MICROPLANEJAMENTO PARA Atividades de vacinação.pptx

AlanJhon3 64 views 141 slides Sep 09, 2025
Slide 1
Slide 1 of 141
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76
Slide 77
77
Slide 78
78
Slide 79
79
Slide 80
80
Slide 81
81
Slide 82
82
Slide 83
83
Slide 84
84
Slide 85
85
Slide 86
86
Slide 87
87
Slide 88
88
Slide 89
89
Slide 90
90
Slide 91
91
Slide 92
92
Slide 93
93
Slide 94
94
Slide 95
95
Slide 96
96
Slide 97
97
Slide 98
98
Slide 99
99
Slide 100
100
Slide 101
101
Slide 102
102
Slide 103
103
Slide 104
104
Slide 105
105
Slide 106
106
Slide 107
107
Slide 108
108
Slide 109
109
Slide 110
110
Slide 111
111
Slide 112
112
Slide 113
113
Slide 114
114
Slide 115
115
Slide 116
116
Slide 117
117
Slide 118
118
Slide 119
119
Slide 120
120
Slide 121
121
Slide 122
122
Slide 123
123
Slide 124
124
Slide 125
125
Slide 126
126
Slide 127
127
Slide 128
128
Slide 129
129
Slide 130
130
Slide 131
131
Slide 132
132
Slide 133
133
Slide 134
134
Slide 135
135
Slide 136
136
Slide 137
137
Slide 138
138
Slide 139
139
Slide 140
140
Slide 141
141

About This Presentation

Avaq


Slide Content

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE MICROPLANEJAMENTO PARA AS ATIVIDADES DE VACINAÇÃO DE ALTA QUALIDADE (AVAQ)

Objetivos, Metodologia da Formação e das Atividades e Resultados esperados Formação de Profissionais para a implementação das ações de vacinação no processo de Microplanejamento para Imunização

Objetivo Fortalecer a gestão do PNI, em todos os seus componentes, e as atividades de vacinação (intramuro e extramuro) por meio da implementação do processo de microplanejamento: Formação de profissionais que atuam nas áreas relacionadas com a imunização, vigilância epidemiológica, atenção primária à saúde, laboratório de saúde pública e saúde indígena. COMO?

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver capacidade técnica para a implementação das atividade de vacinação de alta qualidade do processo de microplanejamento; Detalhar as etapas do Microplanejamento; Implementar os critérios de alta qualidade na fase de programação das ações de vacinação; Apresentar proposta de formação, capacitação e atualização dos profissionais de saúde para a fórmulação.

Metodologia ativa baseada no conhecimento e experiências prévia dos profissionais, em um processo de “aprender fazendo”. AULAS PRESENCIAIS E PARTICIPATIVAS RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS APRESENTAÇÃO DE PRODUTOS ELABORADOS Metodologia

Avaliação Produto e avaliação dos resultados esperados pós-teste Avaliação inicial Avaliação do processo Avaliação final Formação de imunização, vigilância epidemiológica, APS, laboratório de saúde pública e saúde indígena. Presença e permanência em sessões presenciais e virtuais 90% Resolução de questões disponíveis no guia de perguntas de cada modulo/ unidade

MATERIAIS/CONTEÚDOS MANUAL DE MICROPLANEJAMENTO Embasamento teórico do Microplanejamento orienta sobre as planilhas que devem ser acessadas em cada tema apresentado. CADERNO COM FORMULÁRIOS Traz os exercícios que devem ser feitos durante toda a formação. É importante, nessa etapa, debater com grupo os entendimentos de cada um, a partir das singularidades de cada município e consensuar as respostas.

Microplanejamento

Microplanejamento O processo de microplanejamento (MP) parte do reconhecimento da realidade local, caracterizando a população-alvo para identificação das ações de vacinação intra e extramuros mais eficazes. Objetivos específicos do MP Identificar a população-alvo do nível local, determinando as estratégias e ações de vacinação, a gestão dos recursos e o plano de ação local. Realizar ações de mobilização e comunicação social. Acompanhar o processo de fornecimento de vacinas, insumos e materiais, garantindo a qualidade do serviço para execução da vacinação. Monitorar o avanço da cobertura de vacinal, identificando áreas de populações suscetíveis de não vacinados. Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS

Microplanejamento - Etapas Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS Etapa 1. Análise da Situação de Saúde Passo 1. Organização dos dados Passo 2. Análise da informação Passo 3. Mapeamento e setorização Etapa 2. Planejamento e Programação Passo 4. Definição das ações de vacinação Passo 5. Cálculo de necessidades Passo 6. Análise do desempenho Etapa 3. Seguimento e supervisão Passo 7. Monitoramento rápido de vacinação Passo 8. Análise de bolsões suscetíveis Etapa 4. Avaliação e monitoramento Passo 9. Relatório técnico Passo 10. Avaliação

Estados e o Distrito Federal Primeira parcela: 60% (sessenta por cento) do valor total Segunda parcela: 40% (quarenta por cento) do valor total Estados farão jus à segunda parcela do recurso, referente a 40% (quarenta porcento) do valor total, após o preenchimento de formulário eletrônico com as seguintes informações: - relação nominal dos membros da equipe estadual ou distrital de microplanejamento; - relação das oficinas presenciais ou a distância de microplanejamento ofertadas aos seus respectivos Municípios, em âmbito local; - relação dos Municípios que realizaram as oficinas de microplanejamento. Portaria de Repasse nº 844 de 14.07.2023

