Livro de daniel cap 6

maranata68 2,556 views 52 slides Mar 04, 2014
Slide 1
Slide 1 of 52
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52

About This Presentation

Estudo verso a verso do capitulo 6, do livro do profeta Daniel


Slide Content

Livro de Daniel Capitulo 6 www.amizadepps.blogspot.com

Dario, ao assumir o reino, escolheu 120 governadores, sátrapas, e os distribuiu por todo o reino, fazendo dele o mais democrático de todos os reinos antigos.

Estabeleceu o corpo administrativo do seu reino, sob a liderança de três presidentes, dos quais Daniel era um, e tinham como responsabilidade, administrar 40 governadores. O rei Dario estava tomando todas as precauções através de uma organização esmerada, para que o sistema imperial não tivesse nenhuma perda de rendas ou prejuízos.

Este espírito em si não se manifesta, sem dúvida só na solução de enigmas, mas também em integridade, firme fidelidade, lealdade ao dever, e integridade em palavras e atos- qualidades raramente vistas nos servidores públicos daqueles tempos. Um breve contato com este idoso estadista, um sobrevivente da idade de ouro de Babilônia imperial, foi suficiente para convencer a Dario de que Daniel seria uma sábia escolha para administrador principal do novo império e para conselheiro da coroa. S.D.A.B. C, p. 96 .

Um dos maiores primeiros-ministros de todos os tempos foi o profeta Daniel. Sua honestidade, exatidão e habilidades maravilhavam o mundo. A bíblia diz que ele era o “primeiro”. Não era apenas o primeiro dos três ministros; era o primeiro aos olhos do povo, primeiro aos olhos do rei, e primeiro aos olhos de Deus. Daniel não era político. Ele sempre serviu a Deus, nunca a um partido feito por homens. Ele cumpria seus deveres, subordinado aos medos, tão fielmente quanto o fizera aos babilônios.

Com seu plano de elevar Daniel ao mais alto cargo civil no estado, o rei sem dúvida atuou para o bem dos interesses da coroa e do império. Contudo falhou ao não tomar em conta os sentimentos de ciúmes que seriam naturalmente levantados entre os dignitários Medos e Persas.

A despeito de sua idade avançada - ele estava agora com 80 anos de idade - Daniel estava tão capaz de desempenhar os seus deveres de estadistas de tal maneira que nenhum erro ou culpa podiam ser-lhe colocados. Esta perfeição foi devida à sua integridade pessoal e à confiança na direção infalível de seu Pai do Céu. Amar e servir a Deus era para ele mais importante que a vida em si. A observância cuidadosa, desde a sua juventude às leis da saúde, deram-lhe, sem dúvida, um vigor excelente ao usual num homem da sua idade.

É difícil acreditar que algum humano fosse capaz de conduzir os negócios de um vasto império com tanta habilidade que nele não se pudesse encontra a menor falha. Ele julgava com absoluta imparcialidade. Estava acima de qualquer tipo de suborno. Era incorruptível, honesto, nobre, íntegro e puro.

Um cuidadoso estudo dos hábitos de Daniel, uma observação do seu tratamento com associados e subordinados e uma minuciosa verificação dos relatórios, não revelaram irregularidades que provessem um campo para queixas ou acusações. Contudo, os inimigos de Daniel descobriram que nunca fora achado adorando em qualquer cerimônias religiosas dos deuses de Babilônia.

Não há necessidade de se pensar que todos os governadores, ajuntaram-se perante o rei. Sem dúvida, somente aqueles que invejavam a posição de Daniel. Se todos tivessem chamados para a ocasião, o rei poderia desconfiar, especialmente se Daniel não se achasse entre eles.

Foi uma proposta que engrandecia o ego do rei, e ele caiu na armadilha. Estava convencido de que tudo foi feito por amor e apreciação. Exteriormente a requisição parecia razoável. O que podia ser mais razoável do que requerer total lealdade por um mês. Qualquer um que quisesse orar para outro deus, certamente poderia adiar suas petições por apenas um mês.

Quando os Medos e Persas tomavam uma decisão era para ser cumprida a qualquer custo.

