Metodologia do ensino da MATEMÁTICA.pptx

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Metodologia de ensino da matemática


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MATEMÁTICA: CONTEÚDO E MÉTODOS Prof. MARCOS VINÍCIUS TUNTUM-MA

SUMÁRIO UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA TÓPICO 1 – DA MATEMÁTICA TRADICIONAL À MATEMÁTICA ATUAL TÓPICO 2 – DOCUMENTOS NORTEADORES DO ENSINO DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 1 – A ESTIMULAÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO TÓPICO 3 – ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS UNIDADE 3 – CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS TÓPICO 1 – A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL TÓPICO 2 – CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS A SEREM TRABALHADOS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL TÓPICO 3 – PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA TÓPICO 1 – DA MATEMÁTICA TRADICIONAL À MATEMÁTICA ATUAL INTRODUÇÃO FIGURA 1 – A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA FONTE: Disponível em: <http://www.ahistoria.com.br/da-matematica/>. Acesso em: 4 jan. 2016.

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA O ENSINO DA MATEMÁTICA NO BRASIL LINHA DO TEMPO DO ENSINO DE MATEMÁTICA NO BRASIL   1600- No início da colonização, os conteúdos de Matemática ministrados nos colégios jesuítas estavam atrelados aos de Física, seguindo uma tradição europeia de ensino que tinha como base as humanidades clássico-literárias. 1824- Com a estruturação das primeiras escolas primárias, a elaboração do currículo da disciplina dá ênfase a conteúdos matemáticos relacionados, principalmente, ao sistema de numeração e à aritmética. 1837- Geometria, álgebra, trigonometria e mecânica começam a ser ensinadas no recém-criado ensino secundário do Colégio Pedro II. A Matemática deixa de ser conhecimento técnico e adquire um caráter preparatório para o Ensino Superior. 1856- Os primeiros livros didáticos de Matemática feitos no país e adotados pelas escolas de Educação Básica são os elaborados pelo militar, engenheiro e professor de Matemática mineiro Cristiano Benedito Ottoni. 1920- O Movimento da Escola Nova surge forte em outras áreas e começa a influenciar o ensino de Matemática, incentivando trabalhos em grupo e colocando a criança no centro do processo educativo.

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA O ENSINO DA MATEMÁTICA NO BRASIL LINHA DO TEMPO DO ENSINO DE MATEMÁTICA NO BRASIL   1929- Com base nas ideias do alemão Felix Klein, Euclides Roxo, diretor do Colégio Pedro II, propõe a criação da disciplina de Matemática (até então, aritmética, álgebra e geometria eram ministradas separadamente). 1942- Gustavo Capanema promulga a Lei Orgânica do Ensino Secundário, em que o ensino da disciplina segue, em parte, as ideias propostas por Euclides Roxo, no livro “A Matemática na Escola Secundária”. 1955- É organizado o primeiro Congresso Brasileiro de Ensino da Matemática. O evento, realizado na Bahia pela professora Martha de Souza Dantas, tem o mérito de dar impulso às reflexões sobre essa área. 1960- O professor Oswaldo Sangiorgi lidera o Movimento da Matemática Moderna, que defende a disciplina como a principal via para os alunos acessarem o pensamento científico e tecnológico. 1970- A Etnomatemática, criada por Ubiratan D’Ambrosio, aparece como um movimento acadêmico e começa a ser usada em sala de aula. A ideia é analisar as práticas matemáticas em diferentes contextos sociais e culturais. 1988- A criação da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (Sbem) propicia o contato mais próximo com pesquisas internacionais por meio de participação em seminários e congressos.

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA 3 METODOLOGIAS MAIS COMUNS O ensino tradicional dominou a sala de aula durante séculos, até o surgimento de novas maneiras de ensinar.  Tradicional - Formada no início do século 20 com métodos clássicos que envolvem a repetição de algoritmos. Foco: Dominar regras da aritmética, da álgebra e da geometria. Estratégias de ensino: Aulas expositivas sobre conceitos e fórmulas, com os alunos copiando e fazendo exercícios para a fixação. Escola Nova - A partir dos anos 1920, atingiu sobretudo as séries iniciais. Foi colocada em prática principalmente em escolas particulares, com o aluno no centro do processo de aprendizagem. Foco: Trabalhar o conteúdo com base na iniciativa dos estudantes em resolver problemas que surgem em um rico ambiente escolar. Estratégias de ensino: Jogos e modelos para aplicar em situações cotidianas.