Municípios Primeira parcela: 60% (sessenta por cento) do valor total previsto Segunda parcela: 40% (quarenta por cento) do valor total previsto Os municípios farão jus à primeira parcela do recurso no valor de 60% (sessenta porcento) do valor total para promover ações intensificadas de multivacinação, em período específico, determinado pelo município, no segundo semestre de 2023. Serão aceitas, para os fins desta Portaria, ações de multivacinação efetivadas nos meses de maio e junho de 2023 e inseridas em projeto piloto feito sob coordenação do Programa Nacional de Imunizações nos Municípios dos Estados do Acre e Amazonas. Farão jus à segunda parcela do recurso, no valor de 40% (quarenta por cento) do valor total previsto ,os Municípios que: - optarem pelo microplanejamento para a realização das ações de multivacinação. - preencherem formulário eletrônico contendo informações sobre o microplanejamento das ações de multivacinação. Portaria de Repasse nº 844 de 14.07.2023

Diretrizes para a formulação do plano de ação de vacinação no âmbito do Microplanejamento

NÍVEL NACIONAL O Nível Nacional define as diretrizes e instrumentos de microplanejamento, capacita e fornece financiamento, recursos e insumos para o nível estadual. RESPONSABILIDADE DE CADA ESFERA Estabelece as prioridades políticas e bases jurídicas considerando as linhas de atuação e os componentes das atividades de vacinação dos programas de rotina e campanhas de vacinação. Define diretrizes nacionais e ferramentas de microplanejamento que incluem população-alvo, metas, prazos, responsabilidades e recursos. Garante que as autoridades dos níveis de gestão sejam treinadas e tenham os recursos, financiamentos e insumos necessários.

NÍVEL ESTADUAL O Nível Estadual desenvolve a capacidade dos municípios na aplicação de microplanejamento, mobilização de recursos e identificação de problemas e soluções. RESPONSABILIDADE DE CADA ESFERA Formula o macroplanejamento e facilita, em nível municipal, o processo de microplanejamento com base em diretrizes nacionais e ferramentas de microplanejamento. Consolida o microplanejamento do nível estadual por município. Fornece recursos e acompanha as ações de vacinação.

NÍVEL MUNICIPAL O ponto de partida do microplanejamento no município é a UBS/US Delimita, caracteriza e estima a população sob responsabilidade das suas equipes de saúde Estabelece prioridades Aplica intervenções com ampla participação social Identifica as estratégias e táticas de vacinação Estabelece alianças estratégicas com todos os setores RESPONSABILIDADE DE CADA ESFERA

Eficácia Eficiência Homogeneidade Oportunidade Critérios de Alta Qualidade

Eficácia EFICAZES As AVAQ serão quando se alcança cobertura ≧ 95% nos níveis nacional, estadual e municipal no tempo estabelecido. Foto: Walterson Rosa •Critério institucional destinado a verificar a capacidade administrativa de alcançar as metas ou resultados propostos. • Se aplica às coisas ou pessoas que possam produzir o efeito ou prestar o serviço para o qual se destinam.

Eficiência Está ligada ao modo de fazer uma tarefa. Têm por objeto a relação entre os Resultados Obtidos versus Recursos Empregados. É um critério de natureza qualitativa que revela a capacidade administrativa em produzir o máximo dos resultados, com o mínimo de recursos, energia e tempo. As AVAQ são EFICIENTES quando há orçamento operacional e mobilização de recursos, além do envolvimento de autoridades locais, aliados estratégicos e a comunidade em geral.

Homogeneidade É constituída por elementos com características comuns referentes à sua classe ou natureza, o que permite constituir uma relação de igualdade e uniformidade entre eles. Manter a cobertura vacinal mínima prevista pelo PNI, de forma homogênea entre os municípios de cada unidade federada, evita bolsões de suscetíveis à doença imunoprevenível em municípios com baixas coberturas vacinais. Figura: Sato, Ana Paula Sayuri et al. Vacinação do sarampo no Brasil: onde estivemos e para onde vamos?. Ciência & Saúde Coletiva [online]. v. 28, n. 2 [Acessado 22 Junho 2023] , pp. 351- 362. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413- 81232023282.19172022 As AVAQ são HOMOGÊNEAS quando atingem cobertura de vacinação ≧ 95% uniforme em pelo menos 70% dos municípios.

Oportunidade É um fundamento básico de qualidade. É um marco para planejamento e gestão estratégica baseado em função do tempo estabelecido para cumprir ações específicas de acordo com etapas, passos e planos de ação definidos. As AVAQ são OPORTUNAS quando se planeja, executa e avalia a estratégia no tempo adequado e antes de aumentar o risco de disseminação de doenças preveníveis por vacinação.

Oportunidade Foto: Júlia Prado Simultaneidade É a administração de mais de uma vacina na mesma ocasião, conforme calendário de vacinação. Na mesma visita à UBS ou em ações de vacinação extramuros a simultaneidade garante maiores chances de vacinação e de ter mais pessoas vacinadas. As vacinas BCG e Hepatite B devem ser administradas SIMULTANEAMENTE ao nascer.

