dadas as proporções ridículas dessas formações estaduais Tanto no terreno
econômico, como no técnico administrativo, diminui, cada vez mais, a importância
dos diferentes Estados. A técnica moderna dos transportes encurta cada vez mais as
distâncias. Uma nação antiga representa, hoje em dia, unicamente, uma província, e
nações da atualidade seriam vistas, antigamente, como continentes. Do ponto de
vista técnico, a dificuldade de administrar uma nação, como a Alemanha, não é
maior do que a dificuldade da administração de uma província, como Brandenburgo,
há cento e vinte anos atrás. Vencer a distância de Munique a Berlim é, hoje em dia,
mais fácil do que a de Munique a Starnberg, há cem anos. E todo o território
nacional hoje é, devido à técnica atual dos transportes, menor do que qualquer uma
unidade federativa mediana alemã, ao tempo da guerra de Napoleão. Quem foge
das conseqüências resultantes de verdades provadas, fica precisamente na
retaguarda do tempo. Criaturas que procedem por esse modo, existiam em todos os
tempos, e também existirão sempre no futuro. Podem diminuir a marcha dos
acontecimentos, nunca, porém, fazê-los parar.
Nós nacionais socialistas não devemos passar cegamente sobre as
conseqüências dessas verdades. Nesses assuntos, não devemos, também, nos
deixar prender pelas frases dos nossos denominados part idos burgueses
nacionalistas. Eu faço uso da palavra frases, primeiro, porque esses partidos não
acreditam, seriamente, na possibilidade de levar a cabo as suas intenções, e, em
segundo lugar, porque os mesmos são culpados, e, grandemente, pela situação
atual. Principalmente na Baviera, o grito pela descentralização é, realmente, mais
um jogo de partido, sem intenções de sérias conseqüências. Em todos os momentos
em que esses partidos deveriam ter tomado a sério as suas "frases", falharam, sem
exceção, de uma maneira lastimável. As frases, como "assalto aos direitos
soberanos" do Estado da Baviera pelo Reich, não passam de um latido- repugnante,
sem a mínima resistência. se, realmente, alguém se atrevesse a fazer, com
seriedade, frente a esse desorientado sistema, estão era considerado como - fora do
Estado, pelos mesmos partidos posto fora da lei e condenado e perseguido até ser
constrangido ao silêncio, ou por meio da cadeia ou por meio de uma proibição legal
531 de falar ou escrever. Justamente, em conseqüência disso, devem os nossos adeptos
reconhecer a mentira desses chamados círculos federalistas, Assim como acontece
com a religião, o federalismo é apenas um meio para atingirem os seus sujos
interesses partidários.
Por mais natural que possa parecer uma certa unificação, principalmente no
terreno dos meios de comunicações, para nós, nacionais-socialistas, há a obrigação
de fazer contra uma tal evolução a mais forte oposição, desde que as providências
tomadas têm unicamente o fim de disfarçar ou tornar possível uma funesta política
exterior. Justamente porque o Reich de hoje se propõe controlar os trens, correios,
finanças, etc., não de pontos de vistas superiores da política nacionalista, mas, sim,
só para, desse modo, ter nas suas mãos os meios e as garantias de uma política de
obrigações sem fim, devemos, nós nacionais-socialistas, fazer todo o possível, tudo
o que, de qualquer modo, pareça conveniente a dificultar a realização de uma tal
política, se possível impedi-la. Para esse fim, porém, é preciso lutar contra a atual
centralização de importantes organizações, a qual só é empreendida para, por esse
meio, se conseguirem os milhões que facilitem a nossa política de depois da Guerra,
em relação com o estrangeiro.
O segundo motivo que nos leva a resistir a uma tal centralização, é que,
nessa centralização, poderia ser reforçada a eficiência de um sistema de governo no
interior que, nos seus efeitos gerais, havia dado origem à maior desgraça da nação
alemã. O Reich, do "judeu democrático" de hoje, que se transformou em uma
verdadeira maldição para o povo, trata de anular as objeções levantadas pelos
Estados que, até agora, ainda não adotaram o modo de pensar corrente, reduzindo-
o a uma completa nulidade. Em face de uma tal situação, a nós nacionais
socialistas, está reservada a tarefa de tentar, não somente dar à posição destes
diferentes Estados a base de uma força nacional, com possibilidades de sucesso,
mas transformar, totalmente, sua luta contra a centralização e dar lhe a expressão
de um mais alto interesse nacional. Enquanto, porém, o Partido Popular Bávaro, por
motivos regionais insignificantes, trata de se assegurar direitos especiais para a
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