Manual de Operação de manutenção Linha AGI AGI e AGE.pdf

4,211 views 198 slides Jan 11, 2023
Slide 1
Slide 1 of 198
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76
Slide 77
77
Slide 78
78
Slide 79
79
Slide 80
80
Slide 81
81
Slide 82
82
Slide 83
83
Slide 84
84
Slide 85
85
Slide 86
86
Slide 87
87
Slide 88
88
Slide 89
89
Slide 90
90
Slide 91
91
Slide 92
92
Slide 93
93
Slide 94
94
Slide 95
95
Slide 96
96
Slide 97
97
Slide 98
98
Slide 99
99
Slide 100
100
Slide 101
101
Slide 102
102
Slide 103
103
Slide 104
104
Slide 105
105
Slide 106
106
Slide 107
107
Slide 108
108
Slide 109
109
Slide 110
110
Slide 111
111
Slide 112
112
Slide 113
113
Slide 114
114
Slide 115
115
Slide 116
116
Slide 117
117
Slide 118
118
Slide 119
119
Slide 120
120
Slide 121
121
Slide 122
122
Slide 123
123
Slide 124
124
Slide 125
125
Slide 126
126
Slide 127
127
Slide 128
128
Slide 129
129
Slide 130
130
Slide 131
131
Slide 132
132
Slide 133
133
Slide 134
134
Slide 135
135
Slide 136
136
Slide 137
137
Slide 138
138
Slide 139
139
Slide 140
140
Slide 141
141
Slide 142
142
Slide 143
143
Slide 144
144
Slide 145
145
Slide 146
146
Slide 147
147
Slide 148
148
Slide 149
149
Slide 150
150
Slide 151
151
Slide 152
152
Slide 153
153
Slide 154
154
Slide 155
155
Slide 156
156
Slide 157
157
Slide 158
158
Slide 159
159
Slide 160
160
Slide 161
161
Slide 162
162
Slide 163
163
Slide 164
164
Slide 165
165
Slide 166
166
Slide 167
167
Slide 168
168
Slide 169
169
Slide 170
170
Slide 171
171
Slide 172
172
Slide 173
173
Slide 174
174
Slide 175
175
Slide 176
176
Slide 177
177
Slide 178
178
Slide 179
179
Slide 180
180
Slide 181
181
Slide 182
182
Slide 183
183
Slide 184
184
Slide 185
185
Slide 186
186
Slide 187
187
Slide 188
188
Slide 189
189
Slide 190
190
Slide 191
191
Slide 192
192
Slide 193
193
Slide 194
194
Slide 195
195
Slide 196
196
Slide 197
197
Slide 198
198

About This Presentation

manual de operações


Slide Content

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente
1

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente
3

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15










Você está utilizando um guindaste ARGOS.
Este produto oferece a mais avançada tecnologia em movimentação de
cargas do mercado.

Nossa linha de guindastes veiculares foi especialmente desenvolvida
para atender as suas necessidades no mais alto padrão de
desempenho.

Para garantir a melhor performance do seu e q u i p a m e n t o, siga
rigorosamente as instruções de operação e manutenção do seu
guindaste.

www.argosguindastes.com.br

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
Sumário
Capítulo 1 Introdução ................................................................................ 10
1.1 Saudação ao cliente ......................................................................... 11
1.2 Histórico da empresa ....................................................................... 12
1.3 Meio Ambiente ................................................................................ 13
1.4 Considerações Importantes ............................................................. 14
1.5 Como entender este manual ........................................................... 15
1.5.2 Simbolos de alerta de segurança .............................................. 16
1.5.3 Símbolos de AVISO utilizados neste manual ............................. 17
1.5.4 Símbolos de PROIBIÇÃO utilizados neste manual ..................... 21
1.5.5 Símbolos de RECOMENDAÇÃO utilizados neste manual ........... 22
1.5.6 Símbolos de ORIENTAÇÃO utilizados neste manual .................. 23
1.5.7 Lembretes de segurança ........................................................... 24
Capítulo 2 Especificações Gerais ................................................................ 25
2.1 Identificação do equipamento ......................................................... 26
2.1.1 Apresentando o guindaste hidráulico articulado ...................... 26
2.2 Dados de identificação do produto .................................................. 27
2.2.1 Identificação do seu guindaste articulado ................................ 27
2.2.2 Descrição dos dados da plaqueta.............................................. 28
2.3 Especificações técnicas e gráfico de carga ....................................... 29
2.4 Dados Construtivos .......................................................................... 30

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente
5

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
2.4.1 Principais componentes ............................................................ 30
2.4.2 Características técnicas do projeto e construção ...................... 31
2.4.3 Características técnicas do sistema hidráulico.......................... 33
2.4.4 Componentes e funções opcionais ............................................ 34
Capitulo 3 Garantia .................................................................................... 38
3.1 Condições de garantia ...................................................................... 39
3.1.1 Condições gerais de garantia .................................................... 39
3.1.2 Informações importantes sobre a garantia .............................. 40
3.1.3 Ficha de identificação do equipamento .................................... 41
3.2 Certificado de garantia ..................................................................... 43
3.3 Assistência técnica ........................................................................... 44
3.4 Revendas autorizadas ...................................................................... 44
Capitulo 4 Montagem ................................................................................ 45
4.1 Informações Importantes ................................................................ 46
4.2 Tipo de veículo adequado ................................................................ 47
4.3 Instruções de montagem ................................................................. 50
4.4 Montagem mecânica ....................................................................... 51
4.5 Montagem hidráulica ....................................................................... 52
Capítulo 5 Entrega Técnica ......................................................................... 55
5.1 Procedimentos de entrega técnica .................................................. 56
5.2 Revisão de entrega técnica .............................................................. 56

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
5.2.1 Relátório de produção ............................................................... 58
5.2.2 Relátório de entrega ................................................................. 66
5.2.3 Pontos a revisar na entrega técnica .......................................... 67
5.2.4 Liberação de equipamento para operação ............................... 70
5.2.5 Cupom de entrega técnica ........................................................ 71
Capitulo 6 Operação .................................................................................. 72
6.1 Informações importantes ................................................................. 73
6.2 Qualificação do operador ................................................................. 74
6.3 Identificação dos componentes ....................................................... 75
6.3.1 Componentes do sistema mecânico .......................................... 75
6.3.2 Componentes do sistema hidráulico ......................................... 79
6.3.3 Componentes complementares ................................................ 87
6.4 Descrição dos comandos .................................................................. 91
6.4.1 Funções principais do comando bipartido ................................ 92
6.4.1 Funções auxiliares do comando bipartido................................. 94
6.5 Descrições das etiquetas adesivas ................................................... 96
6.6 Procedimentos de operação ............................................................ 99
6.6.1 Recomendações para operação do guindaste .......................... 99
6.6.2 Operação do guincho de cabo ................................................. 102
Capitulo 7 Segurança ............................................................................... 103
7.1 Informações Importantes .............................................................. 104

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente
7

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
7.2 Sistema de segurança do guindaste ............................................... 105
7.2.1 Dispositivos de segurança ....................................................... 106
7.3 Limites da capacidade de carga ..................................................... 107
7.3.1 Capacidade de carga ............................................................... 107
7.3.3 Cuidados antes de levantar a carga ........................................ 108
7.4 Operação das lanças ...................................................................... 110
7.4.1 Cuidados na operação da lança telescópica ........................... 110
7.4.2 Cuidados na operação da lança manual ................................. 111
7.5 Cuidados do sistema hidráulico pressurizado ................................ 113
7.6 Cuidados na operação perto de redes elétricas ............................ 114
7.7 Como proceder em caso de choque elétrico ................................. 116
7.8 Procedimentos gerais de segurança .............................................. 117
7.8.1 Operando o seu guindaste ARGOS com segurança ................. 119
7.9 Normas de segurança .............................................................. 121
7.10 Linguagem de sinais ..................................................................... 123
Capítulo 8 Manutenção ............................................................................ 132
8.1 Informações importantes ............................................................... 133
8.2 Procedimentos de segurança para manutenção ........................... 134
8.3 Ferramentas e recursos básicos ..................................................... 138
8.4 Manutenção preventiva ................................................................. 139
8.4.1 Programa de manutenção preventiva .................................... 139

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
8.4.2 Controle do programa de manutenção ................................... 140
8.4.3 Cuidados diários ...................................................................... 141
8.4.4 Lubrificação ............................................................................. 142
8.4.5 Pontos de inspeção.................................................................. 145
8.4.6 Equipamento fora de uso ........................................................ 148
8.5 Plano de manutenção .................................................................... 149
8.6 Lubrificantes recomendados .......................................................... 157
8.7 Sistema hidráulico .......................................................................... 158
8.7.1 Cuidados com o sistema hidráulico ......................................... 158
8.7.2 Cuidados na armazenagem do óleo hidráulico ....................... 161
8.7.3 Troca do óleo ........................................................................... 162
8.7.4 Filtro de sucção interno ........................................................... 163
8.7.5 Filtro de retorno ...................................................................... 163
8.7.6 Cilindros Hidráulicos ................................................................ 163
8.7.7 Purga do ar contido no sistema hidráulico ............................. 164
8.8 Tubulação Hidráulica ...................................................................... 164
8.8.1 Tubos de aço ........................................................................... 164
8.8.2 Conexões e adaptadores ......................................................... 165
8.8.3 Mangueiras hidráulicas ........................................................... 167
8.8.4 Recomendações para a montagem correta das mangueiras . 169
8.9 Regulagens de válvulas e pressões ................................................ 173

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente
9

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
8.9.1 Válvulas de controle de pressão .............................................. 173
8.9.2 Válvulas antichoque e anticavitação ...................................... 174
8.9.3 Válvulas de contrabalanço ...................................................... 174
8.9.4 Válvulas de retenção ............................................................... 175
8.9.5 Válvula limitadora de momento hidráulica e eletrônica (item
opcional) ........................................................................................... 175
8.10 Regulagens de válvulas e pressões .............................................. 176
8.10.1 Regulagem de Válvulas e pressões para equipamentos com
rádio comando ................................................................................. 179
8.11 Torques de aperto ........................................................................ 180
8.12 Diagnóstico de Anomalias ............................................................ 183
8.13 Quadro de controle das revisões ................................................. 190

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15



Capítulo 1 Introdução

Introdução

Manual de Operação e Manutenção

1.1 Saudação ao cliente
11

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
1.1 Saudação ao cliente

Agradecemos a sua confiança em adquirir um produto ARGOS.
Cientes da utilidade, durabilidade e versatilidade que os produtos da marca
ARGOS representam, sabem que o equipamento adquirido vai
proporcionar a você os resultados desejados.

Na elaboração deste manual foram consideradas diretrizes de
racionalização de custo e incorporação de novas tecnologias, visando
melhor atendimento às áreas descentralizadas da empresa.

A sua concepção como premissa básica a uniformização das manutenções
preventivas dos equipamentos de içamento de cargas, especificamente os
guindastes articulados, em consonância com as normas brasileiras e
instruções dos fabricantes.

Este manual estabelece ainda os parâmetros necessários ao uso correto,
desempenho eficiente e segurança dos equipamentos. Desta forma,
pretendemos mostrar a importância de uma ação comum nas atividades da
equipe de trabalho.

Aqui você encontrará explicações sobre instalação, operação, cuidados e
manutenção dos guindastes hidráulicos fabricados pela ARGOS.

Antes de colocar o equipamento em operação, leia atentamente este
manual. Em caso de dúvidas, mais informações adicionais que se fizerem
necessárias ao perfeito entendimento da operação do guindaste e
reposição de peças, entre em contato com sua Revenda Autorizada Argos
mais próxima ou diretamente com a fábrica. Alertamos que um guindaste mal
operado coloca em risco o operador e/ou terceiros e o próprio
equipamento, e os eventuais danos são de responsabilidade única e
exclusiva do usuário.

Manual de Operação e Manutenção

1.2 Histórico da empresa



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
1.2 Histórico da empresa

A ARGOS é uma empresa que se destaca pela sua infraestrutura, qualidade
de seus produtos e pela constante busca de aperfeiçoamento tecnológico.

No ano de 2002 o grupo ARGOS adquiriu o direito de fabricação dos
tradicionais e consagrados guindastes veiculares marca IMAP e seus 30
anos de mercado, agregando novos valores e princípios, baseados na ética,
na confiança e no respeito aos colaboradores, parceiros e clientes.

A constante busca por avanços tecnológicos trouxe para a linha de
montagem, materiais diferenciados, de forma a agregar benefícios
importantes ao produto final. Um exemplo disso é a utilização das chapas
de aço de extra e alta resistência DOMEX, fabricadas pela SSAB Swedish
Steel, empresa sueca líder mundial no setor.

Sempre em busca das melhores soluções em movimentação de carga,
agregamos aos nossos produtos: versatilidade, durabilidade e altíssimo
controle de qualidade, levando aos clientes Argos a melhor relação custo-
benefício do mercado e o melhor valor de revenda.

Nossa visão é ser referência em ética, tecnologia, serviço e garantia de
continuidade. Para isto, dispomos da mais ampla rede de Revendas
Autorizadas e Assistência Técnica do país, formada por um corpo de
profissionais altamente qualificados, em contato permanente com a fábrica,
disponibilizando atendimento imediato e eficaz em todo o território
nacional.

Manual de Operação e Manutenção

1.3 Meio Ambiente
13

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15


1.3 Meio Ambiente

Na busca pela compatibilidade entre o desenvolvimento tecnológico e a
preservação do meio ambiente, a ARGOS considera os possíveis impactos
ambientais em todas as suas operações industriais. Para garantir o
tratamento de resíduos ligados ao processo produtivo, conta com uma
central de tratamento de efluentes, pioneira no pólo industrial da região,
que assegura o equilíbrio entre atividade industrial e meio ambiente.

Manual de Operação e Manutenção

1.4 Considerações Importantes



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
1.4 Considerações Importantes

1. Os guindastes ARGOS foram projetados para operar por longo tempo,
livres de avarias. Para tanto é necessário que se observe os limites de
carga, a correta operação e os procedimentos de manutenção.

2. Siga as informações e instruções contidas neste manual, evitando que
o equipamento sofra algum dano, acarretando prejuízos ao proprietário
e também a e/ou terceiros.

3. Observe sempre os períodos de revisão e lubrificação do equipamento.

4. Sempre que necessária orientação e assistência técnica consultar a
ARGOS ou seu Revendedor Autorizado mais próximo, que possui
estoque de peças originais e mecânicos treinados.


Leia este manual antes de operar o guindaste hidráulico
ARGOS


Recomendamos que, todos os envolvidos na operação e
manutenção do procedimento de operação e manutenção
do guindaste, leiam este manual e compreendam seus
procedimentos de operação e manutenção.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual
15

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
1.5 Como entender este manual

O manual está estruturado em capítulos específicos, a fim de organizar e
agrupar as informações que se inter-relacionam em uma mesma seção.
Com o objetivo de fazer um manual de fácil consulta e leitura, colocamos o
tema tratado e o número do capítulo no cabeçalho da página.

Entretanto, poderá ocorrer de um ou mais assuntos em particular, virem a
ser abordados em mais de um capítulo deste manual.

Esta redundância se justifica, quando o objetivo for ampliar a quantidade
de informações disponíveis, relacionadas com aqueles assuntos.

Este manual também poderá sofrer revisões e ser complementado com
anexos. A data da edição e o índice de revisão estão no rodapé da página.

Cada guindaste ARGOS entregue inclui um manual do proprietário. Todas
as descrições, instruções e dados técnicos estão baseados nos últimos
conhecimentos específicos disponíveis sobre a máquina, a quando da
preparação deste manual. Devido ao continuo desenvolvimento do produto
a ARGOS reserva-se no direito de modificar o mesmo sem qualquer aviso
de antecedência.

Se algum problema de mau funcionamento ocorrer, o problema e a sua
provável causa pode ser esclarecido e reparado consultando a tabela de
resolução de problemas (8.12 Diagnóstico de Anomalias). Em caso
contrário, contatar uma revenda Autorizada. A lista de revendas
autorizadas encontra-se em www.argosguindastes.com.br

Quando pedir peças novas ou perguntar sobre instruções de
reparação, fornecer sempre os dados da placa de identificação
da máquina, para que lhe seja fornecida a informação/peça
correta.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
1.5.2 Simbolos de alerta de segurança

Este manual apresenta vários lembretes sobre segurança em geral, tais
como, chamadas de atenção para pontos importantes, avisos e observações
sobre cuidados e procedimentos a serem seguidos na ARGOS operação e
manutenção dos guindastes hidráulicos articulados fabricados pela ARGOS.

O objetivo principal é reforçar a atenção e cuidados dos proprietários,
usuários, operadores e pessoal de suporte, para executar procedimentos
seguros na operação e manutenção de seus equipamentos.

Para isto, é importante em primeiro lugar, saber identificar os lembretes e
mensagens, através das etiquetas afixadas no equipamento ou símbolos
indicativos neste manual.

Alguns pontos importantes:

• Ler com atenção os lembretes e mensagens deste manual e das etiquetas
afixadas no guindaste.

• Manter as etiquetas em bom estado de conservação.

• Substituir as etiquetas deterioradas ou faltantes. Solicitar novas etiquetas
ao seu Revendedor Autorizado ARGOS.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual
17

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
1.5.3 Símbolos de AVISO utilizados neste manual

ALERTA DE SEGURANÇA
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para situações de alto potencial de
risco de acidente. Siga as recomendações e
procedimentos seguros destacados por este símbolo.


RISCO DE ESCORREGAR E CAIR
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de quedas por
escorregamento.


RISCO DE LESAO POR LEVANTAR PESO
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de lesões por levantar
ou manusear objetos com peso acima do permitido.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15

RISCO DE ESMAGAR OS DEDOS DA MÃO

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de esmagamento dos
dedos da mão.


RISCO DE ESMAGAR A MÃO

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de esmagamento da
mão por objeto pesado.


RISCO DE PRENDER OS DEDOS
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de prender os dedos da
mão em uma corrente, corda ou cabo de aço.


RISCO DE CORTAR A MÃO
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de ter a mão cortada por
objeto pontiagudo ou com aresta afiada.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual
19

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15


JATO DE ÓLEO A ALTA PRESSÃO

Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de ser atingido por um
jato de óleo hidráulico a alta pressão.



SUPERFÍCIE OU OBJETO QUENTE
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de tocar ou manusear
algum objeto ou superfície a alta temperatura.



VAZAMENTO DE ÓLEO SOB PRESSÃO
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de tocar ou manusear
mangueiras com óleo vazando a alta pressão.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15

RISCO DE ESMAGAR O PÉ
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de esmagamento do pé
pela sapata estabilizadora.


ESTABILIDADE DO GUINCHO
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, esteja alerta para o risco de o equipamento estar
mal apoiado na base ou mal nivelado.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual
21

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
1.5.4 Símbolos de PROIBIÇÃO utilizados neste manual

PROIBIDA A CIRCULAÇÃO DE PESSOAS
Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo
indica que deve ser proibida a circulação ou presença de
pessoas estranhas na área de trabalho do guindaste.


PROIBIDO EXECUTAR OU MANUSEAR
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, o mesmo indica que determinada ação ou
procedimento não deve ser executado, assim como
determinado componente não deve ser manuseado.

PROIBIDO O CONTATO COM REDES
ENERGIZADAS
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste manual, o
mesmo indica que o equipamento não é isolado eletricamente,
portanto é proibido o contato redes e linhas de energia elétrica.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
1.5.5 Símbolos de RECOMENDAÇÃO utilizados neste manual

LIMPAR E LAVAR AS MÃOS
Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo indica
que após executar as tarefas destacadas por ele, deve-se
limpar e lavar as mãos.

USAR EPI
Ao localizar este símbolo no seu equipamento ou neste
manual, o mesmo indica o USO OBRIGATÓRIO do
EPI - Equipamento de Proteção Individual.


UTILIZAR LUVAS
Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo indica
que para executar as tarefas destacadas por ele, deve-se
utilizar proteção adequada.


UTILIZAR VESTIMENTA ADEQUADA
Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo indica
que para executar as tarefas destacadas por ele, deve-se
utilizar vestimenta adequada.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual
23

Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
1.5.6 Símbolos de ORIENTAÇÃO utilizados neste manual

ATENÇÃO
Ao localizar este sinal no seu manual, o mesmo indica que
as informações destacadas por ele devem ser observadas
com atenção.


NOTAS E OBSERVAÇÕES
Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo indica
que as informações destacadas por ele, complementam os
dados constantes no manual ou enfatizam determinados
pontos.


CONSULTAR OS MANUAIS
Ao localizar este símbolo no seu manual, o mesmo
sinaliza que as informações destacadas por ele estão
detalhadas com dados complementares nos manuais
técnicos indicados.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual



Capítulo 1 Introdução
03/15
REV. 08/15
1.5.7 Lembretes de segurança

Os lembretes de segurança são identificados pelo símbolo de alerta de
segurança e pela descrição Perigo, Atenção e Cuidado.

O lembrete Perigo informa sobre alto risco de acidente, o lembrete
Atenção informa sobre medidas gerais de segurança e o lembrete Cuidado
informa sobre cuidados gerais a serem tomados.



Ao localizar este lembrete no seu equipamento ou neste manual,
esteja alerta para situações de alto de risco de acidente. Siga as
recomendações e procedimentos seguros destacados por este
símbolo.




Ao localizar este lembrete no seu equipamento ou neste manual,
esteja alerta para prestar atenção e seguir medidas gerais de
segurança. Siga as recomendações e procedimentos seguros
destacados por este símbolo.

