MODOS DE AÇÃO DE INSETICIDAS - JOÃO FREDERICO VIEIRA HOLANDA

GETAUFGEA 22 views 54 slides Sep 03, 2025
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About This Presentation

Os diferentes modos de ação de inseticidas são um tópico de grande relevância quando o assunto é Manejo Integrado de Pragas (MIP), pois o domínio desse conhecimento permite o uso correto e eficiente de defensivos agrícolas voltados ao manejo de insetos fitófagos. Inseticidas podem ser de or...


Slide Content

Modos de ação de
inseticidas 2025
João Frederico Vieira Holanda

SUMÁRIO1. Inseticida;
2. Manejo Integrado de Pragas;
3. Modo de Ação (MoA) x Mecanismo de Ação;
4. Classificação dos Modos de Ação;
5. Inseticidas neutotóxicos;
6. Estrutura do neurônio;
7. Formação da sinapse nervosa;
8. Funcionamento da sinapse nervosa;
9. Inibidores da acetilcolinesterase;
10. Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da
acetilcolina;
11. Moduladores de canais de sódio;
12. Condução do impulso nervoso em um neurônio;
13. Funcionamento de inseticidas biológicos;
14. Controle biológico;
15. Biotecnologia no controle de insetos praga;
16. Afinal, qual o conceito de biotecnologia ?;
17. Exemplo de biotecnologia aplicada à agricultura;
18. Funcionamento da tecnologia Bt;
19. Área de refúgio;
20. Crescimento e desenvolvimento do inseto;
21. Mímicos do hormônio juvenil;
22. Manejo de resistência;
23. Pressão de seleção;
24. Importância dos MoA no manejo de resistência.

Inseticida 1

Inseticida Substâncias químicas sintéticas,
ou naturais, ou de origem biológica
que controlam insetos. O controle
pode resultar em morte do inseto
ou prevenir comportamentos
considerados destrutivos. Fonte: WARE; WHITACRE, 2012. 2

Manejo Integrado
de Pragas 3

Fonte: Coleagro.
Controle
Cultural
Controle
Varietal
Controle
Químico
Controle
Genético
Controle
Comportamental
Controle
BiológicoMIP Químico;
Biológico. Manejo integrado de Pragas 4

5 Modo de ação
X
Mecanismo de ação5

Modo de ação (MoA) Mecanismo de ação
Refere-se à forma
pela qual o princípio
ativo age em um
determinado sítio,
órgão ou sistema do
inseto.Diz respeito ao
local ou processo
fisiológico no qual
o princípio ativo
age. 6

Exemplos: Modo de ação (MoA) Inibidores da Acetilcolinesterase;
Inibidores de ATP sintetase mitocontrial;
Moduladores dos canais de sódio.
Fonte: João Frederico Vieira.7

Neuromusculares;
Respiração celular;
Intestino médio. Mecanismo de ação Exemplos: 8

Classificação dos MoA São classificados de acordo com seu local de ação ( Mecanismo ).9

Classificação dos MoA São classificados de acordo com seu local de ação ( Mecanismo ).
Transmissão de impulsos
nervosos;
Descoordenação da musculatura.10

Classificação dos MoA São classificados de acordo com seu local de ação ( Mecanismo ).
Transmissão de impulsos
nervosos;
Descoordenação da musculatura.
Interferem nos processos
hormonais e fisiológicos que
regulam a muda (ecdise).11

Classificação dos MoA São classificados de acordo com seu local de ação ( Mecanismo ).
Transmissão de impulsos
nervosos;
Descoordenação da musculatura.
Interferem nos processos
hormonais e fisiológicos que
regulam a muda (ecdise).
Bloqueiam etapas da cadeia
de transporte de elétrons nas
mitocôndrias dos insetos.12

Geram poros na membrana do
mesêntero, o que provoca sua
destruição.Classificação dos MoA
São classificados de acordo com seu local de ação ( Mecanismo ).
Transmissão de impulsos
nervosos;
Descoordenação da musculatura.
Interferem nos processos
hormonais e fisiológicos que
regulam a muda (ecdise).
Bloqueiam etapas da cadeia
de transporte de elétrons nas
mitocôndrias dos insetos.13

