Literatura do Romantismo e Pré Rafaelitas

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About This Presentation

Trabalho elaborado por Filipa Galo


Slide Content

Literatura Literatura
Romântica Romântica e a e a
Irmandade Irmandade
Pre - RafaelitaPre - Rafaelita
John Everett Millais, Ofélia

O Inferno canto V “Divina
comédia” de Dante por William
Blake
O Romantismo foi um movimento que
surgiu em meados do século XVIII
tendo as seguintes características :

Liberdade de criação e de expressão
Nacionalismo
Historicismo
Medievalismo
Sentimentalismo
Individualismo, egocentrismo
Pessimismo
Intimismo e melancolia. Evasão
Escapismo
Crítica social
Nostalgia do infinito
Natureza sádica
Sonho como forma de vidência e
criação poética
“I swooned away as if I
had been dying,
And fell, even as a dead
body falls” Dante

Lord Byron
A Época.
A literatura “gótica” proliferou por toda a Europa,
como género dominante, durante mais de um século.
Era basicamente uma literatura romântica de
emoções exacerbadas. Uma literatura do sentir
estremado.
Em Inglaterra o principal fundador do romantismo
literário foi o caríssimo Lord Byron que
representava na perfeição o herói romântico,
arrebatado, melancólico e virtuoso (“Versos
Inscritos numa Taça Feita de um Crânio”). Outros
autores ingleses importantes: William Blake, poeta
e pintor, o mestre romântico do misticismo que
preconiza o Simbolismo (“O Casamento do Céu e
Inferno”). Percy Shelley, importante poeta inglês,
amigo e companheiro de Byron nas noitadas e
discussões filosóficas tal como a sua amante Mary
Shelley, escritora interessada e criadora da maior
obra de terror da História “Frankenstein”.E Edgar
Allan Poe que focou nas suas obras o romantismo
negro/macabro mesmo ao gosto do seu humor
sarcástico (“O Corvo”).
“Oh! na flor da beleza
arrebatada,
Não há de te oprimir
tumba pesada;
Em tua relva as rosas
criarão
Pétalas, as primeiras
que virão,
E oscilará o cipreste
em branda escuridão”

Goethe
Na Alemanha, os escritores formaram o movimento Sturm
und Drang (tempestade e desejo) que consiste em desejar
tempestades e desordens interiores para melhor chorar
sobre si próprio, levar todas as sensações ao extremo
desde a paixão à morte. Escritores como Byron, Alfred
de Musset e Álvares de Azevedo beberam deste
movimento, perpetuando as fontes sentimentais. Goethe
foi um dos líderes do movimento literário romântico
alemão Sturm und Drang, é o autor de “Os Sofrimentos
do Jovem Werther” uma obra-prima da literatura
mundial, marco inicial do romantismo. Schiller
juntamente com Goethe foi um dos grandes homens das
letras, uma de suas mais famosas poesias, a "An die
Freude" (Ode à Alegria), inspirou Beethoven a escrever, o
quarto movimento da sua Nona sinfonia. Herder,
insistiu no carácter natural evolutivo da linguagem, que
teria surgido da imitação dos sons da natureza e seria
capaz de evolução e crescimentos contínuos assim sendo
desempenhou um papel fulcral na história da literatura
alemã. Provocou um movimento de ideias e impulso às
novas gerações (a de Goethe). Novalis, um dos símbolos
mais duráveis do movimento romântico afirmou que a
literatura, enquanto arte literária, precisava expressar
não só o sentimento como também o pensamento,
fundidos na ironia e na auto-reflexão.
“Todo o nosso
saber reduz-se
a isto:
renunciar à
nossa
existência para
podermos
existir “

Álvares de AzevedoÁlvares de Azevedo
Álvares de Azevedo, o mais sombrio e maldito byroniano do
Brasil. A sua imaginação esteve mais voltada para as ideias
fantásticas e terríveis, comprazia-se com as coisas fúnebres e
sinistras (“Noite na Taverna”).
Outros românticos inesquecíveis foram Gonçalves Dias e Castro
Alves cujas poesias são marcadas pela crítica à escravidão,
motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos”. E
na prosa brasileira romântica temos como grande nome José
de Alencar tendo escrito vários tipos de ficção românticos
(“Encarnação “).
Os grandes precursores do romantismo em Portugal podem
resumir se a Almeida Garrett que é considerado o autor mais
representativo deste movimento em Portugal pelas suas obras
seduzem não só pela recriação do ambiente medieval, mas
sobretudo pela qualidade da prosa, longe das convenções
anteriores e muito mais próxima da linguagem falada. E a
liberdade da metrificação, o vocabulário corrente, o ritmo e a
pontuação carregados de subjectividade são as principais
marcas destas obras. A Alexandre Herculano, conhecido pela
sua minuciosa reconstituição do passado procurando
reconstituir uma época, as suas intervenções e comentários
filosóficos e as suas descrições pormenorizadas (“Eurico, o
Presbítero: Época Visigótica ”).
Camilo Castelo Branco, nos enredo dos seus livros são retratados
acontecimentos da sua vida e as suas tendências literárias
divergem para as situações ridículas e originais, as novelas
passionais, os acontecimentos dramáticos e finais trágicos
(“Amor de Perdição “).
“Tudo se escureceu - e
pela treva
No chão sem sepultura
Os mortos se revolvem
tiritando,
A longa noite escura”