Manual de Operação e Manutenção

1.5 Como entender este manual
25

Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15


Capítulo 2 Especificações Gerais

Especificações Gerais

Manual de Operação e Manutenção

2.1 Identificação do equipamento



Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
2.1 Identificação do equipamento
2.1.1 Apresentando o guindaste hidráulico articulado

É um equipamento, articulado e/ou extensível, não isolado, instalado sobre
um veículo de carga ou base fixa, destinado ao levantamento e
movimentação de carga. É um conjunto mecânico, acionado
hidraulicamente, que se configura em um acessório do veículo de carga.
O guindaste articulado é basicamente constituído pelo braço e lança
articulados, sapatas estabilizadoras e sistema hidráulico de operação. O
sistema hidráulico é composto de bomba hidráulica de engrenagens,
reservatório de fluido hidráulico, válvulas de controle de fluxo e pressão do
fluido hidráulico, atuadores hidráulicos como cilindros e motor hidráulico.
Também pode ser equipado ou dispor de itens opcionais, como guincho de
cabo, lança suplementar metálica, malhal, saca-poste, cesto auto nivelado e
outros.

Manual de Operação e Manutenção

2.2 Dados de identificação do produto
27

Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
2.2 Dados de identificação do produto
2.2.1 Identificação do seu guindaste articulado

O seu equipamento está identificado através da plaqueta do fabricante,
afixada na estrutura do guindaste, conforme exemplo abaixo.

Manual de Operação e Manutenção

2.2 Dados de identificação do produto



Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
MODELO
NÚMERO
ANO
AGI 4.0-7.1/21
0776310512
2012
CAPACIDADE
PESO
PRESSÃO
4.000 KGFM
933 KGF
190 BAR

O gráfico demonstrado na plaqueta acima é meramente
ilustrativo. Para visualizar o gráfico de carga referente ao
seu equipamento verifique a placa fixada na estrutura do
guindaste. Em caso de dúvidas entre em contato com uma
revenda autorizada.

2.2.2 Descrição dos dados da plaqueta

A plaqueta do fabricante possui vários campos de dados, preenchidos no
momento de sua fabricação que identificam o produto, conforme exemplo
demostrado abaixo.

Manual de Operação e Manutenção

2.3 Especificações técnicas e gráfico de carga
29

Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
1. Modelo :
1.1. AGI ou AGE
1.2. 4.0 - momento de carga útil em toneladas por metro = 4,0 tm
1.3. 7.1 - alcance máximo horizontal da lança em metros
1.4. 21 - significa que o guindaste tem 2 lanças hidráulicas e 1 lança
manual.
2. Capacidade: 4.000 kgfm - capacidade do guindaste em termos de
momento de carga útil.
3. Número: 0776310512 - nº. de série de fabricação.
4. Peso: 933 kgf – peso e operação aproximado.
5. Ano: 2006 - ano de fabricação do equipamento.
6. Pressão: 190 bar - pressão máxima de trabalho do sistema hidráulico.


Os dados demonstrados na plaqueta acima são meramente
ilustrativos. Para visualizar os dados de MODELO,
CAPACIDADE, NÚMERO, PESO, ANO e PRESSÃO
referente ao seu equipamento verifique a placa fixada na
estrutura do guindaste. Em caso de dúvidas entre em
contato com uma revenda autorizada.

2.3 Especificações técnicas e gráfico de carga

As especificações técnicas de cada modelo dos guindastes ARGOS
modelos AGI e AGE, assim como suas dimensões podem ser encontradas
no site www.argosguindastes.com.br . Em caso de dúvidas favor entrar em
contato com uma revenda autorizada.

Cada guindaste hidráulico ARGOS tem o seu próprio gráfico de carga, que
estão afixados na estrutura da torre, próximo ao posto do operador e de
fácil visualização pelo mesmo.

Manual de Operação e Manutenção

2.4 Dados Construtivos



Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
Verificar e seguir, com muita atenção, as informações do gráfico de carga
do equipamento.

2.4 Dados Construtivos
2.4.1 Principais componentes

A figura abaixo mostra alguns dos principais componentes de um guindaste
ARGOS, que estão descritos a seguir.

Manual de Operação e Manutenção

2.4 Dados Construtivos
31

Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
2.4.2 Características técnicas do projeto e construção

SOBRE CHASSI
Estrutura criada para proteger o chassi do veículo onde é montado o
equipamento.
Construído em chapas de aço de alta resistência e soldadas pelo processo
MIG, fixadas ao chassi do veículo através de grampos de aço, não
avariando de forma alguma a estrutura do chassi do veículo.

BASE
Estrutura criada para sustentação do guindaste (torre e braços), fixada ao
chassi e/ou sobre chassi através de grampos de aço, não avariando de
forma alguma a estrutura do chassi do veículo. Possui montado
lateralmente um sistema de apoio do braço possibilitando repouso para
maior segurança no transporte.
Construída em chapas de aço estrutural de alta resistência, soldadas através
do processo MIG.

TORRE
Estrutura montada sobre a base, construída em chapas de aço estrutural de
alta resistência, soldadas através do processo MIG, tendo na sua parte
inferior, montado o pinhão de giro, que é construído em aço usinado,
dotado também de embuchamento em todas as partes ligadas por
articulações.

BRAÇO
Componente destinado a movimentar cargas através de dispositivos
hidráulicos de elevação, extensão e giro, construído em chapas de aço
estrutural de alta resistência, soldadas através de processo MIG e dotado de
embuchamento em todas as partes ligadas por articulações.

LANÇAS
Possui lanças telescópicas construídas em chapas de aço estrutural de alta
resistência, soldadas através de processo MIG, com estágios hidráulicos,

Manual de Operação e Manutenção

2.4 Dados Construtivos



Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
manuais e articulados, opcionalmente pode ser dotado de lanças
complementares para atingir maiores alcances, sendo que acompanha este
conjunto um gancho compatível à capacidade de carga do equipamento que
opcionalmente pode ser adquirido com trava de segurança.

SISTEMA DE GIRO
Através de sistema de pinhão e cremalheira, construídos em aço de alta
resistência, dotado de embuchamento em bronze, possibilitando ângulo de
giro superior a 360°, montado na base deslocado para o lado direito do
veículo (lado do carona) ou no centro para montagem em carretas.

SAPATAS ESTABILIZADORAS
Dotado de dois conjuntos, com acionamento hidráulico permitindo maior
estabilidade ao equipamento, equipadas com válvulas de segurança.

COMANDO DEACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO
Dotado de acelerador do tipo micro chave colocado em ambos os lados do
veículo, possibilitando acelerar ou desacelerar o motor permitindo assim
um controle dos movimentos do equipamento.

GANCHO
Peça importante na movimentação de cargas, fabricado com materiais de
alta resistência possibilitando um trabalho seguro e confiável, dotado de
trava de segurança.

PINTURA
Todos os componentes, acessórios e opcionais são previamente preparados
e protegidos com fundo anticorrosivo. Após esse processo são pintados na
cor padrão ou cor especificada pelo cliente, conforme pedido antecipado.
Os produtos poderão ser preparados e pintados conforme suas
especificações.

Manual de Operação e Manutenção

2.4 Dados Construtivos
33

Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
Este equipamento possui placa de identificação das características técnicas
em alumínio e placas para identificação dos comandos auto-adesivas,
impressas em português.

CONDIÇÕESAMBIENTAIS
Os guindastes ARGOS, devido ao seu projeto e materiais empregados em
sua construção resistem às diversas condições ambientais brasileiras,
suportando perfeitamente seus climas e demais condições, porém quando
necessário operar em regiões próxima ao mar ou em embarcações, o
mesmo deverá ser encomendado com pinos, buchas e terminais de
mangueiras em aço inox e pintura adequada para suportar maresia.

2.4.3 Características técnicas do sistema hidráulico

CILINDROS HIDRÁULICOS:
CAMISAS: Obtidas a partir de tubos de aço trefilado espelhado
sem costura, com acabamento interno brunido.
HASTES: obtidas a partir de barras de aço de alta resistência,
retificado, com eletrodeposição de cromo duro, conferindo-lhe dureza,
proteção e acabamento superficial permitindo baixo coeficiente de atrito,
perfeita vedação e durabilidade.
VEDAÇÕES: feitas através de gaxetas e anéis raspadores, auto
lubrificados e anéis O'ring de base nitrílica.
ÊMBOLOS E GUIAS: fabricados em ferro fundido ou aço
estrutural.

ÓLEO HIDRÁULICO
O equipamento é fornecido com óleo hidráulico compatível, o qual atende
totalmente as características do sistema.

Manual de Operação e Manutenção

2.4 Dados Construtivos



Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
BOMBA HIDRÁULICA
De engrenagens para pressão de até 280 bar e vazão variável de acordo
com a rotação do motor, sendo acoplada através de tomada de força ao
câmbio do veiculo independente, possibilitando desta forma no caso de
trabalho com ferramentas hidráulicas que trabalhem abaixo deste valor
uma reserva de potência.

COMANDO HIDRÁULICO
Com acionamento em ambos os lados do veículo, do tipo direcional
múltiplo, dotado de válvula reguladora de pressão, válvulas antichoque e
anticavitação de acordo com as especificações do N.F.P.A NATIONAL
FLUID POWER ASSOCIATION. Podendo opcionalmente conter secções
livres para instalação de motor e cilindros hidráulicos (tomada de
ferramentas hidráulicas).
Junto ao bloco de comando está instalado um acelerador manual, com o
qual o operador controla a aceleração do veículo conforme a necessidade.

CANALIZAÇÕES
RIGIDAS: feitas através de tubos de aço sem costura trefilado e
recozido para alta pressão, conforme DIN 2391 (ABNT NBR-8476) e
conexões através de anéis de aço endurecidos, cravamento com duplo friso
que confere total segurança de vedação.
FLEXÍVEIS: feitas através de mangueiras de dupla trama de aço
para alta pressão, e revestidas com capa de proteção de polipropileno, desta
forma protege contra a exposição direta a intempéries e aumenta a vida útil
das mesmas.

2.4.4 Componentes e funções opcionais

Para a aquisição de acessórios opcionais hidráulicos, faz-se necessário à
inclusão de preparação hidráulica no equipamento para o acionamento
destes, sendo a mesma, especificada como acessório opcional.

Manual de Operação e Manutenção

2.4 Dados Construtivos
35

Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
PREPARAÇÃO HIDRÁULICA PARA FERREMENTAS
Constituída de preparação hidráulica independente, dotado de engates
rápidos tipo HTMA 112", macho para linha de pressão e fêmea para linha
de retomo. Ambos com rosca NPT, montados no bloco de comando, ou em
casos especiais, junto à extremidade da lança, com válvula reguladora de
pressão, possibilitando a operação em ambos os lados do veículo,
mantendo uma pressão de trabalho de até 210 bar. Tendo ainda suas parte
vitais protegidas por eficientes plugs de proteção.

MALHAL
Constituído de duas colunas, uma base e um apoio, o qual possui encaixe
para adaptação de berço de madeira de IPE. Montado sobre o sobre chassi
para dispor de maior resistência de apoio no transporte de postes. O
diâmetro e espaçamento das cavas do berço, bem como as alças de
amarração e o revestimento das cavas, são executados de acordo com as
necessidades do cliente. Montado de forma a permitir um vão livre entre o
ponto mais alto do caminhão, de até 100 mm, ou conforme especificações
do cliente.

DISPOSITIVO LIMITADOR DE MOMENTO
Instalado no bloco de comando do cilindro de elevação do braço, com a
finalidade de desviar o fluxo de óleo para linha de tanque quando for
ultrapassada a capacidade de carga do equipamento.

HORÍMETRO
O horímetro MIP pode ser montado no painel do veículo para um melhor
controle de manutenção e hora trabalhada.

LÂMPADA INDICADORA DE ACIONAMENTO DA TOMADA DE
FORÇA
Pode ser instalada junto ao painel do veículo, lâmpada que permanece
acesa enquanto a tomada de força está acionada.

Manual de Operação e Manutenção

2.4 Dados Construtivos



Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
ACELERADOR AUTOMÁTICO ATUADO POR PRESSÃO
Atuador hidráulico que ao sentir variação de pressão na linha de
alimentação do equipamento, acelera ou desacelera o motor do veículo
conforme a necessidade. Pode ser instalado em qualquer motor a
combustão, atuando diretamente na vazão de ar ou combustível.
Ligado diretamente ao carburador ou bomba injetora, conforme o tipo do
motor. Faz com que o motor do veículo, trator e/ou assemelhados onde
estão montados equipamentos acionados hidraulicamente, aumentem sua
rotação e consequentemente a potência hidráulica na proporção em que o
equipamento exige.

SACA POSTES
Constituído de um cilindro hidráulico e respectivos pontos de apoio e
fixação, podendo ser acionado através da mesma preparação hidráulica do
guincho de cabo e/ou ferramentas hidráulicas.

VÁLVULAS DE SEGURANÇA
Válvulas de retenção duplamente pilotada nos cilindros dos pés de apoio,
válvula de segurança do tipo holding simples e/ou dupla nos cilindros da
torre e do braço, onde opcionalmente poderá ser instalada a válvula
limitadora de momento e válvulas de segurança tipo holding dupla nos
cilindros das lanças telescópicas, que lhe asseguram total imobilização no
caso de ruptura de alguma canalização acidentalmente, conferindo total
segurança em todos os movimentos do equipamento.

GUINCHO DE CABO
Constituído de motor hidráulico, redutor e preparação hidráulica no
comando e nas lanças para seu acionamento.

EXTENSÃO HIDRÁULICADE PATOLAS
Constituída de dois cilindros hidráulicos e registros que as conectam nas
linhas das patolas, possibilitando estender e recolher as lanças das patolas
hidraulicamente.

Manual de Operação e Manutenção

2.4 Dados Construtivos
37

Capítulo 2 Especificações Gerais
03/15
REV. 08/15
KIT DE FILTRAGEM AUXILIAR
Utilizado em sistemas expostos a muita poeira e abrasivos.

JOGO DE MANGUEIRAS HIDRÁULICAS PARA PREPARAÇÃO
De 5000 mm para pressão de trabalho de 180 bar, equipadas com engates
rápidos do tipo macho, de 16 mm para a linha de pressão e 20 mm para a
linha de retorno, para acoplamento nas ferramentas hidráulicas.

BROCA PERFURATRIZ
Acionada através de moto-redutor hidráulico. Fornecida no diâmetro de
300 mm, opcionalmente pode ser construída em outros diâmetros,
conforme solicitação do cliente.

LANÇAS SUPLEMENTAR ES
De acordo com a necessidade do cliente, o equipamento pode ser fornecido
com lança suplementar embutida ou externamente à última lança.

GARFO PARATUBOS
Dispositivo auxiliar para transporte de tubos em geral.

CLIP MECÂNICO
Dispositivo auxiliar dotado de duas garras/pinças para transporte de
materiais diversos.

OUTROS ACESSÓRIOS PARAATENDER AS NECESSIDADES DO
USUÁRIO
Conforme a necessidade do cliente, opcionalmente, pode ser fornecido
dispositivo para desvio de escapamento do veículo, conforme modelo
fornecido pelo cliente e outros acessórios que julgar necessário, desde que
selecionado durante o processo de aquisição.

Manual de Operação e Manutenção

2.4 Dados Construtivos



Capitulo 3 Garantia
03/15
REV. 08/15



Capitulo 3 Garantia

Garantia

Manual de Operação e Manutenção

3.1 Condições de garantia
39

Capitulo 3 Garantia
03/15
REV. 08/15
3.1 Condições de garantia
3.1.1 Condições gerais de garantia
1)A garantia é valida pelo prazo indicado no Termo de Garantia, a partir da data de emissão da
nota fiscal e do retorno do Certificado de Garantia completa e corretamente preenchido à
ARGOS Guindastes Indústria e Comércio S.A.

2)A garantia do equipamento fica condicionada ao correto cumprimento, pelo comprador,
de todas as obrigações decorrentes do negócio. A inadimplência, enquanto perdurar, retira o
direito à utilização da garantia.

3)A garantia do equipamento fica condicionada ao correto cumprimento, pelo comprador, do
plano de manutenção do mesmo. Correndo por conta do comprador todos os custos
referentes a manutenções/revisões e itens de desgaste. Devendo as manutenções/revisões
serem realizadas na revenda ou oficina autorizada.

4)Dentro do período da garantia, constatada a necessidade, será procedida à reparação ou
substituição das peças que apresentarem defeitos. Entretanto, excluem-se da garantia,
correndo por conta do comprador, as despesas de transporte do equipamento até a oficina
autorizada mais próxima, bem como o custo com materiais de consumo, assim entendido óleo
hidráulico, lubrificantes, materiais elétricos, mangueiras, plásticos e borrachas.

5)As despesas e os riscos decorrentes de alterações necessárias à instalação em veículos é
de responsabilidade do usuário.

6)A ARGOS não concederá garantia de componentes hidráulicos e mecânicos por possíveis
danos causados ao equipamento em utilização de tomadas de força, bombas hidráulicas e
sobre chassis não adquiridos através da fábrica.

7)Ficam excluídas da garantia as partes do equipamento que apresentarem desgaste
decorrente de seu uso anormal.

8)Ocorrendo qualquer uma das hipóteses abaixo, também não haverá a cobertura de
garantia:
-modificações e/ou reparações feitas no equipamento por pessoas não autorizadas;
-não utilização de peças originais;
-operação inadequada, negligente e/ou em regime de sobrecarga do equipamento;
-acidentes ou fenômenos da natureza que danifiquem o equipamento;
-não cumprimento das normas do Manual de Operações e Manutenção;
-remoção das placas de identificação do equipamento;

Manual de Operação e Manutenção

3.1 Condições de garantia



Capitulo 3 Garantia
03/15
REV. 08/15
-operação do equipamento por operadores não certificados.
-danos causados por inobservância das leis e/ou normas de segurança estabelecidas pela
ABNT, ou em qualquer outra legislação vigente no País, Estado ou Empresa (onde o
equipamento estiver em operação).

9)Objetivando o constante aprimoramento dos equipamentos, reservamo-nos ao direito de
introduzir novos produtos e/ou componentes sem prévio aviso, sem qualquer obrigação de
modificar os equipamentos anteriormente produzidos.

10)Para utilização da garantia, dentro do período identificado no item primeiro supra, deverá
ser apresentado o Termo de Garantia e os Comprovantes de realização das
manutenções/revisões à fábrica/revendedor, juntamente com a nota fiscal de aquisição do
equipamento. Deverá ainda, ser entregue a ficha cadastral, devidamente preenchida.

11)A autorização para consertos de equipamentos, dentro do período da garantia, ocorrerá
somente após prévia
análise da documentação referente ao apontamento dos defeitos apresentados perante a
revenda ou oficina autorizada mais próxima.

12)Em hipótese alguma, os defeitos de fabricação serão motivos de rescisão do contrato de
compra e venda ou darão direito à indenização de qualquer natureza.

Esta garantia é intransferível e somente terá validade quando for entregue pelo Revendedor
Autorizado e remetida no prazo estipulado, para a ARGOS Guindastes Indústria e Comércio
S.A.

3.1.2 Informações importantes sobre a garantia

 O Certificado de Garantia ARGOS é entregue ao comprador
juntamente com o equipamento, no ato da assinatura do relatório de
entrega do equipamento. O cartão Controle de Revisão e Manutenção
que faz parte do Certificado de Garantia deverá ser preenchido e
remetido pelo comprador para a ARGOS o mais breve possível.

 A apresentação do Certificado de Garantia ARGOS é absolutamente
indispensável para solicitação da reposição de peças em garantia.

Manual de Operação e Manutenção

3.1 Condições de garantia
41

Capitulo 3 Garantia
03/15
REV. 08/15
 A ARGOS reserva-se o direito de alterar a características técnicas dos
seus produtos, modificá-los e/ou aperfeiçoá-los, sem que isto a
obrigue a proceder as alterações nos produtos anteriormente
fabricados.

A seguir, está a Ficha de Identificação do
Equipamento, para ser copiada e preenchida, com os
dados do seu guindaste ARGOS, sempre que for
necessário fazer solicitações de garantia.

3.1.3 Ficha de identificação do equipamento

Manual de Operação e Manutenção

3.1 Condições de garantia



Capitulo 3 Garantia
03/15
REV. 08/15


 Sempre que forem solicitadas peças de reposição ou quaisquer outras
informações sobre o equipamento, identificá-lo conforme os dados
listados na tabela da página 41. Estes dados encontram-se registrados
na plaqueta de identificação fixada na torre do equipamento. (Veja
seção 2.2.2 Descrição dos dados da plaqueta).

 No caso das peças, identifica-las através da página do catálogo,
número de ordem na lista e descrição da peça de cada conjunto.

 Veja exemplo de preenchimento da ficha abaixo.



As informações acima se referem ao equipamento, juntamente
com os dados da peça “Pino da torre”. No conjunto montado da
torre, os dados do item como “nº da peça” e “nome da peça”
foram obtidos na lista constante no Catálogo de Peças.

Manual de Operação e Manutenção

3.2 Certificado de garantia
43

Capitulo 3 Garantia
03/15
REV. 08/15
3.2 Certificado de garantia

O certificado de garantia contém o número de identificação constante da
plaqueta fixada na torre do equipamento e demais informações a respeito
da garantia conforme a ilustração abaixo.

Manual de Operação e Manutenção

3.3 Assistência técnica



Capitulo 3 Garantia
03/15
REV. 08/15
3.3 Assistência técnica

Visando proporcionar uma assistência técnica, ágil e eficaz aos nossos
clientes, informamos que:

 Os clientes têm o direito de dirigir-se a qualquer Revenda Autorizada
ARGOS para resolver problemas dentro e fora do período de garantia.

 Para tal suporte, não é obrigatório dirigir-se à Revenda Autorizada
ARGOS que efetivou a venda do equipamento.

 O deslocamento do equipamento até as dependências da Revenda
Autorizada ARGOS que prestará o atendimento, é responsabilidade do
cliente.
3.4 Revendas autorizadas

Para atender aos seus clientes com equipamentos novos, suporte e
reposição de peças originais, a ARGOS possui ampla rede de Revendas
Autorizadas, estrategicamente localizadas no território nacional. . Para
informações de revendas autorizadas entrar em contato com a central de
atendimento ARGOS (51) 3662 -7770 através do site
www.argosguindastes.com.br/revendas.

