Disciplina de Teoria da Contabilidade Prof. Rafhael Sena
A Contabilidade em 4 grandes períodos Contabilidade no Período Antigo Contabilidade no Período Medieval Contabilidade no Período Moderno Contabilidade no Período Científico
A contabilidade existe desde o princípio da civilização humana e durante muito tempo foi chamada “a arte da escrituração mercantil ”; O homem observou que era preciso controlar, administrar e preservar seus bens e que poderia, através de desse controle, obter lucros e foi através desta necessidade que surgiu a contabilidade . o homem primitivo ao inventariar instrumentos de caça e pesca disponíveis, ao contar seus rebanhos , praticava de uma forma rudimentar a Contabilidade. . Origem e Evolução da Contabilidade
Como a preocupação com as propriedades e a riqueza é uma constante, o homem teve de ir aperfeiçoando seu instrumento de avaliação da situação patrimonial à medida que as atividades se foram desenvolvendo em dimensão e em complexibilidade , nasceram os registos contábeis . O “meu” e o “seu” deram, na época, a origem dos registos de “débito” e “crédito”. Origem e Evolução da Contabilidade
A Contabilidade n o Período Antigo Moeda “ shat ” Tábuas de Uruk
A Contabilidade no Período Medieval O ser humano, passou, de fato a ser um “ser pensante”. Peso, medidas, publicações de livros e arquitetura marcaram esse tempo.
Como a preocupação com as propriedades e a riqueza é uma constante, o homem teve de ir aperfeiçoando seu instrumento de avaliação da situação patrimonial à medida que as atividades se foram desenvolvendo, nasceram os registos contábeis . O “meu” e o “seu” deram, na época, a origem dos registos de “débito” e “crédito ”; Com a invenção da escrita, desenvolveram-se o sistema de registros e, vários estudiosos da questão, acreditam que foi a escrita contábil que deu origem à escrita comum e não o inverso . Origem e Evolução da Contabilidade
A Contabilidade do Período Antigo Também denominada de Contabilidade Empírica; Período: Cerca de 8000 anos atrás até 1202 de nossa era. Buscava-se controlar seus bens de forma rudimentar, mas logo se aperfeiçoou pelos registros em peças (tábuas de Uruk ); Os egípcios deixaram um grande legado para a Contabilidade. Os gregos aperfeiçoaram ainda mais o modelo egípcio, estendendo a contabilidade à atividades de administração pública, privada e bancária.
A Contabilidade no Período Medieval Se os sumérios-babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo e a colheita; Período de 1202 à 1494; A renovação da vida urbana, após um longo período de vida rural; a emergência de um novo grupo social – burgueses - Frei Luca Paccioli e o método das Partidas Dobradas; A Contabilidade influenciou para que o capitalismo surgisse.
Contabilidade no Período Moderno... No Brasil Descobrimento do Brasil em 1500; “Provedores da Fazenda” ou Contadores; Chegada da Família Real em 1808; Em 1870 acontece a primeira regulamentação da Associação dos Guarda-Livros da Corte; Criado o Curso do Comércio que se desejava ter boa escrita;
Contabilidade no Mundo Cientifico Buscava-se, de fato, “entender” a contabilidade; Livros foram sendo lançados; Em 1924: Aconteceu o I – Congresso Brasileiro de Contabilidade; Em 1946: a promulgação, do Decreto-Lei 9.295, regulamentando as atribuições profissionais; Foram se formando os Conselhos – CFC/ CRCs ; Lula sanciona lei que rege as atividades – Exame de Suficiência, multas; Necessidade de máquinas para realização do trabalho.
Afinal, o que é Contabilidade? A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade; Diversas técnicas são usadas pela contabilidade para que seus objetivos sejam atingidos: a escrituração; as demonstrações contábeis e a análise de balanços;
Atuação da Contabilidade - Auditoria : avaliação da saúde financeira de uma empresa por meio do exame dos livros e balanços apresentados. Contabilidade agropecuária : administração, registro e controle do patrimônio de empresas agrícolas e pecuárias, Contabilidade bancária : planejamento e controle das atividades operacionais e contábeis de bancos. Contabilidade de cooperativas : gerenciamento e distribuição dos recursos financeiros e materiais entre os cooperados. Contabilidade de custos : levantamento de gastos, lucros e perdas de empresas. Contabilidade pública : gerenciamento dos patrimônios de empresas públicas. - Consultoria : prestação de serviços de contabilidade fiscal, financeira, bancária ou pública.
Datas Comemorativas 25 de abril se comemora o Dia do Contabilista: O Dia do Contabilista foi instituído sob a inspiração do Senador João Lyra (patrono da Contabilidade), em 25 de abril de 1926, ocasião em que proferiu discurso que enalteceu a Classe Contábil Brasileira. 22 de setembro se comemora o Dia do Contador : A data foi instituída em 1945 por meio do decreto nº 7988. (Lei que oficializou a profissão) O termo contabilista é usado para designar o profissional com Técnico em Contabilidade. Já o termo contador refere-se ao profissional graduado em curso superior.
