Nacionalismo, neocolonialismo e imperialismo

MunsPedro 697 views 17 slides Nov 14, 2021
Slide 1
Slide 1 of 17
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17

About This Presentation

Aula de história geral para ensino médio


Slide Content

NACIONALISMO & IMPERIALISMO

Primavera dos Povos E NACIONALISMO Europa – segunda metade do século XIX Revoluções liberais de 1830 e 1848 se ligavam ao nacionalismo e demandavam, entre outras pautas, maior participação na esfera política Processo de levante das camadas populares mais baixas Relação entre desigualdade social e desenvolvimento do capitalismo industrial Situação de fome devido crise agrícola foi estopim para revoltas em diversos países da Europa – A Primavera dos Povos (1848) Nacionalismo : um aglutinador de forças Reconfiguração de formas de governo e surgimento de novos Estados; afastamento político da Igreja; e sufrágio universal

Revolução de 1848: combatentes populares enfrentam as tropas francesas em Paris. Em 24 de fevereiro daquele ano, foi proclamada a Segunda República, na França. Retorno dos Bourbons – relação de poder conflituosa entre nobreza e burguesia Carlos X – tentativa de retomada do absolutismo (1830) Luís Filipe de Orleans – “O Rei Burguês” Segunda República Francesa (1848-1852) – grupos políticos não conseguem entrar em um consenso Republicanos x Socialistas “Jornadas de julho” – manifestações de trabalhadores contrários às medidas conservadoras 1848 – criação da nova Constituição Francesa e eleição de Luís Napoleão, com apoio popular NACIONALISMO FRANCÊS

18 de Brumário – a volta do Império Francês (1852-1870) Caricatura ridicularizando Napoleão III, como uma figura minúscula diante do mito Napoleão I, o “verdadeiro Bonaparte”. Gravura publicada no jornal Puppet show, século XIX. Biblioteca Nacional da França, Paris, França. Parlamento francês toma medidas conservadoras, restringindo o sufrágio universal e proibindo greves 1851-52 – Luís Napoleão dá golpe de Estado e cria uma nova Constituição, restabelecendo o Império e lhe dando amplos poderes Participação na unificação da Itália: conflito com a Áustria França declara guerra à Prússia (Guerra Franco-Prussiana) e sai do conflito com uma derrota humilhante 1870 – Napoleão III é deposto do cargo: criação da Terceira República Francesa NACIONALISMO FRANCÊS

Prússia – grande líder da unificação alemã (produção industrial e força militar) Zollverein – união aduaneira entre os reinos germânicos (1834) Kaiser Guilherme I – projeto de unificação germânica (1861) Primeiro-ministro Otto Von Bismarck – unificação a ferro e sangue Guerra dos Ducados (1864); Guerra Austro-prussiana (1867); Guerra Franco-prussiana (1870-1871) início do Segundo Reich UNIFICAÇÃO ALEMÃ (1871)

Risorgimento – movimento político de caráter liberal e favorável à unificação dos reinos italianos Processo comandado pelo Rei Vitor Emanuel II (Piemonte-Sardenha) e pelo seu primeiro-ministro, o Conde de Cavour Aliança com Napoleão III – guerra contra a Áustria-Hungria Giuseppi Garibaldi – promove a unificação na parte sul da Península Itálica Papa Pio IX se põe contra a unificação italiana e se declara prisioneiro do Vaticano (Questão Romana) Spoiler: Será resolvida em 1929, por Mussolini e Papa Pio XI, no Tratado de Latrão (Concordata de São João Latrão ) UNIFICAÇÃO ITALIANA (1870-71)

Execução de membros do grupo revolucionário anarquista em São Petersburgo, Rússia, em 15 de abril de 1881. Gravura em madeira inglesa do século XIX, de autor desconhecido. Rússia – nação atrasada e semifeudal Sociedade agrária, praticamente sem indústrias Czar Alexandre II – inicia processo de industrialização na Rússia com multinacionais francesas e inglesas Acentuadas transformações sociais e econômicas Rápida formação de uma classe operária Consequência – crítica ao czar e ao Absolutismo MONARQUIA RUSSA

Imperialismo O NEOColonialismo Os esforços de ocidentalização: a gravura, feita originalmente na Alemanha, mostra como deveria ser a vida animal antes e depois da conquista alemã na África, ao final do século XIX. Do ponto de vista ocidental, a “selvageria” estava sendo controlada por meio da ordem e da disciplina. Cartum de autoria desconhecida, 1896. Matéria-prima e mercados consumidores: efeitos da industrialização Regiões da África e Ásia ficam à mercê das nações imperialistas Inglaterra e França – principais nações imperialistas (também Bélgica, Holanda, depois Alemanha e Itália; EUA no Caribe e Japão em partes da Ásia) Surgimento de teorias raciais, eugenia e darwinismo social – inferioridade do asiático e do negroide (A. Gobineau e F. Galton ) Entre 1876 e 1914, cerca de um quarto da superfície continental do globo foi distribuído ou redistribuído, como colônia, entre meia dúzia de Estados. Erick Hobsbawm, A era dos impérios , p. 91