Soares de Soares de
PassosPassos
Finalmente, como poeta do expoente máximo do Ultra-
Romantismo português houve Soares de Passos, a sua
qualidade pode ser creditada ao facto de ter escrito com
autenticidade, pois os sentimentos derramados nos seus
textos são os que realmente viveu, já que foi uma pessoa
extremamente sofrida, por vezes dominada por uma
doença que, reza a lenda, deixou-o preso por anos no seu
quarto. Isso explica a proeza de ter trabalhado muito
bem com clichés que nas mãos dos outros poetas são
extremamente ridículos. Melhor exemplo disso é”
O Noivado no Sepulcro”, que foi muito ironizado pelos
escritores realistas. Os seus poemas são fruto de uma
angústia da sensação da proximidade da morte precoce
juntamente ao desgosto pela situação em que se
encontrava o seu país. O incrível é que sabe alternar esses
aspectos soturnos a momentos de extrema confiança na
mudança das condições sociais. Essas oposições
dramáticas talvez sejam a causa da visão trágica com que
o poeta enxerga o mundo. Quando parte para a religião,
foca a tragédia de Deus castigando todos; quando foca a
História, mostra uma sucessão de episódios lastimosos;
quando olha o quotidiano, enxerga somente a desgraça.
Alexandre Herculano considera-o “o primeiro poeta lírico
português deste século (XIX)”
“Do sofrimento o arcanjo
lamentoso
Sobre a face do mundo estende o
braço:
Um diadema ofertava, e pavoroso:
“Para o que mais sofreu!” gritou no
espaço.”

O Mal-do-Seculo
Estrutura:
Culto da Noite
Amada Mortuária
Doenças Psíquicas
Grotesco e sublime
Desvios de Moral e de Comportamento
Angústia
Degeneração
Sentido Trágico
Morbidez
Byronismo
Características:
Aprecia-se o uso de clichés e chavões das
diversas obras, principalmente de
poesias, em todo o mundo.
Mulher Amada – Pálida, sombria,
doentia, virgem, etérea, transparente,
leviana, lânguida, nívea, angelical,
trémula, gélida.
Sujeito Amante – Pobre, infeliz,
desgostoso, louco, insano, altivo,
ingénuo, triste, amargurado, doente,
perdido, desdenhado.
Ambiente Lírico – Noite, lua, bálsamo,
céu enluarado ou céu estrelado, praia,
peregrinação, lamúria.
Sentimentos Imperativos – Amor,
melancolia, resignação, ódio, rancor,
medo, terror, desgosto, fracasso,
depressão.

A irmandade Pré - A irmandade Pré -
RafaelitaRafaelitaEm meados do século XIX, um pequeno grupo de jovens artistas ingleses reagiu vigorosamente
contra a frívola arte da época, rejeitando as convenções de estúdio e voltaram à
simplicidade medieval. Esta reacção ficou conhecida por movimento Pré – Rafaelita. A
irmandade foi fundada em Londres em 1848. A sua ambição era devolver a arte inglesa
(tal como era) a uma maior «verdade para com a natureza». Admiravam profundamente a
simplicidade característica do principio do século XV e essa admiração fez deles uma
irmandade.
Entre os membros iniciais contavam-se Rossetti, Holman Hunt e Millais mas pouco tempo
depois o número aumentava para 7. Um dos seus principais defensores e patronos foi John
Ruskin.
Rossetti Millais
Hunt

