Mensagem Análise de poemas De Fernando Pessoa Ana Cruz nº3 12ºG
Mar Português
Estrutura externa Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. 2 sextilhas; Versos decassilábicos alternados com octossilábicos; Pertence à 2ª parte: “Mar português ”. A A B B C C D D E E F F Rima emparelhada:
Estrutura interna Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. 1ªParte: O sofrimento que o mar provocou; 2ªParte: Quem sofreu para conquistar o mar; 3ªParte: Nenhuma conquista se faz sem sofrimento.
Recursos expressivos Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso , ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Metáfora Apóstrofes Anáforas Interrogação retórica Hipérbole Reiteração Metáfora