Manual de Operação e Manutenção

3.4 Revendas autorizadas
45

Capitulo 4 Montagem
03/15
REV. 08/15


Capitulo 4 Montagem

Montagem

Manual de Operação e Manutenção

4.1 Informações Importantes



Capitulo 4 Montagem
03/15
REV. 08/15
4.1 Informações Importantes

Este capítulo apresenta instruções específicas para a montagem de seu
guindaste. Estas informações têm por objetivo guiá-lo durante a instalação
de seu guindaste ARGOS, com instruções que se aplicam de modo geral a
diversos modelos de caminhões.

Antes da instalação, faça uma avaliação do caminhão, para assegurar uma
montagem apropriada.

Os guindastes também podem ser do tipo estacionário, instalados em base
de concreto, trens ou navios, dependendo da sua utilização.


Verifique se o caminhão onde será montado o guindaste
atende as especificações mínimas do chassi.



Antes de instalar o guindaste e os componentes
hidráulicos, certifique-se que o chassi está pronto para
receber o equipamento.




O guindaste articulado deve ser montado em veículo apropriado,
com capacidade de carga compatível com o peso do equipamento.
Ou seja, no P.B.T adequado, fixado ao sobre chassi, com a coluna
posicionada no lado do motorista ou centralizada de modo a permitir
a instalação de carroceria adaptada ao tipo de trabalho a ser
executado.

Manual de Operação e Manutenção

4.2 Tipo de veículo adequado
47

Capitulo 4 Montagem
03/15
REV. 08/15
4.2 Tipo de veículo adequado

Para cada um dos modelos de guindaste, foram definidas as características
dos veículos adequados para a montagem dos equipamentos.

A tabela abaixo é indicativa e em cada caso particular deve ser feito o
estudo de montagem para garantir o posicionamento correto do guindaste,
dos estabilizadores, o comprimento do sobre chassis e o uso de contra peso,
se necessário, garantindo a estabilidade operacional.

Para cada modelo de guindaste ARGOS, há duas características que o
veículo a ser utilizado para a montagem do guindaste deve atender: o peso
bruto total (PBT) e a distância entre eixos.

Modelo
ARGOS
Valor mínimo do
PBT superior
[ kgf]
Distância
mínima
entre eixos
[mm]
AGI 4.0 4.000 4.200
AGI 7.5 7.000 4.200
AGI 9.5 10.000 4.200
AGI 12.5 13.000 4.200
AGI 16.5 15.000 4.200
AGI 20.5 20.000 4.200
AGI 23.5 19.000 4.200
AGI 40.5 22.500 4.200
AGI 43.0 22.500 4.200

Manual de Operação e Manutenção

4.2 Tipo de veículo adequado



Capitulo 4 Montagem
03/15
REV. 08/15

Modelo
ARGOS
Valor mínimo do
PBT superior
[ kgf]
Distância
mínima
entre eixos
[mm]
AGE 9.0 10.000 4.200
AGE 11.0 10.000 4.200
AGE 13.0 13.000 4.200
AGE 17.0 16.000 4.200
AGE 21.0 20.000 4.800
AGE 25.0 23.000 4.800
AGE 35.0 23.000 4.800
AGE 45.0 23.000 4.800
AGE 50.0 29.000 4.800
AGE 62.0 29.000 4.800


 A distância entre eixos indicada na tabela acima é
válida somente para caminhões.

 Para cada modelo de caminhão está disponível o
chassi correspondente

Manual de Operação e Manutenção

4.2 Tipo de veículo adequado
49

Capitulo 4 Montagem
03/15
REV. 08/15

 Ao adquirir um novo caminhão, verifique o peso
brutal PBT mais apropriado para a montagem do seu
guindaste ARGOS.

 Se for empregado um caminhão que já está em uso,
verifique se o peso bruto total (PBT) do mesmo
atende aos requisitos da tabela. .

 Para outros casos de peso bruto total (PBT) e
distância entre eixos, recomendamos consultar a
fábrica ou as Revendas Autorizadas da sua região.
(veja seção 3.4 Revendas autorizadas).






O guindaste articulado deve ser montado em veículo apropriado, com
capacidade de carga compatível com o peso do equipamento, ou seja, no
PBT adequado, fixado ao sobre chassi, com a coluna posicionada no lado
do motorista ou centralizada de modo a permitir a instalação de carroceria
adaptada ao tipo de trabalho a ser executado.

Manual de Operação e Manutenção

4.3 Instruções de montagem



Capitulo 4 Montagem
03/15
REV. 08/15
4.3 Instruções de montagem

Se possível, utilizar uma bomba hidráulica montada diretamente na tomada
de força. Esta montagem eliminará a necessidade de usar um eixo cardan
auxiliar de acionamento e é mais fácil de instalar, eliminando o ângulo do
sistema propulsor e perda de eficiência. O funcionamento do sistema
também fica mais silencioso e requer menos manutenção.

 Os fabricantes de tomadas de força fornecem instruções
específicas para instalação de seus produtos.

 Estas instruções devem ser seguidas ao instalar a
tomada de força no caminhão

Poderá ser necessário alterar a posição ou modificar os
componentes do sistema de escapamento do caminhão
para instalar a tomada de força.


Durante e pós a montagem, recomendamos que sejam feitas verificações
para garantir a qualidade da instalação e evitar que possíveis falhas causem
mau funcionamento do equipamento.
No próximo capítulo (Capítulo 5 Entrega Técnica) são apresentadas as
listas de verificação, que devem ser usadas, tanto durante o processo de
montagem, como durante a preparação para a partida inicial e posta em
marcha. Aconselhamos copiar as respectivas listas e disponibilizar ao
encarregado da montagem.

Manual de Operação e Manutenção

4.4 Montagem mecânica
51

Capitulo 4 Montagem
03/15
REV. 08/15
4.4 Montagem mecânica

1. Desmontar a carroceria do caminhão caso seja necessário.

2. Instalar a tomada de força na caixa de marchas do caminhão.

3. Usando outro guindaste ou talha e correias de capacidade adequada ao
peso do equipamento, suspenda o guindaste um pouco acima da base,
para verificar se está bem equilibrado.

a. Caso não esteja, abaixe o equipamento e ajuste a posição das
correias.
b. Verifique mais uma vez o equilíbrio e posicione o guindaste de
maneira que a superfície de montagem esteja nivelada.

4. Montar adequadamente o sobre chassi, e outras modificações no
chassi original do veículo.

5. Posicionar e alinhar o guindaste sobre o chassi do caminhão e deixar
espaço suficiente entre a cabine e o guindaste.

6. Fixar os tirantes, apertar as porcas manualmente até o conjunto estar
firme no lugar. Colocar calços internos para evitar o esmagamento das
abas das longarinas do chassi, antes de apertar em definitivo as porcas
dos tirantes.

7. Apertar as porcas com o torque recomendado, conforme as tabelas de
torques de aperto do 8.11 Torques de aperto

Não ultrapassar o torque de aperto recomendado, sob
risco de amassar as longarinas do chassi.

Manual de Operação e Manutenção

4.5 Montagem hidráulica



Capitulo 4 Montagem
03/15
REV. 08/15
8. Instalar o sistema de aceleração eletrônica ou mecânica de acordo com
o tipo de caminhão, bem como o dispositivo de acionamento da
tomada de força.

 Evitar curvas com raio pequeno no cabo flexível.
Fazer curvas com raio mínimo de 15 cm.
 Instalar o cabo flexível de modo a ficar bem folgado
e com menor número de curvas possível.
 Curvas fechadas aumentam muito o esforço para
acionar o cabo.

9. Uma vez concluída a montagem, pintar as peças e áreas que ainda não
tem camada de tinta protetora.
4.5 Montagem hidráulica

1. Antes de montar a bomba hidráulica, verificar se a rotação de trabalho
da bomba hidráulica é a mesma da tomada de força. A rotação da
bomba hidráulica geralmente é indicada por uma plaqueta com
desenho de uma flecha, ou a flecha está estampada na carcaça da
bomba. Caso a rotação da bomba seja diferente, contate uma Revenda
Autorizada.


O conjunto, tomada de força e bomba hidráulica, é dimensionado,
levando em conta as rotações de trabalho do motor conforme o modelo de
veículo onde o guindaste será instalado. Portanto, em hipótese alguma, o
conjunto, tomada de força e bomba hidráulica, definido pela ARGOS,
para o seu modelo específico de veículo, poderá ser modificado. Se tal
acontecer, haverá alterações nas velocidades de operação,
comprometendo a integridade do equipamento e colocando em risco a
segurança de operação.

Manual de Operação e Manutenção

4.5 Montagem hidráulica
53

Capitulo 4 Montagem
03/15
REV. 08/15
2. A bomba hidráulica poderá ser instalada de duas maneiras:
a) Montagem direta da bomba na tomada de força: neste caso a
bomba é acoplada diretamente na tomada de força. O
acionamento da bomba se dá através da luva estriada da tomada
de força, onde encaixa o eixo estriado da bomba. Está é a
montagem mais segura e eficiente.
b) Montagem da bomba e suporte: neste caso a bomba é acionada
por um eixo cardan, que conecta o eixo da bomba ao eixo motriz
da tomada de força. A bomba é montada em um suporte
aparafusado ao chassi do caminhão.

 Não acionar o botão do caminhão com a bomba
hidráulica sem óleo, pois a mesma sofrerá danos
irreparáveis.

 Tamponar as tomadas de sucção e pressão da bomba
ou as mangueiras. Se for o caso, antes de começar a
montagem da bomba e do guindaste.

 A bomba e o sistema hidráulico poderão ser
danificados por causa de sujeira ou partículas que
venham a entrar no sistema hidráulico.

3. Instalar as mangueiras de sucção e pressão, verificando o perfeito
assentamento das conexões e anéis de vedação. Apertar de modo
uniforme os parafusos dos flanges.

Não apertar em excesso as conexões hidráulicas,
terminais de mangueiras e flanges.

Manual de Operação e Manutenção

4.5 Montagem hidráulica



Capitulo 4 Montagem
03/15
REV. 08/15
4. Abastecer o tanque com o óleo hidráulico recomendado, verificando
o nível no visor. Observar junto à bomba hidráulica e mangueiras se
há indícios de vazamentos de óleo.

Manual de Operação e Manutenção

4.5 Montagem hidráulica
55

Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15



Capítulo 5 Entrega Técnica

Entrega Técnica

Manual de Operação e Manutenção

5.1 Procedimentos de entrega técnica



Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15
5.1 Procedimentos de entrega técnica

Os procedimentos de entrega técnica tem por objetivo definir as
responsabilidades do cliente e do fornecedor, em todas as etapas do
processo de Entrega Técnica ARGOS, que compreende desde a chegada
do equipamento na Revenda Autorizada, até a liberação do equipamento
para operação por parte da Revenda Autorizada ARGOS.

A Revenda Autorizada ARGOS executará e supervisionará a montagem
do equipamento objeto do fornecimento, sendo que a mesma não se
responsabiliza pelo desempenho e funcionamento do equipamento fora do
escopo de fornecimento ARGOS.

A instalação e montagem do equipamento no veículo do cliente será
executada pela Revenda Autorizada, com assessoramento e supervisão da
fábrica, seguindo as normas de segurança e as instruções fornecidas pela
ARGOS.

5.2 Revisão de entrega técnica

Todo o processo de fabricação e montagem dos guindastes na fábrica é
acompanhado por um minucioso sistema de inspeção e controle, com o
registro dos principais dados de cada produto fabricado no Relatório de
Produção (Veja 5.2.1 Relátório de produção). São coletadas informações
como números de série dos componentes hidráulicos: cilindros, válvulas,
comandos e bombas; tomada de força, regulagens das pressões hidráulicas
e número de série do guindaste e data e nome do montador.

Antes da expedição do equipamento na fábrica, é feita a verificação de
entrega, com o preenchimento do Relatório de Entrega (Veja 5.2.2
Relátório de entrega).

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica
57

Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15
Ao fazer a entrega do equipamento ARGOS, as Revendas Autorizadas
procedem a revisão de entrega técnica, verificando as condições do
equipamento que o cliente irá receber.

Da mesma forma, o cliente poderá fazer a verificação das condições do seu
equipamento, durante ou logo após a entrega, utilizando a lista de
verificações que segue abaixo.

Se for constatada qualquer não conformidade, o cliente deverá notificar a
Revenda Autorizada imediatamente.

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica



Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15
5.2.1 Relátório de produção

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica
59

Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica



Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica
61

Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica



Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica
63

Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica



Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica
65

Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica



Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15
5.2.2 Relátório de entrega

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica
67

Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15
5.2.3 Pontos a revisar na entrega técnica

Após a montagem do equipamento e precedendo a entrega ao cliente,
deverá ser feita a revisão de entrega técnica, com a verificação de vários
pontos importantes do equipamento, seus acessórios e funcionamento em
geral. As tabelas a seguir listam os pontos que devem ser conferidos.

Revisão Geral da Montagem e Acabamento
 Todos os componentes mecânicos standard estão montados
corretamente no equipamento.
 Todos os componentes opcionais estão montados corretamente no
equipamento.
 Todos os tirantes e jumelos estão montados corretamente no lugar.
 Porcas e arruelas de fixação dos tirantes estão no lugar e apertadas.
 Parafusos, arruelas e porcas estão no lugar e apertados.
 A pintura não apresenta riscos, manchas ou falta de retoques.
 Todos os adesivos, plaquetas e etiquetas estão nos devidos lugares.
 As etiquetas das alavancas de comando estão coladas corretamente.
 Todos os pinos estão no lugar e podem ser retirados e recolocados
sem dificuldade.
 Todos os pinos de segurança estão no lugar e podem ser retirados e
recolocados sem dificuldade.
 Todos os contra pinos e arruelas espaçadoras estão no lugar.
 Todas as graxeiras estão lubrificadas.
 As lanças e guias de deslizamento estão lubrificadas.
 As lanças manuais podem ser estendidas e recolhidas normalmente.

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica



Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15
Revisão Geral da Montagem e Acabamento
 Os estabilizadores laterais e guias de deslizamento estão
lubrificados.
 Os estabilizadores podem ser estendidos e recolhidos normalmente.
 A tomada de força, o sistema de acionamento da tomada, o suporte
da tomada de força, a bomba hidráulica, o cardan e o horímetro,
(itens opcionais), estão montados corretamente no lugar.

Revisão Geral da Instalação Hidráulica
 O tanque de óleo hidráulico está abastecido e no nível correto.
 Todas as mangueiras e tubulações estão montadas corretamente no
equipamento.
 Todas as mangueiras, tubulações, flanges e conexões hidráulicas
estão apertadas e sem sinal de vazamentos.
 Todas as válvulas e comandos hidráulicos estão firmes no lugar e
sem sinal de vazamentos.
 Todas as porcas e parafusos de regulagem das válvulas e comandos
hidráulicos estão travados e sem sinal de vazamentos.
 As mangueiras hidráulicas estão livres, sem curvas fechadas, presas
ou amassadas por outros componentes do equipamento.
 As alavancas dos comandos hidráulicos funcionam normalmente
quando acionadas pelos dois lados do chassi.

Partida Inicial do Sistema Hidráulico

 Posicionar o caminhão em um local plano, ligar o motor e deixar em
marcha lenta.
 Ligar a tomada de força e verificar o funcionamento do horímetro se
e do sinalizador visual de funcionamento da tomada, no painel.
(itens opcionais)

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica
69

Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15
Partida Inicial do Sistema Hidráulico

 Deixar o óleo hidráulico circulando pelo sistema durante pelo menos
20 a 30 minutos, para expelir as bolhas de ar e aquecer o óleo.
Verificar se há vazamentos localizados.
 Testar o funcionamento do acelerador da bomba e levar até a rotação
de trabalho.
 Deixar o óleo hidráulico circulando por mais 5 minutos. Verificar se
há vazamentos localizados. Verificar o indicador de contaminação
do filtro hidráulico de retorno.

Revisão Geral de Funcionamento e Liberação
 Verificar o nível do óleo hidráulico e completar se necessário.
 Acionar levemente os comandos, verificando se as funções
correspondem ao comando indicado nas etiquetas.
 Executar dois giros completos de 360 º da torre.
 A torre gira normalmente para os dois lados, até o fim do curso,
sem ruídos ou vibração.
 Testar todas as demais funções hidráulicas executando dois ciclos
completos.
 Verificar se os comandos funcionam corretamente.
 O cilindro do braço abre e fecha normalmente até o fim do curso.
 O braço se movimenta normalmente, sem ruídos ou vibração.
 O cilindro da lança abre e fecha normalmente até o fim do curso.
 A lança se movimenta normalmente, sem ruídos ou vibração.
 As lanças telescópicas podem ser estendidas e recolhidas
normalmente, sem ruídos ou vibração.
 Os estabilizadores laterais hidráulicos podem ser estendidos e
recolhidos normalmente, sem ruídos ou vibração.
 As sapatas de apoio podem ser baixadas e recolhidas
normalmente, sem ruídos ou vibração.
 Testar o funcionamento do guincho a cabo, se for o caso.

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica



Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15
Revisão Geral de funcionamento e liberação

 Colocar o guindaste em posição de operação e testar o seu
funcionamento com carga. Testar em diversas posições e nos
limites de carga estabelecidos no gráfico de carga.
 Verificar todos os cilindros hidráulicos quanto a vazamentos.
 Verificar visualmente se há trincas ou rupturas nos cordões de
solda.
 Testar o funcionamento do limitador de momento, se for o caso.
 Instalar e testar o funcionamento dos acessórios que acompanham
o equipamento, se for o caso.
 Verificar se o operador domina perfeitamente todos os comandos
e procedimentos de operação e entendeu todas as normas de
segurança para operação do equipamento.

5.2.4 Liberação de equipamento para operação

Após a instalação do equipamento e a revisão de entrega técnica por parte
da Revenda Autorizada ARGOS, é procedida a entrega ao cliente. Nesta
ocasião é feito o treinamento do operador, caso necessário, bem como uma
demonstração do funcionamento do guindaste. Também são repassadas ao
usuário informações importantes sobre manutenção preventiva e segurança
na operação.

Considera-se o equipamento liberado para operação a partir do
preenchimento completo do cupom da revisão de entrega técnica, com a
aprovação e chancela do cliente e a entrega do Certificado de Garantia
ARGOS.

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica
71

Capítulo 5 Entrega Técnica
03/15
REV. 08/15
5.2.5 Cupom de entrega técnica

Manual de Operação e Manutenção

5.2 Revisão de entrega técnica



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15

Capitulo 6 Operação

Operação

Manual de Operação e Manutenção

6.1 Informações importantes
73

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
6.1 Informações importantes

Os procedimentos apresentados neste capitulo foram estabelecidos pela
prática na operação, experiência e conhecimento do equipamento, tendo
em mente o trabalho com segurança e eficiência operacional.

Os acessórios opcionais do guindaste ARGOS, ou qualquer outro acessório
especial criado pelo próprio usuário, requer algumas adaptações, mas os
procedimentos básicos e de segurança não mudam na sequência de
operações.



 Os guindastes ARGOS são de fácil operação.
Depois de poucas horas de treinamento, o
operador estará apto a operar o guindaste.

 Entretanto, um tempo maior é necessário para
educar o operador de maneira usá-lo com a
máxima eficiência e segurança, nas
necessidades mais particulares do seu trabalho.

 Recomendamos que todos os envolvidos na
operação do guindaste hidráulico leiam este
manual e compreendam os procedimentos para
operação do equipamento.

Manual de Operação e Manutenção

6.2 Qualificação do operador



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
6.2 Qualificação do operador

Recomendamos que a permissão para operar um guindaste veicular, seja
concedida somente ao pessoal que esteja enquadrado em pelo menos uma
das situações abaixo:

 Operador experiente e treinado no uso do guindaste;
 Operador em treinamento, sob supervisão de um operador experiente;
 Mecânico de manutenção de guindastes na execução das suas tarefas;
 Chefes de oficina e inspetores acompanhados de operador experiente.



Os guindastes não devem ser operados por pessoas sob efeito de álcool,
drogas, medicamentos ou outras substancias que possam alterar os níveis
de atenção, reflexos e seu estado emocional.


