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c. As viaturas serão embarcadas nas pranchas e levadas para o Batalhão
DOMPSA, onde serão colocadas em plataformas, ou pallets, e posteriormente
embarcadas nas aeronaves, tracionadas pelo guincho bulldog, a cargo da
Aeronáutica, ou serão levadas diretamente para as bases aéreas e embarcadas
realizando um pequeno deslocamento para o interior das aeronaves, sobre
expansores de área, colocados no piso das aeronaves, de acordo com cálculo do
peso concentrado realizado pela Aeronáutica.
d. No BRASIL, o aerotransporte de viatura blindada só pode ser executado pela
aeronave C - 130 (HÉRCULES) para as VBTP M113 - B, VBR EE 9 - CASCAVEL
e VBTP EE11 - URUTU, esta última com a retirada da sua torre para diminuir a altura.
A VBC OAP M109 A3 não pode ser aerotransportada devido as aeronaves brasileiras
terem, relativamente, pequena capacidade de transporte em tonelagem.
ARTIGO IV
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
12-7. GENERALIDADES
O transporte ferroviário constitui o transporte ideal para grandes tonelagens
a grandes distâncias, por seu rendimento. Podemos dizer que o correto aprovei-
tamento da rede ferroviária dará maior poder às operações bélicas, posto que
permite, mover, concentrar e apoiar as grandes massas dos exércitos de
campanha, a grandes distâncias e com alto grau de rapidez.
12-8.CARACTERÍSTICAS
a. Positivas:
(1) pode transportar grandes quantidades de tropa e seu material
orgânico a longas distâncias e com apreciável economia de tempo. Esta
característica, porém, está condicionada ao desenvolvimento da rede ferroviária,
à capacidade de tráfego das vias e à disponibilidade do material rodante;
(2) proporcionar grande descanso à tropa transportada e evitar o desgaste
do material orgânico. Nota-se que, no tocante ao descanso proporcionado à tropa,
é necessário que se tomem algumas medidas complementares, tais como:
conforto dos assentos, instalações sanitárias adequadas, preparação dos locais
de paradas, etc.
b. Negativas:
(1) As ferrovias são altamente vulneráveis, em todo o seu trajeto, às ações
do inimigo aéreo, aeroterrestre, guerrilheiros ou sabotadores, principalmente
quando objetivam os seus pontos críticos e de reparação mais demorada, quais
sejam: pontes, viadutos, entroncamentos, gares, oficinas, depósitos, etc...; isto
exigirá certas medidas de segurança (defesa aérea, guarda dos pontos sensíveis,
emprego de trens blindados, etc).
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