Arte anterior a
Rafael
Enquanto os críticos e os historiadores de arte da
época veneravam Rafael, estes jovens estudantes
revoltaram-se contra o que consideravam ser a
teatralidade de Rafael, a hipocrisia vitoriana e a
pompa da tradição artística académica. A
sociedade P.R foi criada em sinal de veneração
pela primeira fase do Renascimento, antes de
Rafael desenvolver o seu grande estilo.
Os P.R adoptaram uma elevada postura moral
que abrangia uma combinação por vezes
desajeitada de simbolismo e de realismo.
Eles pintaram apenas temas sérios, em geral
religiosos ou românticos, e ao seu estilo era claro
e muito centrado. A sua única imposição era
pintar tudo a partir da observação directa. Apôs
o escândalo da irmandade secreta as suas
primeiras obras foram expostas em 1849.Os seus
temas profundamente religiosos e realistas, tão
diferentes das pinturas históricas populares,
também foram considerados ofensivos. Mulher com um véu (La Donna Velata) - Rafael

Influências literáriasInfluências literárias
Dante Rossetti, o terceiro fundador dos pré – rafaelitas tornou-se o líder
reconhecido e formou mesmo um segundo agrupamento da irmandade em
1851, depois de Millais e de Hunt terem seguido caminhos separados.
Rossetti provinha de uma família italiana artística e versátil, e foi
talvez a confiança que lhe granjearam uma posição proeminente.
Rossetti foi poeta e pintor e, à semelhança de outros pré – rafaelitas, a
sua arte foi uma fusão de invenção artísticas e de versões autênticas de
fontes literárias.
A irmandade apoiava-se fortemente em Shakespeare, Dante e em poetas
contemporâneos como Robert Browning e Alfred Lord Tennyson.
Rossetti; em especial, sentiu-se muito atraído pelas versões das lendas de
Artur da autoria de Tennyson.
Especializou-se em donzelas de alma nobre e beleza extraordinária para
os seus temas românticos, recorrendo à sua bela mas neurótica esposa
Elizabeth Siddal como modelo. O seu rosto admirável, de nariz alongado
e expressão lânguida, surge em muitos quadros.
Edward Burne – Jones, influenciou os simbolistas franceses e era amigo
de Rossetti e de William Morris. Em “A escadaria Dourada”, ele coloca
as suas heroínas introspectivas e medievalizadas numa terra de ninguém
onírica que se aproxima das suas próprias convicções destituídas de
mundanismo.
Este universo romantizado pode saturar, mas há muita gente que se
sente no seu ambiente como jogo sério dos pré – rafaelitas e que não tem
dificuldade em reagir aos seus temas.
“A escadaria Dourada”
De Edward Burne - Jones

MillaisMillais
John Everett Millais (pronunciado Mih-
lay) nasceu a 8 de Junho de 1829 em
Londres. Foi um pintor e ilustrador
inglês. Fundador juntamente com
Rossetti e Hunt da Irmandade Pré -
rafaelita, um grupo artístico entre o
espírito revivalista do romantismo e
as novas vanguardas do século XX. O
seu prodigioso talento artístico
forneceu-lhe um lugar na escola Royal
Academy aos 11 anos. Lá, conheceu
os seus futuros amigos e fundadores
da irmandade. Para além de pintor
também era um ilustrador de sucesso,
ilustrou várias vezes poemas de
Tennyson. Mais tarde tornou-se um
membro da academia após a morte de
Leighton foi eleito presidente desta,
mas morreu no mesmo ano (1896 – 13
de Agosto) com um cancro na
garganta. Foi cremado na Catedral de
St.Paul.
Auto-retrato de Millais
Ilustração de
Millais
(detalhe)

Fotografia
de família
Millais, a sua mulher Effie e 2 das suas mulheres

OFÉLIA MORTA - MILLAISOFÉLIA MORTA - MILLAIS

Ofélia Morta é um belo exemplo da estranha amálgama de pormenores específicos e temas
românticos dos pré – rafaelitas.
As peças de Shakespeare proporcionaram um
material extremamente rico aos pintores
vitorianos e exerceram uma grande
influência em vários pintores pré –
rafaelitas. A trágica história de Ofélia, uma
heroína de Shakespeare que é levada à
loucura e ao seu suicídio devido ao facto de
Hamlet ter assassinado o seu pai, Polónio,
foi cuidadosamente recriada por Millais. Em
1851. As flores requintadas a flutuar à
superfície da água não são meramente
decorativas e naturalistas. Foram escolhidas
segundo a descrição de Shakespeare e
reflectem o interesse Victoriano pela
“linguagem das flores” ou seja o seu
significado simbólico tradicional :
Papoilas – Sono e Morte
Violetas – Fidelidade e Morte precoce
Malmequeres – Inocência
Rosas – Juventude
Amores -perfeitos - Amor em vão