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA 3 METODOLOGIAS MAIS COMUNS Matemática Moderna - Surgiu como um movimento internacional na década de 1960. Foco: Conhecer a linguagem formal e ter rigor na resolução de problemas. Estratégias de ensino: Séries de questões para usar os fundamentos da teoria dos conjuntos e da álgebra. Didática da Matemática - Começou nas décadas de 1970 e 1980, com autores como Guy Brousseau e Gérard Vergnaud. Foco: Construir conceitos e estratégias para resolver problemas. Estratégias de ensino: Alunos devem discutir em grupo, justificar escolhas e registrar as hipóteses Etnomatemática - Surgiu no Brasil em 1975, com os trabalhos de Ubiratan D’Ambrosio. Foco: Aprender usando questões dos contextos sociais e culturais. Estratégias de ensino: Mudam conforme o contexto e a realidade em que a disciplina é ensinada.

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA 4 A MATEMÁTICA TRADICIONAL FIGURA 3 – EDUCAÇÃO TRADICIONAL FONTE: Disponível em: <http://mariajprn.blogspot.com.br/2011/09/tradicao- pedagogica-do-ensino-dos.html>. Acesso em: 6 jan. 2016

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA 4 A MATEMÁTICA TRADICIONAL FIGURA 4 – EXERCÍCIOS FONTE: Disponível em: <http://jie.itaipu.gov.br/node/42897>. Acesso em: 04 jan.2016.

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA 5 A MATEMÁTICA MODERNA E A MATEMÁTICA ATUAL FIGURA 5 – MATEMÁTICA MODERNA? FONTE: Disponível em: <http://pensevestibular.com.br/humor/matematica-moderna > . Acesso em: 06 jan. 2016.

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA 5 A MATEMÁTICA MODERNA E A MATEMÁTICA ATUAL QUADRO 2 - MATEMÁTICA MODERNA FONTE: A autora, com base em Brasil (2000, p. 21)  

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA 5 A MATEMÁTICA MODERNA E A MATEMÁTICA ATUAL FIGURA 6 – PROBLEMAS? FONTE: Disponível em: <http://portmonica.blogspot.com. br/2008/11/as-minhas-disciplinas.html>. Acesso em: 4 jan. 2016.

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA 5 A MATEMÁTICA MODERNA E A MATEMÁTICA ATUAL RESUMO DO TÓPICO 1  Neste tópico, você aprendeu que:   A matemática como se configura hoje é o resultado de processos construídos anteriormente que, com o passar do tempo, foram sendo modificados e reconstruídos.  O modelo da matemática tradicional trazido ao Brasil, veio de Portugal.  Na matemática tradicional, o professor era o detentor do saber. Ele ensinava e depois media essa aprendizagem dos alunos, por meio de exercícios.  Os exercícios da matemática tradicional não estimulavam a reflexão e nem a curiosidade, seu objetivo centrava-se na resolução

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA 5 A MATEMÁTICA MODERNA E A MATEMÁTICA ATUAL RESUMO DO TÓPICO 1  Neste tópico, você aprendeu que:    A matemática moderna surgiu para efetivar mudanças no currículo, por meio de reformas.  Essa matemática estimulava a utilização de novos materiais e recursos renovados, intensificando as pesquisas  A resolução de problemas passou a ser o foco do ensino da matemática moderna, a partir dos anos 80.  As ideias defendidas nas reformas pedagógicas estão incorporadas nas propostas curriculares estaduais, municipais ou particulares de ensino, mas nem todos os professores aderem às mudanças, infelizmente.