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO

Formação do Comitê de Coordenação Análise da Ma triz FOFA Formação FASE PREPARATÓRIA

Formação de Comitê de Coordenação da AVAQ Formulário 1

Na organização, a principal atividade é a formação do Comitê de Coordenação. Responsabilidade técnica Formação dos Comitês Nacional, Estadual, Municipal e Local A FORMAÇÃO DO COMITÊ DE COORDENAÇÃO É PEÇA-CHAVE PARA A GARANTIA DA EFETIVIDADE DAS AÇÕES DE VACINAÇÃO! QUEM ENVOLVER NA QUALIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE VACINAÇÃO Articulação com outros setores do governo e atores importantes da comunidade Interlocução com profissionais que operacionalizam a vacinação

É uma das e tapas para implementação das AVAQS que tem a função de coordenação, planejamento e execução das ações desde a etapa de planejamento até a avaliação. Comitê de Coordenação das AVAQ Foto: Myke Sena.

Comitê de Coordenação das AVAQ Formula, valida e acompanha a agenda de trabalho annual; Realização de reuniões periódicas, com registro de todas as discussões e decisões em ata; Inicialmente, deverão ser formados os Comitês de Coordenação estadual e municipal para o planejamento e execução das ações. Nestes níveis, a respectiva Secretaria de Saúde será a coordenadora do Comitê. No nível nacional, o processo é coordenado pelo Ministério da Saúde Atribuições Os comitês devem ser constituídos conforme a realidade local, com a inclusão de atores que agreguem ao planejamento das ações de vacinação.

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 1

MATRIZ FOFA Formulário 2

Método de Avaliação FOFA

Uma ou várias ações que são realizadas de forma exitosa ou um conjunto de habilidades, competências e atitudes dos profissionais de saúde que atuam na vacinação. Recursos e estruturas que geram vantagem para o alcance de objetivos ou metas. Exemplo: Existe na minha equipe uma cultura de monitoramento e avaliação que permite o acompanhamento das crianças vacinadas de acordo com o local de residência. F orça (Fator Interno) Foto: Myke Sena, MS. Definições dos componentes da matriz FOFA

Constituem forças externa que não são controláveis p elo programa, representam elementos potenciais de crescimento ou melhoria. Exemplo: Atores estratégicos para mobilização nas ações de vacinação. O portunidades (Fator Externo) Foto: Myke Sena, MS. Definições dos componentes da matriz FOFA

Exemplo: Incapacidade da rede de frio para armazenamento e logística para garantir a qualidade das vacinas. F raquezas (Fator Interno) É definido como um fator considerado de vulnerabilidade do programa ou como uma atividade mal executada, que pode prejudicar as AVAQ em situação frágil. Foto: Erasmo Salomão, MS. Definições dos componentes da matriz FOFA

A meaças (Fator Externo) Representam aspectos externos negativos geralmente não controláveis pelo programa, tornando-se potenciais problemas que influenciam o alcance de metas e objetivos. Exemplo: Movimento de hesitação vacinal, desinformação, formação de grupos antivacinas. Foto: Myke Sena, MS. Definições dos componentes da matriz FOFA

Associação dos componentes da matriz FOFA Fatores internos Fatores externos

Objetivos da matriz FOFA na AVAQ Identificar as melhores práticas executadas, considerando os diferentes componentes das AVAQ; Enumerar as fortalezas, as oportunidades, as fragilidades e as ameaças; Listar estratégias considerando cada componente descrito; Converter as lições negativas em ações positivas que possam ser usados como uma boas práticas; Trabalhar os resultados para melhoria dos desempenho das equipes; Disseminar as boas práticas para as AVAQ.

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 2

PLANO DE FORMAÇÃO Formulário 3 Formulário 3.1

POR QUE CAPACITAR? Atualização dos trabalhadores de saúde sobre situação epidemiológica, doenças, vacinas, esquema de vacinação, lições aprendidas em ações anteriores, boas práticas de intensificação, campanha e programa de rotina. Alta rotatividade de profissionais - Assegurar um entendimento homogêneo, amplo e sólido das práticas básicas de imunização. Foto: Myke Sena.

Pontos importantes do processo de capacitação da AVAQ Bibliografia baseada nas diretrizes, manuais, materiais didáticos e vídeos recomendados pelo Ministério da Saúde. Incorporar aspectos práticos das atividades de vacinação para melhor compreensão do conteúdo transmitido. Preparar os materiais pelo menos três meses antes da AVAQ, para impressão e distribuição em tempo hábil. Buscar a incorporação de parceiros como aliados estratégicos do processo de capacitação.

Exemplos de tópicos para capacitação Público-alvo Atividades/Responsabilidade Exemplos de Tópicos da Capacitação Vacinadores Microplanejamento, execução e consolidação de informações, gestão de mapas, conservação de vacinas e vacinação segura. Objetivos e população-alvo da AVAQ; Estratégias e ações de vacinação; Rede de frio, conservação de vacinas dentro e fora dos estabelecimentos de saúde; Vacinação segura (técnicas de gestão de aplicações e gestão de resíduos sólidos); Vigilância e gestão de ESAVI*; Sistema de informação e cadastro; Varredura de vacinação casa a casa; Monitoramento Rápido de Vacinação. Possíveis públicos-alvo: Supervisores, voluntários...

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 3 Formulário 3.1

Avaliação de Risco Priorização das localidades para vacinação Dados de Coorte Recursos humanos Líderes ETAPA 1. ANÁLISE E SITUAÇÃO DE SAÚDE

Ferramenta de avaliação de risco Formulário 4

Análise da Situação de Saúde Permite caracterizar , medir e explicar o perfil de saúde-doença de uma população; No MP, deve ser resultado da coleta e organização dos dados referentes às características: Geográficas; Socioeconômicas; Demográficas; Serviço; Recursos humanos; Recursos materiais, equipamentos e logística; entre outras.

