Linguagem e comunicação - conceitos sobre

gabrielmartinscabral2 10 views 41 slides Sep 20, 2025
Slide 1
Slide 1 of 41
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41

About This Presentation

aprenda sobre comunicação e linguagem


Slide Content

© 2012 Pearson. Todos os direitos reservados. slide 1 Noções básicas de comunicação e linguagem

© 2012 Pearson. Todos os direitos reservados. slide 2 Variação linguística e registro

Variação linguística Todas as sociedades são heterogêneas sob dois pontos de vista: diacrônico – elas variam ao longo do tempo; sincrônico – em um mesmo momento histórico, elas apresentam realidades distintas. Por serem a expressão da identidade das sociedades que as usam, as línguas naturais também são heterogêneas. Em consequência, todas as línguas naturais apresentam algum grau de variação .

Forças que agem sobre a língua Duas forças agem sobre as línguas (CUNHA; CINTRA, 2001): uma força inovadora , que corresponde à variação linguística e é determinada pela diversidade dos falantes e pela própria evolução da sociedade; uma força conservadora , que reprime a primeira e zela pela obediência à norma padrão. É exercida por instituições como escola, imprensa, editoras, governos e órgãos públicos.

Tipos de variação linguística Fonte: adaptado de Bagno, 2007.

Variação diacrônica (histórica) As formas populares “chicrete” e “praca” estão presentes na fala de brasileiros que vivem em estados tão distantes quanto Paraná e Maranhão. Certamente, eles não “aprenderam” a troca do l pelo r na mesma cartilha. O que explicaria um fenômeno tão recorrente? Para a filologia (ciência que estuda as línguas na perspectiva histórica), a resposta é simples: o rotacismo — isto é, a troca de um som, especialmente o l ou o s , pelo r — é uma característica inerente à língua portuguesa. Trata-se de uma tendência observada há muitos séculos, desde a evolução do latim ao português: pla cere (latim) → pra zer (português) Sabendo como nossa língua evoluiu ao longo do tempo, podemos entendê-la melhor hoje!

Breve história do português europeu Século IV a. C. — começa a expansão do Império Romano, que no seu auge ocuparia boa parte do mundo conhecido, inclusive a região hoje correspondente a Portugal. Séculos III a.C. a I d.C. — as populações das regiões dominadas aprendem o latim vulgar com escravos e soldados romanos. Séculos III a V d.C. — o Império Romano se desfaz. O latim vulgar passa a ser falado por comunidades cada vez mais isoladas. Livre da força conservadora imposta pela escola e pela administração romana, a fala de cada ex-colônia sofre intensas modificações. Aproximadamente 1000 d.C. — a distância entre o latim culto, preservado nos conventos, e as falas de origem latina dos ex-colonizados já é tão grande que não se pode mais dizer que se trata do mesmo idioma. Essas falas de origem latina são chamadas de romances .

1064 a 1250 — em Portugal, os cristãos do norte, que haviam resistido à ocupação islâmica e falavam um romance denominado galego-português , rumam na direção sul, expulsando os árabes e retomando o território. Séculos XV e XVI — da mistura entre o galego-português e os dialetos falados mais ao sul surge o português moderno . Com a intenção de fortalecer o idioma nacional, os intelectuais lusitanos promovem sua relatinização e esforçam-se para estabelecer sua norma padrão . Breve história do português europeu

Breve história do português brasileiro Séculos XVI e XVII — embora menos poderosos, os indígenas são maioria. Forma-se, então, a língua geral ou brasílica , com alguns elementos do português sobre uma ampla base tupi. 1757 — o Marquês de Pombal proíbe o uso da língua geral e torna obrigatório o ensino do português. 1808 — a vinda da Corte Portuguesa, com seus milhares de acompanhantes, acentua o processo de relusitanização da língua. O “caldeirão” linguístico-cultural brasileiro recebe, ainda, muitos ingredientes vindos de fora: primeiro, os africanos são trazidos como escravos entre 1530 e 1855; depois, a partir de meados do século XIX, chegam italianos , japoneses , alemães , sírios , espanhóis etc.

Comparação entre o português brasileiro e o europeu O português brasileiro é (TEYSSIER, 1993):

Português brasileiro e norma culta Norma padrão é o jeito de falar e escrever uma língua que se definiu como sendo o “correto”. Geralmente, o estabelecimento da norma padrão tem como objetivos : uniformizar a língua, para que documentos, leis, materiais didáticos, discursos, livros e outros textos sejam compostos de maneira padronizada ; construir uma identidade para a língua, diferenciando-a das demais ; valorizar a língua, sua literatura e, em última instância, o próprio povo que a usa .