Fonte: OVERY, Richard. A História Completa do Mundo. Rio de Janeiro: Reader’s Digest, 2009. p. 270-271; CALDINI, V; ÍSOLA, L. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2009. Obtenção de matérias-primas Obtenção de mão de obra barata Obtenção de novos mercados consumidores Expansão da cultura europeia Expansão das religiões europeias Criação de indústrias multinacionais em territórios da África e da Ásia Principais objetivos do Imperialismo

Oficial britânico, na Índia de 1900, servido por criados indianos. A imagem simboliza a dominação, em todos os aspectos, dos europeus sobre os povos nativos. Uma rigorosa segregação impedia que até mesmo indianos das castas privilegiadas frequentassem clubes britânicos. Contatos econômicos desde o século XVIII: algodão, chá e ópio Política de domínio britânico tornou-se mais agressivo a partir do século XIX Apoio de lideranças locais (rajás e marajás) e do exército de sipaios Incentivou a sociedade de castas - maior divisão entre os nativos Início da ocidentalização da Índia (1830) e Doutrina da Vacância (1848) Revolta dos Sipaios (1857) – tentativa de reação indiana Imperialismo na índia: “a joia do império” Os ingleses compravam dos indianos algodão, chá, trigo, ópio e outras matérias-primas. A existência de minas de carvão e ferro na Índia aumentava sua importância para a economia britânica. A Índia tornou-se um vice-reino da Grã--Bretanha e assim permaneceu até meados do século XX. Antes da corrida imperialista...

A guerra dos Ashanti, fotografia de 1896 (Costa do Ouro): o invasor britânico equipado com metralhadora Maxim, a primeira metralhadora automática. Museu do Homem, Paris, França. Comércio de escravizados entre reinos europeus e reinos africanos desde o século XVI Presença de missionários europeus na África Missões científicas Contatos monopolistas entre chefes locais e empresários europeus França – administração governamental direta Inglaterra – presença de companhias de comércio e indústrias A partilha da áfrica

Egito Domínio territorial desde o século XIX Algodão Canal de Suez Profundo endividamento egípcio com a Inglaterra 1882 – conquista inglesa sobre o Egito África do Sul Originalmente um território holandês (bôeres) Inglaterra se interessa pelo território – minas de ouro Guerra dos Bôeres – conflito entre colonos holandeses e ingleses (1899) Inglaterra domina território Imperialismo: ingleses na áfrica

Reunião para decidir a partilha da África (1884) Colonização da África se adentra para o interior Rios Congo e Níger – principais focos de interesse Inglaterra e França – dominam a maior parte das terras africanas Portugal – mantém seus antigos territórios coloniais na África Imperialismo: a conferência de berlim

Fontes: OVERY, Richard. A História completa do mundo. Rio de Janeiro: Reader’s Digest, 2009. p. 270-271; CALDINI, V.; ÍSOLA, L. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2009. Das feitorias no séc. XVI (Macau); à grande presença europeia século XIX Relações tensas entre o imperador chinês e os europeus – vários conflitos Primeira e Segunda Guerra do Ópio Controle sobre produção, distribuição e venda pelos ingleses Tratado de Nanquim (1842) e Tratado de Tientsin (1858) Guerra Sino-Japonesa (1894) Japão controla a região da Manchúria e a Península da Coréia Guerra dos Boxers (1900) Nacionalismo anti-imperialista sai derrotado Imperialismo: china

A modernização do Japão incluiu a instalação de uma expressiva rede ferroviária. Na imagem, a primeira estrada de ferro no Japão, ligando as cidades de Tóquio e Yokohama, inaugurada em 1872. Xilogravura japonesa (moku hanga) de autoria desconhecida, século XIX. 1854 – Japão é forçado a abrir seus portos para atividade comercial com o ocidente Era Meiji (1867-1912) – processo de modernização do Japão Contato político com outras nações europeias Rápido processo de industrialização Estado atua como grande incentivador da modernização japonesa Adoção de certos hábitos ocidentais Imperialismo japonês

Passagem do primeiro barco rebocador pelo Canal do Panamá, fotografia de 1913. Final do Século XIX – Estados Unidos se tornaram grande potência industrial Interesses econômicos e geopolíticos nos territórios da América Latina Expansão territorial – anexação de territórios no oeste americano Guerra contra o México – anexação do Texas, Novo México e Califórnia Cuba – principal foco de interesses dos Estados Unidos – Emenda Platt Big Stick e Corolário Roosevelt – Estados Unidos deixam claro que interviriam diretamente nos países latino-americanos caso atendesse aos seus interesses Os estados unidos na corrida imperialista

REFERÊNCIAS Slides produzidos por: Munís Pedro Alves Mestre em história (UFU) Prof. do Instituto Federal do Triângulo Mineiro Contato E-mail: [email protected] Site: www.youtube.com/diacronico CARNEIRO, H. Drogas : história do proibicionismo. São Paulo: Autonomia Literária, 2019. VAINFAS, R. et. al. História 3 . Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2016.