Motricidade

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motricidade


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MOTRICIDADE – PAPM IV
Neuroanatomia: não existe só a motricidade voluntaria, temos três formas de motricidade (a
motricidade reflexa, a automática e a voluntaria). A voluntaria é representada pelo sistema
piramidal. Esse três tipos estão associados e não podemos estar dissociando um do outro, por
exemplo, quando nascemos já temos a marcha reflexa com o tempo, uns 10 meses ele começa
então com a marcha voluntaria, e a reflexa desaparece. Mas é claro que dentro da marcha
voluntaria nos temos movimentos automáticos como o braço acompanhando o movimento
das pernas enquanto andamos, que é perdido em algumas doenças neurológicas como a de
Parkinson. No exemplo da marcha nos temos a parte reflexa, automatica e voluntaria.

Eixo funcional da motricidade
Origem do sistema piramidal: córtex frontal, área 4 de broadman no giro pré-central
Trajeto: vai descer pela cápsula interna entre os núcleos caudado e palido, vai pelo tronco
encefálico anterior, onde vai ter a via corticonuclear, porque ela vem dos núcleos motores do
tronco encefálico, depois pedúnculo cerebral, no mesencéfalo, depois entre as fibras
transversas da ponte, passa entao para a pirâmide bulbar, depois pela decusação da piramides
e termina na medula.

Área motora cortical: foi topografada, tem a representação dos segmentos corporais que tem
funções mais complexas são representadas em maior área, como a parte da cabeça, da língua
e da mao. Configura uma imagem do corpo duplamente invertida (homúnculo de Pienfield):
realizou a somatotopia é a topografia soma do corpo da motricidade voluntaria na área da
motricidade no giro pré central

Exame da motricidade
Inspeção local da musculatura estriada, ver na ectoscopia, paciente com pouca roupa, olhar
tanto distal quanto proximal
1. Troficidade: observar se tem alguma atrofia ou hipertrofia do muscular
2. Miofasciculações são como se fosse uns tremores que se vai observar no músculo
principalmente na região do deltóide e da face anterior da coxa, faz essas contrações
irregulares e não rítmicas de grupos de fibras musculares que indica uma lesão do
grupo motor inferior. Essas miofasciculações acontecem na doença de Charcot que é a
esclerose lateral amiotrófica, você observa também a atrofia principalmente na região
tênar, região do deltóide, na língua. Alteração do segundo neurônio motor que esta na
ponta anterior da medula e do segundo que esta na área 4, então você vai ter
alteração dos dois neurônios. Do primeiro, vai levar a hiperreflexia, a hipertonia e a do
segundo leva a amiotrofia, a miofasciculações.
3. Hipercinesias: alterações que podem aparecer, movimento anormais como um tremor,
movimentos coreicos.
Doença distrofia muscular progressiva de Duchenne: a panturrilha fica aumenta,
pseudohipertrofia, há hipertrofia bilateral
Doença de Thonsen: aparece na miotonia congênita, pacientes ficam com o aspecto
herculoide parece que esta todo musculoso, quando percurte o músculo você vê que
ele faz uma contração rigorosa. O paciente quando você pede pra ele abrir e fechar a
mao, na hora de abrir ele não consegue, tem dificuldade.

Exame da amplitude
É feita solicitando a paciente que realize todos os movimentos possíveis nos diferente
segmentos do corpo. Você pode ficar de frente pro paciente e pedir pra ele fazer o que você
esta fazendo. Por exemplo, elevar os braços para frente, pro lado, a cabeça pra frente, pra
trás, lateralizar, abrir e fechar as mãos..