Evolução da Contabilidade Alterações significativas na legislação tributária brasileira e nos procedimentos contábeis nos últimos 30 anos ; Internacionalização da Contabilidade e Globalização da Economia ; Processo Artesanal >> Mecânico >> Infomatizado >> Automático
Língua portuguesa e Contabilidade são as áreas que mais reprovam em concursos públicos Guia de Carreiras;
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE FISCAL Procedimentos Manuscritos Escrituração feita manualmente ( decada 70) de , preenchendo -se os principais livros , como o Diário e Razão por meio de caneta tinteiro num livro chamado “ Borrador ”; O grande desafio era a de manter a “ escrita ” atualizada ; Esse procedimento começou a perder espaço com o surgimento das máquinas de escrever ; Apesar de nao existir obrigacões acessorias tão rigorosas
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE FISCAL Procedimentos Mecanizados Escrituração feita , em geral , por maquinas ( decada de 80) de datilografia e automaticas para o preenchimento de fichas Os profissionais que trabalhavam com as maquinas mecanicas eram conhecidos por MECANOGRAFOS Os livros Borradores foram substituídos pelas Fichas
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE FISCAL Procedimentos Informatizados Fase atual , escrituracao e geracao de relatorios por meio de microcomputadores Surgimento de grande quantidade de aplicativos (softwares) na area contabil (Fortes Informatica ) Transmissao de obrigacoes acessorias por meio de disquestes e posteriormente por meio da Internet ( decada de 90)
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE Informática e Visão Gerencial Com a informatização a formação profissional do Contador passou a permitir que ele tenha visão gerencial ampla, por meio da qual poderá fazer analises criticas sobre a posição econômica e financeira do cliente. O Analista Contábil passou a substituir ao guarda-livros. O conhecimento de sistemas de informações contábeis e sua relação entre os diversos ambientes da empresa passou a fazer parte da formação acadêmica do profissional de Contabilidade.
A Era da Informação Era da Informação (Era Digital) é o nome dado ao período que vem após a Era Industrial (80) e, particularmente, na década de 1970 , com invenções tais como o microprocessador , a rede de computadores , a fibra óptica e o computador pessoal . O sistema de informação contábil deve ser estruturado de forma a atender os usuários em todos os objetivos pretendidos e que o produto do sistema seja uma informação de qualidade, concisa, precisa, relevante que permitam ganho de competitividade daqueles que a utiliza. Vivemos realmente em um momento de muitas transformações, não há como negar que estamos em outra Era. Tanto o comércio quanto as comunicações se caracterizam por ser extremamente dinâmicas. Cada vez mais o conhecimento é valorizado. Podemos prever que o acúmulo de informação, muito em breve, terá o mesmo valor que tinha o acúmulo de patrimônio há pouco tempo atrás.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE Perfil do Contador do Século XXi A principal característica desta profissão, no século XXI, será o conhecimento aplicado. Não menos importante, é que o contabilista precisa ser um profissional flexível, autodidata e preparado para enfrentar desafios de uma profissão na qual a competição e exigências crescem a cada dia. O contabilista do século XXI é um profissional multidisciplinar e sua profissão caracteriza-se pela modernidade e variedade em campos de atuação.
Tecnologia da Informação (T.I) Escrituração Contábil Digital (E.C.D) T.I. conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação; Difusão social da informação em larga escala de transmissão, a partir de sistemas tecnológicos Inteligentes.
Novas Tecnologias
O projeto intitulado "2013: ano da Contabilidade no Brasil", será desenvolvido por meio de um conjunto de ações sistematizadas e organizadas, com temas relevantes e de importância durante todo o ano de 2013, nos mais diversos meios e formas de divulgação, provocando um verdadeiro "choque de mídia“; 2013: O ano da Contabilidade no Brasil
Informar a sociedade quais são os serviços prestados pelos profissionais da contabilidade; Conscientizar a população da importância do profissional da Contabilidade para o desenvolvimento socioeconômico do país ; Fortalecer a imagem do profissional da Contabilidade perante a sociedade; como parceiro dos empresários, no que se refere à gestão do negócio; e do Estado, à execução da gestão pública; Posicionar o profissional da contabilidade como formador de opinião. 2013: O ano da Contabilidade no Brasil
A contabilidade é uma Ciência Social, cujo objetivo principal é o de municiar seus usuários com informações fidedignas, confiáveis e aplicáveis. Neste contexto, colocamos afixação de Princípios como imprescindível para a geração de informações com qualidade, e portanto , para o atendimento desse objetivo. Evolução dos Princípios Contábeis
São duas as tentativas para que um prícipio supere a fase de tentativa e se transforme em “amplamente” aceito: 1. Deve ser considerado praticável e objetivo pelo consenso profissional; 2. Deve ser considerado útil; Evolução dos Princípios Contábeis
Diferentemente do conceito comum de princípios, que nos remete a “início , começo ”, os princípios contábeis não ditam os procedimentos geralmente aceitos, mas os denunciam ; são seus reflexos e se modificam visando sempre atender necessidades de informações sobre o Patrimônio, e a qualidade das informações geradas Evolução dos Princípios Contábeis
Postulados : o que é inquestionável e impossível de ser desrespeitado, sob pena de negarmos os fundamentos doutrinários da contabilidade . Princípios: regras que decorrem dos postulados e atuam de forma ordenadora à contabilidade . Convenções: restrições aos princípios, já atuam na esfera mais prática da contabilidade Evolução dos Princípios Contábeis
Alvará de Dom João VI, datado de 28 de Junho de 1808. “ Para que o método de escrituração e fórmulas de contabilidade de minha Real Fazenda não fique arbitrário à maneira de pensar de cada um dos contadores gerais, que sou servido criar para reforço do Erário: - ordeno que a escrituração seja mercantil, por partidas dobradas, que por ser a únicas eguida pelas nações mais civilizadas, assim pela sua brevidade para o manejo de grandes somas, como por ser mais clara e a que menos lugar dá a erros e subterfúgios, onde se esconde a malícia e a fraude dos prevaricadores.” ( SILVA, 1980) Evolução dos Princípios Contábeis
O CFC x P rincípios C ontábeis Em 1981 , o Conselho Federal de Contabilidade publicou a Resolução n.º 530 que descrevia os Princípios Fundamentais de Contabilidade , mas em 29 de Dezembro de 1993, o CFC reformulou os Princípios Fundamentais de Contabilidade com a publicação da Resolução CFC nº 750, que estabeleceu os seguintes princípios: Entidade ; Continuidade Realização; Registro Pelo Valor Original; Confrontação das Despesas com as Receitas ( Competência) e Denominador Comum monetário
Convenções C ontábeis Consistência (uniformidade); Conservadorismo; Materialidade e Objetividade
Princípio da Entidade A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica ; O patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios . Por exemplo, não deve registrar como despesa da empresa a conta de telefone particular do sócio.
