Medidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade

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Velocidade e Agilidade


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Medidas e Avaliação

Velocidade e agilidade

Dr. Bernardo Minelli Rodrigues

Medidas e Avaliação

Velocidade

Qualidade física particular do músculo e das coordenações
neuromusculares, que permite a execução de uma sucessão rápida de
gestos, que em seu encadeamento constitui uma só e mesma ação, de
intensidade máxima e duração breve ou muito breve.

Fatores que influenciam no desempenho da velocidade:

Força;

Rapidez da propagação do estímulo nervoso;

Percentual de fibras brancas;

Coordenação de movimentos;

Frequência das contrações e descontrações musculares;

Flexibilidade articular.

1.VELOCIDADE DE REAÇÃO: Rapidez com a qual uma pessoa é capaz
de responder a um estímulo (visual, auditivo ou tátil). Tempo requerido
para ser iniciada a resposta a um estímulo recebido.

2.VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Capacidade máxima de uma
pessoa deslocar-se de um ponto a outro.

3.VELOCIDADE DE MEMBROS: Capacidade de mover membros
superiores e ou inferiores tão rápido quanto possível.

1.VELOCIDADE DE REAÇÃO:

• Teste da Régua – Avalia a velocidade de reação. Nesse teste, o
indivíduo deverá estar sentado, com o antebraço apoiado e a mão
espalmada, formando um ângulo de 90
o
com o dedo polegar. A marca
zero da régua (que será de 60 cm, graduada com precisão em mm)
deverá ser colocada no plano imaginário formado pelo dedo polegar e
indicador. O avaliador comandará “Atenção” e largará a régua. O testado
deverá segurá-la no menor tempo possível e será medida a distância
que a barra percorreu (com precisão em mm) do momento em que o
avaliador a soltou até o nível do plano horizontal que passa pela parte
superior dos dedos polegar e indicador.
•Esse procedimento deve ser realizado por três vezes e, considerado
como resultado a média das três medidas.

2.VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO:
Teste da Corrida de 50 metros (Johnson & Nelson, 1979) –

•Avalia a velocidade de deslocamento. O indivíduo deverá se posicionar
em pé, com um afastamento ântero-posterior das pernas e o tronco
inclinado a 5 metros da linha da marca zero. Ao ser dado o sinal, o
testado inicia a corrida e, ao atingir a linha da marca zero, o cronômetro
será acionado, com o objetivo de medir o tempo gasto pelo indivíduo
para percorrer os 50 metros, quando o cronômetro será travado.
•O posicionamento a 5 metros da linha inicial é recomendado para que o
indivíduo realize o teste partindo de uma aceleração prévia, com o
objetivo de não deixar que o tempo de reação interfira na performance
da velocidade de deslocamento.

2.VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO:
Teste da Corrida de 50 metros (Johnson & Nelson, 1979) –

2.VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO:
Teste Shuttle Run de Velocidade (Eurofit, 1988) –

•Objetivo: medir a velocidade de corrida.
•Sexo: satisfatório para ambos os sexos.
•Equipamento utilizado: piso limpo e não derrapante, cronômetro, fita
métrica, fita adesiva ou giz e cones de plástico.
•Procedimentos: o testando assume a posição de pé, atrás da linha de
saída com os pés em afastamento ântero-posterior. Ao ser dado o
comando “Vai”, o testando deverá correr o mais rápido possível para a
outra linha e retornar à linha inicial, cruzando ambas as linhas como os
dois pés. Esta movimentação é considerada como sendo um ciclo. O
testando deverá realizar cinco ciclos. Duas linhas paralelas devem ser
desenhadas no solo (fita adesiva ou giz) a 5 metros de distância. As
linhas devem ter 1,20 m de comprimento cada e devem ser demarcadas
com os cones para melhor visualização do testando.

2.VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO:
Teste Shuttle Run de Velocidade (Eurofit, 1988) –

•Resultado: será o tempo (décimos de segundo) gasto para completar os
cinco ciclos.
•Observações:
1)o testador deverá observar se o testando ultrapassou as linhas com
ambos os pés;
2)os ciclos deverão ser contados em voz alta;

3)o teste termina quando o testando ultrapassar a linha com um pé, no
último ciclo.

2.VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO:
Teste: Corrida de 30 metros (Johnson & Nelson, 1979)

•Objetivo: medir a capacidade de aceleração;•Idade: dos 7 anos atéa
idade universitária;
•Gênero: satisfatório para ambos os sexos;

•Fidedignidade: não reportada.

•Equipamento: área útil de aproximadamente 45 metros e dois
cronômetros.

•Resultado: o tempo gasto para percorrer os 30 metros, medido em
décimos de segundo.

2.VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO:
Teste: Corrida de 30 metros (Johnson & Nelson, 1979)

2.VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO:
Teste: Corrida de 06 segundos (Johnson & Nelson, 1979)

2.VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO:
Teste: Corrida de 04 segundos (Johnson & Nelson, 1979)

2.VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO:
Teste: Corrida de 04 segundos (Johnson & Nelson, 1979)

3.VELOCIDADE DE MEMBROS:

•Teste de Nelson, velocidade dos membros superiores;

•Teste de Toque de uma mão;

•Teste de Toque de um pé;

Medidas e Avaliação

Agilidade

É uma variável neuro-motora caracterizada pela capacidade de realizar
trocas rápidas de direção, sentido e deslocamento da altura do centro de
gravidade de todo o corpo ou de parte dele.

A agilidade é uma capacidade que requer uma magnífica combinação
entre força e coordenação para que todo o corpo possa se mover de
uma posição para a outra.

