REFLEXÃO – A BIGORNA (Max Lucado ) Na loja de um ferreiro há três tipos de ferramentas: Há ferramentas na pilha de sucata : ultrapassadas, quebradas, sem corte, enferrujadas. Elas ficam empilhadas no canto cheio de teias de aranha, imprestáveis para seu mestre, ignorantes de suas funções. Há ferramentas na bigorna : derretidas, incandescentes, moldáveis, mutáveis. Elas estão na bigorna, sendo moldadas por seu mestre. Há ferramentas úteis : afiadas, aprimoradas, definidas, móveis. Elas estão de prontidão na caixa de ferramentas do ferreiro, disponíveis para seu mestre, cumprindo seu chamado . Algumas pessoas ficam empilhadas, sem função : vidas quebradas , talentos desperdiçados, fogos apagados, sonhos estilhaçados. Elas são jogadas na pilha de ferro, necessitando desesperadamente de conserto, sem noção alguma de propósito. Outras pessoas estão na bigorna: coração abertos, famintos por mudança , feridas se curando, visão clareando. Elas dão boas-vindas às dolorosas investidas do martelo do ferreiro, desejando serem reconstruídas, implorando para serem chamadas