Daniel olhava para a direção de Jerusalém, e que provavelmente jamais veria de novo. Certamente quando Daniel orava voltado para sua terra natal, sua atenção estava voltada para o templo, onde Deus se manifestava no grande dia da expiação, enchendo de gloria a o segundo compartimento, o lugar Santissimo .

I Reis 8:33-35 e 49: Salmo 5:7 Salmo 28:2 “Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamar, quando levantar as minhas mãos para o teu santo oráculo”. Ouça estes textos bíblicos:

Todos confiavam que no Templo a presença de Deus era visível e real, por isso olhavam para ele. Daniel, durante toda a sua vida de rapaz à velhice, três vezes ao dia, olhava para Jerusalém e orava ao Senhor, e agora, por causa desta fidelidade santa, estava prestes a morrer comigo por leões famintos.

Será que Daniel estava querendo se mostrar, ao orar com as janelas abertas? Estaria ele sendo como os fariseus que ficavam em pé nas esquinas para que fossem vistos e admirados por todos? Ele estava numa terra pagã, onde a religião vigente era a idolatria. Sentiu que era sua incumbência fazer universalmente conhecido o seu relacionamento com deus. Ele era uma testemunha de Deus.

O fato de que uma investigação feita pelos seus inimigos não tenha sido capaz de mostrar uma simples falta é prova de que Daniel não negligenciava os seus deveres. Cercado por pagãos, ele não permitiria sequer a aparência de que sua conexão com o Céu estivesse cortada. O povo poderia errar, o império poderia errar, o rei poderia errar, mas Daniel estava absolutamente decidido quanto ao seu compromisso com Deus.

Na posterior tradição judaica o oferecimento de oração 3 vezes ao dia tinha lugar “a terceira hora, sexta e a nona hora (sendo as horas contadas a partir do nascer do sol, 9:00 hs , 12:00 hs e às 15:00 hs ). A terceira e a nona hora correspondiam aos momentos dos sacrifícios da tarde. O Salmista seguia a mesma pratica (Sal 55: 17). As três orações diárias tornaram-se posteriormente um costume fixo para cada judeu ortodoxo que vivia de acordo com os regulamentos rabinos.

a Bíblia fala de vários posições de pessoas orando. Encontra-se servos de Deus orando assentados como no caso de Davi (II Am 7:18). Inclinados como Eliezer ( Gen 24:26). A atitude mais comum de orar parece ter sido a posição de joelhos, que mostra humilhação e reverência e que tem grande efeito psicológico sobre a alma.

Os conspiradores não tiveram de esperar muito para apanharem a Daniel desatendendo a proibição do rei. Decretado ou não, este homem de Deus achou que deveria continuar os seus hábitos regulares de orar. Deus era para ele a fonte de toda a sua sabedoria e sucesso na vida. O favor do Céu era para ele mais caro que a sua própria vida. A sua conduta era o resultado da sua confiança em Deus.

A forma de acusação revelou todo o ódio e desprezo que estes homens sentiam por Daniel. Não se referiam à dignidade do seu ofício, mas caracterizaram-no meramente como um estrangeiro, um judeu exilado. Sem duvida esperara por esse meio levar sua conduta a suspeita de ser um ato de rebelião contra a autoridade real. As suas palavras eram calculadas, a fim de conduzirem Dario a olhar Daniel como um caráter ingrato, se não traidor.

O monarca viu a armadilha que se lhe armara. Quando o decreto fora posto a prova, os homens recorreram à lisonja, e o idoso rei concordara sem reconhecer a conspiração que se apoiava sobre o plano dos homens de cujos julgamentos tinha sido acostumado a confiar. Imediatamente compreendeu que todo o assunto foram concebido, não como imaginara, para honrar o seu reino e a sua pessoa, mas para privar de um verdadeiro amigo e fiel servidor publico. A despeito dos seus mais frenéticos esforços o rei não pode achar nenhuma abertura legal pela qual pudesse salvar Daniel e ao mesmo tempo preservar o conceito básico medo-persa da inviolabilidade da lei.

