Mammalia

guellitymarcel 15,215 views 37 slides Jan 16, 2016
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About This Presentation

Apostila produzida pela USP/Univesp para o curso de Licenciatura em Ciências.


Slide Content

Sistema
Sistema sensorial :
73 Diversidade dos mamíferos atuais.
'Monotremados: Ordem Monotremata
"Marsupials: Ordens Dielphimorpio, Pauciuberulate, Mirobotharia,Dasyuromorphie,
Poramelemorpia Diproodonia, Nota ctmorphia
Insetivoros: Drdam ieactivora,

USP Lcencisure em Ciöneis« UP /Unep MED

Objetivos

Espera-se que o aluno comprenda:

+ Reconhecer e caracterizar os Mann

+ Entender a origem e evoluçäo desses grupos, suas relagóes de parentesco e as bases para
as logenias apresentadas;

+ Saber a clsificaçäo apresentada;

+ Comprender que
consenso no momento, podendo mudar de acordo com novos dados e hipóteses;

+ Conhecer a biología e a morfología desses grupos, no mínimo no nivel apresentado,
sendo capaz de pesquisar e ampliar esse cont

+ Ser capaz de repassar esse conhecimento aos estud.

desvirtuar os conceitos ou repassar informagóes sem fu

días

ncia é dinámica, baseada em hipóteses e que o que se apresenta é o

xs de Ensino Fundamental, sem

7.1 Diversidade, origem e evoluçäo

Os mamíferos sio um grupo de animais conhecidos por posuir o corpo recoberto por
pelos e por al

diversidade de formas:o menor ma

nentarem seus filhotes com leite. Os mai

ros atuais apresentam uma grande
70,0 morcego de Kitt, pes 1,5 g.enguanto baeia azul
tem o peso 100 milhöes de vezes maior do que esse; um lobo pode percorrer mil quilômetros
Quadrados, enquanto o rto-toupeira do deserto nunca deixa os

gambi pode ter até 13 flhotes por ninhada, e o orangotango tem apenas 1; o elefante, como
‘© homem, pode viver até 70 anos, enquanto alguns machos de marsupiais nunca vivem mais

üneis e tocas onde vive. Um

de um ano, morrendo antes mesmo do nascı
dicas, embora variáveis, sio igu:

servem ao propósito de a

sento de sua primeira ninhada. Todas estas carac-

mente adaptadas ao ambiente onde esses animais vivem e.
nentar o número de descendentes deixados por cada individuo,

Atualmente existem cerca de 5.400 espécies de mamiferos, distribuídas em cerca de 1.230
géneros, 153 familias e 28 ordens (Figuras 7.1 € 7.2)-Os mamíferos ocupam todos os ambien-
tes, com espécies de hábitos terrestres, arborícolas, fossoriais, de água doce, marinhas e voadoras

va 7

ER Liconciatura em Gincias- USP/Univesp

fice

138

asa

7a

Ornitorrinco

——_Garmbá

Coelho
Esquilo
Rato

66.5
Lies

ss Usos

ez
EX]

Ex]

U camundongo
Porquinho da india
Tupaia
Galago
Macaca

289 Humano

Chimpanzé
Musaranho
Ouriço
Morcego
Vaca

Cao

160 140

VIDA E MEIO AMBIENTE Divrsidadee Evolugdo de Vertebrados.

120

hoo

797

97

El

Gato
Tenrec
Elefante
Tatu

100 0 0 0 20 0
Milhóes de anos atrás

USP Useniur em Gens. Se REN

Carnivoros
56%

Marsupiis
65%

Savas anıpos
[53

Gene 197

rs a
ende nenes upon 01%
‘ser bo 002
Boones
rarer von 06%
— 718 pete}

No período Carbonífero, há cerca de 300 milhöes de anos (ma), o super con
ra rodeado por oceanos rasos e mornos e o clima era quente, úmido e constante, No final do
‘Carbonifero surgi uma linhagem de animais com características intermediáris entre os répteis
+ os mamíferos atuais, conhecidos genericamente como répteis mamaliformes, os Synapsida
(caracterizados por uma única abertura temporal de cada lado - ver tópico “Os amniota:
Répteis”). Os sinapsideos se diverificaram e dominaram a fauna de animais do Permiano e
inicio do Triásico, cerca de 280-210 maa.Ao longo desses milhôes de anos,seus esqueletos mu
daram de um padsio reptiliano para o padrño mais próximo daquele dos primeiros mamíferos,
que deu origem à forma bisica atual do corpo neste grupo.

Durante o período Triásico, dominado por grandes répteis como os dinosauros,alinhagem que

deu origem aos tuais mam

rte Pangea

os ficou restrta a pequenos animais de hábitos norurnos No Triásico,
a ordem Therapsida floresceu entre os sinapsideos, e a origem dos mamíferos aruas est nos fóssis
deses répteis mamaliformes, Todos os mamíferos atuais se originaram de um grupo terapsideos
chamados de cynodontes, um grupo de predadores que se pareciam com os cachorros aras.

va 7

USP

[ER Licenciatua em Cincias- USP/Univesp

© féssil Morganucodon (Figura 7.3)
dos mamíferos, com uma única articulagdo na mandíbula, entre o dentirio e o esquamosal, e

dentes com esmalte

primeiro a apresentar as características fundamentais

Ao longo de sua evolugio, os répteis mamaliformes e os primeiros mamíferos sofferam uma
série de mudangas anatómicas, entre elas o surgimento de uma abertura temporal no cránio,
‘com um rearranjo correspondente da musculatura da mandíbula (Figura 7.3).

Outra modificacio importante na anatomia do crinio & a formagio de um palato secun-
dirio, originando uma separacio horizontal no céu da boca, que surgi independentemente
do observado em tartarugas e jacarés (ver tópico “Os amniota: Répteis”). Além disso, seis

dos sete ossos da mandibı

a reptiliana reduziram-se, enquanto o quinto, o dentário, aumentou

notavelmente seu tamanho (Figura 7.4). Trés desses ossos da mandíbula reptiliana (0 articular,
‘© quadrado e a columela) deram origem aos trös ossiculos do ouvido médio dos n
estribo, a bigorna e o martelo

umiferos: o

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

Licenciatura em Ciéncias- USP/Univesp MED

ros desenvolvem-se apenas a partir dos ossos pré-m
n formas e fungöes diferentes (dentiçäo heterodonte, consistindo de
lares e molares) (Figura 7.5)

va 7

EB Liconciatura em Cincias- USP/Univesp

Os mam .
que frequentemente difere do conjunto definitivo dos adultos. Os marsupiais tim apenas parte de

¿ros placentários tem dois conjuntos de dentigdes,a dentigio decidua (ou de leit

seus dentes substituidos durante o crescimento. Todos os dentes dos mamíferos consistem de uma
parte central de dentina, envolvida por uma camada de esmalte (Figura 7.6).

