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1. Prefácio
Querida (o) amiga (o), sedenta (o) e faminta (o) de JUSTIÇA
Deixo aqui para sua reflexão, de maneira simples, alguns retalhos
escritos, algumas sementes, para que germinem e dêem frutos ao seu
coração, certamente inconformado com a injustiça, com a hipocrisia e o
desamor. Seja cada uma dessas sementes, água de Deus para regar a
sua alma.
Livres de cercas religiosas, encontramos Deus fora do status quo, fora
do padrão religioso estabelecido, que como revela o Apocalipse é uma
verdadeira prisão e uma astuta armadilha anti-Cristo. Encontramos o
Poderoso fora dos dogmas, dos rituais vazios, a exemplo de Martinho
Lutero e tantos outros que ousaram questionar o que está pré-
estabelecido, como ensinou Kant, como denunciou Kierkegaard, e
outros tantos filósofos, como também Sto Agostinho, Aquino e outros,
que explicaram a fé pela lógica, e aí descobrimos a virtude, o que é
santo e justo, e entendemos também o que falou Sócrates: “Só sei que
nada sei”. A exemplo de tantos mártires, nos ocupamos em tornar os
textos bíblicos populares, como é o propósito de Deus em oposição à
religião, esta que é umas das maiores desgraças da humanidade (se
não for a maior), e que divide os homens que Jesus veio para unir. É
impressionante como este nome, que é acima de todo o nome que se
nomeia, provoca tempestades e escandaliza, pois veio testificar que as
nossas obras são más. Descobrimos enfim, de maneira maravilhosa,
que este Jesus Bíblico, que não pertence a nenhuma religião, mas ao
que crê, este que divide a humanidade em antes e depois, o Verbo que
se fez carne, O Homem que habitou entre nós, é também Deus (o
único), de eternidade à eternidade. Jesus não é religião, mas a única
oportunidade para o relacionamento do homem com Deus. A sua
ressurreição foi o fato mais extraordinário da humanidade e é
fartamente comprovado pela história.
Eis o nosso fundamento, a nossa Fonte Primeira: “Pois ninguém pode
pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus
Cristo”.
Há outro que tenha ressuscitado?
Observemos para tirar as nossas conclusões: A Bíblia tem 40 livros que
foram escritos por 66 autores. Todos estes viveram em épocas
totalmente diferentes, eram pessoas de personalidade, cultura, idade,
sexo, nações diferentes totalmente uma da outra, porém falaram sobre
as mesmas coisas; uma coisa testifica da outra, se encaixa na outra
com uma exatidão espantosa. Qual o livro que demora séculos para ser
escrito? Qual livro é o best-seller do mundo? Qual livro que termina de
ser escrito hoje, sem estar já ultrapassado? Qual o livro que fala com
todos, nos quatro cantos do mundo da mesma maneira, que desperta o
rico e o pobre, o sábio e o iletrado, sem fazer acepções? Quais as leis
que estão inseridas em todos os seguimentos das sociedades, em
todos os tempos? Se assim é, como poderia alguém imaginar que estas
são palavras de homem? “Pois os seus atributos invisíveis, o seu
eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do
mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que
eles são inescusáveis;”.
Escrevemos sob o comando de Deus, que certa feita me deu uma