Princípio da Continuidade A Resolução CFC nº 750/1993, em seu art. 5º, estabeleceu o Princípio Contábil da Continuidade. A Duração da empresa é INDETERMINADA*; A continuidade significa que a Contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo, ou seja, é a hipótese básica de que a entidade cujo patrimônio está sendo contabilizado não está destinada a liquidação ou a qualquer forma de extinção, mas, sim, a continuar operando por tempo indeterminado.
PRINCIPIO DA REALIZAÇÃO: A Receita é reconhecida no período Contábil em que é realizada. (Fornecimento dos Bens e Serviços) PRINCIPIO DA DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL: Principio do Custo Histórico Os elementos do ativo entram nos registros contábeis pelo preço pago ao adquiri-los ou fabricá-los
PRINCIPIO DA CONFRONTAÇÃO DAS DESPESAS COM AS RECEITAS: As Despesas são atribuídas aos períodos de acordo com as receitas a que se referem, ou seja, fato gerador, e não quando são pagas; Este principio juntamente com o da Realização das Receitas, forma o conhecido “ REGIME DE COMPETÊNCIA”
PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento .
PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA As receitas consideram-se realizadas: 1 - N as transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo; 2 - Quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; 3 - pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; 4 - no recebimento efetivo de doações e subvenções.
PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA Consideram-se incorridas as despesas ou custos: 1 – Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade; 2 – Pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; 3 – Pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.
DENOMINADOR COMUM MONETÁRIO "As demonstrações contábeis, sem prejuízo dos registros detalhados de natureza qualitativa e física, serão expressas em termos de moeda nacional de poder aquisitivo da data do último Balanço Patrimonial …“
Exercício de fixação: Um dos sócios da empresa paga suas contas residenciais através da retirada do caixa da empresa, qual o principio Contábil?; Casas Leal Máquinas S. A. encerra seu exercício social nos finais de ano e os salários são sempre pagos no 5º dia útil do mês seguinte. Sendo assim , a folha de pagamento deve ser considerada como despesa no final do ano?; O patrimônio pertence à Entidade. A recíproca é verdadeira ? Quando um princípio é aceito ? Uma empresa Brasileira compra DOLAR para viagem de negócios da diretoria, este numerário deve ser evidenciado no balanço como Reais ou em Dólar?! O princípio que considera a entidade como estando em constante movimento , gerando riquezas e direitos, e contraindo obrigações , é o princípio da?
CONSISTÊNCIA ( Unifomidade ); os critérios adotados no registro dos atos e fatos administrativos não devem mudar frequentemente No caso de necessidade de mudanças em tais critérios, devem ser informadas em notas explicativas . A quebra da consistência na escrituraçãoprovoca influências nos demonstrativoscontábeis , o que prejudica a análise clara eeficiente em comparação com osdemonstrativos de exercícios anteriores Convenções Contábeis
CONSERVADORISMO (Prudência): A PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido Convenções Contábeis
MATERIALIDADE (Relevância): Tal convenção estabelece que não se deve perder tempo com registro irrelevantes do ponto de vista contábil; registros cujos controles pode se tornar mais onerosos que os próprios valores a serem registrados; Como exemplo, podemos citar os materiais de expediente utilizados no escritório , como lápis, papéis, etc. Esses materiais , embora consumidos diariamente , podem ser contabilizados apenas ao final do período por diferenças de estoques, dado os seus pequenos valores unitários. Convenções Contábeis
OBJETIVIDADE: Os registros contábeis, sempre que possível, devem ser baseados em documentos que comprovem as respectivas transações; Por exemplo, toda vez que um Contabilista tiver mais de uma opção de valores para atribuir a um dado bem, como um documento original de compra e um laudo pericial de avaliação do bem, deverá optar pelo mais objetivo – no caso, o documento Convenções Contábeis
Fixação: 1. Adotar maior valor para o passivo e menor valor para o ativo, são conceitos da convenção?! 2 . Dívida trabalhista: a empresa prevê pagar um ação entre 2000 e 5000 reais. Então registra na contabilidade o valor _____________.Devido a Convenção Contábil ___________________; 3. Se o Contador decidir mudar o método de avaliação dos estoques de PEPS para UEPS no mesmo exercicio social estará contrariando o principio (convenção) _____________
Estática patrimonial ” E studo do patrimônio considerado sem movimento em um dado momento na sua estrutura qualitativa e quantitativa, isto é, nos seus elementos e componentes.” Balanço orçamentário Balanço Financeiro Balanço patrimonial
Balanço patrimonial O balanço tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data , representando, portanto, uma posição estática . COMPOSTO: ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Balanço patrimonial ATIVO - Compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais se esperam benefícios econômicos futuros . PASSIVO - Compreende as exigibilidades e obrigações . PATRIMONIO LIQUIDO - Representa a diferença entre 0 ativo e passivo, ou seja, 0 valor líquido da empresa. Exemplo: Ativo = $ 10.000 Passivo = $ 5.300 Patrimônio Líquido = $ 4.700
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL A T I V O B E N S D I R E I T O S P A S S I V O O B R I G A Ç Õ E S PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social, Reservas e Lucros Acumulados.
