Criação do mundo
Autores: MIGUEL ARTHUR RIBEIRO ROSA, BERNARDO DAVI SANTOS, GUSTAVO
TAVARES DOS SANTOS, YURI HENRIQUE DE OLIVEIRA e HENRIQUE DIAS MACHADO -
7º Ano A
Era uma vez, em tempos imemoriais, quando a terra e o céu ainda não haviam sido
separados, e a escuridão cobria tudo. Nesse universo primordial, habitavam os deuses
indígenas, seres poderosos e sábios que controlavam os elementos e a natureza.
Entre esses deuses, havia Tupã, o deus do trovão e das tempestades, que reinava sobre
os céus com seu poderoso cajado. E Nhanderu, o grande criador, cuja sabedoria era tão
vasta quanto o infinito. Juntos, eles decidiram criar o mundo e tudo o que nele habitaria.
Nhanderu convocou Arasy, a deusa mãe da terra, e juntos moldaram a terra com suas
mãos habilidosas. Cada colina, vale e rio foram cuidadosamente esculpidos para formar
um mundo exuberante e diversificado. Eles então deram vida às plantas, animais e seres
humanos, todos com um propósito único e especial.
Para garantir o equilíbrio do universo, Nhanderu criou Mboi, a serpente emplumada que
representava a dualidade da vida e da morte. Mboi protegia os seres humanos e
guardava a sabedoria ancestral, transmitindo-a aos xamãs em sonhos e visões.
No centro de toda essa criação, Tupã
desempenhava um papel fundamental,
trazendo a energia vital através de suas
tempestades e chuvas. Seu relâmpago
iluminava o mundo, trazendo claridade à
escuridão que ainda persistia.
No entanto, nem tudo era perfeito.
Haviam também os espíritos malévolos,
liderados por Anhanga, o espírito das
trevas. Ele invejava a harmonia e a
beleza do mundo criado e tentava causar
desordem e caos. Nhanderu sabia que a
balança entre o bem e o mal deveria ser
mantida, então criou Iara, a bela sereia
das águas.
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