Nervo e músculo Desen. e crec. Respiração
celular Moduladores de canais de sódio
Moduladores competitivos de
receptores nicotínicos da
acetilcolina
Mímicos do hormônio juvenil Intestino médio Inseticida
Produto comercial
Mecanismo de açãoInibidores de acetilcolinesterase
Grupo principal
Inibidores de ATP sintetase mitocontrial
Inibidores da biosíntese de
quitina
Desacopladores da fosforilação oxidativa
via disrupção do gradiente de próton
Disruptores microbianos da membrana do
mesêntero
Carbamatos
Organofosforados
Piretroides
Neonicotinoides
Pyriproxyfen
Análogos do hormônio
juvenil
Benzoilureias
Diafenthiuron
Chlorfenapyr
Sub grupos
Bacillus
thuringiensis
Metomil, Tiodicarbe, etc.
Acefato, Malationa, etc.
Lambda-Cialotrina, Bifentrina, etc.
Acetamiprido, Tiametoxam, etc.
Piriproxifem.
Hidropreno, etc.
Clorfluazurom, Diflubenzurom, etc.
Diafentiurom
Clorfenapir
Cry1A, CryAc, Cry3Bb, Etc.
Princípio ativo14

Inseticidas
Neurotóxicos 15

Principais grupos (MoA) usados atualmente.
Organofosforados
Carbamatos
Piretroides
Inibidores de acetilcolinesterase
Inseticidas Neurotóxicos
Moduladores de canais de sódio Moduladores competitivos de
receptores nicotínicos da acetilcolina
Neonicotinoides16

Fonte: Toda matéria.17

Formação da sinapse nervosa18

Funcionamento da sinapse nervosa
Um neurônio libera acetilcolina (ACh) na fenda
sináptica;
A ACh se liga aos receptores do próximo
neurônio, transmitindo o impulso;
Para encerrar o sinal, a acetilcolinesterase
degrada a ACh rapidamente;
O sistema nervoso volta ao estado de repouso,
pronto para o próximo estímulo.19

Organofosforatos e Carbamatos. Inibidores de acetilcolinesterase 20

Inibidores de acetilcolinesterase Organofosforatos e Carbamatos.
4. A ACh se acumula na sinapse;
2. A ACh se liga aos receptores do próximo neurônio,
transmitindo o impulso;
1. Um neurônio libera acetilcolina (ACh) na fenda sináptica;
3. O inseticida liga-se ao sítio ativo da enzima e impede que
ela quebre a acetilcolina;
5. Isso mantém os receptores ativados continuamente;
6. O resultado é estimulação nervosa constante, levando a:
Contrações repetidas;
Tremores;
Paralisia;
Morte por exaustão.21

Inibidores de acetilcolinesterase
Exemplo de produto comercial:Registrado para culturas como:
Algodão, Milho, Soja e Tomate; Controle de Anthonomus grandis; Contato e ingestão.
Fonte: MAPA.22

Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da
acetilcolina23
Neonicotinoides.

Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da
acetilcolina
Neonicotinoides.
4. Isso provoca estimulação nervosa contínua, levando à:
2. Os neonicotinoides imitam a acetilcolina e se ligam
permanentemente aos receptores;
1. Um neurônio libera acetilcolina (ACh) na fenda
sináptica;
3. Diferente da ACh natural, eles não são degradados
pela AChE;
Hiperexcitação;
Morte do inseto.
.
Fonte: Sora.24

Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da
acetilcolina
Exemplo de produto comercial:Registrado para culturas como:
Café, Feijão, Soja e Tomate;
Tratamento de sementes;
Sistêmico.
Fonte: MAPA.25

Moduladores de canais de sódio
Piretroides.26

Despolarização da membrana
provocando o impulso nervoso
Condução do impulso nervoso em um neurônio
Fonte: Só Biologia.
Estímulo
Área de repolarização27

Moduladores de canais de sódio
4. Ocorrem descargas nervosas repetitivas e
descontroladas;
2. Isso causa entrada excessiva de Na⁺ e impede o
fechamento normal do canal;
1. O piretroide liga - se ao canal de sódio e prolonga o
tempo em que ele fica aberto;
3. O neurônio permanece despolarizado por muito tempo;
5. O inseto é levado à morte devido à hiperexcitabilidade.
Fonte: Sora.28

Moduladores de canais de sódio
Exemplo de produto comercial:
Fonte: MAPA.Registrado para culturas como:
Feijão, Soja e Tomate; Contato e ingestão. 29

Funcionamento de inseticidas
biológicos 30

27 O controle biológico consiste em controlar as pragas agrícolas e os insetos
transmissores de doenças a partir do uso de seus inimigos naturais, que
podem ser outros insetos benéficos, predadores, parasitóides ou
microrganismos, como fungos, vírus e bactérias.
Controle biológico
Fonte: Embrapa.31