Recomendamos que as condições físicas dos operadores e pessoas em
treinamento atendam aos seguintes requisitos:

 Visão em boas condições, com ou sem o uso de lentes corretivas;
 Visão periférica normal – percepção de profundidade e do campo de
visão;
 Habilidade de distinguir cores, se o reconhecimento ou diferenciação
de cores for necessária para a operação segura do guindaste;
 Audição em boas condições;
 Coordenação motora, paciência, agilidade e vigor físico para atender
as demandas da operação do guindaste;
 Estabilidade emocional.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes
75

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
6.3 Identificação dos componentes

Um guindaste articulado é constituído de dois conjuntos de componentes:
componentes do sistema mecânico e componentes do sistema hidráulico.
Também podem ser acoplados vários dispositivos opcionais, que são
utilizados para executar operações específicas.
6.3.1 Componentes do sistema mecânico

a) Sobre chassi:
Estrutura que confere proteção
mecânica ao chassi do caminhão no
qual será montado o guindaste
hidráulico articulado.
O sobre chassi é fabricado com
chapas de aço, de alta resistência e
unidas pelo processo de solda MIG,
com gás inerte, que assegura soldas
de altíssima qualidade e alta
resistência mecânica.
Este componente é fixado ao chassi
do caminhão com grampos de aço,
de forma a não interferir com a
estrutura original do chassi do
veículo e tampouco comprometer a
sua segurança.

b) Base:
Estrutura que sustenta o guindaste, fixada ao chassi e/ou sobre chassi
com grampos de aço, de forma a não interferir com a estrutura original
do equipamento e nem comprometer a sua segurança. Parte da
estrutura é usada como reservatório do óleo do sistema hidráulico que
veremos adiante.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
Nas laterais da base há um sistema de
repouso para o braço, revestido com
borracha. Esse sistema de repouso
serve para apoiar e fixar o braço de
forma segura, durante o transporte.
A base é fabricada com chapas de
aço estrutural, de alta resistência,
soldadas pelo processo MIG, com
cordões de solda estanques.


c) Sapatas estabilizadoras:
São componentes que atuam
estabilizando o caminhão no local de
trabalho, evitando deslocamentos e
torções do chassi, por falta de pontos
de apoio estáveis.
Geralmente os guindastes têm dois
conjuntos de sapatas, com extensão
lateral manual ou opcionalmente com
extensão e fechamento
hidráulico.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes
77

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
d) Torre:
Estrutura, montada sobre a base, construída com chapas de aço
estrutural de alta resistência e soldadas através do processo MIG. Na
parte inferior está o pinhão de giro, construído com tubo de aço
trefilado ABNT 1045 e usinado. Todos os pontos de articulação da
torre possuem mancais de buchas.












e) Sistema de Giro
O sistema de giro da torre funciona acionado por cilindros hidráulicos
de dupla ação, que através do sistema de pinhão e cremalheira,
rotacionam o pinhão de giro da torre, fazendo-a girar 360°.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
f) Braço:
Componente destinado a movimentar as cargas através dos cilindros
hidráulicos de elevação, extensão e giro. O braço é construído com
chapas de aço estrutural de alta resistência e soldado através do
processo MIG. Todos os pontos de articulação do braço possuem
mancais de buchas.


g) Lanças:
As lanças são compostas de
vigas móveis, concêntricas,
com vários estágios, que são
estendidas e recolhidas
conforme a necessidade de
posicionamento da carga.
As lanças possuem estágios
hidráulicos, com extensão e
fechamento através de cilindros
telescópicos, estágios mecânicos,
com extensão e fechamento manuais
feito pelo operador, e um estágio
articulado.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes
79

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
Como opção, o guindaste pode ser equipado com lanças
complementares que aumentam o seu alcance. As lanças são
construídas com chapas de aço estrutural, de alta resistência, e
soldadas através do processo MIG.


h) Gancho:
Utilizado na movimentação de cargas, fabricado em aço forjado,
opcionalmente dotado de trava de segurança.









6.3.2 Componentes do sistema hidráulico

a) Reservatório de óleo hidráulico:
Podendo ser integrado à base do guindaste ou uma unidade separada,
o reservatório de óleo hidráulico possui
bocal de abastecimento dotado de tela
filtrante e respiro para proteção contra a
entrada de poeira e umidade; visor de
nível com indicação de nível mínimo e
máximo de abastecimento; bujão para
drenagem do tanque, que opcionalmente
pode ser do tipo magnético.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
Internamente, o reservatório apresenta
chicanas para reduzir a velocidade
de circulação do óleo hidráulico e
eliminar possíveis bolhas de ar. A
grande área superficial, em
contato com o ar, atua como um
excelente trocador de calor para o
reservatório de óleo hidráulico.
O óleo hidráulico utilizado no
sistema possui viscosidade e
composição compatível com as
características de operação e composição das vedações e gaxetas dos
cilindros, válvulas e bomba.


b) Filtros de óleo hidráulico:
A filtragem primária do óleo hidráulico é feita através de um filtro de
tela metálica, localizado no interior do tanque, na entrada da tubulação
de sucção da bomba de engrenagens.
Em alguns modelos de guindaste, na linha de retorno do óleo ao
tanque, está instalado um filtro de elemento de papel, para a filtragem
secundária do óleo.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes
81

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
c) Bomba Hidráulica:
A bomba de engrenagens é
acionada pelo motor do veículo,
através de uma tomada de força. O
desempenho do sistema hidráulico,
em termos de velocidade de
operação e força dos cilindros
hidráulicos, está diretamente
relacionado à rotação da bomba de
engrenagens e sua capacidade de gerar
pressão hidráulica. A rotação de operação da bomba hidráulica deve
ser regulada através de um dispositivo de aceleração que controla a
aceleração e rotação do motor do caminhão.
Este dispositivo normalmente é tipo manual, podendo também ser
pneumático ou eletrônico, de acordo com o veículo, visando atender
as solicitações do sistema hidráulico.


d) Comando de aceleração:
Acelerador tipo botão anatômico, posicionado nos dois lados do
veículo, possibilitando acelerar ou desacelerar o motor do caminhão,
fazendo a rotação da bomba hidráulica atingir o nível requerido em
função do trabalho a executar.

e) Comando hidráulico:
É um bloco de válvulas hidráulicas de controle direcional, com
múltiplos elementos de controle, podendo ser tipo monobloco (todos
os componentes são alojados em um único bloco), modular ou
"fatiado", composto de vários elementos, que podem ser arranjados
conforme o projeto hidráulico do circuito. O comando hidráulico

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
possui internamente carretéis deslizantes, com várias ranhuras
usinadas, que servem para intercomunicar as diversas passagens do
óleo hidráulico através dos blocos. A movimentação de cada carretel
determina a direção e intensidade do fluxo de óleo que sai através de
cada tomada do bloco. Para movimentar os carretéis, o comando
possui sistema de acionamento
mecânico, com retorno
automático do carretel para o
ponto neutro por meio de
molas. Um conjunto de
tirantes e alavancas permite
acionar o comando em
qualquer lado do caminhão.
Para controlar as pressões de
trabalho e demais funções do
comando, são adicionadas válvulas de regulagem de pressão, válvulas
antichoque e anticavitação.


f) Placas e etiquetas de identificação:
O guindaste possui placa de identificação das características técnicas
em alumínio e etiquetas adesivas para identificação dos comandos.
Também há etiquetas adesivas para indicar pontos de lubrificação e
chamando a atenção do operador para detalhes importantes a serem
observados ao nível de operação e segurança do guindaste.

g) Válvulas de segurança:
As válvulas de segurança são utilizadas para garantir que
determinadas funções do sistema hidráulico sejam executadas com

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes
83

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
toda a confiabilidade e sem risco. A seguir, indicamos algumas
válvulas, suas funções e pontos de aplicação:
a. Válvulas de retenção duplas: tem a função de
garantir que os cilindros de dupla ação
mantenham a posição da haste determinada
pelo operador, evitando
movimentos
indesejáveis da haste.
São aplicadas nos
cilindros das patolas.




b. Válvulas de contrabalanço simples e duplas: também chamadas
de válvulas holding, tem dupla função: garantir o movimento
controlado da haste com carga, sem
ocorrer o "disparo" do cilindro, com a
haste se movendo sem controle sob o
efeito da carga; e atuar como válvula
de segurança, mantendo o cilindro na
sua posição, caso ocorra um
rompimento da tubulação hidráulica.
As válvulas
simples são
aplicadas nos cilindros das torres, enquanto
que as válvulas duplas são aplicadas nos
cilindros das lanças e cilindros telescópicos.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
c. Válvulas antichoque e anticavitação: também chamadas de
válvulas crossover, tem a função de evitar que os cilindros de giro
da torre e os motores hidráulicos do guincho, ao sofrer impactos ou
serem desativados sob efeito de uma carga, tenham problemas por
causa de cavitação e resistência aos choques.









h) Cilindros hidráulicos:
Os cilindros ou atuadores hidráulicos lineares são componentes
utilizados para transformar a vazão do óleo hidráulico e a energia
transportada pelo mesmo, em velocidade, força e movimento linear.
São constituídos de tubo ou camisa, êmbolos, haste, tampa e vedações.
A camisa é fabricada a partir de tubo de aço trefilado, com tampa,
orelhas e conexões soldadas e acabamento interno final por
brunimento. A haste é fabricada de barra de aço laminada, usinada,
retificada e revestida de cromo duro. O êmbolo e a tampa são
fabricados de ferro fundido ou aço e usinados. As vedações, gaxetas e
anéis raspadores são fabricados em borracha nitrílica ou buna-N e
materiais sintéticos especiais, com características de auto lubrificação,
e possuem diversos perfis, adequados a cada aplicação. Os cilindros
hidráulicos podem ser de simples ou dupla ação. Um cilindro de
simples ação possui entrada de óleo em somente um dos lados ou
câmara, sendo a haste movida pelo óleo hidráulico em um só sentido,
com retorno por efeito de alguma carga externa, como peso de uma
peça, etc.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes
85

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
O cilindro de dupla ação possui entrada de óleo nos dois lados ou
câmaras, sendo a haste movida pelo óleo hidráulico nos dois sentidos.
Também são utilizados cilindros telescópicos, para situações onde
o curso necessário da haste é muito maior que o comprimento do cilindro
fechad. Geralmente, um cilindro normal tem curso da haste igual a 85-90%
do comprimento do cilindro fechado, enquanto que num cilindro
telescópico, o curso da haste pode ser 2 a 3 vezes o comprimento do
cilindro fechado.
No caso do guindaste hidráulico, os cilindros utilizados são os
seguintes:

a. Cilindro de dupla ação normal: acionamento do giro da torre,
acionamento da lança inferior e acionamento das sapatas
estabilizadoras.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
b. Cilindros de dupla ação telescópicos: acionamento das lanças
telescópicas.

i) Tubulações hidráulicas:
As tubulações hidráulicas utilizadas no guindaste servem para
conduzir o fluxo de óleo entre os diversos componentes do sistema
hidráulico. As tubulações podem ser flexíveis ou rígidas:
a. Tubulações flexíveis: são as mangueiras de borracha, com malha
interna de aço para suportar as pressões de trabalho e permitir os
movimentos do guindaste.
b. Tubulações rígidas: são
compostas de tubos de aço
trefilado sem costura,
algumas vezes fixados por
abraçadeiras. Para interligar
as tubulações e os diversos
componentes do sistema
hidráulico, são utilizadas
conexões hidráulicas,
fabricadas em aço e
dimensionadas para suportar
as altas pressões de trabalho do
sistema hidráulico.
A
A

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes
87

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15

j) Extensão hidráulica das patolas:
Constituída de dois cilindros hidráulicos e registros, que as conectam
nas linhas das patolas possibilitando estender e recolher as lanças das
patolas hidraulicamente.

k) Jogo de mangueiras hidráulicas:
De 5000 mm para pressão de trabalho de 180 bar, equipadas com
engates rápidos do tipo macho, de 16 mm para a linha de pressão e 20
mm para a linha de retorno, para acoplamento nas ferramentas
hidráulicas.

l) Kit de filtragem auxiliar:
Utilizado em guindastes que opera, em locais com muita poeira e
partículas abrasivas em suspensão no ar.

6.3.3 Componentes complementares

Também há outros componentes que complementam o conjunto do
guindaste hidráulico, como descrito a seguir:

a. Preparação hidráulica para ferramentas e acessórios:
É um circuito hidráulico independente, dotado de engates rápidos.
Utiliza-se engate macho para a linha de pressão e engate fêmea para a
linha de retorno. Os engates rápidos ficam localizados junto ao
comando hidráulico ou em casos especiais, junto à extremidade da
lança. O sistema pode ser operado pelos dois lados do caminhão.

b. Malhal:
Formado por duas colunas, uma base e um apoio o qual possui
encaixe para adaptação de berço de madeira, montado no sobre chassi
para dispor de maior resistência de apoio para transporte de postes. O

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
diâmetro e o espaçamento das cavas do berço bem como as alças de
amarração e o revestimento das cavas, são executados de acordo com
as necessidades do cliente.

Montado de forma a permitir um vão livre entre
o ponto mais alto do caminhão de até 100 mm
ou conforme especificações do cliente.




c. Saca Postes:
Constituído de um cilindro hidráulico e respectivos pontos
de apoio e fixação, podendo ser acionado através da
mesma preparação hidráulica do guincho de cabo
e/ou ferramentas hidráulicas.


d. Guincho de cabo:
Constituído de motor hidráulico, redutor e
preparação hidráulica no comando e nas lanças
para seu acionamento.




e. Broca perfuratriz:
Acionada através de moto-redutor hidráulico fornecido no
diâmetro de 300 mm, opcionalmente pode ser construída em outros
diâmetros, conforme solicitação do cliente.

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes
89

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15

f. Cesto aéreo auto nivelado:
Constituído suporte adaptável à extremidade da
lança do guindaste o qual pode ser
para um ou dois cestos, conforme a
necessidade do cliente, cumprindo
com todas as exigências da norma
regulamentadora NR12.

g. Lanças suplementares:
De acordo com a necessidade do cliente, o equipamento pode ser
fornecido com lança suplementar embutida ou fixada na extremidade da
última lança.

h. Horímetro:
O horímetro ou contador de horas de operação do
guindaste é instalado no painel do veículo ou no suporte
do comando e ligado à chave de ignição. A sua função é
registrar o tempo de operação do guindaste, para controle
de horas do plano de manutenção e garantia do
equipamento.

i. Lâmpada piloto da tomada de força:
Instalada no painel do veículo. Quando ligada, esta lâmpada
sinaliza que a tomada de força está engatada e quando está apagada,
sinaliza que a tomada de força está desengatada.

j. Acelerador automático:
Dispositivo hidráulico que monitora a variação de pressão na linha
de alimentação do equipamento, e acelera ou desacelera o motor do veículo
conforme a variação da pressão hidráulica. Pode ser instalado em qualquer

Manual de Operação e Manutenção

6.3 Identificação dos componentes



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
motor a combustão, ligado diretamente ao carburador ou bomba injetora,
conforme o tipo de motor.
k. Garfo para tubos:
Dispositivo auxiliar para transporte de tubos em geral.

l. Clip mecânico:
Dispositivo auxiliar dotado de duas garras/pinças para transporte
de materiais diversos.

m. Dispositivo limitador de momento hidráulico e eletrônico:
Este dispositivo tem a função de evitar que o guindaste seja
submetido a esforços acima da capacidade para a qual foi projetado e
fabricado. Se o momento de carga máximo para o qual o guindaste foi
projetado for ultrapassado, este dispositivo passa a atuar junto ao comando
hidráulico do guindaste, desabilitando algumas funções e impedindo que o
operador possa colocar em risco a sua integridade física, assim como o
equipamento e a carga.


n. Outros acessórios:
Conforme necessidade do cliente, opcionalmente pode ser
fornecido dispositivo para desvio de escapamento do veículo e outros
acessórios que o cliente tiver necessidade desde que selecionado durante o
processo de aquisição.

Manual de Operação e Manutenção

6.4 Descrição dos comandos
91

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
6.4 Descrição dos comandos

Este equipamento possui sistema de comando com um estágio para cada
função, com circuito hidráulico tipo paralelo, permitindo acionar duas ou
mais funções hidráulicas ao mesmo tempo. O acionamento das funções
hidráulicas é feito através das respectivas alavancas de comando.

Os guindastes possuem sistema de comando duplo, isto é, as funções
hidráulicas podem ser acionadas em qualquer lado do chassi.
Conforme o modelo do guindaste, o comando hidráulico pode ser
configurado do seguinte modo:

a) Comando único: Sistema onde todas as funções, incluindo o
acionamento dos estabilizadores e patolas, estão agrupadas em um
único bloco de comando.

b) Comando bipartido: Sistema constituído por dois blocos de
comando independentes (bloco de comando principal e bloco de
comando auxiliar). O comando auxiliar se destina ao controle das
funções como extensão hidráulica dos estabilizadores e
acionamento das patolas.

Manual de Operação e Manutenção

6.4 Descrição dos comandos



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
6.4.1 Funções principais do comando bipartido

Abaixo, as diversas funções do comando principal em um sistema de
comando bipartido, na sequência de cima para baixo, tal qual estão
indicadas junto às alavancas de controle dos guindastes.

Manual de Operação e Manutenção

6.4 Descrição dos comandos
93

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

6.4 Descrição dos comandos



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
6.4.1 Funções auxiliares do comando bipartido

Abaixo, as diversas funções do comando auxiliar em um sistema de comando
bipartido, na sequência de cima para baixo, tal qual estão indicadas junto às
alavancas de controle dos guindastes.

Manual de Operação e Manutenção

6.4 Descrição dos comandos
95

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

6.5 Descrições das etiquetas adesivas



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15




6.5 Descrições das etiquetas adesivas

A seguir são mostradas as etiquetas adesivas e plaquetas que sinalizam e
reforçam pontos importantes da operação do guindaste, bem, como itens de
segurança, manutenção e identificação do equipamento.


Esta etiqueta identifica e comprova a utilização de chapas
de aço estrutural de alta qualidade e extrema resistência
mecânica, assegurando aos equipamentos ARGOS uma
excelente relação capacidade de carga versus peso
operacional.



Esta etiqueta identifica a logomarca da ARGOS.



Esta etiqueta chama a atenção e informa sobre a
necessidade de reapertar os parafusos, conforme
recomenda o Manual de operação e Manutenção.



Esta etiqueta adverte e informa sobre a
obrigatoriedade da operação do guindaste ser
efetuada somente por pessoas autorizadas e
perfeitamente habilitadas.

Manual de Operação e Manutenção

6.5 Descrições das etiquetas adesivas
97

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15






Esta etiqueta adverte e informa sobre a
obrigatoriedade de ler o Manual de Operação e
Manutenção do guindaste, analisar o gráfico de
carga e planejar a operação do guindaste, antes de
iniciar o trabalho.



Esta etiqueta chama a atenção e informa sobre a
necessidade de verificar se as sapatas dos
estabilizadores estão apoiadas sobre uma base
segura, antes de iniciar a operação do equipamento.



Esta etiqueta chama a atenção e informa sobre o fato
do equipamento não ser eletricamente isolado,
proibindo o contato com redes e linhas energizadas.




Esta etiqueta informa o sentido de giro dos acessórios
do guindaste, quando acionados por motor hidráulico,
conforme a ordem de ligação das mangueiras nos
terminais da preparação hidráulica do equipamento.

Manual de Operação e Manutenção

6.5 Descrições das etiquetas adesivas



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15






Esta etiqueta chama a atenção e informa sobre a
necessidade de manter os pés a uma distância segura das
sapatas dos estabilizadores, para evitar acidentes.



Esta etiqueta chama a atenção e informa sobre os
cuidados a serem tomados no manuseio e inspeção das
tubulações e mangueiras com óleo hidráulico sob
pressão.



Esta etiqueta indica os pontos de lubrificação por graxa
localizados no equipamento, como pinos, buchas, etc.





Esta etiqueta adverte e informa sobre a obrigatoriedade
de realizar diariamente os giros de 360º para evitar
oxidação das partes internas das camisas de giro.

Manual de Operação e Manutenção

6.6 Procedimentos de operação
99

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
6.6 Procedimentos de operação
6.6.1 Recomendações para operação do guindaste

1. Colocar o veículo em posição adequada de forme que possibilite um
maior aproveitamento do equipamento e do espaço disponível.

2. Em caso de estar em terreno inclinado, ou acidentado, colocar o
veículo em posição que aumente a segurança do equipamento e do
usuário, tendo assim um melhor rendimento e uma vida mais longa do
equipamento.

3. Colocar o veículo em ponto morto e frená-lo adequadamente.

4. Acionar a embreagem e engatar a tomada de força.

5. Verificar a operação da bomba, segurando a mangueira de pressão ou
de retomo do óleo hidráulico; ou verificando a rotação no eixo cardan.

6. Colocar o veículo em posição de operação e verificar o nível do óleo
no reservatório. Também verificar se o guindaste está devidamente
lubrificado.

7. Estender hidraulicamente as lanças dos pés dianteiros. Estender
manualmente as lanças dos pés traseiros (esquerdo e direito), caso
estas não disponham de acionamento hidráulico das extensões.
Bloquear as extensões manuais com os respectivos pinos de
travamento.

8. Acionar os comandos hidráulicos das patolas de forma alternada, de
maneira a apoiá-los sobre o solo, até livrar o veículo de qualquer
esforço resultante do trabalho.

Manual de Operação e Manutenção

6.6 Procedimentos de operação



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15


 Verificar se o solo, onde o veículo está situado,
está bem firme de maneira a sustentar o
equipamento em operação.

 Em caso negativo, escolher outra posição do
veículo para operação ou aumentar a área das
patolas através de calços (cepos de madeira).




 Não esquecer que o jogo de lanças está no berço
de apoio.

 Nunca movimentar o giro em primeiro lugar.


9. Efetuar todas as manobras com o guindaste (sem nenhuma carga),
fazendo com que atinja as posições máximas e mínimas, permitindo
assim ao óleo hidráulico fluir totalmente pelo circuito. Após esta
operação, verificar se há algum vazamento no sistema hidráulico.


Utilizando alternadamente as alavancas de comando das
funções, é possível efetuar os mais variados tipos de
movimentos com o guindaste.

Manual de Operação e Manutenção

6.6 Procedimentos de operação
101

Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15

10. Cuidar quando atingir o curso mínimo e o curso máximo das posições
dos cilindros hidráulicos, procurando evitar que os comandos
hidráulicos fiquem forçando a passagem do óleo pela válvula de
alívio. Este procedimento vai resultar em aquecimento desnecessário
do óleo hidráulico.

11. Prestar atenção em qualquer ruído anormal ou folga excessiva no
equipamento. Havendo alguma dessas anormalidades, verificar a
causa e tomar as precauções recomendadas. Se for necessário,
consultar a Revenda Autorizada mais próxima e/ou a ARGOS. (Você
pode buscar a revenda mais próxima através no site
www.argosguindastes.com.br)

12. Uma vez executadas todas estas operações, e o equipamento não
apresentando nenhuma anormalidade, então o guindaste está em
condições para início dos trabalhos com carga.

13. Depois de encerrados os trabalhos, recolher as lanças e mover o
guindaste para a posição de transporte, encaixando a lança no berço
lateral.

