Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto

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About This Presentation

A cultura de sorgo e milheto vêm apresentando grande significância para o mercado interno de grãos no Brasil atual, principalmente no momento da segunda safra ou popularmente conhecida como safrinha. Por este motivo, as doenças vêm se expressando cada vez mais e com elas a necessidade do manejo...


Slide Content

Unindoconhecimentoemprol
Manejo de doenças no
sorgo e milheto
Marta Guimarães Soares Araújo

Asdoenças;
Triângulodadoença;
Doençaseseussintomasemsorgoemilheto;
Interferênciadenematoides;
Manejorecomendado;
Tratamentodesementes;
Custodaprodução.
Sumário:
2

Paraafitopatologia,oqueédoença?
“Asdoençasdeplantaspodemsercaracterizadascomoummal
funcionamentodascélulasdohospedeiroeseustecidosque
resultadeumairritaçãocontínuageradaporumagente
patogênicooupeloambiente.”(Agrios,2004).
As doenças:
3

“O hospedeiro mostra-se como vencedor quando a doença
não ocorre (resistência), enquanto os sintomas por ela
produzidos (suscetibilidade) indicam o patógeno como
vencedor.” (Pascholati, 1994).
As doenças:
4

O triângulo da doença
5
PLANTA
TÁTICAS DE FUGA
DE ACORDO COM
WHETZEL
AMBIENTE
HOSPEDEIRO
PATÓGENO
Evasão
Exclusão
Erradicação
Evasão
Regulação
Terapia
Proteção
Imunização
COLABORAÇÃO PARA
O APARECIMENTO
Fonte: Marta Guimarães, 2019.

Antracnose (sorgo);
podridão vermelha do colmo (sorgo);
Mosaico da cana de açúcar (sorgo);
Doenças em sorgo:
6

Helmintosporiose (sorgo e milheto);
Míldio (sorgo e milheto);
Ferrugem (sorgo e milheto);
Podridão seca do colmo (sorgo e milheto);
Doença açucarada ou Ergot (sorgo e milheto).
Doenças em sorgo e milheto:
7

Ocorre no sorgo:
Agente patológico: Colletotrichum graminicola (fungo).
Distribuição geográfica:
Relatada a primeira vez em São Paulo mas tem ocorrência em
áreas quentes e úmidas, espalhada por todo Brasil.
Antracnose:
8

Danos culturais:
Perdas de até 88% na produção de grãos devido ao incompleto
enchimento de grãos.
Antracnose:
9

Características :
Presença de três fases, sendo elas:
1.Fase foliar;
2.Fase de podridão no colmo;
3.Infecção da panícula.
Antracnose:
10

Antracnose:
11
Fonte: circular técnica EMBRAPA, 1998. Fonte: circular técnica EMBRAPA, 1998.

Antracnose:
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Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2013. Fonte: circular técnica EMBRAPA, 1998.

Antracnose:
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Fonte: circular técnica EMBRAPA, 1998.Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2013.

Antracnose:
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Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2013. Fonte: circular técnica EMBRAPA, 1998.

Antracnose:
15
Fonte: circular técnica EMBRAPA, 1998. Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2013.

Manejo recomendado para a doença:
Cultivares tolerantes ou resistentes ao patógeno;
BRS 380, BRS 330, BRS 310 -Sorgo granífero;
BRS Ponta Negra -Sorgo forrageiro;
BRS 810 –Sorgo de corte e pastejo.
Antracnose:
16

Tratamento de sementes;
Sementes com certificados;
Rotação de culturas;
Eliminação de plantas hospedeiras;
Enterro dos restos culturais.
Antracnose:
17

Ocorrência no sorgo
Agente patológico: Fusarium moniliforme (fungo).
Distribuição geográfica:
Regiões tropicais e temperadas, espalhada por todo Brasil.
Podridão vermelha do colmo:
18

Danos culturais:
Comprometimento do tecido interno da planta.
Características :
Sintomas evidentes após o florescimento da planta;
Morte prematura da planta;
Coloração avermelhada nos tecidos afetados.
Podridão vermelha do colmo:
19

Podridão vermelha do colmo:
20
Fonte: sistema de produção Embrapa, 2015.
Fonte: 3rdlab, 2016.
Diatraea saccharalis

Manejo recomendado para a doença:
Eliminação de restos culturais ou revolvimento do solo;
Utilização de cultivares resistentes;
Adubação equilibrada;
O produtos deve estar bastante atento insetos e outros agentes;
Tratamento de sementes.
Podridão vermelha do colmo:
21

Ocorrência em sorgo
Agente patológico: Sugarcanemosaicvírus –SCMV (vírus).
Distribuição geográfica:
A doença ocorre no centro-sul e nordeste-norte.
Mosaico da cana-de-açúcar:
22

Danos culturais:
Baixa produtividade de grãos, necrose nas folhas e esterilidade
da panícula.
Características:
Aparecimento de mosaico em folhas novas;
Transmitida pela presença do vetor Rhopalosiphummaidis;
Sintoma necrótico em casos mais avançados.
Mosaico da cana-de-açúcar:
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Mosaico da cana-de-açúcar:
24
Fonte: sistema de produção EMBRAPA, 2015. Fonte: EMBRAPA milho e sorgo, 2015.