_
=
Linha da gengiva RE
Sl
Ratz El conne :

Diversas modifica

1 ocorreram no resto do corpo: as costelas mio mais se
ligam ds vértebras lombares e cervicais, mas apenas ás torácicas; as cinturas pélvica e peitoral

modificaram-se, e as respectivas articulagé

es com o mur e o ümero alteraram-se de forma

que os membros alinham-se diretamente abaixo, e no nas li

is do corpo como nos répteis

‘com patas. Todas essas mudangas promovei igil do corpo. A presenga

do palato permitiu que os animais comessem e respirassem a0 mesmo tempo, e a respiragio

tornou-se também mais eficiente devido ao sur

10 do di

na, separando a cavidade

peitoral e o abdome (Figura 7.7)

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

USP

a) Pelicossauro (Haptodus)

Licenciatura em Ciencias - USP/Univesp ME

Irocassos grandes nas ""
‘értabras ends

clavicla e inerelavicu
redundos

{otonges curas Imembro posiciona

©) Terapcideo cinadonte (Thrinaxodon)
parda das
placa do ice

‘xpandida
suda cora

todos

di Mamifero basal (Megazostrodon)

culo mandibula ¡arco zigomátio

va 7

USP

GER bicenciatua em Cincias- USP/Univesp

os atuais ainda sio motivo de debate. visio tradi-
seem dois grupos: térios (marsupiais e placentários)

As relaçôes logenéicas entre os man

jonal considera que os mamíferos dividem
+ prototérios (monotremados). Contudo, análises cladistias indicam que as características que
un características derivadas exclusivas (= sinapomorfis)

sonotremados (equidna e ornitorrinco), marsupiais (m

sustentavam esses grupos niio repre

(Os très grupos (Figura 7.8),
miferos com marsúpio ou bolsa, que atualmente sio encontrados principalmente na América
do Sul e Austria) e placentários, sio sustentados tanto por evidéncias morfológicas como
moleculares, mas 0 arranjo entre os mesmos ainda permanece em debate. Os monotremados

se diferenciaram dos demais mamíferos há, aproximadamente, 160 ma., já os placentários e
características que os diferenciam há 150 ma.

ipais ordens de placentios diferenciaram-se uma da outra há 100
ns de mamíferos coexisiram com os grandes

ares a um musaranho, tamanho corporal menor e habitats

ura 7.8)
5

is apresentas

a. Esta datagio

As pri

aponta para o fato de que as principais linha

répteis mesozoicos, em formas si

mais restritos, mas náo menos diversos

1

3 3
li i

E $
Er

200]
200)

Meri à
20] EC
sal sen :
aol

VIDA E MEIO AMBIENTE Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

USP Ureneisurs em Ciencias UsPRniesp HEIM

7.2 Mammalia: principais caracteristicas

Tegumento

A pele dos mamiferos contém diversos tipos de glándulas que mio sio encontradhs em outs
vertebrados. As mais importantes sio as glándulas mamárias, carcteística que deu nome ao grupo.
Ess glándulas, presentes nas meas, fornecem alimento para os filhotes durante o período de

A composigio do lite di
mamärias de fémeas de mam

e entre as espécies de mamíferos. O leite produzido nas glándulas

eros cujos filhotes crescem muito rapidamente contém maiores

niveis de proteína e gordura,
o

alguns marsupiais. Na maioria dos mamíferos, os filhotes

nplo & 0 leite produzido pelas focas

de mamiferos, até cerca

© leite que sai da

va 7

EN Liconciatura em Gincias- USP/Univesp

ou tetas. Os monotremados, no entanto,

ño possuem mamas e os filhotes sugam o leite que

escorre por tufos de pelo na re;

nária. Baleias e golfinhos possuem músculos que forçam
a entrada do leite na boca dos
os, sendo, portanto, incapazes de su

O período de lactacio € à proximidad dos filotes propiciam o estabelecimento de interaçôes so-

Ihotes, uma adaptacio em animais que se alimentam dentro da

gua e nio possuem lá

his estres para muita espécies de mamiferos, especiales

1 aquelas com padrôes de forrageamento
importante, durante o qual os
n-se para uma vida adult e independente das suas mies

€ comportamento social complexos, Este é um período extremament

filhotes aprendes mpidamente e prep

(Outros tipos de glándula exócrinas, ou seh, glndulascujassecregóes näo
guinea, sio também importantes A secregio aquosa dis glándulas sudoríparas fanciona, primariamente,
promovendo o resriamento através de evaporacño, mas também elimina algumas toxinas, Nos huma-
nos e em alguns ungulados, as glindalas sudoríparas so amplamente distibuíds por toda a supe
do corpo. Em alguns roedores e carnivores

Os folículos pilosos possuem glándulas sebice:
a pele (Figura 7.10)

do para a corrente san-

dus ocorrem apenas nos pés ou no ventre.

que produzem uma secreçäo oleosa que

lubrifica os pelos

Mao ln mic ina
polo are oardopolo sebo

VIDA E MEIO AMBIENTE Divrsidadee Evolugdo de Vertebrados.

USP Ucenciaureem Ciencias UsPruniveso MES

Divers glándulas de odor sio também encontradas nos

mamiferos elas sio usadas para atrir parceros, marcar errité
rio, atuam na comunicacio, fizem parte de interagdes socias
‘ou mecanismos de protesño. Um exemplo io as gänduhs do
cangambé, uma espécie de carnívoro, que espirra uma secre
io malcheiros e afista possíveis predadores (Figura 7.11).
A gländula de almiscar produz um odor característico utili
zado para marcar teritórios e atrair fémeas no período re
produtivo;essa glándula é marcada por uma porçäo de pelos
escuros que ficam em cima da cauda de lobos e coiotes sim
$)

como ma cauda de muitos cies domésticos.

