INTRODUÇÃO
Encaminhando-se para o final do Sermão do Monte
agora inicia seu apelo e desafio à escolha da
Reino
Justiça do
(Mt7.13-27)
INTRODUÇÃO
Jesus Cristo não convida as
pessoas para se reunir em torno
dElee, posteriormente, em seu
nome a fim de discutir,
teoricamente, o que foi ensinado.
Trata-se de um momento decisivo
O convite agora é à prática, é uma
decisão individual que interpela a uma
ou a outra opção, sem meio-termo, pois
essa possibilidade não existe (Jo14.6).
I
A METÁFORA DA
PORTA E DO CAMINHO
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1. Uma metáfora
conhecida.
1. Uma metáfora conhecida.
(Dt11.26,28;30.11-20;Sl1.6;119.29,30;Jr 21.8).
Desde os tempos do Antigo Pacto, a imagem dos dois caminhos é muito
conhecida
1. Uma metáfora conhecida.
Metáfora
Trata-se de um recurso linguístico apropriado para se demonstrar a
impossibilidade de se andar, simultaneamente, nos dois caminhos, ou de se
pensar que possa existir um “terceiro caminho”.
Se o caminhante está em um não pode,
automaticamente, estar no outro.
Estreito Largo
1. Uma metáfora conhecida.
O uso do plural também é recorrente e abundante, mas de igual forma, há
caminhos do Senhor e há caminhos da perdição, isto é, existem apenas
dois tipos de caminho
(Dt8.6; 10.12; 19.9;26.17; 28.9;32.4; Jz2.19;5.6;
1Rs 15.26; 2Rs 17.13, entre outros.).
2. A metáfora
da porta.
2. A metáfora da porta.
utilizou a metáfora da porta para
dizer aos seus discípulos que Ele era a
(Jo10.7)
(Jo10.9)
A indicação é oportuna, sobretudo, se
nos lembrarmos da lição passada que
falou acerca de
“Bater” (Mt7.7,8)
2. A metáfora da porta.
E não algum conhecimento
teórico de que alguns se
acham proprietários.
Só se bate em uma
porta
e essa porta que abre
passagem para outra
realidade
é
“Ai de vós, doutores da
lei, que tirastes a chave
da ciência; vós mesmos
não entrastes, e
impedistes os que
entravam” (Lc11.52).
Quem se dirige a essa
“Porta”, certamente
encontrará a liberdade
que procura (Jo10.9).
3. A metáfora do
caminho.
3. A metáfora do caminho.
igualmente ensinou que
Ele era o caminho
é a porta
E o caminho que conduz ao Pai.
(Jo14.6).
3. A metáfora do caminho.
E assim permanecer até o destino
final (Mt24.13).
Não existe qualquer subterfúgio ou atalho, é preciso comprometer-se em
Caminhar nEleEntrar por Ele
“Mas aquele que perseverar até ao
fim, esse será salvo” (Mt24.13).
II
A PORTA LARGA E O
CAMINHO DA PERDIÇÃO
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1. A opção pela porta
estreita.
1. A opção pela porta estreita.
convida os discípulos a
entrar “pela porta estreita”.
Antes de apresentar a porta larga e ao que
conduz o caminho espaçoso
“Entraipelaportaestreita,porquelargaéaporta,e
espaçoso,ocaminhoqueconduzàperdição,e
muitossãoosqueentramporela”(Mt7.13).
Por quê?
2. Porta larga e
caminho espaçoso.
“Entraipelaportaestreita,porquelargaéaporta,eespaçoso,ocaminhoque
conduzàperdição,emuitossãoosqueentramporela”(Mt7.13).
2. Porta larga e caminho espaçoso.
E entre um caminho espaçoso e outro
apertado
Sob qualquer ângulo que se analisar,
é muito mais fácil que, entre uma
porta larga e outra estreita
O caminhante opte pelos primeiros
2. Porta larga e caminho espaçoso.
No ensinamento de Jesus, tais metáforas
representavam a religiosidade oficial de Israel
que, com todo o seu legalismo
O “normal” é seguir a multidão que,
pelo próprio “tamanho” da porta e a
largueza do caminho, é a maioria.
era incomparavelmente mais “fácil” de seguir que a
Reino
Justiça do
“Deixai-os; são cegos condutores de
cegos. Ora, se um cego guiar outro cego,
ambos cairão na cova”
(Mt15.14).