Manejo recomendado para a doença:
Uso de variedades tolerantes ou resistentes;
Controle de plantas daninhas do local;
Controle do vetor.
Mosaico da cana-de-açúcar:
25

Ocorrência em sorgo e milheto
Agente patológico: Exserohilumturcicum (fungo).
Distribuição geográfica:
Ocorrência em todas as regiões úmidas em que há presença das
culturas.
Helmintosporiose :
26

Danos culturais:
Caso ocorra antes da formação da panícula a produção pode
acarretar em perda de até 50%.
Características :
Lesões necróticas e elípticas com bordos bem definidos;
Em cultivares susceptíveis as lesões dão aspecto de queima;
Susceptibilidade em sorgo forrageiro e vassoura.
Helmintosporiose:
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Helmintosporiose :
28
Fonte: Blog fitopatologia IFMT, 2016. Fonte: circular técnica, EMBRAPA, 2010.

Manejo recomendado para a doença:
Uso de cultivares resistentes,
1.Poligênica;
2.Monogênica,
Exemplo de cultivares resistentes :BRS308, BRS330, DKB599.
Helmintosporiose:
29

Aplicação de fungicida (exemplo: Cropchem-Charrua);
Rotação de culturas;
Destruição dos restos da cultura.
Helmintosporiose:
30

Ocorrênciaemsorgoemilheto
Agentepatológiconosorgo:Perenosclerosporasorghi.
Agentepatológiconomilheto:Sclerosporagraminicola.
Míldio :
31

Danosculturais:
Plantastornam-setotalmenteestéreisenãoháaprodução
degrãos.
Míldio :
32

Características :
Susceptibilidade em sorgo forrageiro maior que em sorgo
granífero.
A doença pode ocorrer de duas formas :
Sistêmica: infecção dos tecidos meristemáticos,
Localizada: infecção das folhas.
Míldio:
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Míldio:
34
Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2001.Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2001.

Míldio:
35
Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2001. Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2001.

Manejo recomendado para a doença:
Rápida germinação da planta;
Rápido crescimento;
Aração profunda;
Rotação de culturas.
Míldio:
36

Ocorrência em sorgo e milheto:
Agente patológico no sorgo: Puccinia purpúrea Cooke.
Agente patológico no milheto: Puccinia substriata.
Ferrugem:
37

Distribuição geográfica:
1.No sorgo, pode afetar todas as áreas;
2.No milheto, amplamente disseminada e mais severa na
região central do Brasil.
Ferrugem:
38

Danos culturais :
é mais severa na fase de florescimento da planta, podendo
ocasionar na perda de até 70% dos grãos e afetando a
qualidade da forragem.
Características :
Inicialmente ataca o baixeiro da planta,
Desenvolvimento de pústulas paralelamente as nervuras com
aspecto ferruginoso.
Ferrugem:
39

Ferrugem:
40
Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2015. Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2016.

Ocorrência no sorgo e milheto:
Agente patológico: Macrophominaphaseolina.
Distribuição geográfica:
Região com baixa precipitação e temperaturas elevadas,
ocorrendo principalmente no nordeste.
Podridão seca do colmo:
41

Danos culturais :
Pode haver mais de 50% das plantas afetadas.
Características :
Aparecimento em plantas adultas;
Colmo flexível e esponjoso na base com aparecimento de
pequenos escleródios.
Podridão seca do colmo:
42

Podridão seca do colmo:
43
Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2015.Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2015.

Manejo recomendado para a doença:
Irrigação moderada do solo a partir do florescimento;
Escolha da época de plantio e região;
Cultivares resistentes.
Podridão seca do colmo:
44

Ocorrência em sorgo e milheto.
Agente patológico no sorgo: Clavicepsafricana.
Agente patológico no milheto: ClavicepsfusiformsLoveless.
Distribuição geográfica:
Pode afetar todas as regiões de cultivo.
Ergot:
45

Danos culturais :
Perda da produção em torno 60%, perda maior na quantidade de
grãos pois afetam as flores.
Ergot:
46

Características :
Presença de gotas de liquido pegajoso que exsudam dos ovários
infectados;
As gotas são constituídas por uma massa de conídios de fungos,
que são doces e por isso atraem numerosos insetos.
Ergot:
47

Ergot:
48
Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2015.Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2015.Fonte: circular técnica EMBRAPA, 2016.

Manejo recomendado para a doença:
Utilização de híbridos;
Utilização de fungicida protetor;
Utilização de fungicida após a floração;
Uso de sementes certificadas.
Ergot:
49

Meloidogyne spp.
Nematoide das galhas,
Ataque a raízes,
Alteração do organismo do hospedeiro ao seu favor.
Nematoides em sorgo e milheto:
50

Pratylenchus spp.
Nematoide das lesões,
Abertura para a penetração de micro-organismos.
Nematoides em sorgo e milheto:
51
Fonte: sementes PIONEER, 2019.Fonte: Bonfim Júnior, 2013.

Manejo recomendado para a doença:
Praticas culturais;
Uso de cultivares resistentes;
Uso de nematicidas nas sementes.
Nematoides em sorgo e milheto:
52

Aplicação de ingredientes químicos e/ou biológicos,
A ação do tratamento de semente vai desde a época do plantio
até a emergência da plântula,
Importante lembrar que pode ou não garantir a resistência as
doenças que surgiram após a emergência da cultura.
Tratamento de sementes:
53

54
Fonte: Youtube, 2013.

Tratamento de sementes:
55
Valor da máquina: 3.800,00.
Fonte: Mecmac, 2013. Fonte: Mecmac, 2013.

Custo de produção:
56
Fonte: Conab, 2013.

Custo de produção:
57
Fonte: Conab, 2019.

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Marta Guimarães Soares Araújo
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Obrigado!