O que é necessário? Diretrizes das atividades de vacinaçã Informações (geográficas, demográficas, etc.) Indicadores (coberturas Vacinais e demais indicadores) Inventários (capacidade instalada, infraestrutura, etc.) Recursos humanos disponíveis Resultados de atividades anterior

O que devemos fazer? Coletar, organizar e atualizar as informações Elaborar ou atualizar mapas

Quais são os produtos? Análise das informações População-alvo estimada e validada Priorização de locais de risco Mapas e/ou croquis setorizados Coberturas homogêneas e dados de qualidade

Organização dos dados Classificação das localidades de acordo com a análise de risco de disseminação de doenças preveníveis por vacinação Avaliar o risco de disseminação de doenças em erradicação, eliminação e controle; Identificar territórios em risco para priorização e realização de medidas oportunas e de prevenção, de imunização e vigilância; Validar dados de vigilância e imunização coletados rotineiramente; Fortalecer as capacidades locais no uso e análise de dados de vigilância e de imunização.

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 4

Priorização de localidades para estratégias de vacinação Formulário 5

Organização dos dados Ordenar os locais, por área de abrangência, da maior para a menor concentração populacional; Verificar se as informações da população-alvo estão disponíveis por UBS; Considerar o cadastramento de famílias e usuários (recenseamentos locais, coorte de não vacinados, registro de nascidos vivos, entre outros); Estabelecer se há diferenças entre a população-alvo por coorte de não vacinados e outras fontes; Determinar a diferença percentual entre a população-alvo e dados de outras fontes, verificando se a diferença é inferior a 10%. Caso seja maior a diferença, deve-se trabalhar com a população maior. Definir a proporção que cada local representa da população-alvo; Alocar recursos e orientar estratégias e ações de vacinação para alcance da meta de vacinação. Priorização de localidades de alta concentração de pessoas

Organização dos dados Priorização de localidades de alta concentração de pessoas Proridade 1. São as regiões, bairros, localidades e UBS que concentram entre 70% e 80% da população-alvo - devem ser priorizadas na programação, considerando estratégias adequadas de vacinação intramuro e extramuro. Prioridade 2. São as regiões, bairros, localidades e UBS que concentram entre 10 e 15% da população-alvo - devem ser trabalhadas com estratégias extramuros após finalizar as áreas da prioridade 1. Prioridade 3. São as regiões, bairros, localidades e UBS que concentram menos de 5% da população-alvo - devem ser trabalhadas com estratégias extramuros após finalizar as áreas da prioridade 2.

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 5

Método de Coorte Formulário 7 Formulário 7.1

Coberturas Vacinais Acumuladas - Método de Coorte Exemplo: PARA AS COORTES DE MENINAS DE 9 A 15 ANOS COM A VACINA D2 HPV

Indicadores - Conceitos básicos Conjunto de ações que compreende: • Monitoramento; • Avaliação; e • Investigação dos determinantes ou fatores de risco de transmissão de doenças imunopreveníveis. Propósito: • Fornecer subsídios para diagnóstico da situação vacinal e adoção de intervenção oportuna embasada em evidências técnicas e científicas. VIGILÂNCIA DAS COBERTURAS VACINAIS

Indicadores - Conceitos básicos Objetivos: • Coletar e registrar os dados de vacinação; • Processar os dados coletados; • Analisar e interpretar os dados processados; • Recomendar medidas de vacinação; • Promover ações de vacinação indicadas; • Monitorar e avaliar as ações de vacinação adotadas; • Divulgar as informações a respeito da situação vacinal. VIGILÂNCIA DAS COBERTURAS VACINAIS Responsabilidade de todos os entes federativos envolvidos com o PNI*

Indicadores - Conceitos básicos VIGILÂNCIA DAS COBERTURAS VACINAIS Seu cálculo é baseado em modelagens matemáticas que levam em conta a variação populacional entre um censo e outro. Estimativa da população e Grupo ou população-alvo Se refere a elaboração de projeções de populações por instituição com finalidade específica como base para cálculos; Realizada pelos estatísticos do IBGE;

Indicadores - Conceitos básicos NUMERADOR • Numerador é a parte superior de uma fração, que indica a quantidade que está sendo considerada DENOMINADOR • É a parte inferior de uma fração, que indica o número total de partes em que a quantidade está sendo dividida

Indicadores - Conceitos básicos Exemplificando Vacina poliomielite Qual o esquema primário? Qual é a dose que se calcula a cobertura vacinal? No ano de 2021 pelo Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos, nasceram 250 crianças em determinado município; • Em dezembro de 2023 , a equipe de saúde do município verificou que 220 crianças tinham completado o esquema vacinal para a vacina poliomielite.

No referido município, no ano de 2023, qual foi a cobertura vacinal para as crianças menores de um ano de idade com a vacina poliomielite? Indicadores - Conceitos básicos Exemplificando Vacina poliomielite

Indicadores – Conceitos básicos COBERTURA VACINAL

INDICADORES Homogeneidade de cobertura vacinal Refere ao grau de uniformidade com que uma determinada população recebe uma determinada vacina, ou seja, se a proporção de indivíduos em uma população que recebeu a vacina é semelhante em todos os grupos e regiões.