O corpo dos mamíferos é recoberto por pelos, um

er diagnóstico do grupo, que talvez tenha surgido

cos, antes mesmo da perda das escamas.

Nos mamiferos atu où placas

que possuem esc:

ésseas, como os tatus, os pelos projetam-se sob as esca~

Fur ait mas em um padrio regular. Um padrio similar de dis-

ibuigio de pelos, talvez refletindo a condigio ancestral
está também presente em mamiferos se
© pelo consiste em células epidérmicas mortas, forta-

inch proteica e espesa, e cresce a partir de cólulas vivas presentes

lecidas por quer

no bulbo piloso. Cada pelo consiste em uma camada exterior de células arranjadas em um padrio

olas bastante agra

igura 7.12)

semelhante a escamas (as escamas cuticulares), uma camada mais profunda di

Padas (córtex) e,em alguns casos, um núcleo central de células cúbicas (medula) (

cortex

ex 1 :

va 7

HI Licenciatua em Cincias- USP/Univesp

A pelagem (cobertura de pelos) funciona Ungúis
principalmente como isohnte. A disipacio
do calor da superficie da pele para o ambi

te e a absorcio de calor vindo do ambiente
sio retardadas por essa cobertura, Focas, leôes
marinhos e morsas, muitos dos quais vivem

cm águas estremamente frías, sio protegidos Jaimotale sang

pela pelagem e por uma ca inca

vascularizada de gordura. Alguns mamíferos Ungüis
io possuem pelos ou os possuem em peque-

es ‘i . "Subunguis

regides quentes, ou possuem outras formas de

Prog conos a por de clo En li (Y) Almofada
tes, rinocerontes e hipopótamos que habitam
regides quentes e possuem a pele espessr a Ungüis
pelagem é esparsa. Adicionalmente, esses ani-

ints pose una géo spefiie/volune

que favorece a mamuencio do calor, devido

to sn grande tano, i
O padiio de colomçio dos mamiferos

parece ser o fator mais importante na deter- Fara 2:

ago de sua aparéncia, mas a comunica. On En eue
ño intraespecitica e a regulaçäo de processos
os também sio importantes Alg

espécies que possuem sistem

eficientes para

se defender dos predadores, como o cangambá da Figura 7.13, apresentam padróes que io

chamados de “apossemáticos”. De acordo com esse padrio, a coloracáo serve para anunciar a
presença do animal, em vez de escondé-lo no ambiente.

Alguns anexos da pe
As garras, unas e cascos sio acúmulos de queratina que protegen a falange terminal dos.

eso relacionados à locomoçäo à defesa e a0 comportamento sexual.

A garra permanentemente estendida é a condicio primitiva; nos carnívoros, as garras retriteis

sio derivados. As unhas dos humanos e de outros primatas so uma estrutura mais simples do

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

USP

Licenciatura em Ciencias - USP/Univesp EB

il, mas foram derivadas das garras ancestrais. Os cascos dos ungulados sio garras

modificadas que cobrem inteiramente a terceira fala

e é utilizada para se manter em pé.

Esta modificacio permite que un

1dos se apoiem apenas nas pontas dos dedos, diminuindo ©
atrito com o substrato, vantagem mecánica para um animal corredor (Figura 7.13),

nte confundidos. Os chifres,

¡contrados nos machos

dos veados (família Cervidac), sio estruturas 6s

s pares, ramificadas, sobressal

es da parte
ialmente):a cada troca,
hegar à galhadh tipica do adulto. Os cornos, típicos do Bovidae

frontal do crinio e sio trocadas conforme o animal cresce (em geral, a

aparece um ra

(bovinos, caprinos e ovinos, e uma grande diversidade de antilopes), podem aparecer só nos
po; também sio pares e sobressalentes da parte
frontal do cránio, mas eles sio permanentes, náo ramificados, formados a partir de u

machos ou em ambos os sexos, conforme o

icleo

össeo coberto por camadas de queratina (Figura 7.14),

va 7

FE Licencia em cancies-USPUnivesp CSP

OS vertebrados endotérmicos, aves e mamíferos, acumulam gordura nio apenas entre 05
örgios internos (como os demas) como também nas camadas mais profundas da derme, fr-
mando o panículo adiposo. A gordura € particularmente importante para os endotérmicos,
servindo a très fungóes principai:

térmico. Ao longo da vida das espécies, em alguns períodos, o alimento é n

cúmulo de energía, fonte de calor e água e isolamento

demanda de energía & mais alta. Por exemplo, baleias que se alimentam de plincton passam
0 período de inverno em águas tropicais, pobres em nutrientes, e quase nio se alimentam,
Mamíferos que hibernam devem acumular energía suficiente para que consigam sobreviver
meubolizando a gordura acumulada. Da mesma forma, durante períodos em que os machos
estäo competindo para acasalar com as fémea

estäo lactantes, a gordura acumulada é essencial para a sua sobrevivéncia. Assim, os individuos

ou defendendo territórios, ou quando as fémeas

com maiores quantidades de gordura armazenada sio os que obtém maior sucesso reprodutivo,

deixando maior número de descendentes.

Dentes

Dentre os principais elementos para o sucesso dos mamíferos estio os seus dentes.
Peixes, anfibios, crocodilos, répteis, aves fósseis e mamíferos possuem dentes, mas a espe-
cializacio da dentigio dos mamíferos € maior do que a encontrada em qualquer outro
grupo. A denticáo heterodonte dos mamíferos é capaz de dilacerar itens dificeis de digerir,

desde gramíneas até ossos de grandes animais. Dessa forma, emiferos está

intimamente relacionada com as dietas específicas de cada espécie e padröcs de adaptacio
do cránio, da man

Detalhes da denticio permitem compreender aspectos essenciais do modo de vida, e sio
Fundamentais para a chssificagäo dos grupos de mamíferos (Figura 7.15).A maioria do conhe-

cimento sobre os primeiros mamíferos é baseada no estudo de dentes fósseis, uma vez que esas

ula e de sua musculatura.

estuturas sio extremamente duras e, requentemente, a únicas partes preservados.
se em quatro ip

1. incisivos, com coroas simples e bonds a

2. caninos, com coroas longas e cónicas, especializados em perfurar;

3. pré=molares com coms estas e uma ou dus espides, adequadis ara part e despedagar;

Os dentes dos mamiferos diferencian

lada, usados primariamente para cortar e morder;