2. Porta larga e caminho espaçoso.
No ensinamento de Jesus, tais metáforas
representavam a religiosidade oficial de Israel
que, com todo o seu legalismo
O “normal” é seguir a multidão que,
pelo próprio “tamanho” da porta e a
largueza do caminho, é a maioria.
era incomparavelmente mais “fácil” de seguir que a
Reino
Justiça do
“Deixai-os; são cegos condutores de
cegos. Ora, se um cego guiar outro cego,
ambos cairão na cova”
(Mt15.14).
“Ai de vós, doutores da lei,
que tirastes a chave da
ciência; vós mesmos não
entrastes, e impedistes os que
entravam” (Lc11.52).
3. O destino final da porta
larga e do caminho
espaçoso.
“Entraipelaportaestreita,porquelargaéaporta,eespaçoso,ocaminhoque
conduzàperdição,emuitossãoosqueentramporela”(Mt7.13).
3. O destino final da porta larga e do caminho espaçoso.
O destino final de ambos é trágico,
pois “conduz à perdição” (v.13).
Não obstante, serem a porta larga e o
caminho espaçoso mais convidativos
Perdição
3. O destino final da porta larga e do caminho espaçoso.
Muitos, porém, ignorando o destino,
valorizam a facilidade do trajeto.
Isso porque, no momento da peregrinação,
não há necessidade alguma de renunciar a
nada, e a aceitação popular acaba falando
mais alto.
Todavia, ao final a
perdição será
eterna (Lc12.4-12
cf. Mt10.16-30).
Perdição
Eterna
Estreito Largo
III
A PORTA ESTREITA E
O CAMINHO DA VIDA
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1. A conformidade com a porta
larga e o caminho espaçoso.
“Entraipelaportaestreita,porquelargaéaporta,eespaçoso,ocaminhoque
conduzàperdição,emuitossãoosqueentramporela”(Mt7.13).
1. A conformidade com a porta larga e o caminho espaçoso.
Pois a porta larga e o caminho
espaçoso é bem mais popular (v.13).
O convite só acontece em relação à
porta estreita
2. Porta estreita e
caminho apertado.
“E porque estreita é a porta, e apertado
o caminho que leva à vida, e poucos há
que a encontrem” (Mt7.14).
2. Porta estreita e caminho apertado.
São poucos os que decidem por
entrar pela porta estreita e andar
pelo caminho apertado (v.14).
Reino
Justiça do
Exige renúncia
2. Porta estreita e caminho apertado.
Mesmo tendo razão, abrir
mão de si em favor dos
outros
Amar os inimigos e
retribuir o mal com
bem
Ser rejeitado até mesmo
pela família por causa da
fé
(Mt5.20;Lc14.25-27,33;Jo15.18-21;16.1-3,entre outros).
Abrir mão de seguir o fluxo para tornar-se
discípulo exige uma decisão radical.
3. A vida plena como destino
final dos que são discípulos.
2. Porta estreita e caminho apertado.
Como o próprio caminho e
também a vida (Jo14.6)
Cristo promete vida em
abundância (Jo10.10b).
Tal vida inicia-se aqui e
prolonga-se até a
eternidade (Jo4.13,14).
(Jo14.6).
2. Porta estreita e caminho apertado.
Assim, o discípulo é informado acerca dos percalços
Estreito
Largo
Que certamente serão encontrados durante o trajeto.
2. Porta estreita e caminho apertado.
Religiosidade
retributiva
Se faz o certo para se
obter o bem
Evita o errado para
não se atrair o mal
2. Porta estreita e caminho apertado.
Religiosidade
retributiva
Se faz o certo para se
obter o bem
Evita o errado para
não se atrair o mal
Na perspectiva da
Reino
Justiça do
O bem é realizado sem
que haja nenhuma
expectativa de retorno
Isso é certo Isso é errado
2. Porta estreita e caminho apertado.
Na perspectiva da
Reino
Justiça do
O bem é realizado sem
que haja nenhuma
expectativa de retorno
Porque é a nossa nova natureza
Que nos leva a
agir assim
(Mt5.13-16).
Só é possível viver
dessa forma
sob a égide do Reino
(Mc 8.34-38;
Lc9.23-26).
Isso é certo
CONCLUSÃO
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CONCLUSÃO
Já em seu tempo, relata-nos João em seu Evangelho, que
“apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não
o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos
da sinagoga” (Jo12.42).
A mensagem do Mestre é clara e não permite devaneios
linguísticos, quem quiser segui-lo o fará através da passagem
por uma porta estreita e da permanência em andar em um
caminho apertado.
Na verdade, informa-nos ainda o apóstolo do amor, tais pessoas
não assumiram a fé no Mestre, “porque amavam mais a glória
dos homens do que a glória de Deus” (Jo12.43).