INDICADORES É um indicador que mede a porcentagem de pessoas que iniciam um processo de vacinação, mas não o completam Taxa de Abandono

INDICADORES META DE VACINAÇÃO • Depende do objetivo da vacinação e das características da doença e características da vacina Exemplo - Influenza 1. Qual é o objetivo em relação a vacinação contra a influenza? Eliminar a doença? Reduzir hospitalizações? Reduzir óbitos? Meta de vacinação para influenza é um pouco arbitrário. No Brasil começamos com uma meta de 70%, depois 80% e agora é 90% É IMPORTANTE VACINAR O MAIOR NÚMERO DO PÚBLICO ALVO

Exemplo - Sarampo 1. Qual é o objetivo em relação a vacinação contra a Sarampo? Eliminar a doença? Reduzir hospitalizações? Reduzir óbitos INDICADORES COBERTURA VACINAL DE 95% (interrupção da transmissão da doença) A vacina possui alta eficácia e alta efetividade que impede que as pessoas se infectem e transmitam o vírus (também leva em consideração o R0 que é a capacidade de contágio de um microrganismo)

Coberturas Vacinais Acumuladas - Método de Coorte Exemplo: PARA AS COORTES DE MENINAS DE 9 A 15 ANOS COM A VACINA D2 HPV

INDICADORES Método de Coorte É um tipo de estudo epidemiológico em que o investigador vai observar e analisar a relação existente entre a presença de fatores de risco ou características e o desenvolvimento de enfermidades em grupos da população

OBJETIVO: Possibilitar aos 26 estados, Distrito Federal e os 5.570 municípios a metodologia para seguimento das ações de vacinação. ⮚ Se aplica também: Tríplice viral, FA, HB, Meningo ACWY... INDICADORES Método de Coorte ⮚ FONTE DE INFORMAÇÃO: • Sistema de informação do PNI (SIPNI) – 11/07/2021 • Censo populacional da CGIAE*/DASNT/SVS/MS – 2021

• COBERTURA VACINAL ACUMULADA - HPV NO BRASIL O seguimento das coortes da população feminina vacinada com a vacina HPV4 considera: A soma de todas as doses aplicadas desde a introdução da vacina em 2013/2014 até o ano avaliado; A população segundo ano e idade simples. INDICADORES Método de Coorte

Organizar as doses aplicadas de HPV por ano e idade simples. Para isso, acesse o Tabnet - http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/dhdat.exe?bd_pni/dpnibr.def

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 7 Formulário 7.1

Populações vulneráveis Recursos humanos Lideres comunitários Formulário 6 Formulário 8 Formulário 9

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 6 Formulário 8 Formulário 9

Planejamento e programação Comunicação e mobilização social Insumos e rede de frio Análise do desempenho ETAPA 2. Planejamento e Programação

Planejamento e programação Formulário 10 Formulário 10.1 Formulário 11 Formulário 11.1 Formulário 12

RDQA PLANEJAMENTO - Atividade genérica e analítica que se orienta para a destinação e a distribuição de recursos. Etapa II. Programação operacionalização da AVAQ Definições dos objetivos, metas, produtos, recursos, prazo e orçamento. PROGRAMAÇÃO - É a ferramenta de execução do planejamento, pois permite especificar as atividades por componentes; Definir onde e quando serão realizados as atividades que vou fazer com base no meu objetivo, como, quando, onde e com quem; É a forma de obter e estabelecer resultados. É o conjunto de ações para atingir meus objetivos com base na minha população alvo. O processo de planejamento e programação tem como importância, permitir a realização das atividades e tarefas que constituem os elementos que orientam a tomada de decisão.

RDQA Etapa II. Programação e operacionalização da AVAQ Duração e definição de estratégias de AVAQ. Definir a proporção de pessoas a serem vacinadas em cada estratégia e ação de vacinação utilizada. Definir a duração da execução da vacinação da população-alvo deve ser, no mínimo de 8 semanas e no máximo de 12 semanas. Em períodos de emergências em saúde pública, deverá ser até 16 semanas. 80% da população deve ser vacinada nas primeiras 4 semanas. Incluir fins de semana nas ações para dar oportunidade para os pais e cuidadores que trabalham e não podem levar seus filhos para vacinar no horário comercial. Estimar que 10 a 15% da população não vacinada será capturada com ações de vacinação intra e extramuros. As ações podem ser modificadas durante o MP, em nível local, de acordo a necessidade.

RDQA Estimativa da população-alvo (meta) Reconhecimento da população Determinada com base na estimativa do último censo populacional disponível A informação da população responde a fontes oficiais Análise de imunidade da população Comparar as fontes oficiais da população com informações disponíveis no nível local Considerar indicadores de desempenho do programa como a Cobertura Vacinal e Homogeneidade nos últimos 5 anos População-alvo Determinada a partir da definição da população suscetível Estabelecer metas populacionais mais próximas da realidade local Se houve dados populacionais diferentes, deve-se usar o valor mais alto para evitar subestimar a meta e causar uma possível escassez de vacinas e insumos

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 10 Formulário 10.1

RDQA A identificação de locais com alta concentração permite alcançar e vacinar várias pessoas da população-alvo na mesma ocasião, o que otimiza o trabalho das equipes. Identificação de locais com alta concentração pessoas Formulário 11 e 11.1 - Programação para atuação em locais e instituições com alta concentração de pessoas.

RDQA Definição de estratégias e ações de vacinação As ações de vacinação específicas serão identificadas de acordo com a estratégia intra ou extramuros das unidades de saúde. Na oportunidade, deverá ser determinando a proporção de pessoas a serem vacinadas em cada estratégia utilizada. Estratégia de Vacinação intramuros É a oferta de serviços institucionais de vacinação prestados nos serviços públicos e privados, em postos fixos de vacinação durante nos programas de rotina e campanhas Estratégia de Vacinação EXTRAMUROS É a oferta de serviços de vacinação fora das instalações da unidade de saúde utilizando ações de vacinação como postos fixos, móvel, semimóvel, casa a casa.