ESTÁTICA PATRIMONIAL PATRIMÔNIO CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE UMA ENTIDADE: PESSOA JURÍDICA, SOCIEDADE EMPRESÁRIA, COM FINS LUCRATIVOS . BENS VALORES DE PROPRIEDADE E POSSE DA ENTIDADE, DESTINADOS PARA SUA COMERCIALIZAÇÃO OU PARA SEU USO. Exemplos: Dinheiro em Caixa, Estoque de Mercadorias, Veículos, Maquinários, Imóveis etc.
DIREITOS: valores de propriedade da entidade e que estão na posse de terceiros. A entidade tem o “ direito ” de exigir o reembolso desses valores. Exemplos: Duplicatas a Receber, Saldo Bancário, Títulos a Receber, Adiantamentos a Fornecedores e a Empregados, Ações etc. OBRIGAÇÕES: valores que estão na posse da entidade e que são de propriedade de terceiros. A entidade tem a “ obrigação ” de pagar essas dívidas nos seus vencimentos. Exemplos: Duplicatas a Pagar, Empréstimos, Contas a Pagar, Impostos a Recolher etc.
Representação gráfica dos estados patrimoniais ATIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO Quando o ATIVO for maior que o PASSIVO: Revela existência de riqueza própria 64
ATIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Quando o ATIVO for maior que o PASSIVO e PASSIVO = 0: Revela inexistência de dívidas 65
Representação gráfica dos estados patrimoniais ATIVO Quando o ATIVO for igual ao PASSIVO e PL = 0: Revela inexistência de riqueza própria PASSIVO 66
DUPLO ASPECTO DAS OPERAÇÕES ORIGEM: ONDE FORAM OBTIDOS OS RECURSOS? APLICAÇÃO: UMA VEZ OBTIDOS OS RECURSOS, ONDE OS MESMOS FORAM APLICADOS ? EXEMPLO COMPROU UM VEÍCULO A VISTA ORIGEM: DINHEIRO EXISTENTE NO CAIXA DA ENTIDADE. APLICAÇÃO: ENTRADA DO VEÍCULO NO PATRIMÔNIO DA ENTIDADE.
R E S U L T A D O VALOR DA DIFERENÇA ENTRE AS RECEITAS E AS DESPESAS DE UM DETERMINADO PERÍODO. RECEITAS > DESPESAS LUCRO DESPESAS > RECEITAS PREJUÍZO EXERCÍCIO SOCIAL PERÍODO DE 12 MESES DE ATIVIDADES CONTÍNUAS (DATA DO ENCERRAMENTO PREVISTA NO CONTRATO SOCIAL). APÓS ESSA DATA, SERÃO ELABORADAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO PERÍODO.
REGIME DE CAIXA NO FINAL DE UM PERÍODO, APURA-SE O EXERCÍCIO FINANCEIRO DA ENTIDADE (SEM FINS LUCRATIVOS) , CONSIDERANDO APENAS AS ENTRADAS E AS SAÍDAS EFETIVAS (RECEBIMENTOS E PAGAMENTOS). REGIME DE COMPETÊNCIA NO FINAL DE UM PERÍODO, APURA-SE O RESULTADO DO EXERCÍCIO DA ENTIDADE (FINS LUCRATIVOS) , CONSIDERANDO AS RECEITAS E AS DESPESAS DO PERÍODO, DE ACORDO COM O FATO GERADOR OCORRIDO.
FATOS CONTÁBEIS PERMUTATIVOS: Envolve dois ou mais elementos porém a variação é apenas qualitativa ( permuta ), sem o patrimônio líquido da entidade. MODIFICATIVOS: Envolve dois elementos, com alteração do Patrimônio Líquido: será aumentativo (receita) ou diminutivo (despesa) . MISTOS: Envolve três elementos, com alteração do Patrimônio Líquido: se for receita (aumentativo) ou se for despesa (diminutivo). Procedimentos que afetam, QUALITATIVA e QUANTITATIVAMENTE, o Patrimônio da entidade.
FATOS PERMUTATIVOS Trazem variações apenas QUALITATIVA (Permuta), sem alterar o Patrimônio da entidade. FATO 1 COMPRA DE MAQUINÁRIOS A PRAZO: AUMENTARAM OS BENS (MAQUINÁRIOS) E AUMENTARAM AS OBRIGAÇÕES (TÍTULOS OU DUPLICATAS A PAGAR). OCORREU APENAS UMA PERMUTA. * NÃO TEVE RECEITA NEM DESPESA. FATO 2 RECOLHEU EM ABRIL, O ICMS DO MÊS DE MARÇO, COM EMISSÃO DE CHEQUE DA EMPRESA: DIMINUIU AS OBRIGAÇÕES (ICMS A RECOLHER) E DIMINUIU OS DIREITOS (BANCOS C/ MOVIMENTO). * NÃO TEVE RECEITA NEM DESPESA .
