14 •
capítulo 1
A inervação muscular transmite os potenciais cuja atividade elétrica média
pode ser detectada por eletrodos colocados na superfície da pele sobreposta ao
músculo, e daí observam-se o início e o fim da ação muscular em movimentos,
posturas, ou seja, o padrão temporal dessa inervação/ativação. Esses sinais co-
letados podem ser influenciados, entre outros fatores, pela velocidade de en-
curtamento e alongamento muscular, grau de tensão, fadiga e atividade reflexa.
Segundo Winter (1991), é possível analisar dados do potencial de ação nervoso
e relacioná-lo com medidas de função muscular, como: tensão, força, estado de
fadiga, metabolismo muscular e- pode contribuir para a análise dos elementos
contráteis. Comumente, a obtenção do sinal elétrico pode ser realizada com o
auxílio de eletrodos intramusculares e de superfície, sendo os de superfície re-
comendados para avaliação de áreas com maior diâmetro; já intramusculares
são sugeridos para regiões de menor diâmetro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMADIO, A.C., LOBO DA COSTA, P.H., SACCO, I.C.N. SERRÃO, J.C. ARAUJO, R.C. MOCHIZUKI,
L., DUARTE, M. Introdução à Biomecânica para Análise do Movimento Humano: Descrição e
Aplicação dos Métodos de Medição. Revi. Bras. Fisioter., v.3, n.2, p.41-54, 1999.
GARDNER, E.; GRAY, D.I.; O'RAHILLY, R. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 1ª Edição. Rio
de Janeiro: Guanabara, 1988.
NEUMAN, D.A. Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
SACCO, I.C.N., Tanaka, C. Cinesiologia e Biomecânica dos Complexos Articulares. 1ª Edição. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
WINTER, DA. The Biomechanics and motor control of human gait. Normal, Elderly and
Pathological. Ontario, Canada: University of Waterloo Press, 1991. 143 p.