Responsabilidades das unidades de saúde e sala de vacina

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 11 Formulário 11.1

Programação da varredura Esta estratégia deve ser utilizada nas últimas duas ou três semanas antes do encerramento da ação de intensificação ou campanha, implementando a varredura documentada. A recomendação é de que ocorra em horários vespertinos ou à noite, apenas quando os vacinadores não estão em risco, sempre com a participação dos líderes comunitários. Deve ser programada pelo número de casas, população em idade simples, dia, hora, número de telefone, de contato, população-alvo, vacinados e pendentes, número de casas visitadas (abertas e fechadas), data de reprogramação e total de vacinados na reprogramação

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 12

Plano de comunicação e mobilização social Formulário 13

Comunicação X hesitação vacinal É fundamental escutar, entender e responder às preocupações da população. As respostas devem conter informações claras, precisas e baseadas na ciência; É importante diferenciar as pessoas e grupos antivacina , que difundem informações sem comprovação científica, das pessoas que têm dúvidas sobre as vacinas. Em 2019, a OMS incluiu a hesitação vacinal entre as dez principais ameaças à saúde no mundo.

O que é comunicação de risco? É a troca em tempo real de informações, orientações e opiniões entre especialistas ou autoridades e pessoas frente a uma ameaça (perigo) à sua sobrevivência, saúde ou bem-estar econômico ou social A comunicação pode subsidiar a tomada de decisões para mitigar os efeitos dessa ameaça (ou risco) 3 Especialistas : entendem o risco como diretamente relacionado com a natureza e magnitude do perigo. Público em geral : entende o risco com base em seus valores, emoções, preocupações , entre outros fatores

QUEM Quem é o nosso público? Pais, cuidadores, professores, parceiros COMO Quais são as atividades / materiais que vamos ter? Cartazes, panfletos, cartões para redes, spot ONDE Onde vamos disseminar a informação para que ela chegue ao nosso público? Rádio, TV, mídias sociais Um dos objetivos essenciais da AVAQ é atingir aquela população que por diferentes motivos (acesso geográfico, cultural e econômico) não tem acesso Principais questões para promoção, comunicação e mobilização O que queremos que o público saiba ? Mensagens-chaves QUE

Fórmula para comunicação de risco exitosa

Estratégias para desmistificação de desinformações

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 13

ESAVI (EVENTOS SUPOSTAMENTE ATRIBUVEIS A VACINAÇÃO OU IMUNIZAÇÃO ) VACINAÇÃO SEGURA

A vacinação segura procura garantir: Utilização de vacinas de qualidade Aplicar as boas práticas de imunização Notificar/investigar e monitorar os ESAVI(Eventos Supostamente Atribuíveis à Vacinação ou Imunização Fortalecer a integração com os meios de comunicação com mensagens claras sobre as estratégias, prioridades e segurança das vacinas

ESAVI Um ESAVI é qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação, não possuindo necessariamente uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico (imunoglobulinas e soros heterólogos). Um ESAVI pode ser qualquer evento indesejável ou não intencional, isto é, sintoma, doença ou achado laboratorial anormal (OMS, 2012)

PORQUE ACONTECEM OS ESAVI ? Fatores relacionados à vacina: inclui o tipo (viva ou inativada), a cepa, o meio de cultura dos microrganismos, o processo de inativação ou atenuação, adjuvantes, estabilizadores ou substâncias conservadoras, o lote da vacina. Fatores relacionados aos vacinados: idade, sexo, número de doses e datas das doses anteriores da vacina, eventos adversos às doses prévias, doenças concomitantes, doenças alérgicas, autoimunidade, deficiência imunológica. Fatores relacionados à administração: agulhas e seringas, local de inoculação, via de inoculação (vacinação intradérmica, subcutânea ou intramuscular).

GRAVE Hospitalização no mínimo de 24 ou prolongamento . Causa de disfunção significativa ou incapacidade persistente Causa risco morte ou morte. Dentre outras gravidades NÃO GRAVE Eventos sistêmicos ou locais (moderados ou intensos ) Quando necessita ou não de uma tratamento médico ambulatorial e exames complementares Que não esteja nos critérios de EAG. CLASSIFICAÇÃO DOS ESAVI Nota: Não confundir gravidade com intensidade

Todos os eventos graves, raros e ou inusitados; Eventos relacionados a erros de imunização (programáticos); Eventos que ocorrem em grupos de pessoas – surtos ou grupos de eventos (padrão de intensidade ou frequência inesperada em comparação com a experiência comum); Eventos inesperados e sua relação com a vacinação não é clara, ocorridos dentro de 30 dias após vacinação; Rumores e Sinais. O que notificar e investigar? Fluxo da vigilância de ESAVI

Os casos graves deverão ser notificados imediatamente ou em até 24 horas de sua ocorrência. O tempo máximo para iniciar uma investigação de campo em tempo oportuno é de 48 horas após a notificação Caso o evento seja não grave, o formulário de notificação e investigação é preenchido e inserido no eSUS Notifica, não havendo necessidade de investigação, com exceção das situações de “surtos” de eventos adversos. As notificações deverão primar pela qualidade no preenchimento de todas as variáveis contidas na ficha de notificação/investigação utilizando o sistema eSUS Notifica https://notifica.saude.gov.br/notificacoes Em situações de Queixas Técnicas ou desvio de qualidade do produto, utilizar o sistema Notivisa https://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmlogin.asp O que fazer na ocorrência da ESAVI

