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1 - APRESENTAÇÃO
3 - CARACTERÍSTICAS GERAIS MÍNIMAS
2 - INTRODUÇÃO
O presente trabalho, tem por objetivo apresentar aos nosso clientes os preceitos mínimos
necessários à especificação, utilização e conservação do conjunto de aterramento e curto circuitamento
temporário, visando garantir a segurança do pessoal que executa trabalhos de manutenção e construção de
instalações elétricas desenergizadas, especialmente redes de distribuição.
A contribuição que nos propomos a oferecer dentro de um estilo simples e objetivo caracteriza um
resumo, fruto de uma experiência de mais de 30 anos de fabricação no Brasil de conjuntos de aterramento e
curto circuitamento temporário para redes de distribuição, transmissão e subestações de extra alta tensão até
800 kV, acrescida pelo know-how, absorvido de nossa ex-associada americana A. B. Chance.
3.1 - Capacidade para conduzir a máxima corrente de curto-circuito pelo tempo necessário à atuação do
sistema de proteção, por três vezes consecutivas, além de conduzir as correntes induzidas de estado
permanente.
3.2 - Possuir grampos, conectores e cabos, dimensionados para suportar os esforços mecânicos gerados
pelas correntes de curto circuito sem se desprenderem nas conexões ou se romperem.
3.3 - Manter por ocasião da corrente de curto-circuito à terra uma queda de tensão, através do conjunto de
aterramento, não prejudicial ao homem em paralelo com o mesmo.
3.4 - Ser prático e funcional ao serviço de manutenção, porém, observando-se antes de tudo, as
características acima, pois seria uma incoerência com os princípios de segurança, ter um conjunto de
aterramento e curto circuitamento temporário, que não ofereça a proteção adequada.
A manutenção em redes aéreas desligadas, nos apresenta à primeira vista como uma condição
APARENTEMENTE segura para a execução dos trabalhos. Entretanto, elas podem ser indevidamente
energizadas, por diversos fatores entre os quais enumeramos os mais comuns:
- Erros de manobra.
- Contato acidental com outros circuitos energizados.
- Tensões induzidas por linhas adjacentes.
- Descargas atmosféricas, mesmo que distantes do local de trabalho.
- Fontes de alimentação de terceiros.
Infelizmente os fatores acima não se constituem em fatos teóricos, ou mesmo impossíveis de ocorrer,
como muitas vezes o homem de manutenção tende a imaginar, pois a prática tem nos mostrado a sua
veracidade através dos inúmeros acidentes que ocorrem anualmente na empresas de energia elétrica. O
aterramento e curto circuitamento temporário, como procuraremos observar a seguir, constitui-se na principal
proteção do homem nos trabalhos em redes desenergizadas, devendo ser considerado portanto, como sua
PRINCIPAL FERRAMENT A DE TRABALHO.
Esta proteção é oferecida pelo conjunto de aterramento e curto circuitamento temporário ao homem
de manutenção através de limitação de tensão no local de trabalho a valores seguros, pelo escoamento das
correntes, em caso de uma energização acidental que pode ocorrer por diversos fatores, conforme
exemplificamos anteriormente.
Entretanto, para que o conjunto de aterramento e curto circuitamento temporário possa oferecer a
máxima proteção, devem ser observados criteriosamente os seguintes requisitos que se constituem no
objetivo principal do presente trabalho.
- Características gerais mínimas.
- Características construtivas e funcionais dos elementos que o compõe.
- Configuração.
- Especificação adequada.
- Sequência e critérios para sua instalação.
- Posicionamento adequado no local de trabalho.
- Manutenção e conservação.