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

ESP Uranus em Cöncis:Usprunbesp EE

4. molares, com base larga e arranjo variável de cúspides, usadas para esmagar e triturar
(Figura 7.6).Ao contririo dos répteis, os mamíferos nio repóem continuamente
seus dentes. Am

jor parte dos mamíferos possui apenas dois conjuntos de dentes: o
primeiro, temporärio, & a denvicio devidua ou delete, que & substituido pela dentigio
permanente quando o crinio cresce o suficiente para acomodar o conjunto completo.
Apenas os incisivos, caninos e pré-molares sio decíduos. Os molares nunca sio substi-
tuidos e estio presentes apenas na dentigio permanente,

erronea Toninas

va 7

FEN Licencia em cancies-USPUnivesp CSP

Sistema esquelético

O esqueleto dos mamiferos (Figura 7.16) tornou-se mais simples, com menos 0ssos, en-
quanto o processo de ossifi
por exemplo, na cintura péh
(cránio + coluna vertebral), o que permite aos membro:
A grande variedade de movimentos é especial

‘os primeiros mamíferos devem ter sido. A simplificagio do esqueleto tam

tornou-se mais complexo. Diversos osos se fündem, como

caixa craniana. Existe grande flexibilidade no esqueleto axial

ie de movimentos e aceleracio.

rborícolas, como

cajosa para animai
pode ter sido

vamtajosa em termos de econon

ctabólica: com menos ossos, menos energía €

seu desenvolvimento e man

O padrio de crescimento ósseo dos mamíferos difere dos demais vertebrados. Na maioria
dos mamiferos (com exceçäo de alguns marsupiais) o crescimento é restrito ao inicio da vida,

A superficie de articulagio e alguns pontos de associagio com grandes músculos tornam-se

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

USP Lcencisure em Ciencias: UP /Unep EE

procminentes e osificam-se precocemente, enquanto © crescimento está ainda em curso.
As epifses dos ossos longos reletem o trago típico do crescimento determinado (ver tópico
“Osteichthyes: Actinopterygii” - Quadro 2).As ep
radas do resto por meio de uma zona cartilaginosa de crescime

1 so as extremidades dos ossos sepa-
10, tos mamiferos juvenis. Na

se, e as epifises nio aparecem

idulta, os centros de ossi

0 na epifise e diáfse funden

mais como estruturas distintas, separadas do resto do osso (Figura 7.17)

Proximal

enteo

Dino

Distal

Sistema muscular

Além da musculatura especializada para os membros, uma novidade evolutiva importante nos
mamiferos foi a ocorréncia do fechamento lateral da abertura bucal, aliado ao grande desenvol-
vimento da musculatura associada à garganta nos demais tetrápodes, a qual se expande enorn
mente, recobrindo toda a face (Figura 7.18). Temos, assim, o aparecimento das bochechas e

möveis fündamentais para os movimentos de sucgio necessirios álactagio. Os músculos situados

‘em volta da boca sio os primeiros a atuar de forma voluntiria após o nascimento.
Os músculos faciais movem as orelhas, abrem e fecham os olhos e controlam as mudangas
de express

grandes dificuldades em se estabelecer empatia com animais máo man

, importantes na comunicagio e organizacio social de diversas espécies. Uma das

eros é justamente a falta

va 7

EB cencioa em cancies-USPUniesp CSP
de expresses ficas nels (pela ausénci de musculatura fica), que € © que usamos normal-
mente para estabelecer uma conexdo com o estado emocional de ouros individuos. Esa fala
de conhecimento biológico básico sobre outros animais et na bate da indirenga em relacio
20 sofimento de réptes, anfbis e pees, que, na p

agöes e programas voltados ao bem-estar dos näo humanos.

, sio lamentavelmente excluidos de

M. nasolabialis M. orbicularis oculi

M. orbicularis oris

Sistema digestivo

As glándulas salivares (sinapomorfia dos tetripodes) sio particularmente desenvolvidas
nos mamíferos, pois a mastigacio implica em um alto tempo de permanéncia do alimento

ma boca. Em espécies termitöfägas (especializadas em comer cupins), como tamanduás e

equidnas, essas glándulas sio extremamente desenvolvidas e especializadas, produzindo ur

material que torna a lingua pegajosa,

O esófigo apresenta-se como um tubo longo € 0 est
saco, geralmente simples em grupos carnívoros ou onfvoros, mas complexo e compartimentalizado
nos herbívoros especializados, com cámaras de fermentagdo, onde microorganismos mutualistas
(bactéris, provista) digerem a celulose
componentes para a absorgäo pelo hospedeiro, Fermentadores estomacais incluem os artiodíctilos

ago € um compartimento em forma de

nhum metazoário produz celulase)

disponibilizando seus

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

Licenciatura em Ciéncies: USP/Univesp AB

ruminantes (bovideos, cervideis, girfideos etc). Outros herbívoros, como ratos, coelhos e equinos,

apresentam um ceco intestins
de

estrutura em forma de fündo de saco na transcio entre intestino

loe grosso, bem desenvolvido, funcionando como cámara de fermentagio (Figura 7.19),

INSETIVORO HERBIVORO
Instn cure NAO-RUMINANTE,
rs Esuerape serps,

CARNÍVORO
RUMINANTE nein ln canos,
Estomago com co pouc decenio
uno clas

iman bem

Game,

Inet dette =

Ala ogpiral esse logos

‘Anus

many

US?

BEN Liconciatra em Cincias- USP/Univesp

Sistema circulatorio
O sistema circulatério dos mamíferos & altamente eficiente, de forma a poder manter a
Fupo, como

ica e a pulmonar, O coragio possui qu

endotermia e altos niveis de atividade, Nesse s aves, foi atingida a separagio

ro cámaras (septo

completa entre a circulacáo sisté
: o lado direito do coracio recebe o

ventricular completo), funciona como uma bomba dupl
s, com baixa preso (circulagio pulmo-
Wes e o bombeia para o corpo com

sangue venoso do corpo e o bombeia para os pulmi
ar); o lado esquerdo recebe o sangue oxigenado dos pul
o sistémica) (Figura 7.20)

alta pressio (circulagá

CCarétidas comuns LA membro pitral

Atria subclavca dita Atria subclavia esquerda

As hemácias dos mamíferos sio discos bicóncavos, e mio esferas ov:
vertebrados. Em todas as familias de mamíferos, exceto os camelideos (camelos, dromedärios,

Ihamas), as hemácias näo possuem núcleo quando maduras, aparentemente de forma

tar sua capacidade de transportar oxigénio e manter as altas taxas metabólicas dos mamíferos.