NOTIFICAR E INVESTIGAR O CASO Encaminhar o usuário para atendimento/tratamento específico (atendimento ambulatorial ou de urgência, a depender dos sintomas que o mesmo apresente). Tranquilizar cliente ou responsável/familiar (ESAVI são, em geral, de evolução benigna) ACOMPANHAMENTO Se o caso for do tipo leve ou moderado, esse acompanhamento pode ser feito nas UBS/Unidades Mistas. Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE Prosseguir esquema vacinal, substituir e/ou complementar imunobiológicos especiais O que fazer com a pessoa que apresenta um ESAVI

UNIDADES NOTIFICADORAS são todos os serviços de saúde públicos e privados onde funcionem salas de vacinas, unidades básicas de saúde, de pronto-atendimento e hospitalares Todos os profissionais da saúde que tiverem conhecimento da suspeita de ESAVI, incluindo erros de imunizações programáticos ou operacionais (tais como problemas na cadeia de frio, erros de preparação da dose ou erros na via de administração, dentre outros), deverão notificá-los às autoridades de saúde. Quem notifica

Insumo e rede de frio Formulário 14 Formulário 15

RDQA COMO AVALIAR A NECESSIDADE DE INSUMOS Para o cálcul considerar: Quantitativo da população-alvo a ser imunizada; Percentual de perdas físicas e técnicas.

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 14 Formulário 15

Análise do desempenho Formulário 16.1 Formulário 16.2 Formulário 16.3

Avaliação da preparação para a AVAQ* A ferramenta de avaliação de preparação possibilita o monitoramento do cumprimento das atividades que precisam ser concluídas para seguir com a AVAQ no nível municipal, estadual e nacional

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 16.1 Formulário 16.2 Formulário 16.3

Ferramenta de supervisão Cálculo do MRV ETAPA 3. SEGUIMENTO E SUPERVISÃO

Ferramenta de supervisão Formulário 17

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 17

Monitoramento Rápido de Vacinação (MRV) Formulário 18

Monitoramento Rápido de Vacinação ( MRV) Metodologia proposta pela OPAS que permite identificar bolsões de populações não vacinadas, durante e após a execução das ações de vacinação, permitindo a reorientação das ações para captação dessa população para a vacinação.

Objetivos Específicos do MRV Identificar as populações vacinadas e não vacinadas em determinados territórios, por meio de visitas de casa em casa verificando a caderneta de vacinação; Reorientar as ações de vacinação de acordo com o número de pessoas não vacinadas encontradas durante a verificação; Identificar os diferentes motivos para a não vacinação da população-alvo; Intervir nos principais determinantes da não vacinação; Reverter as barreiras de acesso à vacinação relacionados aos serviços de saúde.

Momentos de realização - MRV

MRV Diário - Local Realizado para: Identificar população-alvo não vacinada; Avaliar a qualidade do trabalho das equipes de vacinação; Verificar em campo a eficácia das ações de vacinação de cada equipe.

MRV I ntermediário - Municipal Realizado para: Avaliar localidades de alto risco, que não atingiram a cobertura ≥95%; Reavaliar locais onde foram realizados MRV diários e não foi identificada população-alvo não vacinada; Avaliar locais onde esgotaram-se todas as ações de vacinação e não há identificação de pessoas pendentes de vacinação, porém cobertura apresenta-se menor que 95%.

MRV Final - Estadual Realizada quando mais de 95% da população está vacinada e o restante da população-alvo não vacinada não é encontrada; Deve ser realizada nos municípios aleatoriamente selecionados.

Passos do MRV Faixa etária População alvo % de população a entrevistar Total de população a entrevistar nos MRV (B*C) Quantidade de MRV ((B*C)/20) (20 pessoas é constante ) Total Passo 1 Identificar o total da população alvo Passo 3 Multiplicar a Pop alvo pelo % identificado no Passo 2 . O resultado é o total de população a entrevistar Passo 4 Dividir a Pop. a entrevistar (resultado do passo 3) por 20 (nesta metodologia, 20 pessoas por monitoramento é uma constante). O resultado é o total de MRV a ser realizado . Passo 2 De acordo com a população alvo, observar o percentual de população a ser entrevistado (tabela de referência)

Passo 5 - Subdividir o território de acordo com realidade local (bairros, regiões, áreas das UBS, etc.) e sortear, de acordo o número de MRV, (resultado do Passo 4) os locais onde serão realizados os monitoramentos. Observação: Caso as áreas de maior vulnerabilidade não sejam sorteadas, elas devem ser agregadas ao MRV. Passos do MRV

Critérios de Inclusão e Exclusão- MRV Inclusão: População alvo; Residentes na localidade determinada; Residem na casa e não estão presentes durante o MRV, mas o responsável pode confirmar com cartão ou outro comprovante que a criança foi vacinada ou não; Moradores que têm um tempo de residência superior a dois meses ou que residem desde o dia em que iniciou a ação de vacinação. Exclusão: População fora da faixa etária da população-alvo; População visitante, que não reside na localidade selecionada; Pessoas com doenças graves que apresentam contraindicação para a vacina; População-alvo sem adultos responsáveis que possam fornecer as informações.