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA AUTOATIVIDADE Antes de ser acadêmico(a) do curso de Pedagogia, você já foi aluno(a), não é mesmo? Procure em sua memória, a lembrança dos professores de matemática que teve, desde a primeira série do Ensino Fundamental até a terceira série do Ensino Médio. Tente estabelecer uma relação entre a postura que os professores adotavam, encaixando-os à matemática tradicional ou moderna/atual. Faça uma lista, seguindo o seguinte esquema:

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA AUTOATIVIDADE

TERTÚLIA DIALÓGICA

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – DOCUMENTOS NORTEADORES DO ENSINO DA MATEMÁTICA INTRODUÇÃO A LINGUAGEM MATEMÁTICA SUGERIDA NO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL A MATEMÁTICA SEGUNDO OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS A MATEMÁTICA E OS TEMAS TRANSVERSAIS RESUMO DO TÓPICO 2 AUTOATIVIDADE

UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA INTRODUÇÃO PROFESSORES E ALUNOS ENSINAM E APRENDEM JUNTOS COOPERAÇÃO INVESTIGATIVA: COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM EM SÍNTESE, O QUE É APRENDER E O QUE É ENSINAR? LEITURA COMPLEMENTAR RESUMO DO TÓPICO 3 AUTOATIVIDADE

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 1 – A ESTIMULAÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICOMATEMÁTICO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL 2 DESENVOLVENDO HABILIDADES OPERATÓRIAS O trabalho com as habilidades difere de um método de ensino, uma técnica pedagógica ou uma estratégia de avaliação. Trata-se de um paradigma para fazer da sala de aula um centro de estímulo no qual o aluno possa “aprender a aprender” e o professor tenha oportunidade de reconhecer, reinterpretar e dar novo sentido à aula. (ANTUNES, 2001, p. 20).

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA FIGURA 31 – DESENVOLVENDO HABILIDADES FONTE: Disponível em: <http://buscaespaco.com.br/festa-infantil-mini-chef/p/>. Acesso em: 7 jan. 2016.  

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA 3 A INTELIGÊNCIA LÓGICO-MATEMÁTICA FIGURA 45 – CAPA DO LIVRO JOGOS PARA ESTIMULAÇÃO DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS FONTE: Disponível em: <http://www.submarino.com.br/produto/173222/ livro-jogos-para-estimulacao-das-multiplas-inteligencias>. Acesso em: 8 jan. 2016.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA 3 A INTELIGÊNCIA LÓGICO-MATEMÁTICA Para Antunes (1998, p. 71), o estímulo à inteligência lógico-matemática inicia-se muito cedo,   [...] desde quando o bebê conquista a “permanência do objeto” quando brincava e procurava o brinquedo por entre as dobras da colcha. Em torno dos seis anos, a matematização do cotidiano dessa criança pode ser mais abrangente quando aprende a decifrar e a comparar objetos grandes e pequenos, grossos ou finos, estreitos e largos, próximos ou distantes, iguais ou diferentes. Um aluno entenderá melhor os números, as operações matemáticas e os fundamentos da geometria se puder torná-los palpáveis. Assim, materiais concretos como moedas, pedrinhas, tampinhas, conchas, blocos, caixas de fósforo, fitas, cordas e cordões fazem as crianças estimular o raciocínio abstrato.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA QUADRO 7 – MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS Linguística – se expressa no orador, no escritor, no poeta ou compositor, que lidam com a linguagem de maneira geral. Espacia l – está diretamente associada ao arquiteto, geógrafo ou marinheiro que percebe de forma conjunta o espaço e o administra na utilização e construção de mapas, plantas e outras formas de representações planas. Musical – está ligada à percepção formal do mundo sonoro e o papel desempenhado pela música como forma de compreensão do mundo.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA QUADRO 7 – MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS Cinestésica corporal – se manifesta na linguagem gestual e mímica e se apresenta muito nítida no artista e no atleta. Naturalista – está ligada à compreensão do ambiente e paisagem. Interpessoal – revela-se através do poder de bom relacionamento com os outros e na sensibilidade para a identificação de suas intenções. Intrapessoal – ela pode ser sentida por todos quando vivem bem consigo mesmos, sentem-se como que envolvidos pela presença de “um educador de si mesmo. Lógico-matemática – está associada à competência em desenvolver raciocínios dedutivos e em construir cadeias causais e lidar com números e outros símbolos.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO INTRODUÇÃO FIGURA 48 – A CRIANÇA E O NÚMERO FONTE: Disponível em:<http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a- 6-anos/jogar-todo-dia-pre-escola-jogos-brincadeira-educacao-infantil-541708. shtml>. Acesso em: 8 jan. 2016.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO CRIANÇAS ADORAM NÚMEROS FIGURA 49 – CONTANDO FONTE: Disponível em: <http://inspire.org.mt/news/children-failing-maths- well-subjects/>. Acesso em: 8 jan. 2016. 

