Cresce principalmente em áreas semi-áridas tropicais e subtropicais. Sendo o seu habitat
preferencial o solo seco e arenoso, tolera solos pobres, como em áreas costeiras. Tem
crescimento rápido. Aparentemente, é nativa dos sopés montanhosos meridionais dos
Himalaias (Noroeste da Índia). Hoje, o seu cultivo estende-se a África, à América
Central e América do Sul, Sri Lanka, Índia, México, Malásia e nas Filipinas.
Considerada como uma das árvores cultivadas mais úteis para o ser humano,
praticamente todas as suas partes podem ser utilizadas para diversos fins. Nos trópicos,
a sua folhagem é usada como forragem para animais. As suas sementes, oleosas, são
utilizadas para a produção do óleo de Ben (ou Bem), usado em pintura artística. São
cápsulas arredondadas e com três asas equidistantes. As folhas são bipenadas. As flores
são amarelo-pálidas e relativamente grandes. A sua polinização é efectuada por
pássaros. A madeira é usada na produção de papel e de fibras têxteis. As raízes são
consideradas abortivas.
[editar] Referências bibliográficas
·SOUSA, Edite - Moringa in Enciclopédia Luso-Brasileira da Cultura, Edição Século XXI
Volume XX. Braga: Editorial Verbo, Setembro de 2001
·HOUAISS, Antônio; Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; Lisboa; Temas e
Debates; 2005
http://www.rotary4500.org.br/html/modules.php?name=News&file=article&sid=110
Moringa Oleifera – Uma Árvore Dando Certo no Sertão
RobertoMoraes Enviou "
Artigo do Companheiro
John Philip Medcraft
RC Patos Norte
Governador Assistente D4500 Área 19 PB
Quando as primeiras sementes da árvore, Moringa Oleifera, foram plantadas na região do
sertão paraibano em 1994, ninguém tinha idéia do sucesso que o projeto teria. O projeto foi
apoiado desde os seus primeiros dias pelo Rotary Club Patos Norte e tem atraído a atenção
de visitantes e especialistas da França, Inglaterra, Alemanha e Paraguai, além de vários
órgãos nacionais como a EMBRAPA e a UFPB. Já algumas teses de pós graduação foram
completadas pela UFCG em Patos sobre esta árvore, e a Universidade de Leicester na
Inglaterra tem acompanhado o projeto constantemente. Então qual é a razão de tanto
interesse numa árvore que tem suas origens no norte da Índia?
Para começar, esta árvore gosta de muito pouca água, que é muito relevante para uma
região como a nossa, com chuvas tão inconstantes. Na última seca nenhuma das nossas
milhares de Moringas morreu e nenhuma delas foram irrigadas. Também as sementes são
muito férteis e as mudas crescem com uma rapidez espantosa, além do fato que a Moringa
Oleifera se dá bem em vários tipos de solo. Ela produz uma safra de vagens ou folhas no