne)
–Mais freqüente (75%)
–MS em RI, c/ antebraço pronado
–Sem flexão de cotovelo
–Boa função da mão (flex/ext punho e dedos)
–Geralmente Sunderland I ou II – Recuperação completa em até
90% da função do bíceps
–Parto pélvico – avulsão c/ lesão do n frênico em 33%
–Escápula alada (rombóides e serrátil ant)
–C7 associada – perda da extensão de cotovelo e punho/dedos –
geralmente mais grave – c/ recuperação completa em 65%
(grau II ou III)
–MORO ASSIMÉTRICO E REFL. PREENSÃO PRESENTE
–Criança reage a est. Doloroso na mão
Paralisia Obstétrica – Quadro
clínico
•C8 – T1 (Dejerine-Klumpke)
–Lesão rara
–Paralisia baixa
–Def. motora e sens da mão
–Ombro e cotovelo com mobilidade ativa
–MORO +
–PREENSÃO -
Paralisia Obstétrica – Quadro
clínico
•Lesão total
–Membro flácido
–Recuperação rápida da flexão dos dedos e
mm intrínseca da mão – Horner ausente
–Sem Moro nem preensão reflexa
–Evolução desfavorável em >50%
–Horner presente – lesão de C5-7 c/ avulsão
de C8-T1. Sinais vasomotores presentes.
Mau prognóstico. Função manual geralmente
é ruim
Paralisia Obstétrica – Prognóstico
•Regressão espontânea em 40-80%
•Período máximo p/ regressão – 18 meses
•Posturas patológicas – desequilíbrios
musculares (MS em pronação e RI)
Paralisia Obstétrica – Prognóstico
•Sinal do Trombeteiro
Paralisia Obstétrica – Tratamento
•Inicialmente – Conservador
–Enfaixamento toracobraquial por 2-3semanas
(aliviar dor e facilitar cicatrização)
–Cinesioterapia e estimulação motora precoce
•Ex passivos
•Abdução e RE ombro, flex/ext cotovelo, prono-
supinação de antebraço
Paralisia Obstétrica – Tratamento
•Cirúrgico precoce
–Não recup. Bíceps braquial até o 3º mês de
vida
–Microcirurgia
–Pós-op – Recuperação de função lenta e
variável – de 8 meses a 4 anos
Paralisia Obstétrica – Tratamento
•Cirúrgico tardio
–Tratamento das seqüelas;
–OMBRO
•Corrigir adução e rotação interna
–L’Episcopo – Tx redondo maior p/ porção posterolateral
do úmero
–Sever – Tenotomia do subescapular e peitoral maior
–Hoffer – Tenotomia do peitoral maior + tx gd dorsal e
redondo maior p/ manguito rotador
–Osteotomia derrotativa do úmero
Paralisia Obstétrica – Tratamento
•Cirúrgico tardio
–Tratamento das seqüelas;
–COTOVELO
•Restabelecer a flexão
–Tx peitoral maior/tríceps/gd dorsal
–Neurotização c/ n ulnar (C8-T1 preservados)
–MÃO
•Ganhar extensão (tenodese)
–Tx FUC/pronador redondo p/ ext radial curto do
carpo:Resultados geralmente não são excepcionais