Manuel Bandeira
Manuel bandeira foi um grande
escritor, poeta e um crítico.
Nasceu no dia 19 de abril de
1886, em Recife, Pernambuco.
Participou indiretamente da
Semana de rte moderna de
1822. sendo o poemo o sapos, o
abre alas da semana cultural
mais importante da história
brasileira.
Biografia de manuel bandeira
Manuel Carneiro de Souza
Bandeira Filho nasceu no Recife
no dia 19 de abril de 1886, na
Rua da Ventura, atual Joaquim
Nabuco, filho de Manuel
Carneiro de Souza Bandeira e
Francelina Ribeiro de Souza
Bandeira .
A família muda de endereço
constantemente de endereço
constantemente de pernanbuco
a rio de janeiro e virce-versa.
Bandeira cursou o esternato do
ginásio nacional(atual colégio
pedroII)
No final do ano de 1904 o autor
fica sabendo que é tuberculoso.
Em 1910 entra num concurso da
academia de letras em 1912
escreve seus primeiros versos
livres
Biografia (continuação)
Bandeira viaja a suíça em
1913 com objetivo de se
tratar da doença.retorna
ao brasil em 1914 e em
1916 falece sua mãe
francelina.no ano seguinte
escreve seu primeiro
livro:as cinzas das horas.
Quatro anos depois após a
morte da mãe falece o pai.
Arte moderna e
morte de Bandeira
•Inicia então, em 1922, a se
corresponder com Mário de
Andrade. Bandeira não participa
da Semana de Arte Moderna,
realizada em fevereiro em são
Paulo, no Teatro Municipal. Na
ocasião, porém, Ronald de
Carvalho lê o poema "Os Sapos",
de "Carnaval".
Grandes comemorações marcam os
cinqüenta anos do poeta, em
1936, entre as quais a
publicação de Homenagem a
Manuel Bandeira, livro com
poemas, estudos críticos e
comentários, de autoria dos
principais escritores brasileiros.
•.
No dia 13 de
outubro de 1968, às
12 horas e 50
minutos, morre o
poeta Manuel
Bandeira,com 80
anos, no Hospital
Samaritano, em
Botafogo, sendo
sepultado no
Mausoléu da
Academia Brasileira
de Letras, no
Cemitério São João
Batista
Obras do Autor
Poesia
•A Cinza das Horas - Jornal do Comércio - Rio de Janeiro, 1917
•Carnaval - Rio de janeiro,1919
•O Ritmo Dissoluto - Rio de Janeiro, 1924
•Poesia (A cinza das Horas, Carnaval, Ritmo Dissoluto) - Rio de Janeiro,
1924
•Libertinagem - Rio de Janeiro, 1930
•Estrela da Manhã - Rio de Janeiro, 1936
•Poesias Escolhidas - Rio de Janeiro, 1937
•Poesias Completas - Rio de Janeiro todos livros anteriores com o novo Lira
dos Cinquent'anos), 1940
•Poemas Traduzidos - Rio de Janeiro, 1945
•Mafuá do Malungo - Rio de Janeiro, 1948
•Poesias Completas (todos os trablahos anteriores incluindo o novo Belo Belo)
- Rio de Janeiro, 1948
•Opus 10 - Rio de Janeiro, 1952
•Poesias (incluindo Opus 10) - Rio de Janeiro, 1954
•50 Poemas Escolhidos pelo Autor - Rio de Janeiro, 1955,
•Obras Poéticas - Rio de Janeiro, 1956
•Alumbramento - Rio de Janeiro, 1960
•Estrela da Tarde - Rio de Janeiro, 1960
Sobre Bandeira
•Homenagem a Manuel Bandeira, 1936
•Homenagem a Manuel Bandeira (edição fac-
similar), 1986
•- Homenagem a Manuel Bandeira- (sessenta
autores com organização de
•Bandeira a Vida Inteira - Edições Alumbramento,
Rio de Janeiro, 1986 (com um disco contendo
poemas lidos pelo autor).
•Os Melhores Poemas de Manuel Bandeira (seleção
de Francisco de A. Barbosa) - Editora Global - Rio
de Janeiro
•Manuel Bandeira: Uma Poesia da Ausência. De
Yudith Rosebaum. São Paulo: Edusp/Imago, 1993.
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
Vai por cinquüenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."
Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- A grande arte é como
Lavor de joalheiro.
Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não
foi!".
...
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
\\ ° Os Sapos ° //