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO CRIANÇAS ADORAM NÚMEROS De acordo com Kamii (1990, p. 40-41), Contar é uma alegria para a maioria das crianças escolarizadas de 4 a 6 anos, e se as crianças querem aprender a contar não há porque lhe recusar este conhecimento. Contudo, o professor deve conhecer a diferença entre contar de memória e contar com significado numérico. Este último só pode ser proveniente da estrutura lógico-matemática construída pela criança em sua cabeça. 

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO CRIANÇAS ADORAM NÚMEROS ALGUNS JOGOS Na distribuição de materiais: Na divisão de objetos: Na coleta de coisas: Na arrumação da sala: Na votação: Jogos com alvos: Jogos de esconder: Corridas e brincadeiras de pegar: Jogos de adivinhação jogos de tabuleiro jogos de baralho:

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO 3 SENTIDO NUMÉRICO Conforme Bigode e Frant (2011, p. 8-15),   As ações envolvidas na construção do sentido numérico - como as significações para os números, os diferentes modos de representá- los e de estabelecer relações entre eles - fazem parte do cotidiano matemático do aluno e se desenvolvem durante todo o período do Ensino Fundamental. Em um círculo de matemática centrado na resolução de problemas, isso ocorre à medida que os alunos elaboram estratégias para resolvê-los.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO 3 SENTIDO NUMÉRICO

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO 4 SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL O sistema de numeração decimal, conforme o próprio nome já diz, é um sistema que agrupa os números de 10 em 10. Você sabe porque este sistema foi criado dessa forma, de 10 em 10? Por causa da quantidade de dedos que temos nas mãos, facilitando a nossa contagem

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO 4 SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL FIGURA 54 – CONTANDO NOS DEDOS FONTE: Disponível em: <http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com. br/2012/08/a-maneira-como-voce-conta-nos-dedos-tem.html>. Acesso em: 8 jan. 2016.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO RESUMO DO TÓPICO 2 Neste tópico você aprendeu que: Crianças adoram contar. Contam os brinquedos, contam os dedinhos... É muito mais importante que a criança construa a estrutura mental de número. Além de saber contar até 10, a criança precisa perceber a relação entre cada número com a quantidade que ele representa. Os números podem ser apresentados de diferentes formas e em diferentes contextos para a criança.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 2 – A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO RESUMO DO TÓPICO 2 Neste tópico você aprendeu que: Cabe a nós, professores, elaborarmos momentos de aprendizagem em que as crianças sejam provocadas a perceber estas diferenças, apresentando situações em que os mesmos números . O sistema de numeração decimal, conforme o próprio nome já diz, é um sistema que agrupa os números de 10 em 10. Quanto mais a criança compreender o sistema de numeração decimal, mais fácil ela lidará com a resolução de contas e problemas matemáticos.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS INTRODUÇÃO Uma das maiores reclamações na sala dos professores refere-se a questão da interpretação, ou melhor, da falta dela, por parte dos alunos. Vale lembrar que isto não acontece apenas nas aulas de matemática, pois o professor de história, o de geografia, o de ciências e o de língua portuguesa, também reclamam muito da “incapacidade” dos alunos interpretarem o que pede dada questão, especialmente na hora das avaliações.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 2 A SITUAÇÃO-PROBLEMA COMO PONTO DE PARTIDA Segundo Panizza (2006, p. 51):   Os problemas destinados à aprendizagem de um novo conhecimento matemático devem permitir que se crie uma interação entre o aluno e a situação. Para organizar sua atividade de resolução, o aluno deverá buscar entre todos os seus conhecimentos matemáticos aqueles que lhe pareçam pertinentes, tomar as decisões que correspondam à escolha desses, prever possíveis resultados etc.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 2 A SITUAÇÃO-PROBLEMA COMO PONTO DE PARTIDA FIGURA 57 – TRABALHO EM EQUIPE FONTE: Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1 / roteiro-didatico-sistema-numeracao-decimal-1-2-3-anos-634993. shtml?page=3.3>. Acesso em: 11 jan. 2016.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 2 A SITUAÇÃO-PROBLEMA COMO PONTO DE PARTIDA FIGURA 59 – DESAFIOS MATEMÁTICOS FONTE: Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica- pedagogica/problemas-matematicos-problemas-527007.shtml>. Acesso em: 11 jan. 2016