O que determina o grau de dificuldade baseia-se nos seguintes fatores:

1) manejo do centro de gravidade em relação à altura;

2) manejo do centro de gravidade em relação à distância;

3) troca na direção do movimento do corpo;

4) troca de ritmo.

Onde 1 e 2 requerem força e 3 e 4 requerem coordenação. A combinação
destes quatro elementos leva a uma variedade de padrões de
movimento e de posições que são a forma mais avançada para o
desenvolvimento da agilidade.

SALTO EM QUADRANTE

•Objetivo: medir a agilidade na mudança da posição do corpo através de
um salto.

•Resultado: é dado pelo número de vezes que o testando aterriza nas
zonas corretas, no espaço de dez segundos. É computado o melhor
resultado de duas tentativas executadas.

•Penalidades: o testando é penalizado em meio ponto cada vez que
aterriza sobre as linhas ou no quadrante errado.

SALTO EM QUADRANTE

•Objetivo: medir a agilidade na mudança da posição do corpo através de
um salto.

•Resultado: é dado pelo número de vezes que o testando aterriza nas
zonas corretas, no espaço de dez segundos. É computado o melhor
resultado de duas tentativas executadas.

•Penalidades: o testando é penalizado em meio ponto cada vez que
aterriza sobre as linhas ou no quadrante errado.

TESTE DE AGILIDADE DE “SEMO”

•Objetivo: medir a agilidade geral do corpo movendo-se para frente, para
trás e lateralmente.
•Resultado: é computado o melhor resultado das duas tentativas
executadas pelo testando.
•Pontos adicionais: o testando não pode cruzar os membros inferiores
durante a corrida lateral; na corrida de costas o testando deve
permanecer assim até cruzar pelo cone; são dadas tantas tentativas
quanto necessárias para que o testando execute o teste dentro do
padrão estabelecido. É dado a cada testando uma tentativa de prática
para familiarização com o teste.

TESTE DE AGILIDADE DE “SEMO”

TESTE DE AGILIDADE DE “SEMO”

•Equipamento: área de 3.60 por 5.80 metros, quatro cones dispostos
nos cantos do retângulo, cronômetro.
•Direções: o testando inicia o teste na posição em pé, atrás da linha de
partida, de costas para o cone “A”. Ao ser dado o comando “VAI” , ele
desloca-se lateralmente até o cone “B”, passando por fora do cone e
corre, de costas, até o cone “D”, dando a volta por dentro desse. A
seguir, corre de frente até o cone”A”, passando por fora, corre depois de
costas até o cone “C”, passando por dentro. Depois, corre de frente, do
cone “C” até o cone “B”, passando por fora e finalmente corre
lateralmente do cone “B” até a linha de partida.

Teste de Shuttle Run

•Objetivo: Avaliação da agilidade
•População alvo: Crianças e atletas
•Porção corporal envolvida: todo o corpo
•Material: piso limpo e não derrapante, 2 blocos de madeira (5 cm x 5 cm
x 10 cm). 1cronômetro (aceita-se precisão de décimos embora a
precisão de centésimos seja desejada). Espaço livre de obstáculos (no
mínimo 15 metros). Folha de protocolo. Uniforme: camiseta, calção, meia
e tênis.

Teste de Shuttle Run

•Protocolo: desenha-se no chão, duas linhas paralelas entre si distantes
9,14 metros uma da outra. O indivíduo deverá se posicionar de pé, atrás
da linha de saída com os pés em afastamento ântero-posterior, , com o
pé anterior o mais próximo possível da linha de saída; 10 cm após após a
linha oposta de saída deve ser colocados dois blocos de madeira,
separados entre si por um espaço de 30 cm (ver esquema). Com a voz
de comando: Atenção! Já!! o avaliador inicia o teste acionando
concomitantemente o cronômetro. O avaliado em ação simultânea corre
a máxima velocidade até os blocos, pega um deles e retorna ao ponto de
onde partiu depositando esse bloco atrás da linha de partida. Em
seguida, sem interromper a corrida, vai em busca do segundo bloco,
procedendo da mesma forma. O cronômetro é parado quando o avaliado
coloca o último bloco no solo e ultrapassa com pelo menos um dos pés a
linha final. O bloco não deve ser jogado, mas colocado no solo. Sempre
que houver erros na execução, o teste deverá ser repetido.

Teste de Shuttle Run

•Resultado: será o tempo (décimos de segundo) gasto para completar os
cincos ciclos. Cada avaliado deverá realizar duas tentativas com um
intervalo mínimo de dois minutos, permitindo assim a recomposição do
ATP - CP. O resultado será o tempo de percurso na melhor das duas
tentativas.
•Validade: não reportada
•Fidedignidade: não reportada.

Teste de Shuttle Run

•Precauções:
1) As linhas demarcadas no solo são incluídas na distância de 9,14 metros.
2) O avaliado deverá colocar (não jogar) o bloco no solo, movimentando
assim a altura do centro de gravidade.
3) O cronômetro só é parado quando o segundo bloco e pelo menos um dos
pés tocarem a linha de chegada.
4) O avaliado deve ser instruído de que o teste "Shuttle Run" é um teste
máximo e por isso deve ser realizado com todo esforço possível.
5) Deve ser observada e anotada as condições do tempo (temperatura e
umidade relativa) durante a aplicação do teste.
6) Aconselha-se anotar também a marca e a precisão do cronômetro
utilizado, como toda e qualquer observação de fatores que possam ter
influenciado o teste.

Teste de Shuttle Run

Prof. Dr. Bernardo Minelli Rodrigues



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