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

USP Licence em Ciöneis« UP /Unep ED

Sistema respiratörio

Os mamiferos apresentam pulmdes grandes e com lobos, de aparéncia esponjosa devida à
presença de um sistema de ramificagdes delicadas dos bronquiolos em cada pulmo, terminando,
em eimaras fechadas de paredes finas ch
pulmôes preenchem a cavidade torácica,

© ar entra pelas narinas e pass para à cavidado nasal, que apresenta ossos finos e enrolados,
05 080 turbinai, onde € umidiicado,aquecido e flrado. Passa pela faringe, inge, traqueia,
brônquios, bronquiolos, de onde stem os ductos alveolares. Agrupados em torno de cada ducto
alveolar encontra-se uma série de pequenas cámaras erminais os alvéolos, cercados por inüme-
os capilares, onde ocorrem as troc gasoss entre o ar inalado e a corrente sanguinea

O movimento do ar dentro dos pulmöes ocorre devido à agio muscular, que aumenta o
volume da cavidade toriica, di
resultado da acño ds coselas, movimentando-se par tise para fiente sob a acáo dos mús=
ulos intercostais. Contudo, à principal estrutura envolvida na entrada de ar nos pulmöcs & ©
diafragma, estrutura muscular que & exclusiva dos mamíferos. Quando relaxado, o diafagma
anqueia-se para cima e, quando se contra, sua regio central se move para baixo, para dentro da
cavidade celómica, aumentando dessa forma o volume do tórax. O movimento dos membros

das de alvéolos. Juntamente com o cora;

jindo sua pressio interna. Parte desse aumento de volume

+ do corpo, especialmente durante a locomo

dentro e para fora dos pulmöes.

pode também afetar o movimento do ar para

Sistema reprodutor
Nos mamíferos, ambos os ovários sio funcional, e os óvulos sio fecundados nas tubas

uterinas. O embriño desenvolve-se no útero, dentro de uma membrana amniötica. A estrutura
do ütero é variável (Figura 7.21)

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BI Licenciatra em Cincias- USP/Univesp

Bipartido

O órgio copulador do macho, o penis, € constituído por tecido erétl e envolto em uma
bainha de pele, o prepúcio. Em muitas espécies, o pénis contém um osso, o báculo, que pode

diferir muito entre espécies, endo bastante útil em estudos taxonómicos (Figura 7.22)

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Licenciatura em Ciencias - USP/Univesp MI

Os testículos dos mamíferos nio estio situados dentro da cavidade celómica, como nos
demais vertebrados, sendo mantido em uma estrutura em forma de saco que, embora seja uma
extensio do celoma, situa-se fora da cavidade abdominal. Os testículos podem posicionar-se
permanentemente no escroto, após a chegada à maturidade reprodutiva, ou recolher-se na cavi-
dade abdominal entre as estaçôes reprodutivas e descendo apenas quando o animal encontrase
fértil. Na maioria dos mamíferos, a maturagio dos espermatozoides no ocorre normalmente

ma faixa de temperatura interna do corpo, e, dessa forma, o escroto funciona como um local

‘onde a temperatura & mais baixa, favorável ao desenvolvimento dos games,

va 7

BB Licencia em cancies-USPUnivesp CSP

Sistema sensorial

Olfato

© olfato é o sentido mais desenvolvido na ma
vestigio de seus ancestrais noturnos. O epitéio olfativo recobre os ossos turbinais muito desen-
volvidos e enrolados, formando uma área muito extensa. parte do encéfalo responsável pela
recepçio e processamento das informages sobre odores compe grande parte do telencéfalo
(ver Tópico “Origem, evolugño e filogenia de Chordata e Craniata” de virios ma-
miferos como toupeiras e musaranhos, e é altamente reduzida em cet

toninhas (que sio anofálmicos ~ nio sentem cheiro) e nos prin

dos mamíferos, provavelmente como

os como goll

as diurnos (microftalmos)

Audiçäo

A audiçäo & bastante desenvolvida nos mamiferos e, em cerca de 20% das espécies, & um
importante substituto da visio, Da mesma forma que o olfato, importincia da audigio nos ma-
_miferos viventes está relacionada aos hábitos noturnos dos ancestrais.A audigdo € importante para
, orientacio no ambiente, obtengio de alimento, e fuga dos predadores. Algumas
espécies,como as girafis eos elefantes, emitem e ou
(infiasom) enquanto outras, como golfinhos e morcegos,usam frequéncias acima do limite perce-
Dido pela nossa audigäo (ultrasom),além dos sons dentro do noso limite de percep:

Os mamíferos tériossio os únicos vertebrados a possuírem uma estrutura externa (orelha, ou
pavilhäo auditivo) para interceptar ondas sonoras. O pavilhäo auditivo pode ser extremamente
desenvolvido ou elaborado (Figura 7.23), particularmente entre os morcegos, e esti ausente
(aparentemente por redugio secundária) em alguns inset

tivo externo € o tubo que liga o pavilhäo auditivo à n

1 sons abaixo do limite da audiçäo humana

os focas e cetáceos. O meato audi-

¡brana timpánica. O ouvido médio é

‘uma cámara cheia de ar que abriga très ossículos que transmitem as ondas sonoras amp!
no tímpano para o ouvido interno (e näo apenas a columela, como nos demais tetrápodos): a
columel recebe aquí o nome de estribo, o 0sso quadrado dí origem 0 martelo, e o articular
di origem à bigorna (Figura 7.23; ver também Figura 7.4)

No ouvich ‚miferos,a porgäo de recepgäo sonora (chamada lagena nos demais)
é muito desenvolvida e enrolada, sens

interno dos n

ela diferentes frequéncias sonora, recebendo o nome de

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

Licenciatura em Ciéncias- USP/Univesp ED

ies que utilizam a ecolocagio para encontrar alimento e orientar-se (golfinhos

e morcegos), o ouvido e as partes do encéfalo associadas à audiçäo sio altamente especializados,