Aqueles homens sabiam que era objetivo do rei salvar Daniel. Ele fizeram-no lembrar da lei persa. Eles o ameaçaram. Ele era o Pontifex Maximus , o principal porta-voz dos deuses. Sua palavra era sagrada. Eles o haviam feito supremo deus um mês, e como um deus supremo poderia cometer erros? Mudar um decreto colocaria em jogo a própria posição de rei e de líder espiritual da nação.

Pela segunda vez naquele dia os inimigos de Daniel vieram ao rei, desta vez já noite. Por muitas horas estiveram a espera da execução do veredicto, e como nada acontecesse, recorrera de novo ao rei e imprudentemente exigiram a sua presa. Sabiam que tinham direito legal para exigir a execução de Daniel e que não havia nenhuma abertura na lei pela qual ele pudesse escapar.

Havia apenas uma maneira de escapar da terrível sentença de morte. Daniel podia voltar atrás e prometer obediência. Não havia a menor possibilidade de Daniel ceder quando um princípio estava em jogo. Ele preferia desobedecer um rei terrestre do ser desleal ao Rei dos Céus. Ele era um cidadão do reino celestial. Um sentença de morte por uma corte terrena não era nada comparada à sentença de morte eterna proferida pelo Supremo tribunal do Universo.

As palavras do rei foram um admirável contraste com as de Nabucodonosor, proferidas numa outra ocasião. Dario dever ter tido conhecimento dos milagres que Deus levara a cabo nos dias de Nabucodonosor e Belsazar

O selamento oficial pelo rei e seus governadores, tinha um propósito duplo. Servia como garantia ao rei de que Daniel não seria morto por nenhum outro meio, no caso de não ser devorado pelos leões. Por Dario esperar que o Deus de Daniel salvaria o Seu fiel servo da boca dos leões, naturalmente desejaria que deliberadamente queriam tirar a vida de Daniel. Por outro lado, o selo proveria segurança aos inimigos de Daniel que o rei ou amigos de Daniel não o salvariam, caso os leões não o matassem.

Veja a reação sincera de um homem que estava com a consciência dolorida, pela atuação desonesta e seus correligionários. Não quis comer, nem ouvir musica. Perdeu o sono e aguardou ansiosamente que chegasse amanhã, pois esperava o milagre.

O registro inspirado não diz nada sobre Daniel ter passado a noite em claro. W.A. Criswell , um grande pregador americano sugere que Deus falou aos leões: “O Senhor Deus não apenas enviou um anjo para cuidar de Daniel, mas Ele também sussurrou uma ordem nos ouvidos daqueles animais selvagens, vorazes e carnívoros. Ele disse: ‘Um dos meus servos esta vindo passar a noite com vocês aqui embaixo. Recebam-no com cordialidade e hospitalidade. Façam com que ele se sinta confortável. Não toquem sequer em um fio dos seus cabelos. Abaixem as abundantes jubas para que ele possa usá-las como travesseiro’. W.A.Criswell , Expository Sermons on the Book of Daniel, v. II,p. 168.

O rei passou por dura aflição ao ver seu fiel amigo atirado ao leões. Essa terrível experiência foi seguida por uma longa noite em claro. Não admira que a sua voz traísse a sua agitação interior, a sua ansiedade e seu profundo remorso.

As palavras de Dario revelam um certo grau de conhecimento do Deus e da religião de Daniel. O fato de o rei falar do Deus de Daniel como o ` Deus vivo ` , sugere que este o instruíra na natureza e do poder do verdadeiro Deus.

Esta é uma saudação cerimonial, comum entre os povos daquela época.

“Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões”. Heb 11:33 O escritor da epístola aos hebreus refere-se à esta experiência de Daniel, e atribuiu o livramento do profeta, ao poder da fé.

Huss e Jerônimo foram heróis nos anos da Reforma . Trabalharam na Boêmia, e o testemunho deles precedeu ao de Lutero na Alemanha. Não muito depois que João Huss começou a pregar o evangelho com grande poder, teve a companhia de Jerônimo , que estivera na Inglaterra. Ao se tornar mais conhecida a pregação de João Huss , foi ele convocado a ir a Roma, prestar contas de seus ensinos. Huss obteve um salvo-conduto, mas, após sua audiência, foi lançado na prisão da mesma forma. Tendo recebido oportunidade de retratar-se, recusou fazê-lo, e após se passarem muitas semanas, foi queimado na estaca. Seus perseguidores espalharam-lhe as cinzas sobre o Reno e esperavam, em vão, que lhe tivessem silenciado a voz.