FATOS MODIFICATIVOS QUANDO OCORRER VARIAÇÃO QUANTITATIVA NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE, ENVOLVENDO DOIS ELEMENTOS, ONDE APENAS UM DELES ALTERA “MODIFICA” O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE. FATO 1 PAGO EM 30/ABRIL, O SALÁRIO DO MÊS AOS FUNCIONÁRIOS. ENVOLVEU DUAS CONTAS: A SAÍDA DO DINHEIRO NO CAIXA E O PAGAMENTO DOS SALÁRIOS (DESPESAS DE PESSOAL). TODA DESPESA IRÁ DIMINUIR O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE. FATO 2 : RECEBIDO CHEQUE EM 30/ABRIL DO ALUGUEL DE IMÓVEL. ENVOLVEU DUAS CONTAS: A ENTRADA DO CHEQUE NO CAIXA E O RECEBIMENTO DO ALUGUEL (RECEITAS DE ALUGUÉIS). TODA RECEITA IRÁ AUMENTAR O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE.
FATOS M I S T O S COMBINAÇÃO DE UM FATO PERMUTATIVO E UM FATO MODIFICATIVO. ENVOLVE TRÊS ELEMENTOS, ALTERANDO QUALITATIVA E QUANTITATIVA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE. FATO 1 : PAGOU Duplicata antes do Vencimento, obtendo DESCONTO (EMITIU CHEQUE PELO VALOR LÍQUIDO). Envolveu 3 contas Diminuiu as OBRIGAÇÕES: Duplicatas a Pagar ; Diminuiu o SALDO BANCÁRIO: Bancos c/ Mov e Aumentou o PATRIMÔNIO LÍQUIDO : Descontos Obtidos. FATO 2 : RECEBEU Duplicata antes do vencimento, conc e -dendo desconto. Envolveu 3 contas: Aumentou os BENS: Caixa; Diminuiu os DIREITOS: Dupl.a Receber e Diminuiu o PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Descontos Concedidos.
FATOS M I S T O S COMBINAÇÃO DE UM FATO PERMUTATIVO E UM FATO MODIFICATIVO. ENVOLVE TRÊS ELEMENTOS, ALTERANDO QUALITATIVA E QUANTITATIVA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE. FATO 1 : PAGOU Duplicata antes do Vencimento, obtendo DESCONTO (EMITIU CHEQUE PELO VALOR LÍQUIDO). Envolveu 3 contas Diminuiu as OBRIGAÇÕES: Duplicatas a Pagar ; Diminuiu o SALDO BANCÁRIO: Bancos c/ Mov e Aumentou o PATRIMÔNIO LÍQUIDO : Descontos Obtidos. FATO 2 : RECEBEU Duplicata antes do vencimento, conc e -dendo desconto. Envolveu 3 contas: Aumentou os BENS: Caixa; Diminuiu os DIREITOS: Dupl.a Receber e Diminuiu o PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Descontos Concedidos.
Várias configurações do capital Capital nominal Investimento inicial feito pelos proprietários de uma empresa Capital próprio Corresponde ao conceito de patrimônio líquido, abrangendo o capital inicial e suas variações
Várias configurações do capital Capital de terceiros Corresponde aos investimentos feitos na empresa com recursos provenientes de terceiros Capital total à disposição da empresa Conjunto de valores disponíveis pela empresa em dado momento
Débito e crédito A diferença entre o total de débitos e o total de créditos feitos em uma conta é denominado saldo Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo devedor Se o valor dos créditos for superior ao valor dos débitos, a conta terá um saldo credor
Lançamentos a Débito e a Crédito das Contas A natureza da conta é que irá determinar o lado a ser utilizado para os aumentos e o lado para as diminuições Contas de ativo Contas de passivo Contas de patrimônio líquido
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Contas de Ativo Os elementos que compõem o Ativo configuram no lado esquerdo do Balanço Em coerência, as contas de Ativo sempre devem apresentar saldos devedores Para que uma conta de Ativo possua saldo devedor, é necessário que os aumentos e as diminuições sejam assim registrados:
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Contas de Ativo DÉBITO CRÉDITO Qualquer conta de ativo $ Aumentos $ Diminuições
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Contas de Passivo Os elementos que compõem o Passivo configuram no lado esquerdo do Balanço Em coerência, as contas de Passivo sempre devem apresentar saldos credores Para que uma conta de Passivo possua saldo credor, é necessário que os aumentos e as diminuições sejam assim registrados:
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Contas de Passivo DÉBITO CRÉDITO Qualquer conta de passivo $ Aumentos $ Diminuições
Contas de Patrimônio Líquido DÉBITO CRÉDITO Qualquer conta de PL $ Aumentos $ Diminuições
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Resumo do Mecanismo de Débito e Crédito Contas Efetua-se um lançamento a: Débito Crédito de para para Ativo Aumentar Diminuir Passivo Diminuir Aumentar Patrimônio Líquido Diminuir Aumentar
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Dinâmica patrimonial Variações ocorridas no patrimônio da entidade Variações provenientes das operações dos sócios: > Aumento ou retirada de capital e as retenções ou distribuições de lucros. Variações provenientes das operações da empresa Aquelas que provocam modificações no patrimônio (receitas e despesas)
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Dinâmica patrimonial- Principais D emonstrações Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração dos Lucros e Prejuizos Acumulados- DMPL Demonstração do Fluxo de Caixa Demonstração do Valor Adicionado
Capítulo 3 – Procedimentos Contábeis Básicos Demonstração do Resultado do Exercício O bjetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses . DRE Receitas (-) Despesas 100 (50) Lucro/(prejuízo) 50
Demonstração do Resultado do Exercício O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 As empresas deverão na DRE, discriminar: - A receita bruta das vendas e serviços, As deduções das vendas, os abatimentos e os impostos ; A receita líquida das vendas e serviços, O custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto ; As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais ; O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas ; O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda
Tributos Venda/ Faturamento ICMS IPI PIS ISS COFINS
DEDUÇÕES DAS VENDAS As deduções de vendas são compostas pelas vendas canceladas, dos descontos e abatimentos concedidos incondicionalmente e dos impostos incidentes sobre as vendas Vendas canceladas: correspondem a anulação de valores registrados como receita bruta de vendas e serviços. Descontos incondicionais: são parcelas redutoras do preço de venda, quando constarem da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não dependerem de evento posterior à emissão desses documentos. Os abatimentos correspondem aos descontos concedidos a clientes após a entrega dos produtos , em virtude de defeitos de qualidade do produto ou alterações apresentadas em virtude do transporte, do manuseio, etc. Impostos incidentes sobre as vendas são aqueles que guardam proporcionalidade com o preço da venda ou dos serviços
Formas do Custo CMV CSP CPV
LIGAÇÃO ENTRE O BALANÇO PATRIMONIAL (BP) E ADEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE ). A ligação que há entre o BP e a DRE esta numa conta do BP, mais precisamente dentro do grupo de contas do Patrimônio Líquido, onde há uma conta denominada “Lucros ou Prejuízos Acumulados ”. Quando uma empresa encerra o seu exercício, o saldo da DRE é encerrado e transferido através de um lançamento contábil . Ex : O saldo na DRE de uma empresa foi um lucro de $ 500.000, será efetuado o seguinte lançamento : Débito – Resultado do Exercício Crédito–Lucros ou prejuízos acumulados
Como se calcula a Apuração do Resultado do Exercício ? Para apurar o resultado (lucro ou prejuízo) obtido pela empresa no período , é necessário encerrar as contas de resultado (receitas e despesas). Sistemática de apuração do resultado: 1º . Passo: Apurar saldo final das contas de resultado; 2º. Passo: Encerrar todas as contas de receitas e despesas emcontrapartida de uma conta transitória denominada “ Resultadodo exercício”.
Demonstração do Resultado do Exercício Montar a Demonstração de Resultado do Exercício da Cia.Real . - Provisão p/ imposto renda 1.500,00 - Despesas financeiras 2.500,00 - Custo do produto vendido 3.000,00 - Despesas não operacionais 500,00 - Receita bruta 28.000,00 - Despesas de vendas 2.000,00 - Receitas financeiras 1.500,00 - Deduções 1.000,00 - Despesas administrativas 3.000,00 - Receitas não-operacionais 2.000,00
DEMOSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) é um relatório contábil destinado a evidenciar, num determinado momento, as mutações ocorridas nos resultados acumulados da entidade (NBC T3)
CONCEITO: A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados expõe as variações ocorridas, durante o exercício, na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, que é classificada no Patrimônio Líquido. A conta é uma só, variando sua denominação de acordo com a natureza do saldo. Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulados
A DLPAc é o instrumento de integração entre a DRE e o BP. Apenas uma parte do lucro é distribuída para os proprietários da empresa em forma de dividendos. A maior parcela, normalmente, é retida na empresa e reinvestida no negócio. Essa transação é evidenciada no DLPAc, antes de ser indicada no BP. Da DRE extrai-se o LL; Transporta-se para a DLPAc para ser efetuada a distribuição; O que fica retido é transportado para o BP, no grupo PL, havendo assim mais uma fonte de origem de recursos para ser aplicada no ativo. Demonstração do Fluxo de Caixa Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
Dividendos a pagar 4.000 PASSIVO e PL ATIVO BALANCO PATRIMONIAL D.R.E LUCRO 10.0000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Lucros Retidos 6.000 ( 40% do lucro vai ser pago c omo dividendos) (60% do lucro vai ser reinvestido) Uma parcela do lucro é distribuída aos donos da empresa (acionistas ou sócios) em dinheiro, remunerando o capital investido. Essa remuneração é conhecida como dividendos. Outra parcela visa à reaplicação na empresa, visando fortalecer o Capital Próprio. Esta parcela é conhecido como lucro retido (não distribuído) e, mais cedo ou mais tarde, irá incorporar ao Capital Social. Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulados
ESTRUTURA DA DLPA DLPA Saldo do início do período ± Ajustes de exercícios anteriores Saldo Ajustado ± Lucro ou Prejuízo do Exercício + Reversões de Reservas Saldo à disposição (-) Destinações do Exercício (-) Reservas (-) Dividendos Saldo no fim do Exercício
Exemplo de apuração do DLPA BALANÇO PATRIMONIAL X0 Ativo Total 400 Passivo 60 Patrimônio Liquido Capital 200 Reserva legal 30 Reserva Conting . 10 Lucros Acum . 100 Total 400 DLPA Saldo do início do período (X0) 100 ± Ajustes de exercícios anteriores (10) Saldo Ajustado 90 ± Lucro ou Prejuízo do Exercício 200 + Reversões de Reservas 10 Saldo à disposição 300 (-) Destinações do Exercício (-) Reservas (10) (-) Dividendos (70) Saldo no fim do Exercício 220 No Resultado do Exercício de X1: Lucro Líquido = 200 Reserva legal = 10 Reversão da Reserva de Conting = 10 Dividendos = 70
SALDO DOS LUCROS ACUMULADOS EM X1 BALANÇO PATRIMONIAL X1 Ativo Total 590 Passivo Obrigações 60 Dividendos a PG 70 Patrimônio Liquido Capital 200 Reserva legal 40 Lucros Acum . 220 Total 590
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONCEITO: A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é um relatório contábil que visa evidenciar as variações ocorridas em todas as contas que compõem o Patrimônio Líquido em determinado período (NBC T3). OBSERVAÇÃO A Lei n.º 6.404/76 estabelece que a Companhia ao elaborar a DMPL, está dispensada da elaboração da DLPA, uma vez que a DLPA está inclusa na DMPL.