Payindo audfivo
ates (ral
E,

Bioome =X Nono
DA

“Trompe dé Eustiquio
‘taba cui a

Visáo

O olho dos mamíferos atuais é basicamente derivado de ancestrais noturnos, sendo menos

eficiente que o das aves. Nas espécios noturnas, o taper lucidum, tecido re

etivo (células com
cristais de guanina) presente dentro do globo ocular, aumenta a capacidade de visio noturna. E

o reflexo dessa estrutura que resulta no brilho que vemos quando a luz de uma lanterna ou faro!

atinge os olhos de um animal, à noite. A retina dos mami

ros possui células fororreceptoras,

chamadas de bastonetes, e €

s de pot

ulas receptoras de cor, que sio os cones. Os bastonetes per

avisio em condi

ca luz, sendo importantes nas espé

les noturnas ou aquáticas, e os

va 7

GB Licenciatura em cancies-USPUnivesp CSP

cones possibilitam a visio em condigóes de muita luz. A proporçäo dos vários fotorreceptores
varia de acordo com o hábito de vida do grupo: primatas diurnos e musaranhos, por exemplo,

possuem mais cones do que carnívoros noturnos ou ba
m hábitos semiaquáticos, situa

presenca dos très permite a discriminacio de cores como nos primatas (incluindo humanos) e

€ focas, enquanto hipopótamos, que

im uma posiçäo intermediária. Há trés tipos de cos

esquilos — é a visio tricromätica; a maioria dos mamíferos tem visio bicromática, distinguindo
algumas cores, e alguns tém visio monocromática, enxergando

m preto-e-branco,

A maioria dos mamíferos apresenta vibrissas, que sio os “bigodes” no focinho e os pelos

longos e rígidos presentes em outras partes da cabeça e nos membros de algumas espécies, como
punhos e tornozelos dos gatos. As vibrissas sio órgios táteis, e aquelas situadas na face permitem

que as espécies noturnas detectem obstáculos próximos.

7.3 Diversidade dos mamíferos atuais

Atençäi
grupos tratados abaixo.

os sites citados podem ser observadas imagens de representantes dos diversos

Monotremados: Ordem Monotremata

Os monotremados viventes mantém características que surgiram há muito tempo entre os
mamiferos,e que ainda assim sio muito especializadas As características mais marcantes sio ligadas
A sua reproducio,¢ a mais notivel delas € que estessio os únicos mamíferos que colocam ovos.
As equidnas e os ornitorrincos vivem unicamente na Austria e na Nova Guiné. O ornitor-
rinco é 20 mesmo tempo semiaquático e semifossorial, cavando suas tocas e tüneis nas margens
de rios «lagos. Os ovos sio postos no ninho subterräneo e incubados até sua eclosio. As femeas
no possuem mamas, e os flhotes ao sair do ovo, se alimentam lambendo 0 leite que escorre
das glándulas

obrados As femeas posstiem u

nentando-se de inver-

rias. As equidnas sio terrestres e semifossoriais,

a bolsa temporäria, onde armazenam os ovos até sua eclosio.

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

ESP Uranus em Cöncis-Usprunbesp HEN

Marsupiais: Ordens Didelphimorphia, Paucituberculata, Microbiotheria,
Dasyuromorphia, Peramelemorphia, Diprotodontia, Notoryctemorphia

(Os marsupiais so caracterizados, entre outros aspectos, pelo tipo de reproducio: as fémeas.
À luz filhotes em um estágio bastante precoce. Os filhotes sio capazes de escalar os pelos da

a
mie e alcangarem a regiño onde estio as mamas, que podem ou nio estar dentro de uma bolsa
de pele chamada de marsüpio-Lä,aderem 3s tetas e permanecem até completar seu de
vimento. Atualmente existem espécies de marsupiais na Ausrlia e na América do Sul, e uma
única espécic, o gambi-da-Virginia, se ditribui até o Sul da América do Norte. Os marsupiais
australianos sio bastante diversificados, e diversas ordens esio presentes, sendo os cangurus e
coalas os mais conhecidos.

A Ordem Didelphimorphia incluia maioria das espéci de marsupiais da América do Sul,
«todas as espécies de marsupiais do Brasil. Os mais comuns io os gam
encontrados em quase todos os biomas. Algumas espécies passam grande parte do tempo no
alto das árvores, e outras sio semiaquíticas, mas a maior parte usa o ambiente terrestre.

An

Insetivoros: Ordem Insectivora

ol-

O nome “insetivoro” refere-se à dieta da maioria dos membros dessa Ondem. Mais moder=
mamente, os trabalhos que tratam da clasificaçäo de mamíferos separam clasificados em duas
Ordens, Eulipotyphla (musaranhos, toupeiras e ourigos) e Affosoricida (os insetivoros afficanos,
e is de modo geral pequenos, que se asseme=

no a toupeira dourada e os tenrecs), Sio an

ham aos primeiros »
e, existem insetívoros em quase todos os continentes, exceto na Austria, no sul
da América do Sul e na Antártida

amáferos que surgiram na Terra,

Atul

Insetivoros: htp://co1.05g/pages/8711/0verview
+ bitp://eol.org/pages/111070/overview

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GB Licencia em cancies-USPUnivesp CSP

Colugos ou lémures voadores: Ordem Dermoptera

Os lémures-voadores náo sio

mures, nem voam, mas se parecer com primatas e podem
planar por longas distincias entre as árvores. Sua dstribuigio inclui a Moresas tropical do Sul
de À

atboricolas (Ordem Scandentia) e os primatas (Ordem Primates) em um grupo chamado de
Euarchonta. Os colugos so animais noturnos, e durante o dia se abrigam e
onde vários individuos podem viver Podem escalar árvores, mas no conseguem andar sobre as
patas ou no solo. Alimentam-se de folhas, frutos, lores, brotos e sera vegetal

sia. Os trabalhos científicos mais recentes colocam esses animais junto com os musaranhos

tocas nas irvores,

Colugos ou lémures vondores: hip clan 7023 overview

Tupaideos ou musaranhos arboricolas: Ordem Scandentia

Apesar do nome, nem todas as espécies sobem em árvores, nem sio parentes dos musara-
nhos-Vivem em áreas florestais na india, Bornéu e Filipinas, abrigando-se em rochas, raizes ou
buracos em árvores, e quase todos sio diurnos. S
esquilos. No passado, eram clasificados na ordem Insectivora, e algumas vezes foram conside-

ados primatas primitivos.

mamiferos pequenos que se parecem com

Morcegos: Ordem Chiroptera

Os morcegos tém seus membros anteriores modificados para funcionar como asıs, e sio
os únicos mamíferos capazes de vóo continuo ou verdadeiro. A maior parte dos morcegos
tém hábitos noturnos, navegando com a ajuda da ecolocalizagio. Os sons em alta frequéncia
sio emitidos através do nariz ou da boca, e as ondas refletidas sio recebidas pelas orelhas,

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

USP Lcencisure em Ciöneis« USP/Unep E

permitindo que o animal se oriente no espago. Os quirópteros sio encontrados em todos os
continentes, e representam 25% das espécies de mamíferos do mundo. Desempenham papel
importante na dispersio de sementes e na polinizacio, especialmente em florestas tropicais. Os
quiröpteros alimentam-se principalmente de insetos, frutos, e pequenos vertebrados, e algumas

espécies sio hen

1t6fagas,alimentando-se do sangue de outros vertebrados.

