Modelos teóricos do suicidio Slide .pdf.pdf

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1. MODELOS TEÓRICOS
DO SUICIDIO UMA REVISÃO NARRATIVA “FALAR É A MELHOR SOLUÇÃO.
VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO(A). ??????”
DOCENTE: GESSÉ
DISCENTES: ANA CAROLINE E
NICOLE ORNELLAS

2. INTRODUÇÃO •O suicídio é considerado um grave problema
de saúde pública mundial
•2º maior causa de morte entre pessoas de 15 e 29 anos
•Fatores : Transtornos Psiquiátricos; abuso do álcool e
outras substâncias
•Conflitos interpessoais , Desemprego, perda financeira , e o
próprio histórico de Tentativas
??????

3. COMO IDENTIFICAR
•A maioria das pessoas não vão apresentar
comportamentos e características ao longo da vida .
•Exige para identificação um conjunto de fatores
( comportamentos, histórico , emocional e social )
•Importância da avaliação dos contextos e das
percepções subjetivas do individuo.

4. DADOS ESTATÍSTICOS
Estimativa do
OMS : Cerca de
800 mil mortes
por ano
No Brasil,
55.649 óbitos
em 2011 e 2015
Mundialmente :
uma das 20
principais causas
de morte

5. WENZEL ET AL, 2010
• EXPLICA A TRANSIÇÃO DA IDEAÇÃO PARA A
AÇÃO SUICIDA POR MEIO DE PROCESSOS
COGNITIVOS.
•VULNERABILIDADE DISPOSICIONAL
( IMPULSIVIDADE, PERFECCIONISMO)
•ESQUEMAS NEGATIVOS ATIVADOS PELO
ESTRESSE
•PROCESSO COGNITIVO ESPECÍFICO QUE
GERAM DESESPERANÇA
COMBINAÇÃO DE DESESPERANÇA +
IDEAÇÃO ULTRAPASSA O LIMITE DE
TOLERÂNCIA = TENTIVA

6. JOINER, 2005 “ESTRUTURA DE IDEAÇÃO À AÇÃO’
•IDEAÇÃO SUICIDA E A SUA
PROGRESSÃO PARA TENTATIVAS DE
SUICÍDIO SÃO PROCESSOS
DIFERENTES,
•PERTENCIMENTO FRUSTRADO,
PERCEPÇÃO DE SER UM FARDO E
CAPACIDADE PARA O SUICÍDIO.
A TEORIA INTERPESSOAL DO
SUICÍDIO POSSIBILITOU O
SURGIMENTO DE OUTRAS TEORIAS,
QUE TAMBÉM BUSCAM EXPLICAR O
PROCESSO DE ‘IDEAÇÃO À AÇÃO’ DO
SUICÍDIO.

7. EXEMPLO: ESSA PESSOA
COMEÇA A SENTIR QUE
FRACASSOU, QUE NÃO TEM
SAÍDA E QUE É UM PESO
PARA A FAMÍLIA. A
SENSAÇÃO DE DERROTA E
DESESPERANÇA LEVA AO
SURGIMENTO DA IDEAÇÃO
SUICIDA.

EXEMPLO: UMA PESSOA
QUE CRESCEU EM UM
AMBIENTE MUITO
CRÍTICO E COM
HISTÓRICO DE BULLYING
(VULNERABILIDADE)
PERDE RECENTEMENTE O
EMPREGO (EVENTO
DESENCADEANTE).CONNOR, 2011 EXEMPLO: AO TER ACESSO A
MEIOS LETAIS EM CASA, E JÁ
TER PASSADO POR EPISÓDIOS
ANTERIORES DE AUTOLESÃO,
ESSA PESSOA PLANEJA UMA
TENTATIVA DE SUICÍDIO. AQUI
ENTRAM OS FATORES
VOLITIVOS QUE AUMENTAM A
PROBABILIDADE DE AGIR.
FASE PRÉ-
MOTIVACIONAL
FASE MOTIVACIONALFALE VOLITIVA

8. TEORIA DAS TRÊS ETAPAS
(KLONSKY & MAY, 2015)DOR PSICOLÓGICA/EMOCIONAL
SENTIMENTOS DE DERROTA, ISOLAMENTO, SER UM FARDO
EXEMPLO: PESSOA EM SOFRIMENTO EMOCIONAL INTENSO QUE
SENTE NÃO TER SAÍDA.
1ª ETAPA – DOR + DESESPERANÇA → IDEAÇÃO SUICIDA

9. TEORIA DAS TRÊS ETAPAS
(KLONSKY & MAY, 2015) LAÇOS SOCIAIS, PROPÓSITO, PROJETOS DE VIDA
QUANTO MENOR A CONECTIVIDADE, MAIOR O RISCO
EXEMPLO: ALGUÉM COM IDEAÇÃO, MAS QUE SE MANTÉM VIVO PELO
VÍNCULO COM OS FILHOS. 2ª ETAPA – CONECTIVIDADE (FATOR PROTETOR)

