Matriz atomista e mecanicista

10,767 views 18 slides Sep 10, 2014
Slide 1
Slide 1 of 18
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18

About This Presentation

Matrizes do pensamento psicológico, por Luiz Cláudio M. Figueireido; grupo matriz atomista e mecanicista


Slide Content

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS – FACIME CURSO: PSICOLOGIA BLOCO: I DISCIPLINA: METODOLOGIA I PROFESSORA: PATRÍCIA LUSTOSA Matrizes do pensamento psicológico: MATRIZ ATOMICISTA E MECANICISTA Equipe: Allan Victor, Luísa Tayná e Melissa Moura

Matrizes Cientificistas Nomotética Atomicista Funcionalista e e e quantificadora Mecanicista Organicista

Matrizes cientificistas As matrizes cientificistas enfatizam o lado objetivo dos fenômenos e as românticas o lado subjetivo, essas matrizes, mais do que opostas, seriam complementares .

ATOMISMO E MECANICISMO Universo como um grande relógio Fenômenos mentais – combinação de elementos primitivos Experiência = sensações e ideias simples Síntese = efeito mecânico Mecânica do pensamento NA PSICOLOGIA Atomismo na decomposição do fluxo comportamental Mecanicismo na explicação de processos psicológicos: Conceito de “reflexo” ( reflexologia ) [Pavlov – desenvolveu conceito de reflexo, Ebbinghaus – teste de inteligência] Primórdios da Psicologia Industrial

A matriz mecanicista , pela pura noção de causalidade, reduz a temporalidade a um processo mecânico de desdobramento das potencialidades, segundo o encadeamento de causas e efeitos , no qual o passado pudesse ser todo deduzido pelo presente , influenciando-o e definindo um futuro previsível o suficiente para ser determinista . Ideia mecanicista

O  mecanicismo  é uma teoria  filosófica   determinista  segundo a qual todos os fenômenos se explicam pela causalidade  mecânica  ou em  analogia  à causalidade mecânica ( causalidade linear  ou, instrumentalmente, como meio para uma causa final). Em filosofia, o mecanicismo é defendido pelo  deísmo , que sustenta que o universo é um mecanismo, o qual pressupõe a existência um ser superior não-mecânico (Deus), assim como um relógio pressupõe a existência do relojoeiro que o construiu. Em biologia, mecanicismo refere-se às teorias que afirmam que todos os fenômenos que se manifestam nos seres vivos são mecanicamente determinados e, em última análise, essencialmente de natureza físico-química. Esta postura opõe-se às explicações  vitalistas  que postulam a existência de uma força ou impulso vital sem a qual a  vida  não poderia ser explicada.

O universo passa a ser visto como um grande relógio, imagem em que se condensam as ideias do movimento automático, da perfeição mecânica, do determinismo estrito e da quantificação. Essa concepção atomicista e mecanicista se fizeram notar na química (análise elementar), nas ciências biológicas (anatomia), no estudo dos animais, etc., e até mesmo na teoria de formação do conhecimento que tentava reduzi-lo a uma combinação de elementos primitivos que se associariam mecanicamente. Combinações essas reguladas pelas leis de associação das ideias.

Aceleração e direção serão eventos antecedentes ao movimento e que lhe condicionam rumo e velocidade. O passado determina o presente e este o futuro – este é o conceito de causalidade mecanicista.

Vídeo

Ideia atomista Atomismo (o que não pode ser cortado, indivisível) é um  filosofia natural  que se desenvolveu em várias tradições antigas. Os atomistas teorizaram que a natureza consiste em dois princípios fundamentais:  átomo  e  vazio . Ao contrário de seu homônimo científico moderno em  teoria atômica , os átomos filosóficos vêm em uma variedade infinita de formas e tamanhos cada uma delas sendo indestrutíveis, imutáveis e cercadas por um vazio onde colidem com os outros ou se reúnem em juntos formando arranjos. O aglomerado de diferentes formas, arranjos e posições dão origem a várias substâncias macroscópicas no mundo.

Atomistas gregos Segundo C. Tamagnone , Demócrito, um estudante de Leucipo, substitui o  indeterminismo  do movimento dos átomos pelo  determinismo . Para  Demócrito , o cosmo (o mundo e todas coisas, inclusive a alma) são formadas por um  turbilhão de infinitos átomos  de diversos formatos que jorram ao acaso e se chocam. Com o tempo, alguns se unem por suas características (às vezes, as formas dos átomos coincidentemente se encaixam como peças de quebra-cabeça) e muitos outros se chocam sem formar nada (porque as formas não se encaixam ou se encaixam fracamente).

Dessa maneira, alguns conjuntos de átomos que se aglomeram tomam consistência e formam todas as coisas que conhecemos e depois se dissolvem no mesmo movimento turbilhonar dos átomos do qual surgiram. O trabalho de Demócrito só sobrevive em relatos de segunda mão, alguns dos quais não são confiáveis ​​ou são conflitantes. Parmênides negou a existência de movimento, mudança e vazio. Ele acreditava que tudo o que existe, era um único, abrangente e imutável  monismo , e que a mudança e o movimento eram meras ilusões. Parmênides rejeitou explicitamente a experiência sensorial como um caminho para a compreensão do mundo, privilegiando a  razão  pura. Ele argumentou contra a existência do vazio, equiparando-a com o não-ser (ou seja, o nada).

Determinismo Princípio segundo o qual todo fato tem uma causa e, nas mesmas condições, as mesmas causas produzem os mesmos fatos, o que implica a existência de leis específicas que regem fatos e causas. O homem é uma obra-prima da criação também pelo fato de que, com todo o determinismo, ele acredita agir como um ser livre . É o princípio da ciência experimental, segundo o qual tudo que existe tem fundamento. O conjunto das condições de um fenômeno, teoria segundo a qual tudo é determinado.

René Descartes, filósofo francês (1596-1650) apresenta seus estudos racionalistas tendo como partida sua visão sobre ação e razão, direcionando intencionalmente seus estudos para explicar seus ideais, ou seja, é necessário ter em vista os objetivos a serem alcançados através das pesquisas traçadas. Francis Bacon (1561-1926) tenta provar suas teses pelo empirismo , no qual sugere métodos de analises de dados e comprovações dos mesmos para se provar um pensamento. A partir dessas ideias, surgem visões sobre como investigar o Homem através das análises. Inicialmente a visão externa, que prioriza uma valorização empirista dos sentidos humanos, pautados pela observação, mensuração e universalização.

Por outro lado, tem-se a visão interna , cuja valorização recairá sobre as ideias claras e distintas a que se chega pela intuição pura . Em se tratando de intuição pura , não há o que ser observado: tem-se aqui uma visão mais voltada à interpretação . Desse modo, o empirismo de Descartes teria como alicerce o conhecimento objetivo, real e calculável, no qual o pesquisador inspeciona, analisa e comprova utilizando os métodos científicos advindos das ciências naturais (exatas ). CONCLUSÃO: As construções racionais (RACIONALISMO, intelectualista, priori detutivo - matemática) se aliam aos dados da experiência (EMPIRISMO, sensitista , posteriori indutivo-experimentação ).

Paródia