E Morcegos: hp://col.org/pages/7631/overview

Primatas: Ordem Primates

Este & o grupo em que estio clasificados os gorilas, chimpanzés, babuinos, micos, humanos
(© único primata totalmente biped) e lémures, entre outros. Em sua maioria, sio espécies
tropicais,arborícolas e diurnas.A visio estereoscöpica,
+ permite uma boa nogio de distáncia, indispensivel à locomogio em ambi
disso, a maioria das espécies tem a capacidade de perceber cores. Uma característica importante
dese grupo é a enorme capacidade de aprendizado, acompanhada por um aumento do encé=
falo,¢ especialmente na complexidade e diferenciacio do neocörtex.

Nas regides neotropicais existe uma grande diversidade de primatas, em sua maioria habi-
tando áreas Morestadas, e apresentando caudas preénseis

Xenartros - tamanduás, tatus, preguigas: Ordem Xenarthra

eur, & o sentido mais desenvolvido,

e arbéreo. Além

Os integrantes desa Ordem sio mamíferos que possuem a temperatura corporal e taxas de
metabolismo basal mais baixas, Todas as espécies atuais vivem na

Trabalhos recentes dividem a Ordem Xenartra em duas, a Ordem
guiças) e Ordem Cingulata (tus),

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FEN Licencia em cancies-USPUnivesp CSP

“Tamanduás e preguiças apresentam o corpo recoberto por pelagem densa. Os tamanduás tém
© focinho alongado, nio possuem dentes e utiliza sua lingua alongada e protit para capturar
65 insetos dos quais se alimen
arborícolas como o tamanduai. As preguigas sio predominantemente folhivoras, arborícolas, e
possuem dentes cilíndricos, sem esmalte e com crescimento continu ao longo da vida.

A característica principal dos tatu é o corpo parcialmente recoberto por uma carapaga forma-
a por escudos ósseos conectados por pele lexivel.A pele € recoberta por pelos esparsos entre os
escudos dérmicos e na egiño ventral do corpo. S
variados e, como nas preguigas,os dentes sio desprovidos de esmalte e tim crescimento contínuo.

De
t

Pangolins: Ordem Pholidota

Existem espécies arboricolas, como o tamandui-bandeira, e

lo terrestres e fosoriais, com hábitos alimentares

hip://eolorg/pages/1308046/overview

Os pangolins sio cobertos por grandes escamas epidérmicas que se perdem e crescem no-
vamente ao longo da vida, servem para proteger 0 animal, € apresentam padröes de tamanho
+ forma que variam de espécie para espécie. So encontrados na África e no sul da Asia, sendo
que algumas espécies io arborícols e outras terrestres, Possuem espe
tar de formigas e cupin
Apesar das similaridades morfológicas, nño sio aparentados com os tamanduás.

izagóes para se alimen-

‘como o focinho alongado e uma saliva viscosa que recobre a lingua,

Camivoros: Ordem Carnivora
Os carnivoros atuais exibem uma grande diversidade de formas, ocupam uma variedade de

ambientes, e, ao conträrio do que o nome diz, possuem dietas bastante diversificadas. Dentro
desse grupo estio os lobos e raposas, os gatos selvagens, as hienas, as focas, ledes marinhos e

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

USP Lcencisure em Ciöneis« USP/Unep IED

mors, os ursos, mangustos, doninhas, lontras e guaxinins. Estio presentes em todos os conti-
menes, exceto na Antitica

Uma das principais características da ordem & a adaptagio para a predaçäo, e quase todas
as expécies apresentam dentes caninos cónicos e bem desenvolvidos, e de um dente carniceiro
que pode ter uma superficie cortante. Desempenham importante fungio ecológica, sendo em
alguns casos predadores de topo de cadeia, que promovem a diversidade dos ecossistemas onde

Algumas espécies apresentam hábitos sociais, formando grupos bem estruturados que se
deslocam e obrè

alimento em conjunto.

rafvoros hitp://col.org/pages/7662/overview

Baleias, golfinhos e toninhas: Ordem Cetacea

“odos os mamíferos dessa Ordem passam sua vida no ambiente aquítico. Possuem membros
anteriores modificados em nadadeiras peitoras, uma nadadeira caudal, e respiram oxigénio do
ar por meio de pulmöcs.As marinas, chamadas de espirculos, esto situadas na parte dorsal da
cabega. Nio possuem pelos recobrindo o corpo, os olhos io pequenos, e a orelhas so ausen=
tes. Os golfnhos e as toninhas possuem dentes, que usamı para capturar e consumir suas presas,
enquanto as baleas verdadeiras possuem placas córncas chamadas de barbatanas, que usam para
fiar a água, retirando seu alimento do plincton.