Quando Jerônimo ouviu que seu amigo corria perigo, apressou-se a ir a Roma, sem esperar sequer pelo salvo-conduto, que se revelara tão ineficaz no caso de Huss . Ao chegar, foi também lançado na prisão, e ali mantido por muitos meses. Sua coragem vacilou, e aceitou a oportunidade para retratação. Descobriu então, uma coisa impressionante. Há algo pior do que ser queimado na estaca! Trata-se de não ser queimado na estaca – viver com o remorso de ter negado o Senhor.

Jerônimo retratou-se de sua retratação, e partiu cantando para a morte. Quando o carrasco se aproximou dele por trás, para acender a fogueira, bradou: "Venha com ousadia para minha frente; aplique o fogo perante minha face. Se eu tivesse temor não estaria aqui."

As exigências do decreto real tinham sido cumpridas. Aquele decreto não requeria a execução do transgressor, mas somente que fosse lançado na cova dos leões. A parte realmente importante na história de Daniel não é o livramento. Mesmo se os leões houvessem retalhado o seu corpo, ainda assim ele teria triunfado. Deus não livrou João Batista, Estevão ou Tiago. Milhares de cristão desceram a tumba dos mártires. Nem sempre a vitória é completa nesta vida, mas a promessa de Deus de vitória final é infalível.

Josefo, historiador judeu diz:

“Quando os inimigos de Daniel viram que ele não sofrera nenhum dano, não reconheceram que ele foram preservado por Deus e por Sua providência, mas disseram que os leões haviam sidos alimentados e, por causa disso, supunham ele, os leões não tocaram em Daniel, nem se aproximaram. E foi o que alegaram ao rei – Jusefus , Antiquidades X, 11.

Após o maravilhoso libertamento dos amigos de Daniel da fornalha ardente, Nabucodonosor expedira um edito a todas as nações do seu reino proibindo-lhes sob pena de morte, de dizerem qualquer coisa contra o Deus desses hebreus. ( cap 3:29). De maneira similar, em conseqüência da miraculosa preservação de Daniel na cova dos leões, Dario promulgou em edito, ordenando a todas as nações do seu reino a temer e reverenciar o Deus de Daniel.

A experiência de Daniel como estadista no reino de Babilonia e da Medo-Persia revela a verdade que um homem de negócios não tem que ser necessariamente um homem ardiloso e astuto, mas pode ser um homem instruído por deus em cada passo. Daniel, primeiro ministro dos maiores reinos da Terra, foi ao mesmo tempo profeta de deus, recebendo luz de celestial inspiração.

Por cerca de 70 anos Daniel testemunhou dignamente em uma terra pagã, longe dos familiares e da sua pátria. Sempre foi fiel. Desde a juventude aprendera a amar e servir a deus e em sua velhice ainda confiava nEle. Foi honrado e respeitado por quatro monarcas: Nabucodonosor – cap 2:47-48; Belsazar – cap 5:29; Dario – cap 6:2,3; 26-28; Ciro – cap 6:28

A vida de Daniel é uma lição de que Deus nos livrará de leões maiores e mais perigosos do que os que ameaçaram Daniel. A libertação do pecado, por exemplo, é uma libertação maior do que aquela experimentada por Daniel. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. I Pedro 5:8

O poder que libertou Daniel de danos físicos está disponível ainda hoje, possibilitando-nos de ser libertados dos poderes de Satanás. Deus está querendo salvar pessoas por meio de Seu poder; preservando a integridade individual sob todas as circunstâncias. Assim como aconteceu a Daniel, podemos também triunfar por meio da graça.

“ Deus é o nosso ref ú gio e fortaleza, socorro bem presente na ang ú stia. Pelo que não temeremos... ” (Sal. 46:1 e 2)

Nós encontramos no próximo estudo! Deus nos Abençoe!