Voce vai estar avaliando a velocidade que ele faz esse movimento, a habilidade e a amplitude
dos movimentos realizados.
Essa pesquisa dos movimentos ativos deve ser realizada de maneira sistemática, a fim de
testar os diferentes segmentos homólogos e comparando um lado com o outro. Em neurologia
sempre se compara com o outro lado.
Cabeça e pescoço; (pra frente, para trás, pro lado e pro outro)
Membros superiores; (pro lado, rotação)
Tronco e membros inferiores. (pra frente, pra trás, pros lados, mi é ideal que ele fique deitado
depois sentado)

Força muscular
Exame da força muscular contra a gravidade. Se o paciente não consegue vencer a gravidade,
ele já vai ter a amplitude diminuída também. Testa a força de sustentação dos membros
contra gravidade nas manobras deficitárias.
Principais manobras:
 Braços estendidos: pedir para o paciente colocar o braço estendidos um do lado do
outro e pedir para o paciente fechar os olhos e fica assim durante um minuto.

 Manobra do pronador: é a mesma coisa dos braços estendidos só que a palma da mao
vai ficar pra cima, porque ele vai fazer a pronação e queda. Você pede pra ele ficar
com os olhos fechados pra ele perder a noção segmentar, para ele não corrigir isso

 Manobra de Mingazzine: paciente em decúbito dorsal, vai elevar os membros
inferiores, fletidos e você vai observar que vai ter uma queda do membro afetado

 Barré: também é pros membros inferiores, só que o paciente vai ficar em decúbito
ventral e também elevar as pernas, flexionadas, vai observar também que vai
acontecer uma queda do membro afetado

 Manobras dos membros inferiores em abdução: paciente em decúbito dorsal, você
coloca a perna dele fletido, você vai segurar o joelho dele um com outro e depois
soltar. Se ele tem alguma paresia, o membro paretico vai ter queda em abdução.

TODOS COM OS OLHOS FECHADOS.

Escala do Medical Research Concil
Para padronizar melhor a força muscular, em graus
 Normal – 5
 Movimento ativo contra resistência – 4 vence a gravidade, consegue vencer
um pouco a força do examinador mas ele tem uma diminuição comparando
um lado com o outro
 Movimento contra gravidade- 3 ele consegue vencer a gravidade, elevar o
braço, a perna
 Movimento ativo eliminando a gravidade – 2 o movimento é ativo e ele não
consegue vencer a gravidade, se você pedir pra ele levantar o braço por
exemplo ele não consegue
 Contração muscular sem movimento – 1 voce tem a contração muscular, você
consegue observar a contração do músculo.
 Ausência de contração – 0 é a paralisia flácida, o paciente não tem nem o
tônus presente

Força de preensão
Você vai pedir pro paciente por exemplo pra apertar a mao, e comprar essa força de
um lado com outro.

Músculo deltóide
Técnica: paciente mantendo o beaço abduzido, a 60º, contra resistência do
examinador. Vai ver a amplitude e a manobra contra a gravidade, são as manobras
deficitárias.
Inervação princial: c5
Nervo periférico: circunflexo

Músculo tríceps
Técina: o paciente flete o braço contra resistência com o antebraço com o antebraço
em supinação
Inervação segmentar: c5
Nervo periférico: músculo cutâneo
Exemplo: o paciente pode ter uma síndrome piramidal e ele vai ter uma diminuição de
força, hemiparesia, braquiocrural por exemplo, toda a musculatura flexora vai estar
mais atingida nos membros superiores e a extensora nos membros inferiores.

Músculo tríceps
Técnica: o paciente tenta estender o cotovelo contra resistência
Inervação segmentar:c7
Nervo periférico: radial

Músculo ileopsoas
Técnica: em decúbito dorsal, o paciente tenta flexionar a coxa contra resistência
Inervação segmentar: L1, L2, L3
Nervo periférico: femoral

Músculo quadríceps femoral
Técnica: um decúbito dorsal, o paciente tenta estender o joelho contra resistência.
Também pode colocar ele sentado e pedir pra ele fazer o mesmo movimento
Inervação segmentar: L3, L4
Nervo periférico: femoral

Isso tudo você faz na primeira consulta, por isso demora mais. Claro que você vai
se deter mais na queixa do paciente.

Distúrbios da força
Paresia: diminuição de força, não confundir com parestesia que é alteração de
sensibilidade
Plegia: é ausência de força muscular
Hemiparesia e hemiplegia: quando o paciente tem uma diminuição de força ou
ausença da força de um lado só
Diplegia: alteração dos membros, inferiores ou superior, mas mais usadas nos
superioes, nos inferiores se usa mais o termo paraparesia.
Tetraparesia e tetraplegia: quando há diminuição de força ou ausência dos quadros
membros.