10. TEORIA DAS TRÊS ETAPAS
(KLONSKY & MAY, 2015) DISPOSICIONAL: BAIXA SENSIBILIDADE À DOR
ADQUIRIDA: HABITUAÇÃO AO MEDO/DOR (EX.: AUTOLESÃO,
VIOLÊNCIA)
PRÁTICA: ACESSO A MEIOS LETAIS
EXEMPLO: INDIVÍDUO COM HISTÓRICO DE AUTOMUTILAÇÃO E FÁCIL
ACESSO A ARMAS. 3ª ETAPA – CAPACIDADE PARA O SUICÍDIO → AÇÃO

11. Quadro
Comparativo
dos Modelos
Teóricos do
Suicídio Aspecto Desesperança Impulsividade Conexão Social Ideação Suicida Capacidade para o
Suicidio Vieses Cognitivos /
Fixação Atencional Joiner (2005) Não
enfatizado Surge apenas na
presença de
desesperança Essencial para a
transição
ideação-ação Pertencimento vs.
sentimento de ser
um fardo Determinante para
ideação Visão focada na
dor e no
sofrimentoModerador na
ideação Fator protetivo Surge apenas na
presença de
desesperança
Foco
repetitivo em
pensamentos
negativosKlonsky & May 
(2015) Moderador na
transição ideação-
ação Essencial para a
transição ideação-
ação O’Connor (2011) Rejeição e
isolamento
aumentam
risco Essencial para a
transição
ideação- ação Influenciada por
processos
cognitivos e
estressores atuais Pode facilitar
a passagem
de ideação-
ação Wenzel et al. 
(2010) Não enfatizado
diretamente Exacerbada por
pensamentos
negativos e
ruminativos Influenciada por
cognições negativas
e percepção de
incapacidade Fixação atencional e
habituamento a  dor
contribuem Associada a
percepção de não
ter saída Distorções
cognitivas e
recordações
negativas Pode aumentar
o risco de
tentativa
impulsiva Fixação atencional
em aspectos
negativos e
ruminação

12. 1. RELEVÂNCIA
• PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
GLOBAL, AFETANDO INDIVÍDUO,
FAMÍLIA E COMUNIDADE (WHO, 2014).
• DIFÍCIL PREDIÇÃO DEVIDO À
MULTIDETERMINAÇÃO DE FATORES
QUE SE ACUMULAM AO LONGO DO
TEMPO (FRANKLIN ET AL., 2017).
CONCLUSÃO
2.ASPECTOS INDIVIDUAIS E
CONTEXTUAIS
• COMPORTAMENTO SUICIDA É
INFLUENCIADO POR FATORES
INDIVIDUAIS E CONTEXTUAIS,
INTER-RELACIONADOS.
• A ANÁLISE INDIVIDUAL É
ESSENCIAL PARA INVESTIGAÇÃO E
INTERVENÇÃO.

13. 3. IDEAÇÃO VS. AÇÃO
• FATORES ASSOCIADOS À IDEAÇÃO
ESTÃO MAIS BEM ESTABELECIDOS.
• TRANSIÇÃO DA IDEAÇÃO PARA A
AÇÃO AINDA POUCO COMPREENDIDA.
• CAPACIDADE PARA O SUICÍDIO
(DISPOSICIONAL, ADQUIRIDA,
PRÁTICA) É CRUCIAL PARA
DIFERENCIAR IDEAÇÃO DE
TENTATIVA.CONCLUSÃO 4.LACUNAS E NECESSIDADE DE
PESQUISA
• POUCOS ESTUDOS SOBRE
ESTRESSORES CONTEXTUAIS OU
HISTÓRICOS DE VIDA.
• ESCASSEZ DE PESQUISAS
LONGITUDINAIS PARA ANÁLISE
PREDITIVA.
• NECESSIDADE DE ESTUDOS
QUALITATIVOS EXPLORATÓRIOS PARA
COMPREENSÃO APROFUNDADA.

14. 5. APLICAÇÕES CLÍNICAS
• PERCEPÇÕES DO INDIVÍDUO SOBRE SI, SITUAÇÃO E FUTURO SÃO
CENTRAIS NA FORMAÇÃO DA IDEAÇÃO SUICIDA.
• FATORES DA FASE DE AÇÃO:
• PROXIMIDADE COM PESSOAS COM HISTÓRICO SUICIDA → AUMENTA
RISCO DE TENTATIVA.
• ACESSO A MEIOS LETAIS (PESTICIDAS, ARMAS DE FOGO) → FACILITA
PASSAGEM DA IDEAÇÃO PARA A AÇÃO.
• RESTRIÇÃO DE MEIOS → IMPORTANTE NA PREVENÇÃO,
ESPECIALMENTE EM SUICÍDIOS IMPULSIVOS.
• POLÍTICAS DE PREVENÇÃO INCLUEM REGULAÇÃO DE PESTICIDAS E
CONTROLE DE ARMAS (PAGE ET AL., 2017; WHO, 2014).CONCLUSÃO