14. Acionar os comandos hidráulicos das sapatas, recolhendo as mesmas
totalmente. Após esta operação, recolher as lanças das sapatas laterais
e travá-las com os respectivos pinos.


Verificar sempre, antes de mover o veículo, se os
estabilizadores e sapatas de apoio estão totalmente
recolhidos e travados.

Manual de Operação e Manutenção

6.6 Procedimentos de operação



Capitulo 6 Operação
03/15
REV. 08/15
15. Pisar na embreagem e desengatar a alavanca (ou cabo) da tomada de
força antes de colocar o veículo em movimento.

6.6.2 Operação do guincho de cabo

O guincho de cabo é um componente opcional dos guindastes ARGOS,
e por ocasião da montagem dos guindastes com este opcional, a
configuração dos guindastes inclui o sistema hidráulico especial para
acionar o guincho de cabo.

1. Para funcionar o guincho, utilizar o primeiro conjunto de alavancas
do comando hidráulico principal, que fica na parte superior do
comando.

2. O conjunto do tambor mais acionamento do guincho é instalado pala
fábrica no lado inferior da lança, com todas as ligações hidráulicas.

3. Remover o gancho da extremidade da lança e instalar no seu lugar
a roldana fixa com suporte.

4. Soltar o cabo de aço e passar pela roldana fixa. Prender a ponta do
cabo com a manilha na orelha do suporte.

5. Instalar a roldana móvel no gancho e encaixar o conjunto gancho mais
roldana no cabo de aço.
6. O guincho de cabo está pronto para operar.


Ao utilizar o guincho de cabo, observar com atenção a
capacidade de carga do mesmo.

Manual de Operação e Manutenção

6.6 Procedimentos de operação
103

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15


Capitulo 7 Segurança

Segurança

Manual de Operação e Manutenção

7.1 Informações Importantes



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
7.1 Informações Importantes

As informações constantes neste manual têm por objetivo trazer ao
proprietário e ao operador do guindaste ARGOS, alguns conhecimentos e
informações necessárias para a operação correta e segura do seu guindaste
hidráulico. Entretanto, o sucesso e a segurança da operação do guindaste,
dependem essencialmente da habilidade e dos cuidados da pessoa que
executa o trabalho.

As informações constantes neste manual não substituem as regras, deveres
e obrigações constantes na legislação, portarias, normas, regulamentos e
outras exigências governamentais relativas ao equipamento guindaste
hidráulico articulado e seus proprietários e operadores.


Leia este manual antes de operar um guindaste ARGOS.



 Recomendamos que todos os envolvidos, na
operação e manutenção do guindaste hidráulico,
leiam este manual e compreendam os
procedimentos de segurança para operação do
guindaste.

 A leitura do manual não elimina a necessidade
de formação e qualificação do operador, através
de curso específico, para torná-lo habilitado à
função.

Manual de Operação e Manutenção

7.2 Sistema de segurança do guindaste
105

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15

Não deixar uma pessoa que não esteja familiar com o
funcionamento e instruções de segurança, operar com o
guindaste florestal!

7.2 Sistema de segurança do guindaste

O sistema hidráulico dos guindastes ARGOS possui vários dispositivos de
segurança. As válvulas de segurança complementam as principais funções
do circuito hidráulico dos guindastes, assegurando funcionamento
confiável dentro dos padrões internacionais de proteção requeridos.

Não alterar as regulagens, remover ou substituir os
dispositivos de segurança. Em caso de mau
funcionamento, consultar o serviço autorizado ARGOS.
(veja seção 3.4 Revendas autorizadas)



Antes de iniciar a operação do guindaste, procurar ler e
entender perfeitamente as recomendações e instruções
deste manual de operação e manutenção ARGOS.

Manual de Operação e Manutenção

7.2 Sistema de segurança do guindaste



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
7.2.1 Dispositivos de segurança

a) Válvula de sobre pressão hidráulica ou válvula de alívio: Atua
como limitador de pressão de entrada do sistema hidráulico.

b) Válvulas de retenção de fluxo pilotadas: Tipo válvula dupla, atuam
nos cilindros das patolas, bloqueando o movimento vertical das
mesmas.

c) Válvula de contrabalanço do cilindro da torre: Simples ou dupla
atua garantindo o funcionamento seguro do cilindro da torre ao baixar
a carga. E em caso de ruptura de mangueiras impede a queda da lança
de carga.

d) Válvula de contrabalanço dupla do cilindro do braço: Atua
garantindo o funcionamento seguro do cilindro do braço ao baixar a
carga e em caso de ruptura de mangueiras impede a queda da carga.

e) Válvulas de contrabalanço duplas e sequenciais dos cilindros
telescópicos da lança: Atuam garantindo o funcionamento seguro dos
cilindros da lança com ou sem carga, em qualquer direção.

f) Manômetro: Indicam a pressão hidráulica de trabalho da bomba de
engrenagens.

g) Limitador de momento: Os guindastes ARGOS são equipados
opcionalmente com um sistema limitador de momento de carga
hidráulica ou eletrônica. No instante em que por algum motivo, o
momento de carga máximo admissível do guindaste for ultrapassado,
o dispositivo hidráulico que controla o limitador de momento passa a
funcionar, ativado pela pressão de operação do guindaste. Ao mesmo

Manual de Operação e Manutenção

7.3 Limites da capacidade de carga
107

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
tempo, as funções do comando hidráulico como extensão dos cilindros
telescópicos deixam de responder ao comando do operador,
sinalizando a necessidade de reduzir o raio de operação do guindaste
e/ou rever o peso da carga transportada. Entretanto, o sistema permite
que estas funções hidráulicas operem normalmente no sentido oposto,
isto é, diminuindo o raio de operação do guindaste.

Lembrar sempre que o sistema limitador de momento da
carga não elimina os riscos de instabilidade do caminhão.
Portanto, antes de movimentar qualquer carga, verificar o
gráfico de capacidade do seu guindaste.

7.3 Limites da capacidade de carga
7.3.1 Capacidade de carga

Os guindastes ARGOS foram projetados pra suportar determinados
esforços, que não devem ser ultrapassados em hipótese alguma. Alguns
cuidados devem ser tomados pelos operadores nas execuções dos trabalhos,
de maneira a preservar a integridade do equipamento e a segurança da
operação.
As cargas de trabalho dos guindastes são definidas nos gráficos de
capacidade, que estão afixados na estrutura da torre, próximo ao posto
do operador e de fácil visualização pelo mesmo. Verificar e seguir, com
muita atenção, as informações do gráfico de carga do equipamento.

Cada guindaste hidráulico ARGOS tem o seu próprio gráfico de carga,
determinado conforme a sua capacidade. O gráfico de carga indica a
capacidade nominal de carga de cada guindaste, isto é, as cargas máximas

Manual de Operação e Manutenção

7.3 Limites da capacidade de carga



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
que poderão ser içadas e transportadas são proporcionais às distâncias da
ponta da lança ao eixo de giro da torre.



 Exceder os limites de capacidade dos gráficos implicará em
alto risco de segurança e redução da vida útil dos
guindastes.

 O operador e outras pessoas envolvidas no trabalho devem
conhecer a capacidade do guindaste e o peso da carga que
está sendo erguida.

7.3.3 Cuidados antes de levantar a carga

A seguir são descritos os procedimentos básicos antes de levantar uma
carga:
1. Conhecer o peso da carga.

2. Conhecer o peso dos dispositivos que suspendem a carga.

3. Somar o peso da carga e o peso dos dispositivos que ajudam a
suspender a carga.

4. Determinar a distancia do eixo vertical de rotação do guindaste à linha
de centro a ser levantada.

Manual de Operação e Manutenção

7.3 Limites da capacidade de carga
109

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
5. Determinar a distância do eixo vertical de rotação do guindaste à linha
de centro do ponto para onde a carga deve ser movida.

6. A capacidade de alcance do guindaste para a carga determinada no
item 3, deverá sempre ser igual ao maior valor obtido nos itens 4 e 5
acima.

Nunca operar o guindaste no seu momento máximo de
capacidade, sem ter certeza se o caminhão está lastreado
corretamente. Ou seja, a carga do caminhão deve ser igual
ao seu PBT, a fim de evitar danos ao guindaste e ao
veículo ou até mesmo o tombamento do mesmo.






 Além do gráfico de carga, a real condição de movimentação de carga
do seu guindaste será determinada com a avaliação de outros fatores.

 Relembrar que o gráfico de cargas indica se o levantamento de uma
determinada carga é possível de ser realizado.

 Em certas situações, esta carga não poderá ser erguida sem risco de
tombar o caminhão.

Manual de Operação e Manutenção

7.4 Operação das lanças



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15




 Todos os comandos do guindaste são hidráulicos. Duas ou mais
funções hidráulicas poderão atuar de forma simultânea, mas quando o
guindaste estiver trabalhando com carga é recomendável atuar uma
função de cada vez.

 A atuação simultânea de duas ou mais funções hidráulicas, vai
ressaltar em uma diminuição da velocidade nominal de movimento de
carga.

7.4 Operação das lanças
7.4.1 Cuidados na operação da lança telescópica

Procure utilizar sempre as lanças mais próximas do braço, isto é, iniciar
utilizando a primeira lança hidráulica, a seguir utilizar a segunda lança
hidráulica, depois utilizar a primeira lança manual e assim sucessivamente.
Sempre respeitando a capacidade de carga máxima de cada lança.

Para recolher as lanças utilize o processo inverso, isto é, recolher primeira
a lança mais afastada para evitar excesso de esforço nas placas de nylon e
nos cilindros telescópicos. Deste modo, a integridade das lanças estará
sendo preservada.

Evite deslocamento das lanças telescópicas com carga máxima na
horizontal, pois este procedimento sobrecarrega demasiadamente as placas
deslizadoras de nylon e os cilindros hidráulicos.

Manual de Operação e Manutenção

7.4 Operação das lanças
111

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15


 A abertura das lanças deve seguir a ordem mais grossa
para a mais fina, sempre respeitando a capacidade de carga
de cada lança.

 Não se aconselha movimentar os cilindros telescópicos
com ângulos inferiores a 45° com a horizontal.

7.4.2 Cuidados na operação da lança manual

A seguir procedimentos básicos antes operar a lança manual:

1. Estender as lanças telescópicas manuais, fixando-as no lugar, com os
pinos de travamento.


Somente utilizar as lanças manuais, caso o alcance das
hidráulicas seja inferior ao pretendido, caso contrario,
utilizar somente a quantidade necessária para tal.


2. Após travar as lanças manuais, enganchar a carga e elevá-la em um
ângulo inferior a 45°.

3. Preferencialmente, manter a carga em movimento alinhada com o ponto
onde será depositada.

4. Caso necessário, após elevar a carga acima de 45°, utilize as lanças
hidráulicas, mas observe o funcionamento das mesmas com muita
atenção.

Manual de Operação e Manutenção

7.4 Operação das lanças



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15



 Não ultrapassar o raio do início da operação, pois há perigo de
tombamento do equipamento. Exemplo: O guindaste alcançou com
as lanças manuais estendidas até a carga, a distância de 4 metros.
Levantando a carga acima de 45°, o raio diminui. A partir desse
ponto, movimenta-se as lanças hidráulicas na ordem descrita na
seção 7.4.1 Cuidados na operação da lança , não ultrapassando o raio
de 4 metros (raio inicial).

 Evitar movimentar o braço do guindaste com lanças totalmente
estendidas em ângulos inferiores a 45° e raios maiores que o raio
inicial.

Solução para o caso acima:

Aumentar o ângulo de elevação da lança, para um valor
acima de 45°, a fim de manter a carga dentro do limite.

Manual de Operação e Manutenção

7.5 Cuidados do sistema hidráulico pressurizado
113

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
7.5 Cuidados do sistema hidráulico pressurizado

Todos os movimentos e controles dos guindastes ARGOS são obtidos
através do seu avançado sistema hidráulico, que além de apresentar as mais
modernas soluções em sistemas de comando e acionamento, também se
caracteriza pela robustez e confiabilidade, assegurando controles precisos
durante a operação, manutenção simples e excelente disponibilidade
operacional.

Entretanto, apesar da robustez e segurança que o sistema hidráulico dos
guindastes ARGOS proporciona, há alguns poucos cuidados que devem ser
tomados, quando o sistema hidráulico estiver pressurizado pela bomba de
engrenagens ou por efeito de cargas atuando sobre os cilindros hidráulicos.

Os pontos que requerem atenção especial quando o sistema hidráulico dos
Guindastes ARGOS estiver sob pressão, são os seguintes:

1. Vazamento de óleo sob alta pressão.

Os fluidos sob pressão que eventualmente escapam do sistema hidráulico,
podem ter tanta força, que penetram sob a pele, causando lesões graves.
Portanto, é imprescindível reduzir a zero a pressão do sistema hidráulico, antes
de soltar ou desconectar qualquer mangueira ou tubulação.


Cuidado!
O óleo hidráulico sob pressão pode penetrar sob a
pele.

Manter mãos e olhos afastados de uma fuga de óleo
hidráulico sob alta pressão.

Manual de Operação e Manutenção

7.6 Cuidados na operação perto de redes elétricas



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
Antes de soltar as mangueiras, tubulações, conexões e regular
as válvulas, aliviar a pressão residual do circuito hidráulico.

Da mesma forma, é importante assegurar-se que todas as conexões,
mangueira e tubulações estão bem apertadas antes de aplicar pressão no
sistema hidráulico.

Para localizar uma fuga de óleo hidráulico, utilizar um pedaço de papelão ou
cartolina e passar ao redor dos componentes. Caso exista uma fuga de óleo
sob pressão, o jato será interceptado pelo papelão, indicando a sua
localização.

2. Evitar torcer, puxar ou manter as mangueiras fora da sua posição
natural de repouso.

3. Sempre colocar o guindaste em posição de repouso e aliviar a
pressão do sistema hidráulico após encerrar o trabalho.

4. Antes de conectar ferramentas auxiliares no sistema hidráulico,
através dos engates rápidos, certificar-se de aliviar a pressão
hidráulica do circuito.
7.6 Cuidados na operação perto de redes elétricas

Para a máxima segurança, ao operar o guindaste perto de redes elétricas e
linhas de transmissão, recomendamos seguir os procedimentos abaixo:

1. Deixar a lança a uma distancia segura da rede elétrica quando operar
em locais onde há vento.

Manual de Operação e Manutenção

7.6 Cuidados na operação perto de redes elétricas
115

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
2. Informe a concessionária de energia antes de operar próximo a redes
elétricas.

3. Sempre considere que todas as linhas elétricas próximas estão
energizadas.

4. Evitar a movimentação do guindaste em terrenos inclinados ou
irregulares, próximo a redes elétricas.

5. Ao utilizar uma corda ou cabo para firmar a carga ou evitar o giro de
carga, esteja ciente que a corda poderá conduzir uma descarga elétrica,
principalmente se estiver molhada ou úmida.

6. Trabalhar com velocidade reduzida, próximo as linhas de transmissão,
para permitir ao operador um maior tempo de reação.

7. Além do uso de cestos isolados e aterramentos, recomendamos seguir
as recomendações da concessionária de energia de sua região para
operação dos guindastes perto de redes elétricas.

8. As normas que se aplicam a este tipo de operação são: NBR10 (2004),
IEC1057 e EN61057.

Manual de Operação e Manutenção

7.7 Como proceder em caso de choque elétrico



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15




RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO OU ELETROCUSSÃO

 Se a carga, cabo do guincho, guindaste ou caminhão estiver
eletricamente carregado e houver contato físico com a carga,
cabo do guincho, guindaste ou caminhão, poderá resultar em
MORTE ou LESÔES GRAVES.

 Manter as pessoas estranhas à operação afastadas do
guindaste e da carga quando operar perto de redes elétricas.

7.7 Como proceder em caso de choque elétrico

1. Desligar a energia elétrica.

2. Se uma ou mais pessoas estiverem em contato com um fio ou
condutor, procurar afastar o condutor, usando uma mangueira de
borracha, corda seca, ou pedaço de madeira seca.

3. Somente executar este procedimento, se tiver certeza que a energia
elétrica está desligada.

4. Chamar o serviço de emergência pelos fones 192 e 193.

5. Administrar os primeiros socorros a vitima.

Manual de Operação e Manutenção

7.8 Procedimentos gerais de segurança
117

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
6. Procurar evitar a área em torno do guindaste, porque a alta tensão
poderá ser descarregada pelo chassi do guindaste até o solo.

7. Após o acidente, inspecionar e reparar todo o equipamento afetado
pelo contato elétrico.

Cuidado!
Equipamento não isolado eletricamente. Proibido contato
com redes e linhas de energia elétrica.

7.8 Procedimentos gerais de segurança

As práticas das regras de segurança, a obediência às normas e
regulamentos de trânsito, aliadas ao bom senso, capacitam os motoristas e
operadores de guindastes a prevenir e evitar acidentes.

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas regulamenta os
procedimentos de operação de guindastes, através das seguintes normas:
NR-6, NR-11, NR-12 e NR-17.

Recomendamos operar o seu guindaste ARGOS sempre com a máxima
prudência, pois distração e descuidos são causas frequentes de acidentes.

Preparativos para a operação segura do seu guindaste ARGOS.

 Quando as atividades forem executadas por um grupo de pessoas,
somente uma pessoa (coordenador) dará as orientações ao operador do
guindaste.

 Todas as operações com guindastes devem ser efetuadas por
operadores treinados, e sempre auxiliado por ajudantes, eletricistas ou
outros operários da equipe.

Manual de Operação e Manutenção

7.8 Procedimentos gerais de segurança



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15

 Durante as operações com guindastes, o operador será responsável
pelo posicionamento da carga e pela segurança da operação.

Toda equipe deverá utilizar os equipamentos de proteção
individual obrigatórios (EPIs), dentre eles:
 Capacete de segurança,
 Ósculos de segurança especiais,
 Luvas de raspa,
 Botas de segurança,
 Protetor auricular.

 Deverá ser seguida rigorosamente a codificação de sinais
convencionados pelas normas de segurança (Veja7.10 Linguagem de
sinais), para permitir ao coordenador solicitar ao operador que faça os
movimentos requeridos na execução dos trabalhos.

 Antes de começar qualquer operação, verificar cuidadosamente se não
há pessoas ao redor, ou qualquer outro obstáculo na sua área de
alcance.

 Antes de iniciar qualquer trabalho, testar todos os movimentos do
guindaste e caso apresente qualquer irregularidade, avisar
imediatamente o encarregado da manutenção.

 Fazer um bom planejamento em conjunto com o grupo de trabalho
para a escolha da posição de estacionamento que permita realizar
maior número de operações, sem haver necessidade de movimentar
veículo.

Manual de Operação e Manutenção

7.8 Procedimentos gerais de segurança
119

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
 Procurar estacionar o veículo sempre que possível na parte mais seca,
firme e nivelada do terceiro.

 Verifique se há inclinação no solo. O desnível tolerado para operar o
guindaste com segurança é de 5°(5 graus).
7.8.1 Operando o seu guindaste ARGOS com segurança

 Não iniciar manobra alguma, sem receber antes o sinal de ordem
daquele que coordena os trabalhos.

 Antes de iniciar o levantamento de cargas, certificar-se de que as
extensões das patolas e os estabilizadores estejam totalmente abertos e
firmemente apoiados no solo sobre calços.

 Use calços largos e chatos. Não use calços muito altos, eles diminuem
o curso das sapatas e a estabilidade do veículo.

Só efetuar o levantamento e movimentação de cargas
dentro das normas de peso indicadas para o seu guindaste
ARGOS.

 Ao executar operações, independente do tipo do terreno e carga,
utilize sempre os extensivos dos estabilizadores, eles evitam esforço
no chassi, permitindo que o mesmo tenha maior durabilidade.

 Levantar cargas sem permitir que oscilem, evitando atingir
funcionários, veículos, rede energizada ou causar estragos mecânicos
no conjunto da coluna, braço e lança.

Manual de Operação e Manutenção

7.8 Procedimentos gerais de segurança



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
 Não provocar movimentos bruscos (solavancos), principalmente
quando estiver sustentando a carga.

 Acionar as alavancas de comando com suavidade, evitando
movimentos bruscos que prejudiquem a durabilidade e eficiência do
equipamento.

 No colocar ou permitir que coloquem objetos sobre a lança ou carga.

 Somente movimentar o veículo se não houver cargas suspensas pelo
guindaste.

 Manter a carroceria do veículo sempre arrumada, mantendo as cargas
sobre o eixo do veículo.

 Evitar fazer manobras com a carga sobre áreas de trabalho. Se isso não
puder ser evitado, deve-se colocar sinalização de advertência sobre a
mesma.

 Frear e calçar o veículo, pois ele poderá se deslocar durante a
realização do serviço, causando graves acidentes com prejuízo
material.

 O emprego do cesto auto nivelado só é permitido nos equipamentos
que possuem válvulas de segurança.

 Antes de abandonar o posto de manobras, desligar a tomada de força
do equipamento, retirar a pressão das mangueiras e jamais deixar a
carga suspensa na ponta da lança.

 Durante as manobras, o operador deve evitar conduzir a carga em
posições que possam oferecer perigo a sua integridade física ou de
outra pessoa ao redor.

Manual de Operação e Manutenção

Normas de segurança
121

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15


Durante as manobras, o operador poderá efetuar os
comandos sem luvas, tendo com isso maior sensibilidade
para operação suave do equipamento.


7.9 Normas de segurança

Junto com as boas práticas de operação segura do seu guindaste, também
se faz necessária a observância das seguintes normas de segurança
recomendadas para o seu guindaste ARGOS.
 Um bom entendimento do gráfico de carga é uma recomendação
essencial em termos de segurança operacional.

Siga sempre as recomendações do gráfico de carga do
seu guindaste.


 Antes de qualquer operação, patolar o guindaste.

