Manejo integrado de pragas MIP DO SORGO.pptx.pdf

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About This Presentation

Mip do sorgo


Slide Content

MIP do Sorgo:
Estratégias para
uma Produção
Sustentável
Desvendando o Manejo Integrado de Pragas para
maximizar a produtividade e a sustentabilidade na
cultura do sorgo
Docente: Pedro Gomes Peixoto
Discentes: Danielly Fernandes, Maikon Aparecido Chave, Osman Henrique
Garcia, Natilly Chapina e Rebert Taylor

Sumario
Jornada pelo MIP no
Sorgo
Pragas-Chave do
Sorgo
Identificação e Ciclo de Vida
02. 0301
Introdução e
Principios do MIP
Fundamentos e
Pilares
Plano de Manejo
Integrado
Do Plantio à Colheita
04 05
Conclusão
Considerações finais e referências
bibliográficas
Estratégias de
Controle
Químico, Biológico, Cultural e
Genético

Introdução

• O sorgo é uma cultura de grande importância para grãos, forragem e silagem.
• Está sujeito a diversas pragas, doenças e plantas daninhas.
• O MIP busca integrar diferentes estratégias para reduzir perdas e aumentar a sustentabilidade.

O sorgo teve origem na África com o sorgo silvestre
Sorghum bicolor subsp. Arundinaceum. Sua
introdução nas Américas ocorreu via Caribe por meio
de escravos no século XIX.
Logo que foi introduzido nos Estados Unidos passou
por vários estudos de melhoramento com as cultivares
antigas, nas quais originaram os híbridos de sorgo hoje
cultivados.
A descoberta da macho esterilidade
genético-citoplasmática e a redução do porte das
cultivares foi fundamental para o desenvolvimento dos
híbridos moderno e para a indústria de sementes.
Já no Brasil o sorgo foi pouco utilizado por muito
tempo, e logo teve uma introdução no Rio grande do
Sul estendendo a toda área agrícola do país.

SORGO NO MUNDO

Princípios do MIP



• Monitoramento constante da lavoura
• Identificação correta de pragas e inimigos naturais
• Definição de níveis de dano econômico
• Uso racional de defensivos agrícolas
• Integração de práticas culturais, biológicas e químicas

Monitoramento
Inspeções regulares e coleta de dados para
identificar a presença de pragas e avaliar seus níveis
populacionais. Essencial para decisões assertivas.
Táticas de Controle
Aplicação de um conjunto diversificado de
métodos (cultural, biológico, genético, químico)
de forma integrada e estratégica para suprimir as
pragas.
Avaliação
Verificação da eficácia das táticas implementadas
e dos impactos na cultura e no ambiente,
ajustando o plano conforme necessário para
melhoria contínua.
TomadadeDecisão
Análise crítica dos dados de monitoramento
para determinar a necessidade e o tipo de
intervenção, considerando o nível de dano
econômico e as ferramentas disponíveis.
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) não é apenas um método, mas uma filosofia que busca o equilíbrio entre a
produtividade agrícola e a sustentabilidade ambiental.

Pragas-Chave do Sorgo


Mosca do sorgo (Stenodiplosis sorghicolla)
Pulgão-do-sorgo (Melanaphis
sacchari)

Lagarta-do-cartucho (Spodoptera
frugiperda)
Percevejos (diversas espécies)

Mosca do sorgo (Stenodiplosis sorghicolla)
Danos: Essa praga realiza a postura na flor, impedindo a
formação dos grãos e deixando as panículas finas, em
alguns casos, a perda é total.
Controle: Realizar o plantio de modo que o florescimento
não coincida com a época de alta infestação da praga.
Utilizar variedades cujo florescimento seja mais precoce.
Uniformizar ao máximo a profundidade de plantio,
adubação e espaçamento.

Mosca do sorgo (Stenodiplosis sorghicolla)

-Principal praga da cultura.
-Ocorrência: Presente em todo o Brasil, com maior incidência em
regiões quentes.
-Período de incidência: Durante todo o ciclo da cultura,
especialmente em fases iniciais de desenvolvimento.