Como se estabelece a norma padrão de uma língua? Faz-se uma seleção entre as inúmeras variantes (formas diferentes) de falar e escrever (BAGNO, 2007). Por exemplo: no português, entre as variantes “praca” e placa , foi selecionada placa . Em geral, as variantes escolhidas são as empregadas pela elite cultural da comunidade. Por isso, a norma padrão também é chamada de norma culta . Português brasileiro e norma culta

No Brasil , porém, a norma culta não corresponde à norma padrão . Por quê? Porque a norma padrão consagrada no Brasil se baseia quase totalmente na norma culta portuguesa, ou seja, nos hábitos linguísticos da elite cultural portuguesa, não de nossa elite cultural. Por exemplo: todos os brasileiros (inclusive os mais escolarizados) falam “ Me esqueci de comprar pão”. No entanto, nossa norma padrão estabelece como correta a forma “ Esqueci-me de comprar pão”, usada em Portugal. Português brasileiro e norma culta

Em outros países, para conhecer a norma padrão basta observar como falam e escrevem as pessoas mais escolarizadas (ou seja, basta observar a norma culta). Conclusão : enquanto não temos uma norma própria, nossos estudantes precisam de esforço redobrado para não cometer “erros de português”. No Brasil isso não é suficiente, pois nem os mais escolarizados seguem à risca a norma padrão. Português brasileiro e norma culta

Variação diatópica ( regional): usos Os regionalismos podem ser usados, por exemplo, para: dar verossimilhança aos personagens de um texto ficcional; reforçar estereótipos em textos humorísticos; aproximar um texto publicitário de seu público-alvo. Ô loco, meu! Tá mó calorão hoje! Vâmo tomá uns chope depois do trampo?

Variação diatópica (regional): exemplos

Falares urbanos vs. falares rurais Regionalismos podem ou não ser estigmatizados , isto é, “vistos com maus olhos” pela população em geral. Com frequência, as marcas típicas da zona rural são estigmatizadas, em razão da situação de exclusão social tradicionalmente vivida pelas populações do campo. Veja esta comparação: Bah! Tô tri atrasado, guria! Já punhô água no fijão, fia? Regionalismos não estigmatizados (em geral urbanos) Regionalismos estigmatizados (em geral rurais)

Variação diastrática (social) Sob a perspectiva diastrática (dos estratos sociais), o modo de usar a língua varia conforme: o nível de escolaridade ; a faixa etária ; o sexo ; a profissão ; o grupo social a que a pessoa pertence (surfistas, “funkeiros”, evangélicos, fãs de música sertaneja etc.); entre outros fatores.

Variação diamésica (oralidade e escrita) Oralidade Os momentos de produção e recepção são simultâneos : à medida que você fala, seu interlocutor ouve. Escrita Há uma defasagem entre os momentos de produção e recepção. Principal diferença entre oralidade e escrita:

Variação diamésica (oralidade e escrita)

Variação diafásica (registro formal e informal) As variaçõe s de registro perpassam todas as outras variações : independentemente de sermos mais ou menos escolarizados, de morarmos nessa ou naquela região, de sermos jovens ou velhos, homens ou mulheres, surfistas ou roqueiros, todos nós mudamos nossa maneira de falar e escrever conforme a formalidade da situação . Não há uma divisão radical entre registro formal e informal : é mais correto pensar em um continuum de formalidade. Além disso, é diferente ser formal oralmente e ser formal por escrito.

Fonte: Bowen apud Travaglia (2002, p. 54). Variação diafásica (registro formal e informal)

FALA E ESCRITA

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua http://agencia.fapesp.br/agencia-novo/imagens/noticia/15554.jpg

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua http://3.bp.blogspot.com/-s48gSFdLuzg/VYg-h3vJoRI/AAAAAAAAAAw/Pfd0iZPfCoM/s320/fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiigura.jpg

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua https://profekarina.files.wordpress.com/2012/05/tirinha-lingua-portuguesa.jpg

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua Língua Falada e Língua Escrita Não devemos confundir  língua  com  escrita , pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A  língua falada  é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A  língua escrita  não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante. No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se:

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua Fatores culturais:  o grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo colaboram para os diferentes usos da língua. Alguém escolarizado utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola. Fatores contextuais: quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura. Fatores profissionais:  há línguas técnicas abundantes em termos específicos, restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas. Fatores naturais:  o uso da língua sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança não fala da mesma maneira que um adulto, daí falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta. Fatores regionais: há a diferença do português falado na região nordeste e outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua .

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua http://bloglinhaseentrelinhas.blogspot.com.br/2014/03/blog-post_3451.html

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua A Fala É a utilização oral da língua pelo indivíduo. É um ato individual, pois cada indivíduo, para a manifestação da fala, pode escolher os elementos da língua que lhe convém, conforme seu gosto e sua necessidade, de acordo com a situação, o contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural em que vive, etc. Desse modo, dentro da unidade da língua, há uma grande diversificação nos mais variados  níveis da fala . Cada indivíduo, além de  conhecer o que fala, conhece também o que os outros falam; é por isso que somos capazes de dialogar com pessoas dos mais variados graus de cultura, embora nem sempre a linguagem delas seja exatamente como a nossa. 

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua Níveis da fala Devido ao caráter individual da fala, é possível observar alguns níveis: Nível coloquial popular:  é a fala que a maioria das pessoas utiliza no seu dia a dia, principalmente em situações informais. Esse nível da fala é mais espontâneo, ao utlizá-lo, não nos preocupamos em saber se falamos de acordo ou não com as regras formais estabelecidas pela língua. Nível formal culto:  é o nível da fala normalmente utilizado pelas pessoas em situações formais. Caracteriza-se por um cuidado maior com o vocabulário e pela obediência às regras gramaticais estabelecidas pela língua.

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua Nível coloquial popular http://lh5.ggpht.com/-xAj598rCFNQ/Tm0e1tzFjtI/AAAAAAAAM_Y/q7fkODPkyTk/Charge_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua Nível formal culto https://mundotexto.files.wordpress.com/2014/02/norma-culta-charge-surfista.jpg

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua A escrita A estrutura do texto escrito A elaboração do texto escrito, assim como do texto oral, envolve um objetivo do locutor. Contudo, o entendimento desse texto não diz respeito apenas ao conteúdo semântico, mas à percepção das marcas de seu processo de produção. Essas marcas orientam o interlocutor no momento da leitura, na medida em que são pistas linguísticas para a busca do efeito de sentido pretendido pelo produtor. O texto escrito tem no parágrafo uma de suas unidades de construção. Essa unidade é composta de um ou mais períodos reunidos em torno de ideias estritamente relacionadas.

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua http://www.hime.com.br/images/rarmazem.jpg O texto escrito Formal

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua O texto escrito informal http://www.azinteligencia.net/images/stories/bilhete.png

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua http://3.bp.blogspot.com/-FOmKQm6cj-g/VAxWgCVirfI/AAAAAAAAAdM/GAkOycqz9vA/s1600/livro.gif

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua Exercitando 1)  Os amigos F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos, e J.S., 20 anos, moradores de Bom Jesus, cidade paraibana na divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças de milho e feijão. “Não ganhamos salário, é ‘de meia’. Metade da produção fica para o dono da terra e metade para a gente.”  (Folha de São Paulo, 1° jun. 2002) Os jovens conversam com o repórter sobre sua relação de trabalho. Utilizam a expressão “é de meia” e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao dar a explicação, eles a) alteram o sentido da expressão. b) consideram que o repórter talvez não conheça aquele modo de falar. c) dificultam a comunicação com o repórter. d) desrespeitam a formação profissional do repórter.

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua Exercitando . 2) A língua falada é mais solta, livre, espontânea e emotiva, pois reflete contato humano direto. II. A língua escrita é mais disciplinada, obedece às normas gramaticais impostas pelo padrão culto, dela resultando um texto mais bem elaborado. III. A linguagem culta, eleita pela comunidade como a de maior prestígio, reflete um índice de cultura a que todos pretendem chegar. IV. A linguagem popular é usada no cotidiano, não obedece rigidamente às normas gramaticais. Sobre as afirmações acima: A)apenas I e II estão corretas.  B)apenas II e III estão corretas.  C)apenas II, III e IV estão corretas.  D)apenas III e IV estão corretas.  E)todas estão corretas. 

Exercitando Dê 1 exemplo para Fatores: Culturais Contextuais Profissionais Naturais Regionais

Língua Portuguesa, 9º Ano, Registros em diferentes situações de uso da língua Fatores culturais:  o grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo colaboram para os diferentes usos da língua. Alguém escolarizado utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola. Fatores contextuais: quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura. Fatores profissionais:  há línguas técnicas abundantes em termos específicos, restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas. Fatores naturais:  o uso da língua sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança não fala da mesma maneira que um adulto, daí falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta. Fatores regionais: há a diferença do português falado na região nordeste e outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua .
Tags