 Nunca ultrapasse o limite da capacidade de carga.

Manual de Operação e Manutenção

Normas de segurança



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15

 Ao ultrapassar o limite de carga, o guindaste está
sujeito a danos e o seu limite de segurança fica
comprometido.

 Quanto mais pesada for a carga a ser movimentada,
mais lentos deverão ser os movimentos do
equipamento. Assim evita-se o deslocamento e
oscilação da carga no momento em que cessam os
movimentos, bem como atingir os fins de curso com
muita velocidade, causando desgastes ou quebras
prematuras.

 Use sempre as lanças corretamente, o mau uso acarretará danos
que diminuem a vida útil das mesmas e do equipamento.

 Estender as lanças conforme a seguinte ordem: primeiro a lança
mais grossa, em seguida a próxima lança, que fica embutida na
anterior e assim sucessivamente até chegar à lança mais fina, que
deve ser estendida por ultimo.

 Observar se as sapatas estão bem apoiadas no solo e se é bem
compactado (solo firme).

 Observar se a carga está bem posicionada e amarrada (com corda
ou corrente que tenha resistência adequada) para que a mesma
possa ser levantada.

 Levantar a carga um pouco acima do local que se encontra e trazê-
la o mais próximo possível da coluna do guindaste para elevação
ou movimentos necessários.

Manual de Operação e Manutenção

7.10 Linguagem de sinais
123

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15

 Verificar se os pinos das articulações dos cilindros estão
devidamente fixados.

 Observar sempre com toda atenção, o gráfico de carga do
equipamento.

 Nunca utilizar o guindaste para balançar pêndulo em obras de
demolição.

 Nunca utilizar o guindaste em operações de estaqueamento.

 Nunca utilizar o guindaste para arrancar cargas fixas ao solo.

 Não utilizar o guindaste para elevar cargas cujo peso real é
desconhecido.


Nunca permitir que pessoas estranhas circulem junto à
área de movimentação de carga.


7.10 Linguagem de sinais

Os sinais manuais são usados são usados para comunicação entre o
operador do guindaste e os ajudantes, geralmente em locais onde os níveis
de ruído ambiente impedem o correto entendimento da comunicação
verbal.

Manual de Operação e Manutenção

7.10 Linguagem de sinais



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15

Para evitar mal-entendidos na comunicação por sinais, algumas regras
básicas devem ser obedecidas:
 A menos que o sinal recebido tenha sido perfeitamente entendido, o
operador do guindaste não deve executar nenhum comando.
 No caso de alguma operação não estar traduzida para a linguagem dos
sinais, o operador e ajudante devem concordar, antes de iniciar a
operação do guindaste, sobre a forma de como será a sinalização.
 Se as instruções verbais tiverem prioridade sobre as instruções por
sinais de mão, suspender o trabalho até que haja condições para uma
clara comunicação verbal.



Os sinais manuais que normalmente os operadores utilizam para
comunicação com seus auxiliares, são mostrados e equipados a seguir.


Comando: ELEVAR O BRAÇO


 Braço direito erguido para cima.
 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com dedo indicador
apontando para cima.
 Mover para cima a mão direita com o dedo
indicador esticado.

Manual de Operação e Manutenção

7.10 Linguagem de sinais
125

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
Comando: ELEVAR O BRAÇO DEVAGAR



 Braço esquerdo erguido na horizontal com a
mão esquerda estendida e a palma da mão
voltada para baixo.
 Braço direito com a mão fechada e dedo
indicador apontando para cima, contra a
palma da mão esquerda.

Comando: ABAIXAR O BRAÇO


 Braço direito esticado para a frente.
 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com dedo indicador
apontando para baixo.
 Mover para baixo a mão direita com o
dedo indicador esticado.


Comando: ABAIXAR O BRAÇO DEVAGAR

 Braço direito esticado para a frente.
 Braço esquerdo na horizontal com a mão
esquerda estendida e a palma da mão
voltada para cima.
 Braço direito com a mão fechada e dedo
indicador apontando para baixo, contra a
palma da mão esquerda.

Manual de Operação e Manutenção

7.10 Linguagem de sinais



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
Comando: ELEVAR A LANÇA EXTERNA


 Braço direito erguido para cima.
 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com os dedos indicador
e médio fazendo V para cima.
 Mover para cima a mão direita com os dedos
esticados.


Comando: ELEVAR A LANÇA EXTERNA DEVAGAR


 Braço esquerdo erguido na horizontal com
a mão esquerda estendida e a palma da
mão voltada para baixo.
 Braço direito com a mão fechada e os
dedos indicador e médio fazendo V para
cima, contra a palma da mão esquerda.


Comando: ABAIXAR A LANÇA EXTERNA


 Braço direito esticado para frente.
 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com os dedos indicador e
médio fazendo V para baixo.
 Mover para baixo a mão direita com os dedos
esticados.

Manual de Operação e Manutenção

7.10 Linguagem de sinais
127

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
Comando: ABAIXAR A LANÇA EXTERNA DEVAGAR

 Braço direito esticado para frente.
 Braço esquerdo na horizontal com a mão
esquerda estendida e a palma da mão
voltada para cima.
 Mão direita fechada com os dedos indicador
e médio fazendo V para baixo, contra a palma
da mão esquerda.


Comando: GIRAR À ESQUERDA


 Braço direito erguido para cima.
 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com dedo indicador
apontando para cima.
 Girar a mão direita com o dedo indicador
esticado no sentido esquerdo (anti-horário).

Comando: GIRAR À DIREITA


 Braço direito erguido para cima.
 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita fechada com dedo indicador
apontando para cima.
 Girar a mão direita com o dedo indicador
esticado no sentido direito (horário).

Manual de Operação e Manutenção

7.10 Linguagem de sinais



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
Comando: MOVER A CARGA À ESQUERDA



 Braço direito erguido na horizontal.
 Manter o braço esquerdo para baixo.
 Mão direita espalmada apontando para o
lado.



Comando: MOVER A CARGA À DIREITA


 Braço esquerdo erguido na horizontal.
 Manter o braço direito para baixo.
 Mão esquerda espalmada apontando para
o lado.


Comando: SEGURAR A CARGA



 Braço esquerdo erguido na horizontal.
 Manter o braço direito para baixo.
 Mão esquerda com o punho fechado.

Manual de Operação e Manutenção

7.10 Linguagem de sinais
129

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15
Comando: ESTICAR A LANÇA TELESCÓPICA


 Braços junto ao corpo.
 Antebraços voltados para frente.
 Mãos fechadas com os polegares fazendo
sinal de positivo.
 Polegar direito apontando para a direita e
polegar esquerdo apontando para a
esquerda.


Comando: RECOLHER A LANÇA TELESCÓP ICA


 Braços junto ao corpo.
 Antebraços voltados para frente.
 Mãos fechadas com os polegares fazendo
sinal de positivo.
 Polegar direito apontando para a esquerda
e polegar esquerdo apontando para a direita.



Comando: LEVANTAR A LANÇA E SEGURAR A C ARGA


 Braço direito erguido na horizontal com a
mão fechada, e o polegar fazendo sinal de
positivo para cima.
 Braço esquerdo esticado em baixo do
braço direito, e a mão esquerda com punho
fechado.

Manual de Operação e Manutenção

7.10 Linguagem de sinais



Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15

Comando: ABAIXAR A LANÇA E SEGURAR A CARGA

 Braço direito erguido na horizontal com a
mão fechada, e o polegar fazendo sinal de
positivo para baixo.
 Braço esquerdo esticado para frente, em
baixo do braço direito, e a mão esquerda com
punho fechado.


Comando: LEVANTAR A LANÇA E ABAIXAR A CARGA

 Braço direito erguido na horizontal com a
mão fechada, e o polegar fazendo sinal de
positivo para cima.
 Braço esquerdo esticado para frente, em
baixo do braço direito.
 Mão esquerda com os dedos apontando para
baixo e fazendo pequenos movimentos
circulares.


Comando: ABAIXAR A LANÇA E LEVANTAR A CARGA

 Braço direito erguido na horizontal com a
mão fechada, e o polegar fazendo sinal de
positivo para baixo.
 Braço esquerdo esticado para frente, em
baixo do braço direito.
 Mão esquerda com os dedos apontando para
baixo e fazendo pequenos movimentos
circulares.

Manual de Operação e Manutenção

7.10 Linguagem de sinais
131

Capitulo 7 Segurança
03/15
REV. 08/15

Comando: PARAR



 Os dois braços esticados na horizontal,
apontando para a esquerda e a direita.
 Mãos espalmadas na horizontal, com as
palmas das mãos voltadas para baixo.



Comando: ENCERRAR AS OPERAÇÕES


 Os dois braços voltados para baixo em frente
ao corpo.
 Fazer movimento de tesoura com os dois
braços ou cruzar e descruzar os dois braços
fazendo um X.

Manual de Operação e Manutenção

7.10 Linguagem de sinais



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15



Capítulo 8 Manutenção

Manutenção

Manual de Operação e Manutenção

8.1 Informações importantes
133

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.1 Informações importantes

Somente os equipamentos que possuem um programa de manutenção
periódica operam com a segurança e desempenho esperados.

Para manter o seu equipamento ARGOS em condições de operação
eficiente e máximo rendimento, é essencial seguir regularmente um
programa de manutenção preventiva apropriado.

A observância destas instruções é requisito obrigatório para a validade da
garantia ARGOS.



Leia este manual antes de fazer serviços de
manutenção no guindaste ARGOS.





Recomendamos que todos os envolvidos na operação e
manutenção do guindaste hidráulico leiam este manual e
compreendam os procedimentos de manutenção do
guindaste.

Manual de Operação e Manutenção

8.2 Procedimentos de segurança para manutenção



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15



 A manutenção feita de forma incorreta pode causar danos ao
equipamento, além de lesões corporais e em alguns casos, até a
morte.

 Não havendo indicação expressa informando outro procedimento,
todas as tarefas de manutenção do guindaste deverão ser
executadas com o motor do caminhão desligado.

 As tarefas de manutenção do guindaste deverão ser executadas
por pessoal capacitado, devidamente treinado e fazendo uso das
ferramentas e dispositivos adequados.
8.2 Procedimentos de segurança para manutenção

Tal qual a observância das regras de segurança na operação do guindaste
hidráulico, os procedimentos de segurança para a manutenção também
requerem toda a atenção do operador e pessoal de serviços.

Adotar e executar procedimentos seguros são obrigações de todos os
envolvidos com a operação e manutenção dos guindastes hidráulicos
ARGOS.

Siga as instruções abaixo, que se aplicam em diversas situações:

 Não trabalhar ou permanecer embaixo da lança do guindaste elevada, a
menos que esteja bloqueada ou travada na posição de forma segura.

 Não apoiar a lança sobre superfícies ou peças frágeis, que poderão ceder
sob o peso do conjunto.

Manual de Operação e Manutenção

8.2 Procedimentos de segurança para manutenção
135

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
 Não apoiar a lança sobre superfícies, como tubos, tijolos, macacos, etc.
Use um apoio com base firme, sem risco de tombar.

 Antes de iniciar a manutenção do guindaste, baixar e apoiar a lança no
chão ou assoalho do caminhão. Outra opção é repousar o conjunto no
berço ou ancoragem para transporte.

 Quando executar manutenção na tomada de força ou bomba hidráulica,
desligar o motor do caminhão e retirar a chave da ignição.



Antes de soltar mangueiras ou conexões hidráulicas,
aliviar toda pressão hidráulica do circuito.



 Não subir sobre o guindaste para executar a
manutenção ou outras tarefas.

 Utilizar escada ou plataforma de serviço.


 Trabalhar em lugares bem ventilados, pois os gases do escapamento do
motor do caminhão são tóxicos e sua inalação pode causar até a morte.

 Caso seja necessário ligar o motor do caminhão em locais fechados,
instalar tubulação de extensão no escapamento do caminhão,
preferencialmente direcionada para cima até o exterior do recinto.

Manual de Operação e Manutenção

8.2 Procedimentos de segurança para manutenção



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Utilizar sempre EPI (Equipamento de Proteção
Individual) adequado ao tipo de trabalho a ser executado.





Vestir sempre roupas apropriadas para o tipo de trabalho
a ser executado.


 Ficar atento ao trabalho a ser executado. Evitar a utilização de
telefones celulares nos bolsos e o uso de aparelhos com fones de
ouvido, durante o trabalho.

 Remover todos os recipientes com óleos ou solventes do local de
trabalho ao usar esmerilhadeira, maçarico ou solda elétrica. O mesmo
cuidado se aplica para estopas ou panos de limpeza embebidos em
óleo ou solventes.

 Antes de executar serviços com esmerilhadeira, maçarico ou solda
elétrica, remover a tinta do local de trabalho, pois os gases da tinta
queimada são tóxicos e sua inalação pode causar graves problemas à
saúde.

 Se utilizar solvente para remover a tinta, lavar o local com água,
antes de iniciar o trabalho, e ventilar bem o ambiente de trabalho.

 Não utilizar maçarico ou solda elétrica, próximo aos componentes do

Manual de Operação e Manutenção

8.2 Procedimentos de segurança para manutenção
137

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
sistema hidráulico, principalmente a tubulação. Poderá ocorrer
desprendimento de vapores inflamáveis de óleo ou jato de óleo em
chamas, caso a tubulação seja cortada pelo fogo ou pelo arco do
eletrodo.

 Manter todas as peças em boas condições e instaladas e reguladas de
forma correta.

 Reparar imediatamente qualquer dano que tenha ocorrido ao
guindaste.

 Substituir imediatamente qualquer peça gasta ou defeituosa.

 As mangueiras hidráulicas podem apresentar defeitos por
envelhecimento, torções e dobras, e danos como esmagamento, tração
e desgaste da camada de borracha por atrito localizado.

 Revisar regularmente as mangueiras.

 Substituir as mangueiras danificadas.

Não manusear a tubulação do sistema hidráulico com as
mãos desprotegidas, principalmente as mangueiras,
quando o sistema estiver operando sob alta pressão.



Utilizar sempre luvas protetoras, pois micro jatos de óleo
hidráulico sob pressão podem penetrar sob a pele,
causando graves lesões.

Manual de Operação e Manutenção

8.3 Ferramentas e recursos básicos



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.3 Ferramentas e recursos básicos

Para que a manutenção dos guindastes seja feita de forma segura, eficiente
e correta, aconselhamos ter disponíveis os recursos conforme indicado a
seguir:
Ferramentas Quantidade
Jogo de chave combinada de 7/16" a 2" 1
Jogo de chave cachimbo de 1/2" a 3"
completo
1
Jogo de chave allen de 1/8" à 9/16" 1
Chave decorrente tipo pesado ref.: 2 10/12
GEDORE
1
Chave jacaré 8" de abertura 1
Chave de fenda 3/16" 1
Chave de fenda 3/8" 1
Chave de fenda 1/2" 1
Martelo de borracha ou plástico 1
Alicate de bico reto (interno) 1
Alicate de bico reto (externo) 1
Alicate de bico curvo (interno) 1
Alicate de bico curvo (externo) 1
Alicate de pressão 10 1
Alicate universal 8 1
Punção - Saca pinos. 3/16" -1/4" - 1/2" 1
Marreta de 2 kg 1
Engraxadeira manual 1
Torquímetro 1
Kit de medição de pressões 1
Kit de plugs plásticos 1

Manual de Operação e Manutenção

8.4 Manutenção preventiva
139

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
Além das ferramentas, a oficina onde serão executados os trabalhos de
manutenção deverá possuir espaço físico bem ventilado com os seguintes
recursos:
 Instalação de energia elétrica
 Macaco hidráulico
 Talhas
 Bacias para limpeza
 Bacias para coleta de óleos
 Latas ou tambores para guardar óleos usados
 Panos de limpeza
 Luvas e aventais
 Torno de bancada
 Bancada
 Ferramental de ajustes
 Prensas
 Esmerilhadeiras
 Furadeiras
 Maçaricos
 Extensões para cabos de energia elétrica
 Lâmpada de serviço.

8.4 Manutenção preventiva
8.4.1 Programa de manutenção preventiva

Visando assegurar a disponibilidade operacional dos guindastes ARGOS,
elaboramos o programa de manutenção preventiva operacional, o qual deve
ser adotado como padrão básico de procedimentos de manutenção para os
guindastes ARGOS.

Manual de Operação e Manutenção

8.4 Manutenção preventiva



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
Nos casos onde o usuário ou serviço autorizado já possui programa próprio
de manutenção preventiva dos guindastes, recomendamos que sejam feitas
a revisão e atualização dos seus procedimentos, com base no presente
manual.

Ressaltamos a importância de seguir o programa de manutenção
preventiva, visto que a manutenção corretiva não passa de um socorro
emergencial, ocorrendo geralmente em situações limites, onde alguns
problemas são corrigido, deixando outros pontos críticos do equipamento
sob risco de falha iminente.

Os operadores do guindaste e a equipe responsável pela
manutenção, devem se familiarizar com os
procedimentos e intervalos do programa de manutenção.


8.4.2 Controle do programa de manutenção
8.4.2.1 Participação dos encarregados

 Os encarregados de transporte deverão controlar e manter atualizados
todos os registros das manutenções corretivas e preventivas efetuadas
nos guindastes, com objetivo de preservar o controle técnico e
operacional dos equipamentos dentro das especificações e
características técnicas do fabricante.

 Também compete aos encarregados de transporte elaborar um plano
de inspeções periódicas para a frota (localidades, distritos, frente de
obras, bem como os serviços executados em oficinas de terceiros).

Manual de Operação e Manutenção

8.4 Manutenção preventiva
141

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.4.2.2 Participação dos operadores

 Cabe aos operadores efetuarem inspeções diárias nos guindastes e
veículos, observando vazamentos em conexões, retentores, bombas
hidráulicas, mangueiras, eixo cardan, etc.

 Cada guindaste deverá ter ficha de controle de horas trabalhadas e
anotações de defeitos, que deverá ser preenchida caso haja alguma
anormalidade.

 Essa ficha será entregue ao encarregado de manutenção para que os
problemas sejam sanados.

 Para os guindastes que não possuem horímetro deverá ser implantada
uma ficha de controle de horas trabalhadas do equipamento.

Semestralmente a divisão de transportes deverá receber os relatórios e
planilhas de controle de horas trabalhadas por guindaste, bem como seus
custos de manutenção que subsidiarão as futuras aquisições.
8.4.3 Cuidados diários
1. Verificar o nível do óleo hidráulico no visor.

2. Verificar todos os componentes hidráulicos tais como: mangueiras,
terminais, cilindros hidráulicos, comandos e tubulações quanto a
vazamentos.

3. Limpeza do respiro do tanque (tampa do bocal de abastecimento).

4. Engraxar todos os pontos de lubrificação.

Manual de Operação e Manutenção

8.4 Manutenção preventiva



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
5. Realizar três operações completas de 360° no giro, para garantir a
lubrificação em todas as extensões das camisas de giro, evitando
oxidação nas partes internas das mesmas.

6. Testar as válvulas.
8.4.4 Lubrificação

Todos os equipamentos são entregues aos usuários com o tanque provido
da quantidade certa de óleo hidráulico e todos os pontos de articulação
lubrificados adequadamente.

Durante os primeiros meses de trabalho é necessário fazer a lubrificação
geral do equipamento uma vez por semana, passando posteriormente a ser
feita uma vez por mês.

Com a finalidade de evitar problemas provenientes da incompatibilidade
entre diversos produtos aditivos de diferentes marcas, aconselhamos usar
sempre o mesmo tipo de óleo. (veja 8.6 Lubrificantes recomendados)

Durante a limpeza dos componentes não utilizar estopas, e sim panos
(retalhos) de algodão.

Usar o tipo de graxa conforme indicado a seguir neste manual. (veja 8.6
Lubrificantes recomendados)

Recomendamos a seguir os procedimentos de manutenção indicados no
capítulo 8.5 Plano de manutenção.

A observância dos prazos de lubrificação indicados e a utilização dos
lubrificantes aprovados pela ARGOS são importantes para assegurar a
durabilidade do seu guindaste e a sua disponibilidade para entrar em
operação.

Manual de Operação e Manutenção

8.4 Manutenção preventiva
143

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Informações sobre pontos de lubrificação do caminhão não
são tratadas neste manual- sugerimos consultar o manual
original do fabricante do veículo.

Vestir sempre roupas apropriadas para o tipo de trabalho a ser
executado.

Utilizar sempre luvas protetoras, evitando contato direto das
mãos com os lubrificantes.
A seguir, são indicados os pontos de lubrificação do guindaste.
1. Pino da articulação entre torre e braço: 02 pontos de lubrificação
por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada 50 horas.

2. Pino do olhal da haste do cilindro hidráulico torre/braço: 01 ponto
de lubrificação por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada
intervalo de 50 horas.

3. Pino do olhal traseiro do cilindro hidráulico torre/braço: 01 ponto
de lubrificação por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada
intervalo de 50 horas.

4. Pino do olhal traseiro do cilindro hidráulico braço/1ª lança: 01
ponto de lubrificação por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada
intervalo de 50 horas.

Manual de Operação e Manutenção

8.4 Manutenção preventiva



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
5. Pino do olhal da haste do cilindro hidráulico braço/1ª lança: 01
ponto de lubrificação por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada
intervalo de 50 horas.

6. Pino de articulação entre o braço e a primeira lança: 01 ponto de
lubrificação por graxa – lubrificar semanalmente ou a cada intervalo
de 50 horas.

7. Bucha superior do pinhão de giro: 02 pontos de lubrificação por
graxa – lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

8. Buchas da cremalheira de giro: 02 pontos de lubrificação –
lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

9. Bucha inferior do pinhão de giro: 01 ponto de lubrificação por graxa
com acesso por baixo da base do guindaste – lubrificar semanalmente
ou a cada intervalo de 50 horas.