Danos: Esta espécie ataca preferencialmente o cartucho, mas
também podem ser encontradas atacando plântulas, com hábito
semelhante ao da lagarta rosca, espigas e, também, perfurando a
base da planta, atingindo o ponto de crescimento e provocando o
sintoma de "coração morto", típico da elasmo.
Controle: Tratamento de sementes, para controle nas fases iniciais
da cultura, e aplicação de inseticidas sistêmicos, que controlam bem
a praga quando as condições de suprimento de água são
satisfatórias. Em condições de déficit hídrico, os tratamentos
anteriores devem ser suplementados com pulverizações
direcionadas para a região do cartucho. Recomenda-se o uso de
produtos registrados para as culturas.
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Pulgão-verde-dos-cereais (Schizaphis
graminum)

-Vetor de viroses e causa murcha.
-Ciclo de vida: 7-10 dias (reprodução assexuada rápida).
-Ocorrência: Ampla distribuição no Brasil, comum em períodos secos.
-Período de incidência: Principalmente em períodos de estresse hídrico na
cultura.
Danos: A sua ocorrência se dá principalmente na parte aérea das plantas, onde
suga o limbo foliar das espigas e da bainha das folhas. Provoca amarelecimento
das plantas, podendo, em ataques intensos, causar até a morte.
Controle: As formas de controle podem ser:
a) Biológico: Efetuar o controle com patógenos, como Enthomophthora sp. É
recomendada a utilização de técnica que favoreça a ação dos predadores Eriopis
connexa e Cycloneda sanguinea e também dos parasitóides Aphidius sp., Praon
sp. e Ephedrus sp.
b) Químico: Fazer uso de inseticidas seletivos, visando não prejudicar o controle
biológico, com produtos registrados para a cultura.

Pulgão-verde-dos-cereais (Schizaphis
graminum)

Controle Químico: Uso Consciente e Estratégico

Plano de Manejo Integrado: Um Ciclo Completo de
Proteção
Do preparo do solo à colheita, cada etapa é crucial para o sucesso do
MIP.
1
2
3
4
5
V6 à Floração
Monitoramento de pulgões. Introdução de inimigos
naturais (se disponível). Controle químico apenas se o
Nível de Dano Econômico (NDE) for atingido.
Pré-Plantio
Escolha de cultivar resistente, tratamento de
sementes, preparo adequado do solo, eliminação de
plantas daninhas hospedeiras.
Pós-Colheita
Destruição de restos culturais para reduzir inóculo de
pragas. Planejamento da sucessão de culturas (se
aplicável) com culturas não hospedeiras.
Emergência à V3-V4
Monitoramento intensivo da
Lagarta-do-cartucho. Inseticidas seletivos se
necessário, uso de refúgios.
Granação à Maturação
Monitoramento de percevejos e lagartas das
espigas. Preferência por controle biológico e
ajuste de colheita para evitar surtos tardios.

Estratégias Complementares: Reforçando o MIP
Controle Biológico
Utilização de inimigos naturais
(predadores,parasitoides e patógenos) para controlar
as pragas.

• Predadores naturais: Joaninhas, crisopídeos, percevejos
predadores
• Parasitoides: Trichogramma spp., Telenomus spp.
• Microrganismos: Bacillus thuringiensis, fungos
entomopatogênicos
• Conservação da biodiversidade para favorecer inimigos naturais
.