Exemplo de produto comercial.
Fonte: Koppert.
Controle biológico32

Aspecto dos insetos sob efeito de fungos entomopatogênicos.
Cordyceps javanica Beauveria bassiana
Fonte: Koppert. Fonte: Koppert.
Controle biológico33

Biotecnologia no controle
de insetos praga 34

Afinal, qual o conceito de biotecnologia ?
“É o ramo da biologia que desenvolve tecnologias a partir de organismos vivos, ou
matéria-prima a partir deles. Baseia-se nos processos biomoleculares e celulares, para
criar ou modificar produtos e resolver problemas na sociedade.”Fonte: CASTILHO, Rubens. 35

Exemplo de biotecnologia aplicada à agricultura
Tecnologia Bt ( Bacillus thuringiensis ).36

Funcionamento da tecnologia Bt
Tecnologia Bt ( Bacillus thuringiensis ).
Ilustrações geradas pelo Chat GPT.37

Área de refúgio
Fonte: Forseed.38

Crescimento e desenvolvimento
do inseto 39

Mímicos do hormônio juvenil
Análogos do hormônio juvenil ( Ex: Pyriproxyfem ).40

Mímicos do hormônio juvenil
Análogos do hormônio juvenil ( Ex: Pyriproxyfem ).2. Isso interfere no processo normal de metamorfose,
impedindo que a larva consiga se transformar em pupa ou
adulto viável; 1. Mantêm artificialmente altos os níveis do hormônio
juvenil no organismo do inseto; 3. Resultado: Larvas ficam retidas nos estágios imaturos; Redução do número de insetos adultos.
Fonte: Sora.41

Mímicos do hormônio juvenil
Exemplo de produto comercial:Acetamiprido + Piriproxifem; Contato, ingestão e sistêmico; Controle de Bemisia tabaci.
Fonte: MAPA.42

Fonte: Embrapa.43

5 Fonte: Embrapa.44

5 Fonte: Embrapa.45

Manejo de resistência46

Pressão de seleção
Tem-se como pressão de seleção a
interferência de fatores ambientais que
seleciona determinados genes em uma
população, “filtrando” algumas características
do indivíduo. Ou seja, ela seleciona os genes
favoráveis ao ambiente.47
Fonte: Comitê de Ação à Resistência a Inseticidas.

Fonte: IRAC-BR.48

Importância dos MoA no manejo de
resistência
Rotação de modos de ação;49
Manejo integrado.

DÚVIDAS OU SUGESTÕES?

Referência
COMITÊ BRASILEIRO DE AÇÃO À RESISTÊNCIA A INSETICIDAS – IRAC-BR. Modo de ação de inseticidas e acaricidas. Disponível em: https://www.irac-
br.org/modo-de-acao. Acesso em: 31 ago. 2025.
AGROADVANCE. Mecanismos de ação de inseticidas. Blog AgroAdvance, [s.d.]. Disponível em: https://agroadvance.com.br/blog-inseticidas-
mecanismos-de-acao. Acesso em: 31 ago. 2025.
OLIVEIRA, Alasse. Tudo o que você precisa saber sobre tecnologia Bt e área de refúgio. Blog Aegro, 20 jun. 2025. Disponível em:
https://blog.aegro.com.br/tecnologia-bt. Acesso em: 31 ago. 2025.
GARRIDO, Lucas da Ressurreição; BOTTON, Marcos. Recomendações técnicas para evitar resistência de patógenos, insetos e ácaros-praga a
fungicidas e inseticidas na cultura da videira: conceitos, fatores envolvidos e práticas gerais para o manejo. Comunicado Técnico, n. 220, Bento
Gonçalves, RS, abril 2021. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1131619/1/ComTec-220-Online-2021.pdf.
Acesso em: 31 ago. 2025.
CORTEVA AGRISCIENCE. Manejo Integrado de Pragas: modos de ação de inseticidas. Boas práticas agrícolas, [s.l.], 2020. Disponível em:
https://www.corteva.com.br/content/dam/dpagco/corteva/la/br/pt/bpa-
site/ebooks/pdfs/Ebook_MIP_Manejo_Integrado_de_Pragas_Modos_de_acao_de_inseticidas.pdf. Acesso em: 31 ago. 2025.

(63) 98456 - 2501 [email protected] João Frederico Vieira Holanda @joaofredericovh João Frederico Vieira Holanda