10. Lanças e placas de nylon das lanças: Besuntar com graxa –
lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

11. Guia da haste do cilindro telescópico: 01 ponto de lubrificação por
graxa – lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

12. Sistema de giro: lubrificação uniforme do mecanismo de giro – girar
a torre 03 voltas completas de 360º diariamente ou a cada intervalo de
10 horas.

13. Lanças das patolas e placas de nylon das lanças ou roletes:
Besuntar com graxa – lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de
50 horas.

14. Mancal do guincho de cabo: 01 ponto de lubrificação por graxa –
lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

Manual de Operação e Manutenção

8.4 Manutenção preventiva
145

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

15. Redutor do guincho de cabo: 01 ponto de lubrificação por óleo –
verificar o nível do óleo lubrificante mensalmente ou a cada intervalo
de 200 horas e trocar o óleo a cada 6 meses ou 900 horas.

16. Roldanas do guincho de cabo: lubrificar as buchas com graxa –
lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

17. Alavancas dos comandos: lubrificar os pinos e articulações com óleo
– lubrificar semanalmente ou a cada intervalo de 50 horas.

8.4.5 Pontos de inspeção

Recomendamos seguir os procedimentos de manutenção indicados na
seção 8.5 Plano de manutenção.

A observância dos prazos de lubrificação indicados e a utilização dos
lubrificantes aprovados pela ARGOS são importantes para assegurar a
durabilidade do seu guindaste e a sua disponibilidade para entrar em
operação. A seguir são listados os pontos de inspeção periódica do
guindaste ARGOS.

1. Estrutura da base: Verificar trincas nas soldas, chapas deformadas
ou fissuras nas chapas – inspecionar diariamente.

2. Grampos e tirantes de fixação: Verificar o estado de fixação –
inspecionar diariamente.

3. Lanças das patolas e placas de nylon das lanças ou roletes:
Verificar o estado geral, folgas e desgaste das placas de nylon –
inspecionar diariamente.

Manual de Operação e Manutenção

8.4 Manutenção preventiva



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
4. Estrutura da torre: Verificar o estado geral, folgas e ruídos do pino
de articulação, pino do olhal traseiro do cilindro torre/braço e pino do
olhal da haste do cilindro torre/braço – inspecionar diariamente.

5. Estrutura do braço: Verificar o estado geral, folgas e ruídos do pino
de articulação braço/1ª lança, pino do olhal traseiro do cilindro
braço/1ª lança e pino do olhal da haste do cilindro braço/1ª lança –
inspecionar diariamente.

6. Lanças: Verificar o estado geral, folgas e desgaste das placas de nylon
– inspecionar diariamente. Verificar o movimento livre da haste do
cilindro dentro do rasgo da guia.

7. Acoplamento hidráulico-mecânico: verificar estado geral, fixação
folgas e vazamentos da tomada de força – inspecionar diariamente.
Verificar o estado geral, fixação, ruídos e vazamentos da bomba
hidráulica. – inspecionar diariamente.

8. Tanque de óleo hidráulico e filtro de retorno (quando disponível):
verificar o estado geral e vazamentos – inspecionar diariamente.

9. Mangueiras, tubulações e conexões: Verificar vazamentos –
inspecionar diariamente ou a cada 10 horas. Verificar o estado geral –
inspecionar mensalmente ou a cada 200 horas. Verificar a fixação –
fazer reaperto geral mensalmente ou a cada 200 horas.

10. Cilindros hidráulicos: Verificar vazamentos – inspecionar
diariamente ou a cada 10 horas. Verificar o estado geral e a haste –
inspecionar mensalmente ou a cada 200 horas.

11. Comandos hidráulicos: Verificar vazamentos, estado geral e o
funcionamento – inspecionar diariamente ou a cada período de 10

Manual de Operação e Manutenção

8.4 Manutenção preventiva
147

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
horas. Fazer reaperto geral dos parafusos de regulagem – a cada 6
meses ou a cada 900 horas.

12. Alavancas de comando: Verificar o estado geral diariamente.
Verificar fixação mensalmente ou a cada 200 horas. Fazer reaperto
geral – inspecionar a cada 6 meses ou a cada período de 900 horas.

13. Válvulas em geral: Verificar vazamentos, estado geral e
funcionamento – inspecionar diariamente ou a cada período de 10
horas. Verificar a fixação e fazer reaperto geral – inspecionar
mensalmente ou a cada período de 200 horas.

14. Manômetro do comando (quando disponível): Verificar a pressão de
trabalho do sistema hidráulico – inspecionar mensalmente ou a cada
200 horas.

15. Motor hidráulico do guincho de cabo (quando disponível): Verificar
vazamentos, estado geral e ruídos – inspecionar diariamente ou a cada
período de 10 horas. Verificar a fixação e aquecimento – inspecionar
mensalmente ou a cada período de 200 horas.

16. Redutor do guincho de cabo (quando disponível): Verificar o estado
geral e o nível de óleo – inspecionar mensalmente ou a cada período
de 200 horas.

17. Guincho de cabo (quando disponível): Verificar o estado geral e
fixação do cabo, sapatilhas e clips – inspecionar diariamente ou a cada
período de 10 horas. Verificar a limpeza do cabo – inspecionar
mensalmente ou a cada período de 200 horas.

18. Gancho: Verificar o estado geral e trava de segurança diariamente.

Manual de Operação e Manutenção

8.4 Manutenção preventiva



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.4.6 Equipamento fora de uso

Quando o equipamento permanecer fora de uso durante algum tempo,
recomendamos deixa-lo em lugar coberto, ou cobri-lo com lona
impermeável, observando os seguintes pontos:

1. Fazer limpeza geral do equipamento e lubrificação completa,
incluindo as hastes dos cilindros a fim de proteger o revestimento do
cromo.

2. As partes desprotegidas de pintura devem ser revestidas com produtos
antiferrugem, repetindo a operação toda vez que for necessária
renovar a camada protetora.

3. Procurar movimentar o equipamento pelo menos duas vezes por
semana.

Manual de Operação e Manutenção

8.5 Plano de manutenção
149

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.5 Plano de manutenção
Local Tarefa
Diariamente A cada semana ou 50 horas A cada mês ou 200 horas A cada 6 meses ou 900 horas Uma vez ao ano Quando necessário
Base
Verificar trincas na solda X
Verificar chapas deformadas X
Verificar fissuras nas chapas X
Verificar o estado geralX
Verificar a fixação X
Pontos localizados no giroLubrificar X
Bucha superior pinhão do giroLubrificar X
Bucha cremalheiras do giroLubrificar X
Bucha inferior pinhão do giro
(acesso por baixo da base)
Lubrificar
X
Verificar o estado geralX
Lubrificar X
Estrutura soldada
Grampos e tirantes de fixação
Lança das patolas e placas de
nylon das lanças

Manual de Operação e Manutenção

8.5 Plano de manutenção



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15 Local Tarefa
Diariamente A cada semana ou 50 horas A cada mês ou 200 horas A cada 6 meses ou 900 horas Uma vez ao ano Quando necessário
Torre
Verificar trincas na solda X
Verificar chapas deformadas X
Verificar fissuras nas chapas X
Girar torre 360 graus 3 vezes X
Lubrificar X
Verificar o estado geralX
Lubrificar X
Verificar o estado geralX
Lubrificar X
Verificar o estado geralX
Pino do olhal traseiro do cilindro
hidraulico torre / braço
Estrutura soldada
Pino de articulação torre / braço
Pino do olhal da haste do
cilindro hidraulico torre / braço

Manual de Operação e Manutenção

8.5 Plano de manutenção
151

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15 Local Tarefa
Diariamente A cada semana ou 50 horas A cada mês ou 200 horas A cada 6 meses ou 900 horas Uma vez ao ano Quando necessário
Braço
Verificar trincas na soldaX
verificar chapas deformadasX
Verificar fissiras nas chapasX
Lubrificar X
Verificar o estado geralX
Lubrificar X
Verificar o estado geral
X
Lanças
Verificar trincas na soldaX
Verificar chapas deformadasX
Verificar fissuras ns chapasX
Lubrificar X
Verificar estado geralX
Lubrificar X
Verificar o estado geralX
Lubrificar X
Verificar fixação X
Verificar vazamentos X
Verificar fixação X
Acionamento da tomada Verificar o estado geralX
Acelerador manual Verificar o estado geralX
Acoplamento hidráulico-mecânico
Eixo cardan
Tomada de força
Estrutura soldada
Pino de articulação braço / 1ª
lança
Pino do olhal traseiro do cilindro
hidráulico braço / 1ª lança
Estrutura soldada
Pino do olhal da haste do
cilindro hidráulico braço / 1ª
lança
Lanças e placas de nylon das
lanças

Manual de Operação e Manutenção

8.5 Plano de manutenção



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15 Local Tarefa
Diariamente A cada semana ou 50 horas A cada mês ou 200 horas A cada 6 meses ou 900 horas Uma vez ao ano Quando necessário
Sistema hidráulico
Verificar o estado geral X
Verificar vazamentos X
Verificar a fixação X
Verificar ruídos X
Verificar aquecimento anormal X
Verificar o rendimento X
Verificar a coloração X
Verificar a contaminação por água
Verificar a contaminação por sujeiraX
Verificar a formação de espuma X
Verificar o odor exalado X
Verificar a viscosidade X
Verificar o níveld e óleo e completarX
Verificar o estado geral X
Verificar vazamentos X
Verificar a fixação X
Drenar as impurezas X
Trocar o óleo X
Bocal de abastecimentoLimpar o respiro X
Filtro de sucção de telaLimpar a tela X
Bomba hidráulica
Óleo hidráulico
Tanque de óleo

Manual de Operação e Manutenção

8.5 Plano de manutenção
153

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15 Local Tarefa
Diariamente A cada semana ou 50 horas A cada mês ou 200 horas A cada 6 meses ou 900 horas Uma vez ao ano Quando necessário
Sistema hidráulico
Verificar vazamentos X
Verificar contaminação X
Trocar o elemento filtrante* X
Verificar o estado geral X
Verificar vazamentos X
Reaperto geral X
Verificar o estado geral X
Verificar o estado da haste X
Verificar vazamentos X
Verificar pinos e porcas de fixaçãoX
Verifcar o estado geral X
Verificar vazamentos X
Verificar o funcionamento X
Verificar a fixação X
Verificar o aperto dos parafusos de
regulagem
X
Verificar o estado geral X
Verificar a fixação X
Verificar o movimento e o retorno
livre para o neutro
X
Verificar a fixação e regulagem dos
tirantes
X
Lubrificar os pinos e articulações
com óleo
X
Filtro de retorno
(disponível conforme o
modelo do equipamento)
Mangueiras, tubulações e
conexões hidráulicas
Cilindros hidráulicos
Comandos hidráulicos
Alavanca dos comandos

Manual de Operação e Manutenção

8.5 Plano de manutenção



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

*A cada troca de óleo hidráulico, substituir o elemento
filtrante. A primeira troca deve ser feita após 50 horas, a segunda
após 150 horas de trabalho e as demais a cada 900 horas de
trabalho ou no mínimo a cada 6 meses.
Local Tarefa
Diariamente A cada semana ou 50 horas A cada mês ou 200 horas A cada 6 meses ou 900 horas Uma vez ao ano Quando necessário
Sistema hidráulico
Verificar o estado geral X
Verificar o funcionamento X
Verificar a fixação X
Verificar vazamentos X
Verificar o aperto dos parafusos de
regulagem
X
Verificar o estado geral X
Verificar vazamentos X
Verificar a fixação X
Verificar ruídos X
Verificar aquecimento anormal X
Verificar o rendimento X
Manômetro do comando
Verificar a pressão de trabalho do sistema
hidráulico X
Válvulas em geral
Motor hidráulico do
guincho (disponível
conforme o modelo de
equipamento)

Manual de Operação e Manutenção

8.5 Plano de manutenção
155

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Local Tarefa
Diariamente A cada semana ou 50 horas A cada mês ou 200 horas A cada 6 meses ou 900 horas Uma vez ao ano Quando necessário
Guincho de cabo (disponível conforme modelo do equipamento)
Lubrificar mancais X
Verificar o nível do óleo X
Trocar o óleo lubrificante X
Roldanas do cabo Lubrificar as buchas X
Verificar o estado geral
X
Verificar fixação de sapatilhas e clipsX
Verificar limpeza do cabo X
Verificar estado geral X
Verificar trava de segurança X
Redutor do guincho
Cabo de aço do guincho
Gancho

Manual de Operação e Manutenção

8.5 Plano de manutenção



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Local Tarefa
Diariamente A cada semana ou 50 horas A cada mês ou 20 horas A cada 6 meses ou 900 horas Uma vez ao ano Quando necessário
Cuidados gerais
Verificar o estado geral X
Fazer limpeza geral X
Verificar a fixação de plaquetas e etiquetasX
Verificar vazamentos
X
Verificar ruídos e vibrações X
Verificar folgas nos guias deslizantesX
Equipamento fora de uso
Fazer limpeza geral X
Fazer lubrificação completa X
Engraxar as hastes dos cilindros
hidráulicos
X
Aplicar produto antiferrugem X
Guardar em local coberto ou cobrir com
lona impermeável
X
Acionar e movimentar o equipamento
pelo menos uma vez a cada mês
X
Todo o equipamento
Preparação para
desativação
Enquanto não for usado

Manual de Operação e Manutenção

8.6 Lubrificantes recomendados
157

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.6 Lubrificantes recomendados

A tabela a seguir apresenta as especificações dos lubrificantes
recomendados para utilização no guindaste ARGOS. A tabela também
inclui a lista dos fabricantes de graxas e lubrificantes mais conhecidos,
com a descrição comercial dos produtos recomendados.

Os equipamentos ARGOS são lubrificados na fábrica com graxa do tipo
multiuso ou de uso geral grau NLGI2. Os clientes que preferirem usar
graxa para extrema pressão (EP), ver tabela abaixo.
Marca
Graxa
lubrificante para
uso geral
Graxa
lubrificante para
alta pressão
Óleo hidráulico
Óleo
lubrificante para
guincho de cabo
ClassificaçãoNLGI 2 NLGI 2 ISO VG 68 ISSO VG 220
Fabricante
AGIP Grease CC2 Grease UM EP 2OSO 68 Blasia 220
CASTROL ---- LM -2 HYSPIN AWS 68ILO SP 220
ESSO Chassi 1234 Multi H NUTO H 68 Spartan EP 220
IPIRANGA Ipiflex Litholine EP2HIPITUR AW 68Ipiranga SP 220
KLÜBER ---- Centoplex 2 LAMORA HPL 68GEM 1 - 220
MOBIL Grease MP Mobilux EP 2AW 68 Mobilgear 630
PETROBRASGralub Chassi 2Lubrax GMA 2 EP
LUBRAX HR 68
EP
EGF 220 PS
SHELL ---- Alvania EP 2TELLUS OIL 68Omala 220
TEXACO Chassi Ca 2 Molytex EP 2RANDO HD 68 Meropa 220
TUTELA Alfa MR/EP IDRAULICAR 68Baku R 220 EP
Especificação
Graxa lubrificante
a base de cálcio
ou lítio-cálcio
Graxa lubrificante
a base de lítio com
aditivos EP
Óleo hidráulico
com aditivos EP
Óleo lubrificante
com aditivos EP
Nome

Manual de Operação e Manutenção

8.7 Sistema hidráulico



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.7 Sistema hidráulico
8.7.1 Cuidados com o sistema hidráulico


 Ao completar o nível do tanque hidráulico ou trocar o óleo hidráulico
do sistema, não misturar óleos de classificação ou marcas diferentes.

 Ao reinstalar a bomba hidráulica e motor hidráulico, preencher as
carcaças com óleo antes da partida.

 Ao trocar o óleo do circuito hidráulico por óleo novo, operar o
guindaste sem carga por meia hora, acionando repetidamente os
cilindros, para a completa desaeração das tubulações, cilindros e
válvulas.

 Nunca acionar o motor do caminhão com o tanque hidráulico sem
óleo.

 Não usar trapos ou estopas para vedar as tubulações e conexões, nem
para secar óleo hidráulico em válvulas, comandos, etc.

 O pessoal de serviço envolvido na manutenção e regulagem do
sistema hidráulico deve estar suficientemente treinado e capacitado
para interpretar os diagramas e manusear e regular os componentes
hidráulicos.

 Cobrir ou tamponar todas as tampas, conexões, tubulações e
mangueiras soltas.

 Sempre aliviar a pressão do sistema hidráulico antes de executar
serviços de manutenção e regulagem de componentes hidráulicos.

Manual de Operação e Manutenção

8.7 Sistema hidráulico
159

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15


 Não manusear a tubulação do sistema hidráulico
com as mãos desprotegidas, principalmente as
mangueiras, quando o sistema estiver operando
sob alta pressão.
 Óleo hidráulico sob pressão pode penetrar na
pele.



• A sujeira é a maior inimiga do sistema hidráulico.

• Use um recipiente adequado para recolher os
líquidos drenados.

• Acondicione os líquidos drenados em local
apropriado, evite contaminar o solo e rios ou esgotos.



 Antes de verificar as pressões de trabalho ou fazer regulagens do
sistema hidráulico, verificar o nível do óleo hidráulico e completar se
necessário.

 A temperatura do óleo hidráulico deve estar a 40 ºC pelo menos antes
de fazer verificações de funcionamento, pressões e regulagens de
válvulas.

 Todas as falhas e deficiências do sistema hidráulico, relatadas pelo
operador ou detectadas na inspeção periódica, devem ser imediatamente

Manual de Operação e Manutenção

8.7 Sistema hidráulico



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
corrigidas.
 Problemas no sistema hidráulico podem ser prevenidos, comparando
amostras do óleo hidráulico do equipamento com óleo novo. Um
diagnóstico preciso pode ser obtido, através de análises em laboratório.

 Para coletar amostras de óleo do sistema hidráulico, fazê-lo logo após
o guincho ter funcionado com carga pelo menos por 30 minutos, com
o óleo ainda quente e retirar a amostra perto do filtro de sucção.
Amostras retiradas pelo dreno do tanque podem conter resíduos que
falseiam a avaliação.




Falhas e anomalias do sistema hidráulico devem ser corrigidas tão logo
sejam identificadas. Manter atenção constante quanto a:
 Vazamentos.
 Ruídos e vibrações anormais.
 Conexões, tubulações e mangueiras sem aperto.
 Perda de pressão ou velocidade nos cilindros e motor do guincho.
 Filtros sujos ou contaminados.
 Formação de ferrugem no interior do tanque de óleo hidráulico.
 Formação de condensado no tanque após longo tempo sem
operação.
 Formação de espuma no interior do tanque de óleo hidráulico.
 Aumento da viscosidade do óleo hidráulico.
 Mudança na coloração do óleo hidráulico.
 Odor ácido desagradável liberado pelo óleo hidráulico.


 Os tambores de óleo hidráulico novo e limpo que ficam armazenados
em local a céu aberto, não devem ficar em posição vertical. Sempre que
possível, deixar os tambores em posição horizontal.

Manual de Operação e Manutenção

8.7 Sistema hidráulico
161

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
 Não sendo possível estocar os tambores na horizontal, os tambores
devem ficar inclinados na vertical, de forma que os tampões roscados
não fiquem embaixo da água acumulada na parte superior do tambor.

 A figura abaixo ilustra como acontece a contaminação do óleo
hidráulico novo com água da chuva ou condensada pelo sereno.


8.7.2 Cuidados na armazenagem do óleo hidráulico

 Posicionar o caminhão em um local plano e verificar o nível do óleo
hidráulico diariamente através do visor de nível.

 O nível de óleo deve estar pelo menos na metade do visor. Se
necessário, completar o nível pelo bocal. A troca do óleo deve ser feita
a cada 900 horas e no mínimo uma vez a cada 6 meses.

 Trocar o óleo se a bomba ou outro componente importante for

Manual de Operação e Manutenção

8.7 Sistema hidráulico



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
substituído por ter ocorrido falha grave.


 Verificar o nível com a bomba hidráulica desligada.
 Verificar o nível com o óleo quente pelo menos 40ºC.
 A ARGOS não recomenda a mistura de óleos com
especificações diferentes.
 Completar o nível ou trocar o óleo usando somente
óleo pré-filtrado.

8.7.3 Troca do óleo

A troca do óleo deve ser feita a cada 900 horas e no
mínimo uma vez a cada 6 meses.

 Esgotar o tanque com o óleo hidráulico quente, para melhor
escoamento das impurezas.

 Desparafusar o bujão de dreno e recolher o óleo usado em um
reservatório apropriado.

 Limpar o bujão e aparafusar de volta no lugar.

 Reabastecer o tanque através do bocal até o nível correto.

O mesmo bujão usado para esvaziar o tanque
hidráulico serve para drenar água e impurezas,
conforme indicado no plano de manutenção.

Manual de Operação e Manutenção

8.7 Sistema hidráulico
163

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.7.4 Filtro de sucção interno

1. Este filtro não requer substituição.

2. Substituir o filtro somente se a tela apresentar rasgos ou furos.

3. A cada troca de óleo hidráulico, desenroscar o filtro e limpar a tela
metálica com solvente e um pincel macio.

4. Passar um jato de ar bem forte, de dentro para fora, para remover as
partículas ainda aderidas à tela.

5. Recolocar o filtro no lugar, apertando bem a rosca.

Não utilizar fita veda-rosca tipo teflon ou similar, para
montar este filtro.


8.7.5 Filtro de retorno

1. O filtro de retorno é um item de série para alguns modelos de
guindastes.

2. A cada troca de óleo hidráulico, substituir o elemento filtrante. A
primeira troca deve ser feita após 50 horas, a segunda após 150 horas
de trabalho e as demais a cada 600 horas de trabalho.
8.7.6 Cilindros Hidráulicos

1. Durante a manutenção e o uso do equipamento, ter o máximo de
cuidado com as hastes dos cilindros, que ficam expostas quando
estão estendidas.