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL BALANÇO PATRIMONIAL X0 Ativo Total 400 Passivo Obrigações 60 Patrimônio Liquido Capital 200 Reserva legal 30 Reserva Conting . 10 Lucros Acum . 100 Total 400 Considerar os mesmos dados do exemplo anterior, acrescentando um aumento de capital pelos sócios em R$ 40. BALANÇO PATRIMONIAL X1 Ativo Total 630 Passivo Obrigações 60 Dividendos a pg 70 Patrimônio Liquido Capital 240 Reserva legal 40 Lucros Acum . 220 Total 630
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS TOTAL SUBSCRITO A REALIZAR REALIZADO Capital Lucros Saldo em 31/12 anterior 200 40 100 340 Ajustes de exercícios ant. (10) (10) Aumentos de capital 40 40 Reversões de Reservas (10) 10 Lucro Líquido do Exercício 200 200 Destinações do lucro Reservas 10 (10) Dividendos (70) (70) Saldo em 31/12 atual 240 40 220 500 Identificara o que esta em vermelho??? Parece algum demonstrativo???? QUAL???
ESTRUTURA DA DMPL DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS TOTAL SUBSCRITO A REALIZAR REALIZADO Capital Lucros Saldo em 31/12 anterior Ajustes de exercícios ant. Aumentos de capital Reversões de Reservas Lucro Líquido do Exercício Destinações do lucro Reservas Dividendos Saldo em 31/12 atual
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL BALANÇO PATRIMONIAL X0 Ativo Total 400 Passivo 60 Patrimônio Liquido Capital 200 Reserva legal 30 Reserva Conting . 10 Lucros Acum . 100 Total 400 Considerar os mesmos dados do exemplo anterior, acrescentando um aumento de capital pelos sócios em R$ 40. BALANÇO PATRIMONIAL X1 Ativo Total 630 Passivo Obrigações 60 Dividendos a pg 70 Patrimônio Liquido Capital 240 Reserva legal 40 Lucros Acum . 220 Total 630
EXEMPLO DE APURAÇÃO DA DMPL DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS TOTAL SUBSCRITO A REALIZAR REALIZADO Capital Lucros Saldo em 31/12 anterior 200 40 100 340 Ajustes de exercícios ant. (10) (10) Aumentos de capital 40 40 Reversões de Reservas (10) 10 Lucro Líquido do Exercício 200 200 Destinações do lucro Reservas 10 (10) Dividendos (70) (70) Saldo em 31/12 atual 240 40 220 500
DLPA x DMPL As companhias de capital aberto são obrigadas a elaborar a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. (Inst. CVM nº 59/86) Em comparação com a DLPA, a DMPL é mais abrangente, pois expõe as variações ocorridas durante o exercício em todas as conta do Patrimônio Líquido, inclusive na conta Lucros ou prejuízos Acumulados. Necessariamente, nas Cias . de capital aberto, a DLPA deve ser apresentada, seja isoladamente, seja como parte integrante da DMPL. Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulados
CONCLUSÕES SOBRE A DLPA E DMPL Embora a lei n.º 11.638, de 28 DEZ 2007, que altera a lei 6404/76 (Lei das SA), tenha extinta a conta lucros acumulados, a DLPA continua sendo levantada. Caso seja apurado lucro, este deve ser o mais rápido possível destinado, como dividendos, aumentos de capital ou reservas. A DMPL é mais completa que a DLPA, pois além de demonstrar o lucro, demonstra também todo o PL, que é a riqueza da CIA.
A obrigatoriedade de elaboração da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é uma das importantes inovações trazidas pela Lei nº 11.638 de 28 de dezembro de 2007 . INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO Financial Accounting Standards Board (Fasb) – órgão normatizador das práticas contábeis nos Estados Unidos. No Brasil, a DFC, portanto, substituiu a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR).
CONCEITO DFC – é um relatório contábil que tem por fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocam modificações no saldo da conta caixa. Trata-se de uma demonstração sintetizada dos fatos administrativos que envolvem os fluxos de dinheiro ocorridos durante um determinado período, devidamente registrados a débito (entradas) e a créditos (saídas) da conta caixa.
FUNÇÃO DA DFC É evidenciar as operações relevantes que provocam variações do saldo do caixa durante um determinado período.
ESTRUTURA DA DFC A Lei nº 6404/76 também não fixou um modelo de DFC a ser observado por todas as empresas. DFC – deverá indicar no mínimo as alterações ocorridas durante o exercício, no saldo de caixa e Equivalentes de caixa, agregando-se alterações em, no mínimo, três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos.
CONCEITO DE CAIXA e EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa – engloba todas as disponibilidades da empresa existentes nas contas: Caixa (dinheiro em poder da própria entidade); Bancos conta movimento ( dinheiro da entidade em poder de estabelecimentos bancários, depositado em contas correntes); Aplicações Financeiras de Liquidez imediata (dinheiro da entidade investido em aplicações de altíssima liquidez).
CONCEITO DE CAIXA e EQUIVALENTES DE CAIXA Equivalentes de caixa – compreendem as contas representativas de aplicações financeiras que possuem as mesmas características de liquidez e de disponibilidade imediata. Ex: caderneta de poupança e etc.