Baleias, golfinhos e toninhas: hp Lan 704 overiew

Macroscelideos: Ordem Macroscelidea

Os animais dessa ordem tém tamanho pequeno e sio conhecidos como musaranhos-elefante,

Sua distribu

está restrita a algunas regiöes no norte e no sul do Continente Afticano. Possuem.
© focinho longo,

hábitos cripticos, o que dificulta seu estudo. Sua característica mais marcante é

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EB Licenciatura em cancies-USPUnivesp CSP

delgado e mével, com vibrissas na base. Possuem os membros posteriores bem desenvolvidos, e
‘quando ameagados locomovem-se aos saltos. Alimentam-se de artröpodes, frutos e sem

Macroscelideos: ito: //col.org/pases/ 168 4/000

Coelhos, lebres e “pikas”: Ordem Lagomorpha

Os lagomorfos diferem dos demais mamíferos por possuir um par de incisivos menores situ
ados atrás de incisivos maiores, com os dois conjuntos apresentando crescim
ica marcante é a presenga

nto continuo. Sio

animais herbívoros, e náo possuem dentes caninos. Outra caracter

1a dobra de pele no libio superior, em formato de Y invertido,

Os lagomorfos estio presentes nas regióes continentais do Ártico aos Trópicos. Em algumas
áreas, coclhos e lebres apresentam notáveis lutuacóes populacionais. As pikas sio animais me-
nores e de orelhas curtas, menos especializados para o hábito cursorial Vive na Asia e regióes

montanhos na América do Norte. O único lagomorfo nativo da América do Sul é o tapiti,
mas a lebre vem sendo introduzida em vários países sua distribuigäo se expande rapidamente.

Coethos, lebres e “pikas”: hs//col.org/pages/16S6/averview

Roedores: Ordem Rodentia

Os roedores sio a Ordem mais diversificada, abrangendo 43% das espécies conhecidas de

mamíferos. Possuem um único par de incisivos superiores e inferiores de crescimento continuo,
e mo possuem dentes caninos. Esse tipo de dentiçäo está relacionada com sua alimentaçäo base-
capacidade de roer. Nesse grupo estio os ratos e camundongos,
hamsters, porquinhos da india, as pacas, cotas, ourigos cacheiros, esquilos, capivaras e gerbilos.

“ada em alimentos duros e co

A maior espécie vivente & a cay

VIDA E MEIO AMBIENTE Divrsidadee Evolugdo de Vertebrados.

ESP Urenesurs em Cöncis:Usprunbesp HE

Os roedores fazem uso de todos os ambientes terrestres, € existem formas terrestre, salta=

toriais, fossoriais,arborícolas, planadoras, e semiaquiticas. Existem roedores solititios, sociais e

mesmo espécies monogimicas.

1ep://eol.org/pages/8677/overview

“Aardvark”: Ordem Tubulidentata

Essa Ordem inclui apenas uma espécie vivente, o aardvark ou porco da terra. Este animal &
semifosorial, com diversas adaptagóes para cavar a tera e para se alimentar de cupins, como longs
garras, corpo sem pelos focinho alongado e lingua longa e protátil,orelhas longas e olhos reduzidos.

'Subungulados: Ordens Proboscidea, Hyracoidea e Sirenia

Essesanimais de morfologia tio distintas, como o damäo-das-rochas (*hirax”), que se parece
com um roedor, o enorme elefame e o peine boi, com corpo adaptado para a vida aquitica,
sio agrupados com base em dados moleculares e do registro fs, e características anatómicas
em comum. Uma das características externas comuns entre ess trés Ordens & a presenga de

cascos achatados, em forma de unhas. Os proboscideos sio os elefantes, encontrados na África
‘ena Asia, Sua principal característica € a presenga de uma probóscide preénsil ou tromba. Os

“hires” io encontrados na Äfic © Oriente Médio,vivem cm colônia e posuem patas pe

para subir nas rochas e árvores onde vivem. Sio herbívoros, alimentando=se de gramíneas.
‘A Onde Sirenia é formada por mamíferos exclusivamente aquéticos, chamados de peixes-boi
e “dugongs”. Esses animais distibuem-se arualmente em regides tropicais ou sub tropi

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ER conciso om incas USP Unes CSP

Américas, Affica, Asia e Austria, Sio animais herbívoros, que pastam planta aquiticas e possuem
os membros modificados em nadadeiras.Ao conteirio de outros mamiferos adaptados paraa vida
aquatica, os peixes-boi possuem pescogo.

Subungulados: hup://col.org/pages/ 1683 overviews
Inp/Zeol.ong/pages/1690/overview e htp://ol.org/pages/8708/overview

Perissodäctilos: Ordem Perissodactyla

Sio ma

ros ungulados que se apoiam sobre um número impar de dedos, e possuem
adaptaçôes nos seus membros relacionadas aos hábitos cursoriais. Todas as espécies sio herbi-
voras, e alguns sio pastadores, Existem trés familias distribuidas no mundo, representadas por

avalos e zebras,rinocerontes e ants.

umentos tém origem africana e aíátia, e as espécies doméstica foram
tes, Junto com os elefantes e os hipopótamos, os rinocerontes
categoria de mamiferos chamada de mega-herbivoros. Seus

Os cavalos, zebra,
introduzidas nos demais co

sio os únicos sobreviventes de

his so cémeos, comstindo de um agregado de fibras de queratina, com a fango de defes
+ disputas por parcetos. As antas sio herbívoros que habitam florests na América do Sul e no
Sul da Asa, Possuem uma tromba cuta e móvel, e quando amcagados buscam refigio na ägun,

pois sio bons nadadores.

Perissodáctilos: 9 //col.ony/payes/ 1667 overview

Artiodáctilos: Ordem Artiodactyla
Esa Ordem inclui os porcos e hipopótamos, os camelos e lamas, e as giras, veados,

anélopes, bois e cabras (que ruminam),tendo em comum dois ou quatro dedos na extremidade
das pata, recobertos por cascos. O segundo e o quinto dedos, quando presentes, tém tamanho

VIDA E MEIO AMBIENTE. Diversidade o Evolugdo de Vertebrados.

USP Lcencisure em Ciencias: UP /Unep EBD

reduzido, e nio tocam o solo, Estio presentes em todos os continentes, exceto a Antártica, e
sio em sua maioria herbívoros. Diversos representantes dese grupo foram domesticados e tim

importáncia económica, como alimento, vestuário e meio de transporte,

Agora é a sua vez
Realize atividade on-line 1 e atividade on-line 2

Fechamento do Tópico
Nest tópico, apresentamos as alapagdes morilógicas e fsiolögicas peculiares aos
‘manifeos,inluindo presenga de pelos e glindulas mantis, tornando mais eiciene o

controle interno de temperatura, além da reproducio, com desenvolvimento interno do

embriño e heugio. A diverificagio das formas no decorrer do proceso de diferenciagio

do grupo, resultando na diversidado atual também foi apresentada.

Colaboradoras:
Dra. Erika Hingst Zaher e Bióloga Mariana
Butantan, Sio Paulo,

salera Soler — Museu Biológico, Instituto

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