A Morte de Oféliapor Machado de AssisA Morte de Oféliapor Machado de Assis
here is a willow grows aslant a brook,
That shows his hoar leaves in the glassy
stream.
There with fantastic garlands did she come
Of crow-flowers, nettles, daisies, and long
purples
(…)
When down her weedy trophies and herself
Fell in the weeping brook. Her clothes
spread wide,
And, mermaid-like, awhile they bore her
up;
-Hamlet, Act IV, Scene VII, - Shakespeare

Millais passou quatro meses a pintar a vegetação que vemos em segundo plano, no mesmo
local, em Surrey, Inglaterra. Criou densas e elaboradas superficies pictóricas baseadas na
integração dos elementos naturalistas. Este procedimento foi descrito como uma espécie de
«ecosistema pictórico». Depois regressou a Londres para pintar a sua modelo
Elizabeth Siddal, na altura com 19 anos, que pousou numa banheira cheia de água, tal era
a determinação do pintor em captar a imagem com autenticidade. Ou seja, a Ofélia foi
modelada com uma atenção esmerada a um corpo verdadeiro na água, rodeada de uma
profusão encantadora de flores selvagens genuínas.
O resultado é estranhamente deslocado, como se o cenário, a rapariga e as flores não
pertencessem uns aos outros, conservassem a sua própria realidade e ignorassem a dos
outros.

Alheia ao que a cerca, o seu
semblante melancólico não
esboça qualquer reacção.
O artista procura imprimir
uma visão imaterial da
mulher, cuja textura do
rosto, em tom de mármore,
assemelha-se às madonas
renascentistas. O corpo e
principalmente os rosto
emanam luz, conferindo-lhe
intensa carga simbólica. A
pose de Ofélia remete-nos
aos tradicionais retratos de
santos e mártires, contudo
também já foi interpretada
como erótica.
As mãos abertas encontram-
se pousadas sob a água
enquanto ela flutua pela
água. Abertas, mas
acolhendo nada. Existe um
certo vazio. Nós sabemos
que ela já partiu…

A alegada Caveira na A alegada Caveira na
folhagemfolhagem
Centralizada na
composição, a mulher
flutua num lago com a
vegetação fechada de
modo a emoldurar o seu
corpo.
Tem sido excessivamente
clamado que um crânio
humano encontra-se
insinuado na folhagem
à direita, mas não
existe nenhuma prova
concreta de que isso foi
intencional. Não
obstante, a forma de
uma caveira foi
indiscutivelmente
usada por Hunt na sua
obra ”
The Hireling Shepherd”

Cor Luminosa
A teatralidade da obra é arrebatadora. Todavia, as cores estranhamente ácidas apesar de
honestamente conseguidas, são desagradáveis à vista.
Somos obrigados a acreditar, mas contra a nossa vontade; o amarelo – vivo é tão berrante
como os verdes agressivos do mar.
Os pré – rafaelitas atingiram essa luminosidade intensa na sua obra pintada com cores puras
em telas previamente preparadas com tinta branca, por vezes aplicada de novo em fresco
antes de cada dia de trabalho, de modo a dar mais brilho aos matizes.
“Da paisagem emana uma luz contrastante com a temática fúnebre do quadro… como se
fosse uma aura envolvendo o cadáver da bela donzela e o mar o seu sudário que em vez de
branco era negro tal como o interior do seu corpo jazendo já desprovido de alma.” F.G

Proprietários e valoresProprietários e valores
A Ofélia foi comprada a Millais no dia 10 de Dezembro de 1851 por um negociante de
arte, Henry Farrer pelo preço de300 guineas. Farrer vendeu o quadro a B. G. Windus,
um ávido coleccionador de arte Pré – Rafaelita, este por sua vez vendeu-o em 1862 por
748 guineas. O quadro actualmente encontra-se no museu Tate Britain em Londres e o
valor que lhe foi estimado é pelo menos o de30 millhões de libras.