OBJETIVO DFC Ajudar seus usuários a avaliarem a geração de Fluxos de Caixa para o pagamento de obrigações, lucros e dividendos a seus acionistas ou cotistas. Identificar as necessidades de financiamento, as razões para as diferenças entre o resultado para o fluxo de caixa líquido originado das atividades operacionais. E, finalmente, revelar o efeito das transações de investimentos e financiamentos, com a utilização ou não de numerário, sobre a posição financeira.
DFC – três grupos de atividades ATIVIDADES OPERACIONAIS – compreendem as transações que envolvem a consecução do objeto social da entidade. Ex: recebimento de uma venda, pagamento de fornecedores por compra de materiais, pagamentos dos funcionários e etc.
DFC – três grupos de atividades ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS – compreendem as transações com os ativos financeiros, as aquisições ou vendas de participações em outras entidades e de ativos utilizados na produção de bens ou na prestação de serviços ligados ao objeto social da entidade.
DFC – três grupos de atividades ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS – incluem a captação de recursos dos acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos, a captação de empréstimos ou outros recursos, sua amortização e remuneração.
TRANSAÇÕES QUE DEVEM INTEGRAR A DFC ATIVIDADES OPERACIONAIS a) Entradas Clientes por venda à vista; Clientes por venda a prazo; Adiantamentos de clientes; Rendimentos de aplicações financeiras; Juros de empréstimos concebidos; Dividendos recebidos; Outros rendimentos.
TRANSAÇÕES QUE DEVEM INTEGRAR A DFC ATIVIDADES OPERACIONAIS a) Saídas – pagamentos operacionais a: Fornecedores de matéria-prima; Fornecedores de mercadorias; Adiantamentos a fornecedores; Salários e encargos; Utilidade e serviços; Tributos; Encargos financeiros; Outros pagamentos.
TRANSAÇÕES QUE DEVEM INTEGRAR A DFC ATIVIDADES de INVESTIMENTOS a) Entradas Clientes por venda à vista Clientes por venda a prazo Adiantamentos de clientes Rendimentos de aplicações financeiras Juros de empréstimos concebidos Dividendos recebidos Outros rendimentos
BP – 31/12/20x2 PASSIVO E PL 20x1 20x2 PL Capital Lucro Acum. 200 500 DRE – 20x2 (+) Receita (-) CMV (=) Lucro Bruto (-) Despesa (-) Impostos (=) Lucro Líquido 700 BP – 31/12/20x1 PASSIVO E PL 20x0 20x1 PL Capital Lucro Acum. 200 DLPAc (+) Saldo 20x1 200 (+) LL – 20x1 700 (=) Lucro dispon. 900 (-) Dividendos (400) (=) Saldo 20x2 500 Demonstração do Fluxo de Caixa Elaboração do Fluxo de Caixa
Ativo Ano 1 Ano 2 Passivo Ano 1 Ano 2 Circulante Circulante Caixa 150 100 Fornecedores 300 600 Duplicatas a receber 600 900 Empréstimos bancários 400 600 Estoque 550 700 Contas a pagar 200 310 Total ativo circulante 1300 1700 Dividendos a pagar 90 Realizável longo prazo Total passivo circulante 900 1600 Títulos a receber 100 100 Exigível a longo prazo Permanente Financiamentos a pagar 500 100 Investimento 400 600 Patrimônio Líquido Imobilizado 600 600 Capital 1000 1000 Diferido 100 100 Lucros acumulados 100 310 Total do permanente 1100 1300 Total patrimônio Líquido 1100 1310 Total do ativo 2500 3100 Total do passivo 2500 3100 Demonstração do Fluxo de Caixa Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício – Ano 2 (+) Receita 3000 (–) CMV (1600) (=) Lucro Bruto 1400 (–) Despesas vendas (300) (–) Despesas administrativas (200) (–) Despesas financeiras (400) (=) Lucro Operacional 500 (–) Imposto de renda (200) (=) Lucro Líquido 300 Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (+) Lucros acumulados final ano 1 100 (+) Lucro Líquido exercício ano 2 300 (=) Subtotal 400 (–) Dividendos a serem pagos ano 3 (90) (=) Lucros acumulados final ano 2 310 Balanço Patrimonial PASSIVO Ano 1 Ano 2 PL Capital Lucro Acum. 100 310 Demonstração do Fluxo de Caixa Modelo Indireto
CAIXA RECEBIMENTOS Vendas a vista Cobranças Descontos Dupl. Rec. Financeiras Aporte de Capital Empréstimos Outros PAGAMENTOS Fornecedores Pessoal Governo Desp. Financeiras Pgto. Dividendos Pgto.Empréstimo Outros FLUXO DE CAIXA Demonstração do Fluxo de Caixa
Variações Positivas (Aumenta o Caixa) . Integralizações (aportes de capital) . Empréstimos Bancários e Financiamentos . Venda de itens do Ativo Permanente . Vendas a vista e Recebimento de duplicatas a receber . Outras entradas Recapitulação Demonstração do Fluxo de Caixa PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA
Variações Negativas (Diminui o Caixa) Pagamento de dividendos Amortização de principal e pagamento de juros de empréstimos Aquisições a vista de item para Ativo Permanente Compra a vista e pagamento a fornecedores Pagamento de despesas, Contas a Pagar e Outros Demonstração do Fluxo de Caixa PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA Recapitulação
Depreciação Amortização Diferido Exaustão Provisões Férias 13º Salário Demonstração do Fluxo de Caixa TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETAM O CAIXA
Formas de apuração de Resultado Regime de competência . Evento econômico (valores contabilizados conforme ocorrem) Regime de caixa . Evento financeiro (valores contabilizados quando da entrada ou saída do caixa) Demonstração do Fluxo de Caixa APURAÇÃO DO RESULTADO