Manobra de Gowres:é o levantar do miopata, como na distrofia progressiva de
Duchenne. Se você ta examinando uma criança, viu que ela tem uma hipertrofia das
panturrilhas, dificuldade na marcha, diminuição de força nos membros inferior. Você
pedir pra que essa criança sente no chão e pedir pra ela levantar. Quando ela levantar,
ela vai ajudar com as mãos e vai colocar as mãos no joelho para levantar. É
característico dessa miopatia.


Exame do tônus
Explorar através da:
Inspeção: observar o contorno da musculatura estriada em repouso dos membros
homólogos, sempre comparando um lado com o outro.
Palpação : observação a consistência muscular

Percussão: observar se tem algum fenômeno miotonico, que aparece por exemplo na
doença de Thomsen, miotonia congênita, principalmente da região tênar aparece esse
movimento
Movimentação passiva: onde o paciente não faz força nenhuma, o examinador que faz
a força, ele tem que ficar totalmente relaxado. Se tiver alguma alteração pode ter uma
hipotonia ou hipertonia
Balanço passivo das articulações: você pede pro paciente ficar em pe por exemplo,
fazer o movimento dos braços quando você balança, ou na região dos quadris com o
tronco.

Tônus muscular
Pode ser:
Normal
Hipotonia: tem uma resistência pequena, quando não consegue sustentae o tronco se
você puxa pelos membros superiores a cabeça também pende, síndrome do bebe
flacido
Hipertonia elástica: observa fundamentalmente na síndrome piramidal, paciente com
AVE com o sinal do canivete porque você tem o predomínio da musculatura flexora
nos membros superiores. Nos membros inferiores há hipertonia dos extensores, ele
vai ficar na postura de Wernecke-mann.
Hipertonia plástica com sinal da roda dentada: já aparece na síndrome extrapiramidal
como a parkinsoniana. Você vai ter o movimento decomposto, como uma catraca,
como se fosse em etapas. Porque ela tem uma hipertonia da musculatura agonista
quanto da antagonista.

Exame da movimentação passiva do tônus
o paciente fica deitado, você pede para ele ficar relaxado e imóvel, os movimentos vão
ser realizados pelo examinador, soa movimentos então passivos. Você vai imobilizar
primeiramente punhos, cotovelos, ombros e por fim tornozelos, joelhos observando o
grau de flexibilidade articular.


Sobre a manobra de Gowres e a miopatia: a miopatia é classicamente é uma
fraqueza mais proximal do que distal por isso que o bebe se apóia e tem uma
dificuldade de se levantar, quando paciente tem uma miopatia você pergunta pra ele
se é mais dificl dele melhor os pés ou levantar da cama, por exemplo. Ou se é mais
difícil ele pegar uma coisa ou pentear o cabelo. Porque ele vai falar que é mais difícil
ele elevar um membro ou levantar da cadeira porque a perda de força dele é mais
PROXIMAL. Diferente da polineuropatia que é mais distal do que proximal(DIABETES)

Muitas vezes vamos encontrar ao inves de hipertonia elástica, vai ver
espasticidade que é a mesma coisa!!! Quando você olhar rigidez no prontuário é uma
hipertonia mais plástica!!!

Síndrome piramidal x Síndrome extrapiramidal
SP: o paciente teve por exemplo um AVE de cápsula interna esquerda, e ele tem uma
hemiparesia faciobraquiocrural direta.
Amplitude do movimento: diminuída a direita
Força muscular: vai depender do grau da lesão do paciente
Tônus: na fase aguda você pode ter uma hipotonia. Na crônica, uma hipertonia
elástica.
Pode ter sua fase aguda e crônica. Na aguda pode ter: hemiparesia, hemiplegia

SE: como na síndrome parkinsoniana. Não necessariamente vai ter alteração de força e
de amplitude mas o tônus muscular vai estar alterado, vai ter a hipertonia plástica.
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