Considerações Gerais - MRV Uma localidade pode ser: região, bairro, rua, quadra, comunidade, aldeia, sitio, entre outras; Para distribuir os MRVs atribuídos às UBS/US, deve ser realizado um método simples de seleção aleatória das localidades que fazem parte de sua área de influência. Sugestão Atribuir um número a cada setor das localidades; Selecionar os setores por um procedimento aleatório (sorteio, tabela de números aleatórios ou programas) ; 100% dos locais de alto risco devem ser selecionados por conveniência para realizar o MRV, mesmo que não tenham sido selecionados através do método utilizado.

Considerações Gerais - MRV Devem ser criados instrumentos específicos para o MRV, contendo: Informações gerais: Hora de início e término do MRV; Data de preenchimento; localidade de realização; Nome do profissional responsável; Nome do supervisor; Casa visitada, dados do indivíduo (idade, doses da vacina, razões da não vacinação se for o caso, entre outros); Classificação (para facilitar cálculo de indicadores); Outros campos (a serem considerados por cada nível – local, municipal, estadual, nacional). De acordo com os resultados do MRV, cada município deve agendar ações de vacinação (por exemplo: varredura documentada) na busca da população não vacinada.

Após o campo Por localidade selecionada Verificar o preenchimento correto dos Formulários (supervisores); Tabular os dados; Calcular os indicadores; Analisar e interpretar os resultados; Elaborar relatório e discutir os resultados; Definir estratégias/ações . Foto: Erasmo Salomão

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 18

Plano de análise Relatório técnico ETAPA 4. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Relatório Técnico Plano de Análise Formulário 19

Relatório Técnico: Monitoramento e Avaliação das Atividades e Indicadores de Vacinação O Processo de Monitoramento e Avaliação é realizado em três momentos: ■ Antes : orientado para a verificação da fase de preparação das atividades. ■ Durante: verificar o cumprimento das atividades elencadas. ■ Após: para avaliação do cumprimento dos objetivos e metas, critérios e indicadores de vacinação. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O que precisamos? Análise dos dados e resultados do cumprimento da: ■ Programação planejada. ■ Cobertura alcançada. ■ Cumprimento de indicadores. ■ Disponibilidade e abastecimento de insumos. ■ Utilização de recursos. ■ Relatórios de resultados e qualidade da informação. ■ Procedimentos e instrumentos de avaliação. ■ Monitoramento (exemplo: Painéis Internos, LocalizaSUS). MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O que devemos fazer? ■ Verificação do cumprimento do plano de ação, verificação dos recursos, insumos e determinação de avanços segundo a FOFA. ■ Determinação do cumprimento da meta dos indicadores planejados. ■ Identificação de lições aprendidas e boas práticas. ■ Recomendações e oportunidades de melhoria. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Qual é o produto? ■ Relatório de evidências e documentos de elaboração da FOFA. ■ Relatório com apresentação dos indicadores de vacinação. ■ Recomendações para o fortalecimento das lições aprendidas e boas práticas de vacinação. ■ Plano de intervenção de contingência para alcançar cobertura em localidades e municípios com bolsões de população não vacinada, posterior à realização do MRV. ■ Execução de ações de intensificação (varredura documentada) em locais, setores e municípios com bolsões de suscetíveis.

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES - AVAQ Indicador(es) que represente um critério de EFETIVIDADE Indicador(es) que represente um critério de HOMOGENEIDADE Indicador(es) que represente um critério de EFICIÊNCIA Atividade(s) que demonstre(m) o alcance do critério de OPORTUNIDADE

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES - AVAQ Na Avaliação e no Monitoramento dos indicadores devem ser observados: ■ População e meta estabelecida (número e % de vacinados). ■ Esquema vacinal (doses necessárias para imunidade). ■ Estratégia de vacinação (rotina, campanha). ■ Adesão ao programa (taxa de abandono). ■ Sistema de informação (registro e monitoramento do desempenho).

Para que se obtenha boas informações, é necessária a organização e o envolvimento das equipes locais, a fim de garantir que os sistemas de informações oficiais tenham dados de qualidade, completos, consistentes, sem duplicidades e com preenchimento oportuno. O sistema de informação deve garantir a disponibilização periódica de informações para conhecimento da equipe que executa as ações de vacinação e para embasar a decisão dos gestores. Todo o sistema de informação está baseado no acompanhamento de metas das atividades de vacinação, utilizando como ferramenta fundamental o sistema de informação de doses aplicadas, pois traz o entendimento comum dos diversos públicos-alvo das informações. A partir dos dados registrados nos sistemas de informações, uma rotina de análises deve ser estabelecida pelas equipes locais, por sala de vacina das UBS/US, pelo município e pelo estado. AVALIAÇÃO DOS INDICADORES - AVAQ

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES - AVAQ

Em resumo, o relatório técnico do microplanejamento deve incluir: AVALIAÇÃO DOS INDICADORES - AVAQ ■ Introdução geral. ■ Objetivos e população-alvo a vacinar. ■ Estratégias. ■ Prioridade política e bases legais. ■ Organização e gestão local. ■ Planejamento, programação. ■ Comunicação e mobilização social. ■ Vacinação segura. ■ Formação. ■ Supervisão. ■ Logística e cadeia de frio. ■ Monitoramento e avaliação. ■ Resultados. ■ Conclusões e recomendações.

LEITURA DA CONTEXTUALIZAÇÃO Formulário 19

Departamento de Controle das Doenças Imunopreveníveis Edifício Almere Office, Avenida dos Holandeses, nº03, Sala 312, Calhau, São Luís – MA. Fone: (98) 3198-6262 Endereço eletrônico: [email protected] Endereço eletrônico para Eventos Adversos Pós-Vacinação: [email protected]
Tags