Meu filho não come nada!

fvaladao 979 views 16 slides May 20, 2017
Slide 1
Slide 1 of 16
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16

About This Presentation

Orientações médicas sobre uma das queixas mais frequentes nos consultórios de pediatria.


Slide Content

SEU FILHO NÃO QUER RASPAR O PRATO? RELAXA.
ELE TEM ESTÔMAGO DE PASSARINHO E VOCÊ
PODE ESTAR FORÇANDO A BARRA!

Apesar da epidemia de obesidade infantil, uma das principais
queixas das mães nos consultórios pediátricos é que o filho não
come nada, de que a filha rejeita praticamente tudo, chora e faz birra
diante do prato de comida, que tem ânsia de vômito ao se deparar
com determinados alimentos.

Dados de pesquisas internacionais mostram que a queixa afeta entre
10% e 25% das crianças. No Brasil, as dificuldades de comer
atingem mais de 50% delas.
Basta ficar algum tempo na sala de espera de ambulatórios ou
consultórios de pediatras que certamente se ouvirá:
—Não sei mais o que faço… Meu filho não come!
—Já estou ficando desesperada… Juro que ele não come!

“Alimentar os filhosestá no DNA das mães, mas quando elas
começam a racionalizar demais esse ato, acabam perdendo o lado
instintivo e esquecendo que o papel delas é o de preparar e oferecer
a comida, mas não cabe a elas decidir quanto o filho vai comer, nem
determinar o tamanho da fome da criança”, explica o nutrólogo
Carlos Alberto Nogueira, diretor da Associação Brasileira de
Nutrologia.

Para todos, a comida sempre foi associada à boa saúde.
—Doutor, meu bebê comia bem, agora não quer mais…
—Ele não come nada o dia todo…
—Estou achando que ele está com algum problema…

•No primeiro ano de vida, em geral a criança ganha três vezes o peso
que tinha ao nascer e metade (em centímetros) do comprimento do
nascimento.
•No segundo ano, adquire cerca de 3,5 Kg e 8 a 10 cm de comprimento.
•Do terceiro ano até à puberdade, vai mais devagar:cerca de 2 Kg e 5 a
6 cm por ano.
•Matou a charada? No primeiro ano de vida, o apetite é enorme porque
as necessidades nutricionais para são muito altas para que as metas
propostas sejam atingidas. Nos anos seguintes as necessidades anuais
vão diminuindo e isso se traduz por menor apetite.

•A mãe oferece muita comida à criança, sem levar em conta o
tamanho de seu estômago. Ela não aguenta comer tudo!
•O intervalo entre as refeições é irregular e cheio de “belisquetes”.
•Nessa idade, o mundo ao redor é muito mais interessante e
curioso. Além disso, o ambiente não ajuda: há muito barulho e
confusão durante a refeição. A criança não consegue se concentrar
no ato de comer.
•A criança já percebeu que, se recusar a comida, seus pais irão
fazer diversos malabarismos para que ela coma. Ela decide então
se divertir e não come.

•Existem mães que ficam tão aflitas porque seus filhos não comem,
que trocam a refeição por lanches ou outras guloseimas. Quando a
criança entende o processo, repete o comportamento errado para
receber o “prêmio”.
•Promessas do tipo “se você comer tudo, ganha chocolate” só
servem para superestimar o doce e diminuir o valor da comida.
•A comida não está gostosa, falta sal e temperos. Ela precisa ser
saborosa para que a criança sinta prazer em comer.
•A mãe repete o mesmo cardápio todo dia. É natural que a criança
acabe se desinteressando pelo alimento.

•Apesar de serem mais fáceis de ingerir, papinhas passadas no
liquidificador não estimulam o bebê a mastigar e a reconhecer o
sabor dos alimentos.
•Não respeitar o gosto da criança. As características funcionais das
papilas gustativas são determinadas pela genética. Isso significa
que, ao nascer, a criança já tem algumas preferências (e aversões)
alimentares que precisam ser levadas em consideração.
•Tem dentinho novo na área. A gengiva se torna dolorida e fica mais
difícil de mastigar os alimentos. Muita calma (e paciência) nessa
hora, mamãe!

•Entre na luta sabendo que a batalha vai ser dura. Mudar o
comportamento alimentar de uma criança não é tarefa fácil. Tenha
paciência e seja firme.
•Estabeleça horários para as refeições e para os lanches, com
intervalos de duas a três horas para crianças entre 1 e 6 anos e de
três a quatro horas para as que estão em fase escolar.
•Não troque a refeição principal por outro alimento. Se a criança não
quiser comer, aguarde meia hora ou uma hora e ofereça novamente
a mesma comida. Se ainda assim ela recusar, espere mais tempo
até que ela dê sinais de que está com fome. Mas, antes de tudo,
certifique-se de que ela gosta do que está sendo oferecido.

•Criança troca facilmente a refeição pelo suco. Por isso, limite a
ingestão de líquidos (sucos e água) durante a refeição (antes ou
depois dela, libere). A capacidade gástrica da garotada é limitada e
não vale a pena enchê-la com líquido. Vai faltar espaço para a
comida!
•Espere a criança comer parte da refeição para então oferecer suco
ou água e não ofereça refrigerante à criança.
•Esqueça artimanhas do tipo “se comer tudo, ganha um brinquedo”,
“se não comer, fica de castigo”, caso contrário ela vai supervalorizar
o prêmio e odiar a comida que a castiga.

•Seja firme com a criança, mas não extremamente rígido para não
deixá-la angustiada e ansiosa. Um chocolate, de vez em quando, é
divertido e gostoso.
•Criança pequena tem estômago pequeno, por isso nem adianta
encher muito o prato, senão, só de olhar, ela já vai ficar saciada.
Coloque pouca comida e, se a criança quiser repetir, coloque
menos ainda.
•Evite artifícios como “aviãozinho”, “televisão” e “disfarçar os
alimentos”. Eles duram pouco e você vai ter que estar sempre
inventando novidades.

•Há um mito popular (reforçado por alguns médicos, inclusive), que
diz que o uso de vitaminas “estimula o apetite” da criança. O uso
desnecessário, ou em doses excessivas, de vitaminas aumentam o
risco de intoxicação.
•Algumas vitaminas podem se acumular em tecidos gordurosos, e
membranas celulares e tornarem-se potencialmente tóxicas quando
ingeridas de forma inadvertida e continuada.
•“Vitaminas” são remédios SIM. O uso inadequado pode causar
grandes desconfortos, sequelas e até a morte.
Tags