BibliografiaBibliografia
História da Pintura – Irmã Wendy – Editora LivroseLivros
História da Beleza – Umberto Eco – Editora Difel
História da Cultura e das Artes – 11º ano – Porto Editora
The Victorian Web: An Overview (http://www.victorianweb.org/)
Wikipédia a enciclopédia livre (http://pt.wikipedia.org/)
Museum Quality (http://www.huntfor.com/)
Morris Society Web Site (http://www.morrissociety.org/)
The Pre-Raphaelites: Links (
http://persephone.cps.unizar.es/~spd/Pre-Raphaelites/Links.html)
Art Renewal Center (http://www.artrenewal.org/)
PRS (http://www.pre-raphaelitesociety.org/society.htm)
Exploring Elizabeth Siddal (http://lizziesiddal.com/portal/)
Pre - Raphaelite Sisterhood (http://preraphaelitesisterhood.com/)
The Lady of Shalott (http://www.theladyofshalott.co.uk/)
The Millais Site (http://www.millais.info/)
Millais Ophelia (http://www.cazbo.co.uk/MillaisOphelia1000.shtml)

Acompanhament
o musical:
“Nocturne” para violino e piano
de Frederic Chopin
E
“Where the Wild Roses Grow“
de Nick Cave e Kylie Minogue

Fim

Obrigado pela Obrigado pela
vossa vossa
atençãoatenção

O Noivado do
Sepulcro
por Soares de Passos

“…No mundo, então, que faremos
Com tanto amor, tão fiéis?
Se põem de lado o velho,
O novo o que nos reserva?
Mas que só, desconsolado,
O devoto do passado!
… Do tempo em que altas brilhavam
As chamas da luz dos sentidos…
… Do tempo em que ainda floriam
Antigas Estirpes magníficas,…
… Do tempo em que jovem e ardente
A Si mesmo Deus se mostrou. (…)
… Mas vê temerosa saudade
Estarem na noite encobertos.
Jamais a transitoriedade
Acalma sede que aperta.
Nós vamos voltar à pátria,
Ver esse tempo sagrado.”
(Novalis. Saudades da Morte)

O Corvo
de
Edgar
Allan Poe

•The Roseleaf
•Beata Beatrix
•Lady Lilith
•The Blessed
Damozel
•La Pia de’
Tolommei
•The Beloved

•The Bower
Meadow
•Astarte
Syriaca
•Aspecta
Medusa

•The Hireling
Shepherd
•The Light of
the World
•Isabella and
the Pot of
Basil
•The Shadow
of Death
•The Lady Of
Shallot
•Claudio and
Isabella

•Autumn
Leaves
•The
Somnambulist
•Bubbles
• The North-
West Passage
• Cinderella
•Mariana in
the Moated
Grange
•Sophie Gray
•The Black
Brunswicker
•Huguenot

Elizabeth Siddal poeta, modelo, Elizabeth Siddal poeta, modelo,
pintora…pintora…
Foi talvez a modelo mais importante para
a sociedade pré – rafaelita. Para além de
pousar também começou a pintar segundo
este movimento. Possuía o papel de musa
inspiradora de vários pré – rafaelitas mas
principalmente de Rossetti que a retratou
em vários quadros e que por fim se casou
com ela.
Enquanto pousava para a Ofélia de
Millais, Siddal havia flutuado numa
banheira cheia de água ilustrando o
afogamento. Ele punha lamparinas debaixo
da banheira para aquecer a água contudo
numa ocasião as lamparinas apagaram-se e
a água foi-se tornando cada vez mais
gélida. Millais que estava completamente
absorvido na sua pintura não se apercebeu
disto. Ela não se queixou. Apôs esta sessão
ela adoeceu padecendo de uma gravíssima
gripe ou pneumonia. O seu pai culpou
Millais e obrigou-o a pagar as contas
médicas.

Beata Beatrix de Beata Beatrix de
RossettiRossetti
Beata Beatrix é provavelmente uma das mais famosas
imagens de Elizabeth Siddal, logo ao pé da Ofélia de
Millais.
Rossetti pintou Beata Beatrix após a morte de Siddal,
causada por overdose de Laudanum. Contudo alguns
estudos foram feitos antes dessa tragédia, a obra é
considerada um tributo à memória da falecida mulher.
B.B é considerada a obra prima do pintor e está cheia de
simbolismos.
Rossetti sempre se identificou com Dante, logo, era
perfeitamente natural usar Siddal como o amor de Dante,
Beatrice. Como de costume a sua visão de Siddal foi sempre
uma extensão da sua própria experiência. Dante foi a sua
constante obssessão, por isso Siddal tinha que ser a sua
Beatrice.
Esta foi a segunda vez que Siddal foi
representada morta ou perto da morte.
No fundo podemos observar as figuras do Amor e
da Morte. Também vemos a sombra do número 9.
Numa versão tardia do mesmo quadro Rossetti
detalhou mais as figuras e mudou a expressão de
Beatrice. E mudou a cor da pomba de vermelho
para branco enquanto que as papoilas passaram
de vermelhas para brancas.

A Morte de OféliaA Morte de Ofélia

Trabalho elaborado por Filipa Galo