Manual de Operação e Manutenção

8.8 Tubulação Hidráulica



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
2. Evitar que as hastes sofram pancadas ou riscos que podem causar
danos às vedações do cilindro.
8.7.7 Purga do ar contido no sistema hidráulico

1. Durante a manutenção do sistema hidráulico, bolhas de ar poderão
ficar retidas no interior da tubulação, notadamente nos cilindros,
fazendo as hastes dos cilindros se moverem de modo irregular.
2. Para purgar o ar retido, estender a haste e manter a alavanca do
comando acionada por alguns segundos.

3. Inverter o comando, fazendo a haste recolher, e manter a alavanca
acionada por alguns instantes.

4. Acionar o cilindro da maneira normal, para comprovar se as bolhas de
ar retidas foram expulsas do sistema.

8.8 Tubulação Hidráulica

Os componentes hidráulicos dos guindastes são interligados através da
tubulação hidráulica, que é composta de tubos de aço e mangueiras
flexíveis de borracha. São usadas conexões hidráulicas nos pontos de
ligação entre as tubulações e na ligação das tubulações com diversos
componentes como válvulas, comandos e cilindros.

Para realizar trabalhos de manutenção na tubulação hidráulica,
recomendamos seguir as instruções abaixo.
8.8.1 Tubos de aço

1. Caso seja necessário substituir ou acrescentar à tubulação, um tubo de
aço, utilizar sempre tubos de aço carbono, trefilados, sem costura,
conforme a norma ABNT NBR 8476 (DIN 2391 C).

Manual de Operação e Manutenção

8.8 Tubulação Hidráulica
165

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

2. Caso seja necessário curvar o tubo, procurar evitar o estrangulamento
da seção do tubo na região de dobra. Utilizar dispositivos e
ferramentas de dobra apropriadas.

3. Como referência, considerar o raio médio da curvatura como sendo
igual a 3 vezes o diâmetro externo do tubo.

4. Após dobrar o tubo, cortar as extremidades no comprimento
necessário e limpar bem, eliminando eventuais rebarbas.

5. Não utilizar estopa ou panos que soltam fiapos ou fibras para limpar o
tubo.

6. Tamponar as extremidades do tubo, preferencialmente com plugs
plásticos, para armazenar os tubos ou enquanto não são montados.



8.8.2 Conexões e adaptadores

As conexões hidráulicas e adaptadores utilizados nos equipamentos
ARGOS são de dois tipos:
 Conexões a adaptadores flangeados SAE 37° - conforme as normas
SAE J 846, J 515, J 531 e J 518 - para mangueiras e roscas.

Manual de Operação e Manutenção

8.8 Tubulação Hidráulica



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
 Conexões e adaptadores tipo porca e anilha para tubos e roscas.

As conexões a adaptadores tipo porca e anilha ou anel, são as que
necessitam de mais atenção no momento da "cravação" nos tubos. A
cravação é o processo de fixar o anel de vedação metálico e a porca na
extremidade do tubo de aço.

Para cravar o anel e a porca de forma segura, veja as recomendações
abaixo:

Preparação:
1. Cortar o tubo de aço em esquadro.

2. Rebarbar o tubo externa e internamente.

3. Limpar o tubo com jato de ar comprimido.

4. Lubrificar os componentes com óleo hidráulico - rosca e assento cônico
da conexão, rosca e assento cônico da porca e partes cônicas do anel.


Montagem:
1. Enfiar a porca no tubo, com o lado da rosca voltado para a ponta do tubo.

2. Enfiar a seguir o anel no tubo, cuidando para que o lado afunilado fique
voltado para a ponta do tubo, ou seja, o diâmetro maior do anel deve ficar

Manual de Operação e Manutenção

8.8 Tubulação Hidráulica
167

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
voltado para a porca.

3. Encaixar o tubo na conexão de modo que a ponta do tubo encoste no
fundo da conexão.

4. Prender a conexão em uma morsa, fixando pelas faces do sextavado.

5. Rosquear a porca manualmente até que não seja mais possível girar.

6. Rosquear a porca com uma chave de boca 1 e 1/4 de volta para
conexões de tubo com diâmetro externo até 22 mm e 1 e ½ volta para
diâmetros maiores.

7. A montagem está terminada e a conexão pronta para o uso.




8.8.3 Mangueiras hidráulicas

As mangueiras hidráulicas são utilizadas para interligar componentes que
se movimentam ou são deslocados de sua posição original. Para garantir a
segurança de seu guindaste ARGOS, somente substitua as mangueiras

Manual de Operação e Manutenção

8.8 Tubulação Hidráulica



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
danificadas por mangueiras originais de fábrica.

Para substituir ou instalar uma mangueira hidráulica de forma segura, veja
as recomendações abaixo:

1. Antes de instalar, examinar com atenção a nova mangueira.

2. Todos os componentes devem ser verificados para checar se conferem
com as especificações quanto ao modelo, bitola e comprimento.

3. Examinar a mangueira quanto à limpeza, obstruções do diâmetro
interno, bolhas, cobertura solta e quaisquer outros defeitos.

4. Fazer uma inspeção visual periódica das mangueiras do seu
equipamento, e substituir a mangueira que apresentar qualquer um dos
problemas abaixo:
 Vazamentos no terminal ou na mangueira;
 Danos, cortes ou desgaste por abrasão na cobertura;
 Mangueira dobrada, achatada, esmagada ou torcida;
 Mangueira endurecida, rígida, rachada pelo calor ou
chamuscada;
 Cobertura com bolhas, amolecida, degradada ou solta;
 Terminais rachados, danificados ou muito corroídos;
 Terminal escapando da mangueira.

5. A reposição das mangueiras deve ser efetuada sempre que:
 Houver histórico de durabilidade com base na vida útil da
mangueira;
 O fabricante do equipamento recomenda a substituição
periódica;
 As falhas da mangueira causam paradas inaceitáveis do
equipamento;
 As falhas da mangueira causam prejuízos ou danos físicos.

Manual de Operação e Manutenção

8.8 Tubulação Hidráulica
169

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Quando montar ou substituir uma mangueira hidráulica, recomendamos
obedecer as orientações a seguir, quanto aos cuidados a serem tomados
para a correta instalação do conjunto mangueira-conexões.

8.8.4 Recomendações para a montagem correta das mangueiras

1. Quando a mangueira for instalada em linha reta, deixar uma pequena
folga no comprimento, suficiente para que a mangueira não escape
dos terminais quando receber pressão. Mangueiras pressurizadas
sofrem variações em seu comprimento.


2. Verificar se a mangueira não está torcida.


3. Em caso de curvas, prestar atenção ao raio de curvatura mínimo
especificado para cada tipo de mangueira. Ao calcular o comprimento
da mangueira, lembrar de que os terminais não são flexíveis.

Manual de Operação e Manutenção

8.8 Tubulação Hidráulica



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15


4. Quando o raio de curvatura for menor do que o raio mínimo especificado,
usar terminal curvo ou conexão tipo joelho para evitar dobras.


5. Definir um comprimento adequado para a mangueira é necessário, a
fim de suavizar o movimento nas aplicações com flexão e evitar abrasão.

Manual de Operação e Manutenção

8.8 Tubulação Hidráulica
171

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15


6. Evitar a torção da mangueira curvada em dois planos perpendiculares,
através de uma abraçadeira fixada na mudança de plano.



7. Utilizar joelhos ou outras conexões, quando for necessário, a fim de
eliminar o comprimento excessivo da mangueira e proporcionar uma
instalação racional e de fácil manutenção.

Manual de Operação e Manutenção

8.8 Tubulação Hidráulica



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

8. Impedir a torção da mangueira, dobrando-a no mesmo plano do movimento
da peça em que os terminais estão conectados.

Manual de Operação e Manutenção

8.9 Regulagens de válvulas e pressões
173

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
9. Evitar o contato da mangueira com partes do equipamento que estejam
a altas temperaturas. Se isto não for possível, isolar a mangueira.

8.9 Regulagens de válvulas e pressões
8.9.1 Válvulas de controle de pressão

As válvulas de controle de pressão ou válvulas de alívio são partes
importantes do sistema hidráulico. Normalmente estão montadas na
entrada dos comandos hidráulicos. Também podem estar montadas nas
portas A e B de saída dos comandos. Sua função é evitar que altas pressões
hidráulicas aplicadas no sistema, possam causar danos aos componentes
hidráulicos.

As válvulas de controle de pressão são reguladas na fábrica com
equipamento especial, e estas regulagens não devem ser alteradas, sob
hipótese alguma.

Se houver dúvidas sobre o funcionamento das válvulas de controle de
pressão, consulte a Argos ou uma Revenda Autorizada.

Havendo necessidade de alterar as regulagens das válvulas durante a
manutenção, a Argos providenciará as informações necessárias para este
procedimento.

Manual de Operação e Manutenção

8.9 Regulagens de válvulas e pressões



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.9.2 Válvulas antichoque e anticavitação

As válvulas antichoque e anticavitação também são partes importantes do
sistema hidráulico. Normalmente estão montadas nas portas A e B de saída
dos comandos. Sua função é evitar que choques e giro em vazio causem
danos aos cilindros e motores hidráulicos.

As válvulas antichoque e anticavitação são reguladas na fábrica com
equipamento especial, e estas regulagens não devem ser alteradas, sob
hipótese alguma.

Se houver dúvidas sobre o funcionamento das válvulas antichoque e
anticavitação, consulte a Argos ou a Revenda Autorizada.

Havendo necessidade de alterar as regulagens das válvulas durante a
manutenção, a Argos providenciará as informações necessárias para este
procedimento.

8.9.3 Válvulas de contrabalanço

O sistema hidráulico possui válvulas de contrabalanço ou holding,
montadas junto aos cilindros hidráulicos.

Estas válvulas garantem o funcionamento seguro dos cilindros sob carga e
em caso de ruptura da tubulação.

As válvulas de contrabalanço são reguladas na fábrica com equipamento
especial, e estas regulagens não devem ser alteradas, sob hipótese alguma.

Se houver dúvidas sobre o funcionamento das válvulas de contrabalanço,
consulte a Argos ou a Revenda Autorizada.

Manual de Operação e Manutenção

8.9 Regulagens de válvulas e pressões
175

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
Havendo necessidade de alterar as regulagens das válvulas de
contrabalanço durante a manutenção, a Argos providenciará as
informações necessárias para este procedimento.

8.9.4 Válvulas de retenção

As válvulas de retenção são montadas junto aos cilindros hidráulicos. Estas
válvulas atuam mantendo a haste do cilindro numa posição definida, sob
carga evitando movimento indesejado.

As válvulas de retenção não necessitam regulagem. Se houver dúvidas
sobre o funcionamento das válvulas de retenção, consulte a Argos ou a
Revenda Autorizada.

8.9.5 Válvula limitadora de momento hidráulica e eletrônica (item
opcional)

A válvula limitadora de momento atua como elemento de segurança para
evitar que o guindaste ultrapasse a sua capacidade de carga.

A válvula limitadora de momento é um item opcional. Consulte a Argos ou
a Revenda Autorizada de sua região sobre a aplicação deste componente.

Esta válvula é regulada na fábrica em bancada de regulagem especial, e a
suas regulagens não devem ser alteradas, sob hipótese alguma.

Se houver dúvidas sobre o funcionamento da válvula limitadora de
momento, consulte a Argos ou a Revenda Autorizada.

Havendo necessidade de alterar as regulagens da válvula limitadora de
momento durante a manutenção, a Argos providenciará as informações
necessárias para este procedimento.

Manual de Operação e Manutenção

8.10 Regulagens de válvulas e pressões



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.10 Regulagens de válvulas e pressões







Modelo
ARGOS Abre FechaAbre Fecha
AGI 4.0 190 190 190 190 190 190 190 190
AGI 7.5 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 9.0 280 240 280 280 240 240 240 240
AGI 9.5 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 11.0 280 210 280 280 240 240 240 240
AGI 12.5 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 13.0 280 280 280 280 280 280 280 280
AGI 16.5 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 17.0 280 240 280 280 280 280 280 280
AGI 20.5 210 210 210 210 210 210 210 210
AGE 21.0 280 240 280 280 280 280 280 280
AGE 25.0 280 240 280 280 280 280 280 280
AGI 35.0 240 210 240 240 240 240 240 240
AGE 35.0 280 240 280 280 280 280 280 280
AGI 40.5 240 210 240 240 240 240 240 240
AGI 43.0 240 210 240 240 240 240 240 240
AGE 45.0 280 280 280 280 280 280 280 280
AGE 50.0 280 280 280 280 280 280 280 280
AGE 62.0 280 280 280 280 280 280 280 280
Regulagem das pressões hidráulicas (bar)
LINHA LEVE
LINHA PESADA
GeralGiro TorreBraço
1ª Lança 2ª Lança

Manual de Operação e Manutenção

8.10 Regulagens de válvulas e pressões
177

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15




Modelo
ARGOS Abre FechaAbre Fecha
AGI 4.0 175
AGI 7.5 175
AGE 9.0 280 280 175
AGI 9.5 210 210 175
AGE 11.0 280 280 175
AGI 12.5 210 210 175
AGE 13.0 280 280 175
AGI 16.5 210 210 175
AGE 17.0 280 280 175
AGI 20.5 210 210 175
AGE 21.0 280 280 175
AGE 25.0 280 280 280 280175
AGI 35.0 240 240 240 240175
AGE 35.0 280 280 280 280175
AGI 40.5 240 240 240 240175
AGI 43.0 240 240 240 240175
AGE 45.0 280 280 280 280175
AGE 50.0 280 280 280 280175
AGE 62.0 280 280 280 280175
4ª Lança
Guincho
Regulagem das pressões hidráulicas (bar)
LINHA LEVE
3ª Lança
LINHA PESADA

Manual de Operação e Manutenção

8.10 Regulagens de válvulas e pressões



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15






Modelo
ARGOS Dir Esq DirEsqDir Esq DirEsq
AGI 4.0 190190
AGI 7.5 200200
AGE 9.0 210 210 210210210 210 210210
AGI 9.5 200200
AGE 11.0210 210 210210210 210 210210
AGI 12.5200 200 200200200 200 200200
AGE 13.0210 210 210210210 210 210210
AGI 16.5200 200 200200200 200 200200
AGE 17.0210 210 210210210 210 210210
AGI 20.5200 200 200200200 200 200200
AGE 21.0210 210 210210210 210 210210
AGE 25.0210 210 210210210 210 210210
AGI 35.0210 210 210210210 210 210210
AGE 35.0210 210 210210210 210 210210
AGI 40.5240 240 240240240 240 240240
AGI 43.0240 240 240240240 240 240240
AGE 45.0210 210 210210210 210 210210
AGE 50.0210 210 210210210 210 210210
AGE 62.0210 210 210210210 210 210210
LINHA LEVE
LINHA PESADA
Extensivos
Traseiros
Patolas
Traseiras
Regulagem das pressões hidráulicas (bar)
Extensivos
Dianteiros
Patolas
Dianteiras

Manual de Operação e Manutenção

8.10 Regulagens de válvulas e pressões
179

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.10.1 Regulagem de Válvulas e pressões para equipamentos com
rádio comando





Modelo
ARGOS Abre FechaAbre Fecha
AGI 4.0 180 180 180 180 180 180 180 180
AGI 7.5 210 180 210 180 210 180 210 180
AGE 9.0 280 240 280 190 280 190 240 175
AGI 9.5 210 180 210 180 210 180 210 180
AGE 11.0 280 240 280 190 280 190 240 175
AGI 12.5 200 200 200 175 200 175 200 175
AGE 13.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGI 16.5 200 200 200 175 200 175 200 175
AGE 17.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGI 20.5 200 200 200 175 200 175 200 175
AGE 21.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGE 25.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGI 35.0 240 240 240 175 240 175 240 175
AGE 35.0 280 240 280 190 280 190 240 175
AGI 40.5 240 240 240 175 240 175 240 175
AGI 43.0 240 240 240 175 240 175 240 175
AGE 45.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGE 50.0 280 280 280 190 280 190 280 175
AGE 62.0 280 280 280 190 280 190 280 175
Braço
Geral
1ª LançaGuincho
LINHA PESADA
LINHA LEVE
Regulagem das pressões hidráulicas (bar)
Giro
Torre

Manual de Operação e Manutenção

8.11 Torques de aperto



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.11 Torques de aperto

As tabelas a seguir apresentam as pré-cargas e torques de aperto, que
devem ser aplicados em parafusos e porcas, por ocasião da manutenção ou
montagem de acessórios no guindaste.
Recomendamos seguir os limites de aperto indicados, conforme a classe e
bitola de cada elemento de fixação, utilizando dispositivos apropriados
como torquímetro. CLASSE 8.8 10.9 12.9 8.8 10.9 12.9
BITOLA
M8 x 1 18800 27500 32500 24,5 36 43
M10 x 1,2529500 43000 51000 49 72 84
M12 x 1,2545000 66000 77000 87 125 150
M12 x1,5 42500 62000730000 83 122 145
M14 x 1,561000 89000104000 135 200 235
M16 x 1,582000121000141000 205 300 360
M18 x 1,5110000157000184000 310 440 520
M20 x 1,5139000199000232000 430 620 720
M22 x 1,5171000245000285000 580 820 960
M24 x 2 196000280000325000 730 1040 1220
M27 x 2 255000365000425000 1070 1500 1800
M30 x 2 321000457000534000 1490 2120 2480
M33 x 2 395000560000660000 2000 2800 3300
M36 x 1,5492000701000820000 2680 3820 4470
M36 x 3 440000630000740000 2500 3500 4100
M39 x 1,5582000830000971000 3430 4890 5720
M39 x 3 530000750000880000 3200 4600 5300
Pré-carga inicial (N) Torque de aperto (N.m)
Porcas e parafusos série métrica - passo fino

Manual de Operação e Manutenção

8.11 Torques de aperto
181

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

TIPO
CLASSE 5 8 5 8
BITOLA
1/4'' 11 17 14 19
5/16'' 24 32 26 35
3/8'' 42 62 48 69
7/16'' 69 97 76 111
1/2'' 104 152 124 166
9/16'' 152 207 166 235
5/8'' 180 304 2580 332
3/4'' 360 525 415 581
7/8'' 600 830 650 913
1'' 885 1244 982 1380
1.1/8'' 1110 1770 1220 1990
1.1/4'' 1550 2520 1670 2770
1.3/8'' 2020 3290 2320 3760
Torque de aperto (N.m) Torque de aperto (N.m)
Porcas e parafusos série métrica - passo normal e fino
Rosca UNC - passo normalRosca UNF - passo fino

Manual de Operação e Manutenção

8.11 Torques de aperto



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15


Mínimo Máximo Mínimo Máximo
4 9 11 11,9 16,1
5 9,9 12,1 12,75 17,25
6 18 22 25,5 34,5
6,4 18 22 25,5 34,5
8 29,7 36,3 34 46
9,5 30,6 37,4 37,4 50,6
10 36,9 45,1 44,2 59,8
12 41,4 50,6 72,25 97,75
12,7 45 55 69,7 94,3
14 46,8 57,2 69,7 94,3
15 54 66 69,7 94,3
16 66,6 81,4 98,6 133,4
18 81 99 136 184
19 81,9 100,1 89,25 120,75
20 94,5 115,5 106,25 143,75
22 100,8 123,2 110,5 149,5
25 148,5 181,5 297,5 402,5
25,4 162 198 187 253
28 207 253 289 391
30 225 275 382,5 517,5
32 198 242 255 345
35 369 451 357 483
38 315 385 510 690
42 378 462 595 805
Torque na cravação e instalação de conexões hidráulicas em aço carbono
BITOLA DO
TUBO
Torque na cravação (N.m)Torque de instalação (N.m)

Fonte: Milano Equipamentos Hidráulicos Ltda

Manual de Operação e Manutenção

8.12 Diagnóstico de Anomalias
183

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
8.12 Diagnóstico de Anomalias

Manual de Operação e Manutenção

8.12 Diagnóstico de Anomalias



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.12 Diagnóstico de Anomalias
185

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.12 Diagnóstico de Anomalias



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.12 Diagnóstico de Anomalias
187

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.12 Diagnóstico de Anomalias



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.12 Diagnóstico de Anomalias
189

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.13 Quadro de controle das revisões



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

8.13 Quadro de controle das revisões

O representante executante do trabalho deverá carimbar e aplicar o visto no
quadro correspondente a cada revisão que efetuar, indicando o horímetro, o
número da OS e a data em que o serviço foi executado.

As revisões são extremamente importantes para o bom funcionamento do
equipamento, pois dentre outros fatores, contribui decisivamente para sua
durabilidade. É por isso que a ARGOS recomenda que sejam seguidas as
orientações contidas neste manual.

Manual de Operação e Manutenção

8.13 Quadro de controle das revisões
191

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
Os representantes autorizados ARGOS estão preparados para promover o
gerenciamento do plano de lubrificação do seu equipamento, segundo os
padrões e normas técnicas estabelecidas pela ARGOS. Para tanto, cada
revisão realizada nos representantes autorizados ARGOS será indicada nos
campos abaixo, permitindo um acompanhamento histórico das revisões
efetuadas no seu equipamento.

A ARGOS acredita que desta forma estará colaborando para um melhor
desempenho do equipamento, prolongando sua vida útil e assim, contribuindo
para proteger e valorizar o patrimônio de seus consumidores.

Manual de Operação e Manutenção

8.13 Quadro de controle das revisões



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.13 Quadro de controle das revisões
193

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.13 Quadro de controle das revisões



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.13 Quadro de controle das revisões
195

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.13 Quadro de controle das revisões



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.13 Quadro de controle das revisões
197

Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15

Manual de Operação e Manutenção

8.13 Quadro de controle das revisões



Capítulo 8 Manutenção
03/15
REV. 08/15
Tags