MANUAL OPERACIONAL PIPER CHEYENNE I, IA, II, II XL
TRADUZIDO POR: FRED MESQUITA – REVISADO EM: 13/02/2012 – PÁGINA: 7
SEÇÃO TRASEIRA
A seção traseira da fuselagem, fora do vaso de pressão, é totalmente despressurizada. O acesso a essa
área é apenas para fins de manutenção.
ASAS
As asas são todas de metal inteiramente cantillever com estrutura semimonocoque. Cada asa carrega
quatro tanques de combustível: um tanque nas pontas das asas, duas células de combustível tipo bexi-
ga e um tanque úmido na carenagem do motor (nacele).
Os trens de pouso principal retraem aos poços da roda localizado na parte inferior das asas. Dentro de
cada asa há uma longarina principal, que se estende até ao centro da fuselagem, onde os mastros são
unidos com os encaixes em sua extremidade, unidos a uma sapata principal. Essa sapata principal tam-
bém é unida, igualmente, em cada lado da fuselagem. A sustentação adicional da asa é fornecida por
sapatas, dianteira e traseira. Incluídas nas asas estão as naceles do motor, flapes e ailerons.
As naceles dos motores são partes integrantes das asas. Eles fornecem eficientes estruturas simplifica-
das para a montagem dos motores e de armazenamento de combustível. Os flapes são de metal e ope-
rados eletricamente. Os ailerons são de metal e dão o equilíbrio do avião.
EMPENAGEM
A empenagem é composta por um estabilizador vertical fixo, um leme de direção, um estabilizador hori-
zontal fixo e pelos profundores. O leme de direção e os profundores têm compensadores operados ma-
nualmente. No profundor também há o compensador elétrico. Os componentes do conjunto da empena-
gem são construídos de estrutura metálica cantilever com pontas removíveis de fibra de vidro. Ambos os
estabilizadores, vertical e horizontal, incorporam dois mastros principais que correm além do compri-
mento do estabilizador unidos ao anteparo da fuselagem.
SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA
O sistema elétrico do avião tem a capacidade de receber carga de 28 VDC (nominal), proveniente de
uma bateria de Níquel Cádmio, de 2 Starters-Geradores DC ligados em paralelo ou através de uma to-
mada de energia externa. Também há dois inversores que servem como fonte de alimentação AC para
várias combinações de equipamentos, tais como rádios, piloto automático, diretor de vôo e instalações
do radar. Interruptores elétricos, um voltímetro e dois amperímetros de sobrecarga estão localizados na
cabine de comando. Os painéis dos disjuntores estão localizados à esquerda do piloto, à direita do co-
piloto e no chão, entre os assentos da tripulação. Há uma luz principal de cautela (Master Caution), uma
buzina de alerta e uma luz de advertência, associada ao problema, para indicação à tripulação.
ILUMINAÇÃO
Todos os instrumentos da cabine de comando e luzes exteriores são controlados por interruptores loca-
lizados no painel superior do piloto, na área de controle de iluminação.
O Cheyenne I, II, e II XL tem uma luz de cortesia e um sistema de atraso de iluminação instalado nos
modelos fabricados em 1981 e subseqüentes. Quando o avião está no solo, as luzes da cabine, da es-
cada da porta e as luzes traseiras por cima da porta de saída são automaticamente ligadas. Essas luzes
permanecem acesas por 20 minutos e, em seguida, se apagam. Um ciclo adicional de 20 minutos pode
ser iniciado, bastando apenas restaurar o botão temporizador, localizado na parede lateral, imediata-
mente atrás da porta da cabine. Todas as luzes de cortesia agregadas ao sistema serão apagadas