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – DIFERENÇAS ENTRE EXERCÍCIOS E PROBLEMAS 1. Ao ler um exercício, vê- se imediatamente em que consiste a questão e qual é o meio de resolvê-la. 1. Diante de um problema não se sabe, à primeira vista, como atacá-lo e resolvê-lo; às vezes, nem sequer se vê com clareza em que consiste o problema. 2. O objetivo que o professor persegue quando propõe um exercício é que o aluno aplique de forma mecânica conhecimentos e algoritmos já adquiridos e fáceis de identificar. 2. O objetivo que o professor persegue ao propor um problema é que o aluno busque, investigue, utilize a intuição, aprofunde o conjunto de conhecimentos e experiências anteriores e elabore uma estratégia de resolução. Em geral, a resolução de um exercício exige pouco tempo e este pode ser previsto de antemão. Em geral, a resolução de um problema exige um tempo que é impossível de prever de antemão.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – DIFERENÇAS ENTRE EXERCÍCIOS E PROBLEMAS 4. A resolução de um exercício não costuma envolver os afetos. 4. A resolução de um problema supõe um forte investimento de energia e afeto. Ao longo da resolução, é normal experimentar sentimentos de ansiedade, de confiança, de frustração, de entusiasmo, de alegria etc. 5. Em geral, os exercícios são questões fechadas. 5. Os problemas estão abertos a possíveis variantes e generalizações e a novos problemas. 6. Os exercícios são abundantes nos livros didáticos. 6. Os problemas costumam ser escassos nos livros didáticos.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS RESUMO DO TÓPICO 3  Neste tópico você aprendeu que:   Uma das maiores reclamações na sala dos professores refere-se a questão da falta interpretação. Nenhum aluno aprenderá a interpretar problemas ou mesmo enunciados de questões apenas no dia da avaliação. Ensina-se a interpretar, provocando situações em que a interpretação seja fundamental para a resolução de um desafio. Enquanto uma criança procura diferentes caminhos para resolver um problema, ela está usando sua capacidade máxima de raciocínio.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS RESUMO DO TÓPICO 3 Neste tópico você aprendeu que: As respostas “quase prontas” ou as “pistas” durante a resolução de problemas matemáticos impedem o pensamento lógico-matemático. Nos momentos de resolução de problemas em grupo, o professor precisa favorecer a participação de todos os membros da equipe. Para que o aluno seja capaz de refletir e resolver situações-problemas com autonomia, sem medo de tentar, nem de errar, a escola precisa abrir-se para este tipo de atividade, favorecendo a participação ativa de seus alunos em seu próprio processo de construção do conhecimento. Por meio de problemas é possível perceber a lógica, o caminho e o raciocínio utilizado pelo aluno para chegar ao resultado. Devemos defender a importância do estímulo ao desafio, à lógica, ao raciocínio, à argumentação e à defesa de suas descobertas.

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS AUTOATIVIDADE Numa folha de papel em branco, elabore um problema matemático, de qualquer operação, que estimule o pensamento para ser resolvido. Seja bem criativo! Não resolva o problema .

UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA TÓPICO 3 – ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS AUTOATIVIDADE Após concluir a construção do problema, troque com algum colega e tente resolver a situação problema. Depois, o tutor externo escolherá alguns acadêmicos (dependendo do tempo que terá) para explicar como chegaram naqueles resultados.
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