Estratégias Complementares: Reforçando o MIP
Controle Cultural
Práticas agrícolas que tornam o ambiente menos favorável às pragas.
Rotação de culturas (milho/soja com
leguminosas).
Época de plantio ajustada ao ciclo das pragas
• Uso de cultivares tolerantes ou resistentes
• Adubação equilibrada para plantas mais
vigorosas
• Eliminação de restos culturais e plantas
voluntárias
• Integração com sistemas de rotação e
consorciação

Estratégias Complementares: Reforçando o MIP
Variedades de sorgo com resistência ao pulgão-verde.
Híbridos com resistência parcial à Lagarta-do-cartucho.
Biotecnologia: sorgo Bt (ainda em desenvolvimento
para o Brasil).
Controle Genético
Uso de variedades de sorgo que possuem resistência
natural ou modificada a pragas.
Armadilhas com feromônios para monitoramento
e captura massiva de mariposas.
Estudos sobre semioquímicos para repelir pragas
do s orgo.
Controle Comportamental
Uso de feromônios ou outras substâncias para atrair
ou repelir
pragas, ou interromper seu acasalamento.

O Impacto do MIP no Sorgo: Resultados e Benefícios
A aplicação do MIP transcende o controle de pragas, promovendo uma série de vantagens tangíveis para o produtor e para o
meio ambiente.
Aumento da
Rentabilidade
Redução de custos com
inseticidas e menor perda de
produção devido a pragas,
resultando em maior lucro por
hectare.
Sustentabilidad
e Ambiental
Minimização do uso de
defensivos, protegendo a
biodiversidade, a qualidade
da água e do solo, e a saúde
dos trabalhadores rurais.
"A adoção do MIP nos campos de sorgo não é apenas uma boa prática agrícola, é um investimento no futuro da
nossa produção e do nosso planeta."
Segurança Alimentar
Produção de alimentos mais
seguros, com menores resíduos
químicos, atendendo às
demandas dos consumidores por
produtos de qualidade.

O MIP é a chave para o futuro da agricultura do sorgo.
Principais Conclusões:
MIP é uma abordagem integrada e
sustentável.
Conhecimento das pragas-chave é
fundamental.
O monitoramento contínuo é a base de
todas as decisões.
A diversidade de táticas (biológico,
cultural, genético,químico) é a força do MIP.
Beneficios:

-Redução no uso de inseticidas

-Preservação do meio ambiente

-Menor risco de resistência das pragas

-Redução de custos de produção

-Produção mais sustentável e rentável

Conclusão
●0 MIP no sorgo aumenta a produção de forma sustentável.
●Reduz custos e perdas com pragas.
●Preserva o meio ambiente.
●Maior rentabilidade.

conclusão
O MIP no sorgo é fundamental para aumentar a produção de forma sustentável.
Com o uso integrado de diferentes estratégias de controle, é possível reduzir
custos, preservar o meio ambiente e evitar perdas causadas pelas pragas.
O monitoramento constante e o uso consciente de defensivos ajudam a manter
a lavoura saudável, garantindo mais segurança alimentar e rentabilidade para o
produtor.

Referencias Bibliográficas
1.Mendes, S. M. et al. (2019). MIP da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) na cultura do
sorgo forrageiro.Comunicado Técnico 234, Embrapa Milho e Sorgo. Infoteca Embrapa
2.Mendes, S. M.; Waquil, J. M.; Rodrigues, J. A. S.; Sampaio, M. V.; Viana, P. A. (2014). Manejo de pragas na
cultura do sorgo. Informe Agropecuário, 1:76–88. (citada em revisão; peça útil para histórico de MIP em
sorgo
3.Waquil, J. M. et al. (2004). Manejo de pragas na cultura do sorgo. Circular Técnica 27, Embrapa Milho e
Sorgo. (base clássica de MIP para o cultivo).
4.Brasil – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. AGROFIT: Sistema de agrotóxicos
fitossanitários. Disponível em: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons.
Acesso em: ago. 2025.
5.FAEP/SISTEMA FAEP. Manejo integrado de pragas reduz aplicações de defensivos na soja. Comunicação
Sistema FAEP, 2024.
- CNABRASIL. Produtores que utilizam boas práticas têm economia nos custos. CNA, 2023.
- CAMPO & NEGÓCIOS. O Brasil é líder mundial em tecnologias de controle biológico.
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